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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL artes ceebja

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
MARIA SILMARA RIBEIRO ANDRADE – RU 660212 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO – 
OBSERÇÃO E PRÁTICA:
ENSINO FUNDAMENTAL
JAGUARIAIVA
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER
MARIA SILMARA RIBEIRO ANDRADE – RU 660212 - TURMA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Relatório de Estágio Supervisionado – Observação e Prática: Ensino Fundamental, apresentado ao curso de Licenciatura em Artes Visuais do Centro Universitário Internacional UNINTER.
JAGUARIAIVA
2017
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Desenvolvimento
2.1.característica da unidade escolar
2.2.concepção pedagógica da escola/instituição
2.3.concepção de educação 
2.4. Concepção de escola 
2.5. Concepção de homem
2.6. Concepção de sociedade 
2.7. Concepção de conhecimento e aprendizagem 
2.8. Organização do espaço físico
3.0. DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO 
4.0.CARACTERIZAÇÃODOSPROFISSIONAISQUEATUAMNAESCOLA/INSTITUIÇÃOESTAGIA.
5.0.PERFIL DO PROFESSOR OBSERVADO DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
5.1. Caracterização da turma estagiada
5.2.Descrição das atividades de avaliação ministradas/observadas
Plano de Aula
Apêndices
Considerações finais
Referencia 
ANEXOS
1.0. INTRODUÇÃO
Este trabalho foi realizado através de estagio de observação e participação no CEEBJA para uma reflexão sobre a importância do ensino de Arte no currículo do ensino formal, tomando como recorte uma pesquisa realizada uma tentativa de compreender como a arte está inserida no espaço escolar, bem como as formas de intervenção que envolvem essa disciplina como instrumentos de coleta de dados: observações de aulas de Arte de uma turma do 9º ano do ensino fundamental A coleta e análise dos dados possibilitou uma reflexão sobre o espaço geralmente ocupado pela disciplina de Arte no contexto escolar da escola na qual se deu a pesquisa. Constatou-se também que, apesar da obrigatoriedade conferida por lei para o ensino de Arte, este ainda não possui a devida importância, como as demais disciplinas do currículo escolar. As reflexões aqui realizadas indicam que o ensino de Arte na escola ainda carece de um trabalho mais efetivo e com maior valorização, o que envolve principalmente uma maior qualificação dos professores que trabalham com tal área na escola fundamental. Verifica-se que a obrigatoriedade desse ensino não é o bastante para garantir a qualidade do trabalho com esta disciplina no currículo escolar. Foi possível constatar que há muito a avançar neste quesito e que mudanças devem começar pela ação primeira do professor, um dos principais responsáveis pelo êxito ou não deste ensino na escola. Apesar de a disciplina de Arte ser obrigatória no ensino básico pela Lei de Diretrizes e Bases, é importante destacar se existe uma real aplicação dos conteúdos que são abordados nesta disciplina e como esta tem um impacto positivo no desenvolvimento dos alunos a disciplina de Arte é uma área de conhecimento que contribui para formação humana do aluno, para ajudá-lo a entender de forma crítica a sociedade que o rodeia e a cultura. As Expectativas foram elaboradas a partir das Diretrizes e dos conteúdos básicos apresentados em cada ano e em cada área da Arte: música, artes visuais, teatro e dança. Portanto, não pode ser tratado como forma meramente de entreter, ou ser visto como uma área menos importante que as demais. Sua existência no currículo contribui para uma formação plena do aluno, lembrando que é muito importante a formação global, não se reduzindo o processo educacional somente por áreas mais tradicionais como é o caso da língua portuguesa, matemática e ciências o conhecimento na área de Arte faz parte do todo na formação do aluno e não permitir o acesso a essa área de conhecimento é negar um direito que o cabe para ser formado como cidadão crítico e consciente do professor é um aspecto de extrema importância no que se refere ao ensino de Arte, mas uma vez que o professor não tenha o domínio necessário das intervenções pedagógicas e dos conteúdos a serem desenvolvidos em sala de aula, todo o processo poderá ser comprometido. Assim, a falta de formação do professor conduz a aulas que não despertam o interesse do aluno, e este, por sua vez, não consegue construir o sentido do ensino de arte para sua vida. Com essa compreensão, a docência em arte torna-se um desafio do qual o professor deve ser o mediador entre o conhecimento e o aluno provocando a ação do discente no processo ensino aprendizagem pretende-se expor os passos metodológicos utilizados nesta pesquisa para a obtenção de dados capazes de aprofundar discussões sobre a importância do ensino de Arte na escola básica. São discutidos o tipo de pesquisa realizado, os instrumentos utilizados para a coleta de dados, os participantes e o contexto no qual a pesquisa se desenvolveu, bem como os procedimentos tomados para a análise de dados. O objetivo principal foi trazer à tona reflexões sobre o lugar que a disciplina de Arte ocupa no espaço escolar, prioritariamente se este ensino tem sido significativo para os alunos as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual: Os conteúdos básicos para a disciplina de Arte estão organizados por área. Devido ao fato dessa disciplina ser composta por quatro áreas (artes visuais música, teatro e dança), o professor fará o planejamento e o desenvolvimento de seu trabalho, tendo como referência sua formação. A partir de sua formação e de pesquisas, estudos, capacitação e experiências artísticas, será possível a abordagem de conteúdos das outras áreas artísticas. (DCE, 2006, p.88). Dessa forma, o professor deve trabalhar em busca da totalidade do conhecimento em arte, cumprindo com os conteúdos básicos da sua formação e relacionando-os com os conteúdos das outras áreas, quando possível. É importante destacar a obrigatoriedade de se trabalhar os conteúdos de música, segundo a Lei nº 11769/2008, em todos os níveis da Educação Básica.
2.0. Desenvolvimento
Neste estagio foi observado o CEEBJA que esta sobre a direção do diretor Ederaldo Luiz Sene e coordenação pedagógica que junto atuam em comum acordo de um bem de todos dentro da instituição o CEEBJA Prof. Ignácio Alves de Souza Filho oferta a modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em nível de Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio , ou seja, às 13 h30min, vespertino as 17h10 e noturno das 18h40 as 22h30. Equipe de Gestão: Diretor: Ederaldo Luiz Sene, Rg: 4.171.798-0. E-mail: ederaldo@seed.pr.gov.br e ederaldo.sene@bol.com.br . Telefones: Comercial: (43) 3535-1143 Residencial: (43) 3535-3380 Celular: (43) 9965-7433 Vice Diretor: Luercy Edmea Silva, Rg: 1.887.038-0 E-mail: luercy-silva@hotmail.com Telefone: (43) 3535-6236 neste lugar todos trabalham em pro do bem maior de todos que ali estão durante o estagio pode se perceber que atende com carinho e respeito todos que ali estão para aprender ou ensinar com suas maneira de ser como cidadão que são. Buscar uma educação onde não há diferença raças e pessoa e no CEEBJA que busca fazer o melhor por todos dentro das normas de cada disciplina cada professor que ali esta faz com amor e carrinho o seu trabalho comprometidos com a educação com este estagio pode se observar que estão todos comprometidos com a educação de qualidade docentes e alunos.
	2.1.Características da unidade escolar
Historia do CEEBJA
O Núcleo Avançado de Estudos Supletivos (NAES), primeira denominação do CEEBJA, foi autorizado pela Resolução nº. 5.126/86 de 28/11/1986, sendo vinculado ao CES Professor Paschoal Salles Rosa da cidade de Ponta Grossa. A implantação veio ao encontro da realidade de Jaguariaíva e região, uma vez que o processo de industrialização já se encontrava avançado, a necessidade de mão de obra qualificada aumentara e o mercado de trabalho tornar-se-ia cada vez mais competitivo. Sendo que em 16/02/1987, nas dependências do Ginásio de Esportes “TUBUNÃO”, iniciou-se a oferta do EnsinoFundamental de uma forma aberta, semelhante ao que chamamos de atendimento individualizado na atual proposta. Neste mesmo ano, devido ao crescimento do número de alunos, a sede foi transferida para o antigo prédio da Escola Isabel Branco. O Professor Ignácio Alves de Souza Filho foi o primeiro professor de ensino noturno e de alunos adultos do município de Jaguariaíva, motivo que levou o mesmo a ser homenageado com o nome do CEEBJA. Em 1991, a sede do NAES foi transferida para o prédio do Sindicato Rural, à rua Sebastião Xavier Sobrinho, nº. 513; sendo que em 1993 o NAES passa a ter uma Sede própria localizada no Jardim Matarazzo onde permanece até a presente data. Com a resolução secretarial nº. 398/98 publicado no DOE em 17/06/1998 o NAES transforma-se em Centro de Estudos Supletivos Prof.º Ignácio Alves de Souza Filho, onde passaram a funcionar os cursos de Ensino Fundamental e Médio, ficando o mesmo agora desvinculado do CES Professor Paschoal Salles Rosa. A partir de 2006 o CEEBJA passou a trabalhar com uma nova proposta, presencial, que foi regulamentada conforme lei vigente que contempla 100% da carga horária total na forma presencial, com avaliação no processo. A matrícula do educando é feita por disciplina e pode optar pela organização coletiva ou individual. A organização coletiva se destina preferencialmente, aos que podem frequentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma pré-estabelecido. A organização individual destina-se, de preferência, aos que não podem frequentar com regularidade as aulas, como por exemplo, um caminhoneiro ou um trabalhador que troca de turno ou um trabalhador rural que precisa, para voltar a estudar, conciliar os ciclos de plantio e de colheita com a escolarização. Na redefinição do PPC de EJA, buscou-se manter as características de organização que atendem melhor à Educação de Jovens e Adultos: Permitir aos educandos percorrerem trajetórias de aprendizagem não padronizadas, respeitando o ritmo próprio de cada um no processo de apropriação dos saberes; Organizar o tempo escolar a partir do tempo disponível do educando – trabalhador sendo no que se refere à organização das aulas, seja no total de dias previstos da semana. O Estágio Supervisionado Ensino Fundamental: observação e prática foi realizado na Escola CEEBJA, situada à rua Abilho Russi, número 65, no bairro ciane, CEP84200.000, localizada na cidade de Jaguariva-Pr, no estado Paraná. O contato com a escola pode ser realizado através do telefone ( 43 ) 3535 11 43 e do e-mail . Jivceebjafilho@seed.gov.br. OA escola oferta atendimento no ensino fundamental II e no ensino médio no período matutino, vespertino e noturno. A instituição atende a um total de 587 alunos, desse total 18 são alunos em processo de inclusão. O estágio foi realizado no período de 18 e de outubro de 2017 a 27 de novembro de 2017 no período 4hs, sendo observada a turma do 9º ano do ensino fundamental ll (aqui apontar quais turmas/ etapas / modalidades). O Estágio Supervisionado Ensino Fundamental: observação e prática foi realizado na Escola CEEBJA, situada à rua Abílio Russi, número 65, no bairro Matarrazo, CEP 84200, localizada na cidade de Jaguariaíva, no estado Paraná. O contato com CEEBJA pode ser realizado através do telefone (43) 3535 11 43 e do e-mail Jivceebjafilho@seed.gov.br. O CEBEEJA oferta atendimento no ensino fundamental e no ensino médio no período, vespertino e noturno. A instituição atende a um total de 560 alunos, desse total 20 são alunos em processo de inclusão Sendo 02 deficientes visuais. O estágio foi realizado no período de 18 de outubro de 2017 a 17 de novembro de 2017 no período das 19:30 as 22:30 4hs, sendo observada a turma de ensino Fundamental e do médio (sendo uma turma de bloco onde cada aluno escolhe a disciplina que quer fazer/ cada aluno elimina matéria / presencial).O prédio atual do CEEBJA esta em reformas ,durante este período de reforma as novas instalação esta num prédio ao lado cedido pela prefeitura onde contem 08 salas e 03 banheiro 01 almoxarifado para guardar alimentos e produtos de limpeza tem uma sala para os professores fazer hora atividade e fazer o lanche com mesa cadeira e armários ,também tem um salão na entrada que esta dividido , na entrada uma mini cozinha adaptada onde e feito os lanche neste salão tem 2 mesas grandes com bancos fundo mesa onde fica as pedagogas para receber os aluno e resolver algumas duvidas dos alunos que ali se encontram e dar auxilio aos professores que precisarem .O prédio tem boa iluminação com móveis apropriados como cadeira mesas e armários tv e data chou contem varias prateleira com livros pedagógico com vários ventiladores o prédio é um grande baração com varias repartições de mdf e bem conservado tem boa pintura é um baração da antiga CIANE onde foi o polo da UEPG em (UAB) onde também já foi o (SENAI ) neste mesmo local. Onde hoje se encontra as salas do CEEBJA com isso pode se perceber que apesar se estar em reformas o prédio do CEEBJA o baração que foi cedido pela prefeitura que próximo do CEEBJA atende todos os quesitos para que a educação aconteça de forma harmônica e agradável, pois o lugar atende todos os critérios para que a educação aconteça.
	2.2.Concepção pedagógica da escola/instituição
	A cultura está diretamente ligada à identidade nacional, à construção histórica de um povo ou de uma nação. Todos os povos ou sociedade possuem sua cultura que são repassadas por gerações. As ações de cada povo, o modo de pensar e agir estão relacionados ao meio cultural no qual foi educado. Paralelo às diversidades culturais dos diversos povos, há a cultura de massa ou cultura popular que pode ser influenciada pelos meios de comunicação ou por líderes políticos ou religiosos. Através da educação, esta cultura diversificada entre os povos é conhecida, estudada e compreendida para que não haja preconceitos e discriminações que de certa forma estão enraizadas no contexto social dos adultos.
 
	2.3.Concepção de educação 
A concepção de educação adotada pela escola e a de Saviani (1992), “Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho. Sendo assim, só ela é capaz de situar o homem dentro da história, levando-o a transformar esse mundo por sua ação na sociedade e nas relações de trabalho”. Ou seja, como um processo de desenvolvimento da natureza, a educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir-se e transformar sua realidade. Esse processo é permanente e ocorre em todas as fases da vida humana, em que a apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história vem garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações a educação deve oportunizar uma ação educativa que dê conta da formação do cidadão e a construção do conhecimento num processo interativo, para que haja uma democracia integral capaz de produzir um desenvolvimento social justo, tendo como principal finalidade o aperfeiçoamento humano na construção e formação de sua sociedade a escola deve estimular a autonomia dos alunos, auxiliando na orientação ao respeito a si mesmo e aos outros. Principalmente para o alunado que o Colégio possui que necessita de uma forma de educação que lhes dê essa formação para a vida, mostrando-lhes que a vida em sociedade exige uma relação em que todos cresçam em sua condição de cidadãos capazes de serem respeitados como seres humanos dignos, num processo permeado pela comunicação, compreensão, investigação e contextualização histórica e sociocultural, passando do conhecimento empírico para o científico. 
2.4. Concepção de escola 
Para que a escola seja realmente um espaço democrático e não se limite a reproduzir a realidade socioeconômica em que está inserida, cumprindo ordens e normas a ela imposta por órgãos centrais da educação, deve secriar um espaço para participação e reflexão coletiva sobre seu papel junto a comunidade. É necessário conquistar autonomia para estabelecer uma identidade própria da escola, na superação dos problemas da comunidade a que pertence e conhece bem, mais que o próprio sistema de ensino. A escola é o lugar especialmente estruturado para potencializar a aprendizagem dos alunos. É o cenário no qual os alunos e professores, juntos, vão construindo uma história que modifica, amplia, transforma e interfere em diferentes âmbitos: o da pessoa, o da comunidade na qual está inserida e o da sociedade numa perspectiva mais ampla. O respeito às diversidades culturais é que conduz uma escola pública popular, democrática e de qualidade, enquanto espaço educativo, um lugar social da comunicação humana. Além de ofertar vagas, deve assegurar a permanência do aluno nesse contexto, sendo ele, parte desse processo, a engrenagem principal nessa grande articulação. A Escola Cidadã é uma escola de muitas culturas onde a diversidade cultural é a riqueza da humanidade. Para cumprir esta tarefa humanista, a escola precisa engajar, participar, evoluir, preparar espaços, momentos de estudos, conhecimentos esclarecimentos, questionamentos, levantando problemas e apresentando soluções e desta forma estaremos preparados e seguros no processo educacional. É preciso estar sintonizada com a comunidade na qual está inserida, falando sua linguagem e lidando com as questões próprias deste ambiente, dando oportunidade para o aluno sentir-se parte deste mundo se apropriando de sua cultura, preservando-a e ao mesmo tempo enriquecendo-a com outras culturas. Os horários e a rigidez da grade curricular são muitas vezes obstáculos à entrada e permanência do aluno jovem, adulto e idoso na escola. Esses alunos são em sua imensa maioria trabalhadores, pessoas com responsabilidades familiares, o que imprime algumas restrições e dificuldades para chegar e estar na escola. Por isso, é necessário que a escola proponha uma forma de organização adequada a esse público, repensando horários de entrada e saída, os tipos de tarefas extraescolares, as exigências em torno da frequência, as propostas elaboradas que não consegue manter os alunos motivados e atuantes, de tal modo que estar na escola a despeito do cansaço, do adiamento de outros compromissos e da ausência na família, seja realmente importante e indispensável. 
2.5.Concepção de homem
 A concepção de homem é que partindo do pressuposto que o homem constitui-se em ser histórico, faz-se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem é antes de tudo um ser pensante, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade. Portanto os educadores devem ter a responsabilidade de se comprometer a encarar essa realidade e através de estratégias educacionais que se fundamente em teorias que analisam o indivíduo, de forma integral e refletir sobre as mudanças na prática pedagógica e assim buscar a compreensão de mecanismos que fundamentam o desempenho de diferentes sujeitos em diferentes tarefas, dirigindo-se à investigação daquilo que é comum a todos os seres humanos. Divulgar as atividades desenvolvidas pela escola visando aumento na demanda da Educação de Jovens e Adultos e, consequentemente, a universalização da educação básica em nossa localidade. Com relação à inserção em situações de aprendizagem, as peculiaridades de cada etapa de vida em que se encontra o adulto, fazem com que ele traga consigo diferentes habilidades e dificuldades (em comparação à criança) e, provavelmente, maior capacidade de reflexão sobre o conhecimento e sobre seus próprios processos de aprendizagem. O homem é, antes de tudo, um ser pensante, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade. O homem como sujeito de sua história é aquele que na sua convivência coletiva, compreende suas condições existenciais as transcende e as reorganiza, superando as condições de objeto, caminhando na direção de sua emancipação participante da vitória coletiva. Conforme a nossa realidade cultural, percebemos a dissonância entre os diferentes grupos que faz parte da mesma, no que se refere à diversidade de valores éticos, sociais, culturais, moral-cristão por eles expressado. Daí, a urgência em procurar adaptar o PPP de forma a poder amenizar tais condutas. Portanto os educadores devem ter a responsabilidade de se comprometer a encarar essa realidade e, através de estratégias educacionais que se fundamente em teorias que analisam o indivíduo, de forma integral e refletir sobre as mudanças na prática pedagógica e assim buscar a compreensão de mecanismos que fundamentam o desempenho de diferentes sujeitos em diferentes tarefas, dirigindo-se à investigação daquilo que é comum a todos os seres humanos. 
2.6.Concepção de sociedade 
A concepção de sociedade Almejamos uma sociedade participativa, mais humana, democrática e socialmente transformadora, que analise os problemas sociais dentro de uma dimensão técnica e política onde o homem possa se relacionar culturalmente possibilitando a compreensão do mundo presente agindo e transformando a realidade efetiva no seu contexto social, criando e incentivando alternativas de condições de vida onde o indivíduo possa interagir e intervir em suas evoluções e transformações indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado como patrimônio universal da humanidade, fazendo com que esse saber seja criticamente apropriado pelos educandos que já trazem consigo o saber popular, o saber da comunidade em que vivem e atuam. Proporcionar ações que possibilitem o envolvimento dos jovens, adultos e idosos nas práticas escolares, lhes permitindo acesso aos saberes em suas diferentes linguagens, intimamente articulado com suas necessidades, expectativas e trajetórias de vida. A educação é um dos meios para se criar esta sociedade, então, deve ser trabalhada por profissionais capacitados, dinâmicos, competentes e comprometidos, formando cidadãos críticos, que sejam capazes de agir e interagir, transformando o seu meio e não apenas reproduzindo ideologias e ações pré-determinadas em seu contexto cultural procurando ampliar e difundir conhecimentos científicos, históricos e culturais sociedade é mediadora do saber e da educação, presente no trabalho concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e das contradições geridas pelo processo de transformação. Buscamos uma sociedade fundamentada no homem, sujeito do desenvolvimento pessoal, comunitário e social. Queremos uma sociedade justa, não excludente, onde o homem possa exercer seu papel de cidadão ativo na sua íntegra, não apenas sabendo seus direitos e deveres, mas tendo consciência e interagindo, transformando a sociedade em que está inserido. A educação é esse processo histórico de criação do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da mesma para benefício do homem. Portanto, a sociedade atual exige cada vez mais da escola, a formação de um cidadão crítico, observador, questionador, exigente, perante os fatos atuais. No entanto, através de uma prática pedagógica séria e comprometida com a formação de qualidade, com a cidadania e os valores éticos e morais é que podemos preparar nossos educandos para tais exigências.
2.7.Concepção de conhecimento e aprendizagem 
O conhecimento possui múltiplas naturezas que mesmo separadas por suas especificidades, na realidade são interligadas e formam, segundo Cruz (1993, p.20) uma rede de significados. De forma didática, esse autor destaca as naturezas políticas, econômica, científica e ético-social do conhecimento e o sentido que as mesmas devem adquirir numa prática pedagógica emancipadora: política –cuja tarefa é levar à reflexão para desvelar a realidade e os mecanismos discriminatórios e excludentes e vivenciar, através de diálogos, debates, discussões, o incentivo a tomada de posições; econômica tem um papel forte na sociedade, porque rege leis e consegue impô-las aos outros; científica que o avanço científico e tecnológicotem implicações significativas nos padrões culturais, nas relações sociais, na reorganização do mundo do trabalho, e consequentemente, nas concepções e práticas de educação que devem se comprometer, cada vez mais, como o acesso ao conhecimento; ético-social como a dimensão de valores que necessitam ser constantemente problematizados por sua condição histórico-cultural. Nesse sentido, o conhecimento socializado no espaço escolar deve oportunizar condições ao educando de ser cidadão, valorizando sua cultura de referência, acrescentando novos conhecimentos a esse repertório cultural e levando-os a formarem-se como indivíduos “autônomos, intelectuais e moralmente capazes de interpretar as condições histórico-culturais da sociedade em que vivem de forma crítica e reflexiva, impondo autonomia às suas próprias ações”. O conhecimento é uma produção histórico-social. Sua construção está diretamente vinculada ao processo de ação-reflexão sobre a práxis social, a partir de sua problematização, da análise e compreensão teórica dos elementos e suas inter-relações.. É fundamental a forma de agir do professor, dialogando ajudando a quebrar as barreiras do preconceito, criando situações de estreitamento de amizades entre todos, diminuindo a distância entre as idades, crenças e os valores, se direcionando sempre ao conhecimento. Para definir este projeto pedagógico houve muito esforço, estudo, discussão, questionamento para melhor entender os problemas em que se vive na escola e explicar o que vem a ser trabalho de educação. Assim sendo, com a participação de todos os envolvidos no processo escolar, o Projeto Político Pedagógico, tem o objetivo de ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, de uma forma refletida. Evidenciar possíveis mudanças que apontem para uma nova relação entre ciência, trabalho e cultura, por meio de uma base sólida de formação científica e histórica. Esta ação certamente fará com que desenvolvam todas as suas dimensões enquanto seres humanos para que atuem na transformação de uma sociedade justa e igualitária e de suas vidas.
3.0. DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO 
Este relatório de estagio tem por objetivo realizar uma analise reflexão sobre o contexto e a importância do ensino da arte no currículo, esta pesquisa revela uma tentativa de compreender como a arte esta inserida no espaço escolar bem como as formas de intervenção que envolvam essa disciplina, Foram utilizados como instrumentos de coletas de dados são as observação, investigação, planejamento e docente Observações de aulas de artes de uma turma do 9ª ano do ensino fundamental ,através de observação durante vários dia onde foi adquirido com a coleta e analise de dados possibilitou uma reflexão sobre o espaço atualmente ocupado pela disciplina de artes no contexto escolar da escola no qual se deu a pesquisa constatou-se também que ,apesar da obrigatoriedade conferida por lei para o ensino de arte na escola carece de um trabalho mais efetivo e com mais valorização, o que envolvem principalmente uma maior qualificação dos professores que trabalham com tal área na escola pois ele tem somente uma pedagogia ou licenciatura em artes visuais sem mais aperfeiçoamento na área de artes visuais. Verifica se que a obrigatoriedade deste ensino não e bastante para garantir a qualidade de trabalho com essa disciplina no currículo escolar foi possível constar que há muito oque avançar neste quesito e que mudanças deve começar pela ação primeiro do professor, um dos principais responsável da disciplina de Arte no currículo do ensino básico do ensino fundamental , tomando-se como recorte um estudo realizado no CEEBJA no Ensino Fundamental as discussões aqui realizadas indicam como são as intervenções com esta disciplina no espaço do CEEBJA e se estas estão relacionadas com uma aplicação significativa para os alunos. Apesar de a disciplina de Arte ser obrigatória no ensino básico pela Lei de Diretrizes e Bases, é importante destacar se existe uma real aplicação dos conteúdos que são abordados nesta disciplina e como esta tem um impacto positivo no desenvolvimento dos alunos. A disciplina de Arte é uma área de conhecimento que contribui para formação humana do aluno, para ajudá-lo a entender de forma crítica a sociedade que om rodeia e a cultura. Portanto, não pode ser tratado como forma meramente de entreter, ou ser visto como uma área menos importante que as demais. Sua existência no currículo contribui para uma formação plena do aluno, lembrando que é muito importante a formação global, não se reduzindo o processo educacional somente por áreas mais tradicionais como é o caso da língua portuguesa, matemática e ciências. Nesse sentido, o conhecimento na área de Arte faz parte do todo na formação do aluno e não permitir o acesso a essa área de conhecimento é negar um direito que o cabe para ser formado como cidadão crítico e consciente. A formação do professor é de extrema importância no que se refere ao ensino de Arte. Com essa compreensão, a docência em arte torna-se um desafio do qual o professor deve ser o mediador entre o conhecimento e o aluno provocando a ação do discente no processo ensino aprendizagem. O estágio supervisionado é uma experiência enriquecedora para a formação de futuros educadores, por possibilitar o contato direto com um dos possíveis espaços de atuação do (a) pedagogo (a). Durante o estágio pudemos vivenciar um pouco da realidade das salas de aula da Educação de Jovens e Adultos - CEEBJA, além de poder pôr em prática parte das teorias por nós estudadas ao longo do curso, tanto no período de observação, quanto na construção dos planejamentos e na aula propriamente dita. O estágio faz-se como um campo de conhecimentos fundamental para o nosso processo formativo. É neste contexto que podemos compreender também nosso papel de reprodutores e/ou transformadores sociais. Nesta construção de modelo de professor que queremos ser, podemos focar a exclusiva reprodução de conhecimento científico ou, além desta reprodução de modelo social, próprio da prática escolar, tomarmos o papel de gerador de transformação social, fazendo com que os alunos reflitam sobre as questões sociais que os envolvem. Esta reflexão também é proporcionada durante o estágio. Desta forma, podemos entender a importância desta construção profissional onde se vivencia um confronto entre teoria e prática na busca da construção do sujeito professor, assim como a observação desta relação como enriquecedora para um bem maior que é a própria sociedade que usufrui dos frutos individuais nesta junção do coletiva para as atividades das disciplina de Estágio Supervisionado no CEEBJA, foi desenvolvido uma pesquisa de campo para coletar os dados no transcorrer da disciplina, organizamos observações em sala com os alunos e as professoras do CEEBJA e planejamos a regência baseada no cotidiano dos educandos. Foi observado varias aulas durante o estagio de artes no ensino fundamental. Ao final do estudo e pesquisa a professora da disciplina de Artes estágio supervisionados e educandos da escola se divertiram durante a coleta e análise dos dados possibilitou uma reflexão sobre o espaço geralmente ocupado pela disciplina de Arte no contexto escolar da escola na qual se deu a pesquisa. Constatou-se também que, apesar da obrigatoriedade conferida por lei para o ensino de Arte, este ainda não possui a devida importância, como as demais disciplinas do currículo escolar. As reflexões aqui realizadas indicam que o ensino de Arte na escola ainda carece de um trabalho mais efetivo e com maior valorização, o que envolve principalmente uma maior qualificação dos professores. Um breve histórico do ensino de Arte no Brasil. Foi abordada a inserção da disciplina de Arte no ensino básico sendo introduzida no currículo escolar em 1971 pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDB bem como as mudanças que afetaram esse ensino ao longo do tempo foram abordados os passos metodológicos usados na pesquisa. Desta forma descreveu-se a escola, os participantesda pesquisa (aluno e professora), os instrumentos utilizados na coleta de dados bem como o método utilizado na análise de dados. os dados coletados no PPP do CEEBJA, evidenciando a atual situação da prática de ensino de Arte no contexto do CEEBJA na qual se deu a pesquisa uma reflexão a partir dos dados coletados na escola. Nesta análise os resultados coletados foram comparados como referencial teórico construído, com o intuito de aprofundar as discussões sobre o assunto. Apontam-se as reflexões construídas sobre o assunto bem como as mudanças necessárias no ensino de Arte, além do papel que o professor desempenha no processo. As reflexões feitas permitem evidenciar a importância de se trabalhar a Arte na escola. Caracterização estrutural do espaço escola esta bem localizada é bem amplo de fácil acesso o e bem conservado prédio bem cuidado tem boa iluminação a limpeza e impecável senti que todos são bem recebidos o CEEBJA esta sobre a direção do diretor Ederaldo Luiz Sene e coordenação pedagógica que junto atuam em comum acordo de um bem de todos dentro da instituição o CEEBJA Prof. Ignácio Alves de Souza Filho oferta a modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em nível de Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio , ou seja, às 13 h30min, vespertino as 17h10 e noturno das 18h40 as 22h30. Equipe de Gestão: Diretor: Ederaldo Luiz Sene, Rg: 4.171.798-0. E-mail: ederaldo@seed.pr.gov.br e ederaldo.sene@bol.com.br . Telefones: Comercial: (43) 3535-1143 Residencial: (43) 3535-3380 Celular: (43) 9965-7433 Vice Diretor: Luercy Edmea Silva, Rg: 1.887.038-0 E-mail: luercy-silva@hotmail.com Telefone: (43) 3535-6236 neste lugar todos trabalham em pro do bem maior de todos que ali estão durante o estagio pode se perceber que atende com carinho e respeito todos que ali estão para aprender ou ensinar com suas maneira de ser como cidadão que são. Buscar uma educação onde não há diferença raças e pessoa e no CEEBJA que busca fazer o melhor por todos dentro das normas de cada disciplina cada professor que ali esta faz com amor e carrinho o seu trabalho comprometidos com a educação. Identificação da instituição Formulário 01 Denominação da instituição Cód.4772 Professor Ignácio Alves de Souza Filho - Ensino Fundamental e Médio Endereço completo Rua: Abílio Russi, nº 65 Município Cód. 1210 Jaguariaíva 5 –NRE Cód. 30 Wenceslau Braz 6 –CEP 84.2000-000 8 –DDD (43) 9 –Telefone 3535-1143 10 –Fax (43) 3535-1095 11 –E-mail jivceebjaignacioasfilho@seed.pr.gov.br 13 –Entidade mantenedora Governo do Estado do Paraná 14 –CNPJ/MF 76.416.965/0001-21 15 –Local e data Jaguariaíva, 19 de setembro de 2011 Assinatura Direção Dependência Administrativa: SEED Cód. Ato de Autorização do CEEBJA: Resolução 5126/86 DO. 10/12/1986 Ato de reconhecimento do CEEBJA: Resolução 077/2007 DO. 09/02/2007 Ato de renovação do reconhecimento do CEEBJA: Resolução 2310 DO. Est. 20/07/2010 Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar : 103/2007 de 21/12/2007 –Adendo do Regimento –Parecer 19/2007 Localização do CEEBJA: Zona urbana. Os recursos físicos formulário 03 numero de ambiente pedagógicos área destinada pedagógicos área destinada a Número de ambientes pedagógicos Salas de aula: 06 Área destinada a ambientes pedagógicos (m²) 231,42 m² Equipe Pedagógica: 01 Coordenação: 01 Número de ambientes administrativos Área destinada a ambientes administrativos 29,98 m² Secretaria: 01 Direção: 01 Relação dos ambientes administrativos Área (m²) Ambiente29,98 m² Secretaria9,12 m² Almoxarifado Direção11.48 m² Área destinada à biblioteca (m²) Área destinada ao laboratório de Ciências17,62 m²-13,12 m² Área destinada ao Laboratório de Informática –33,64 m² Complexo higiênico-sanitário: 08,27 m² Contem 03 banheiro com 3 vasos e 03 pias 01 dos banheiros e adaptados as ações didático-pedagógicas com uma estrutura flexível, respeitando o tempo diferenciado de aprendizagem de cada educanda e educando, assegurando-lhes não somente o acesso, mas, sobretudo, a permanência e o sucesso nos estudos. Articular os conteúdos específicos de cada disciplina à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, articulada ao mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, aos desafios educacionais contemporâneos, dentre outros. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Escalas: diatônica, pentatônica, cromática Improvisação Greco-Romana Oriental Ocidental Africana 1. Compreenda as formas de estruturação e organização da música contextualizando-as com os períodos históricos e os movimentos artísticos. 2. Perceba a estruturação dos elementos formais na paisagem sonora e na música e compreenda os diferentes ritmos e escalas musicais. 3. Aproprie os conceitos teóricos da música. 4. Produza e execute instrumentos percussivos. 5. Desenvolva a percepção dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos. ARTES VISUAIS Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: pintura, escultura, arquitetura, entre outras. Gêneros: cenas da mitologia Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica 6. Compreenda as formas de estruturação e organização das artes visuais, contextualizando-as com os períodos históricos e os movimentos artísticos. 7. Perceba os elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais. 8. Aproprie os conceitos teóricos das artes visuais. 9. Produza trabalhos em artes visuais, apropriando-se de técnicas, gêneros e modos de composição visual. TEATRO Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Enredo, roteiro Espaço cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara, entre outras. Gênero: tragédia, comédia e circo Teatro Greco Romano Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento 10. Compreenda as formas de estruturação e organização do Teatro, contextualizando-as com os períodos históricos e os movimentos artísticos. 11. Perceba os elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro. 12. Aproprie os conceitos teóricos do teatro. 13. Produza trabalhos teatrais com ênfase nos elementos de composição. DANÇA Movimento corporal Tempo Espaço Kinesfera Eixo Ponto de apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: improvisação Gênero: circular Dança na Pré- história Dança GrecoRomana Dança no Renascimento Dança clássica 14. Compreenda as formas de estruturação e organização da dança, contextualizando-as com os períodos históricos e os movimentos artísticos. 15. Perceba o movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. 16. Aproprie os conceitos teóricos da dança. 17. Produza trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição. 
4.0. CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA/INSTITUIÇÃO ESTAGIADA:
A formação do professor é um aspecto de extrema importância no que se refere ao ensino de Arte, mas uma vez que o professor tenha o domínio necessário das intervenções pedagógicas e dos conteúdos a serem desenvolvidos em sala de aula, todo o processo poderá ser comprometido. Assim, a falta de formação do professor conduz a aulas que não despertam o interesse do aluno, e este, por sua vez, não consegue construir o sentido do ensino de arte para sua vida. Com essa compreensão, a docência em arte torna-se um desafio do qual o professor deve ser o mediador entre o conhecimento e o aluno provocando a ação do discente no processo ensino aprendizagem. foi apresentado um breve histórico do ensino de Arte no Brasil. Foi abordada a inserção da disciplina de Arte no ensino básico sendo introduzida no currículo escolar em 1971 pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDBbem como as mudanças que afetaram esse ensino ao longo do tempo.Observa-se que a maioria dos alunos que gostam da disciplina. Porém, mais que “gostar” de Arte, seria importante que esta disciplina tenha algum significado na vida do aluno a aprendizagem fará sentido para o aluno, especialmente quando a conectam com os próprios interesses, experiências de mundo e vida é desejável que o ensino de Arte provoque algum significado e faça sentido na vida do aluno, para que ele possa relacionar sua vivência artística não só no contexto escolar, mas ao longo da vida. pedagoga logo me apresentou para a professora que logo em seguida falamos sobre o quanto e importante fazer estagio para vida acadêmica de cada aluno apresentou a sala dos professores, e fomos para a sala que eu iniciaria a observação. Adentrando a sala de aula, fui apresentado a professora para toda a turma e passou a ser assim para eu também. Ela conversou comigo, falou sobre o perfil da turma, as principais dificuldades, e disse que ajudaria no que precisasse. Eu fui apresentado por ela e logo me sentei confiante para começar observando do bloco de artes logo pode se observar que cada aluno ao chegar pega o seu livro da disciplina e faz as atividades do livro individual neste dia compareceu a sala 09 estudantes, perguntei a professora sobre a frequência dos mesmos, e ela disse que nunca os 19 educando ficam juntos, eles se alternam e que naquele dia tinha sido alta a frequência, pois geralmente são 05 ou 6 que comparecem para estudar. Em seguida a professora começou a corrigir uma atividade que tinha passado no dia anterior, mas que eles não tinham terminado verifiquei nesse momento alguns dos cadernos e os mesmos não terminaram a tarefa, alguns por não saber realmente e outros por não terem tempo de responder em casa. A atividade era simples, para retirar do texto do livro (coleção caminho e transformação) Arte que mais me chamou atenção nessa atividade não foi os estudantes não terem conseguido completar a mesma, mas sim o tipo de atividade, pois não expressava significado sendo que poderia ter sido feita a mesma atividade com um texto que fosse próximo da realidade do estudante destaca que atividade de leitura/escrita deve ter como base a leitura de mundo feita pelo educando e não a transmissão de conhecimentos. Portanto é necessário que está atividade de leitura escrita seja dinâmica e realizada com a integração do sujeito no seu mundo social. Ele atribui à alfabetização a capacidade de levar o analfabeto a organizar reflexivamente seu pensamento, desenvolver a consciência critica, introduzi-lo num processo real de democratização da cultura e da libertação. Aproximar as atividades de sala de aula às vivencias do dia-a-dia do estudante da (EJA),independente do que seja a temática ou atividades, por exemplo, texto, exercícios, musica etc. Tudo precisa estar relacionado ao mundo do estudante dessa modalidade, para que o mesmo tenha um maior interesse e aproveitamento das atividades desenvolvidas. O segundo dia de observação foi muito participativo, apesar de só terem comparecido 6 dos 19 estudantes da turma, eles já esperavam ansiosos pela minha chegada, a professora organizou uma atividade bem interessante para encontrar respostas em um texto, neste dia a coparticipação que desenvolvi foi muito proveitosa e prazerosa também, pois os estudantes já confiavam em tirar as dúvidas comigo, todos queriam que ajudasse, o grupo se tornou uma equipe onde eu e a professora atuamos como parceiros e para aguçar a vontade de aprender dos que estavam na sala no dia. Foi notada desde o primeiro dia de observação que os estudantes nunca estavam presentes todos os dias, e isso dificulta o processo de aprendizagem, pois como a escola é depende muito da presença e participação de todos, apesar de os estudantes terem vontade de estudar, a rotina dos trabalhos profissional age de contra peso nesse processo de aprendizagem, a evasão escolar principalmente na modalidade (CEEBJA), é um dos principais problemas a serem resolvidos pelas Secretárias de Educação. Indagada uma estudante a cerca de suas faltas em sala de aula ela afirmou:-Professor eu sou domestica, trabalho em casa de família e na maioria das vezes, chego em minha casa as 19h. Estou muito cansada para vir, quando eu posso eu venho. Outro estudante fazendo o mesmo questionamento diz:- Sou pintor e viajo muito fazendo os trabalhos de pintura em prédios e condomínios, eu já fiquei até 15 dias sem vir a escola, afirma o estudante da (CEEBJA).Dentro destes dois depoimentos entre outros, podemos entender as dificuldades dos estudantes dessa modalidade, isso tudo aliado a falta de conhecimento muitas vezes dos maridos que não deixam a esposa estudar, por pensarem que vão a escola para namoro, atua de força contraria a ter uma sala repleta de estudantes nessa modalidade de ensino, começou, eu e os estudantes já estávamos ansiosos por isso, minha expectativa era grande, pois nunca tinha me deparado com um desafio assim, ensinar em uma classe de adultos é totalmente diferente de ensinar a crianças e pré-adolescentes, o frio na barriga era inevitável, mas a vontade de fazer o melhor era maior que tudo isso. Para esse primeiro dia em que eu estava como mediador da turma compareceu a aula 08 dos estudantes da classe, onde comecei com um texto reflexivo sobre as águias. O texto falava sobre o processo de transformação que esses animais tinham, e como era sofrido e doloroso, mas, no entanto quando elas passavam por todo esse ciclo uma nova vida eram oferecidas as mesmas começamos a nos expressar se esse texto tinha alguma coisa há ver com a vida deles, no começo eles ficaram tímidos e já era esperado, pois falar de sentimento é um tanto complicado, ainda mais que o processo de conhecimento estava sendo construído nesse momento não estavam falando, resolve falar de minha vida, do que aquele texto representava na minha vida a turma foi se abrindo e começou acontecer o que eu esperava como objetivo desse texto, os estudantes começaram a relacionar, e comparar os processos dolorosos e sofridos, como as vitórias e conquistas. Fechamos o texto atribuindo força para não desistir, não faltar, a estar envolvido com os estudos e com a aprendizagem comecei a falar sobre o assunto principal da aula do dia, mas antes eu queria saber o que eles já conheciam sobre o assunto, o Currículo Profissional. O interesse foi imediato, e de aceitação de todos, meu objetivo nesta aula é que os estudantes soubessem a importância de ter um bom currículo. As dúvidas eram muitas, apesar de conhecerem o formato do documento, eles não conheciam o significado do mesmo, relacionando o seu perfil a um destaque no mercado de trabalho. A intenção é que os estudantes estivessem motivados já que estavam juntos e participando da mesma discussão, pois de acordo com ninguém motiva ninguém, ninguém se motiva sozinho, os homens se motivam em comunhão. E assim certamente o educando encontrará maior motivação para participar das atividades propostas a partir do momento que os conteúdos oferecidos possam levar em consideração as suas necessidades, interesses, afetividades formando assim estudantes críticos e reflexivos. O apoio do data show nesta aula como em todas as outras que ministrei, foi importante e de grande valia, pois possibilitou-me uma melhor dinâmica na apresentação do conteúdo discutido. A definição de currículo eu explorei o máximo que pude, deixando os estudantes livres para colocar suas opiniões sobre esse tema, como era composto estruturalmente, quais eram as partes importantes e que deveriam ser destacadas foi trabalhado de maneira a não deixar a aula cansada, um texto fatiado ajudou bastante, tanto para a acentuação do conteúdo como para o conhecimento das letras e de novas palavras. O objetivo é sempre importante, tanto para as aulas quanto para um currículo profissional, trabalhando sobre objetivo, desenvolvemos muitas capacidades e reflexão sobre cidadania, valor social. A linguagem oral também foi trabalhada junto com o alfabeto,pois foi aplicada uma atividade escrita para completar os quadrados ocultos, sempre dentro do assunto ministrado na aula, uma atividade de completar o que estava faltando nas frases foi utilizada e para ajudar os estudantes um texto completo foi oferecido assim os educandos, procuravam as palavras e as completava. Ao final da aula, percebeu-se que os estudantes já conseguiam dizer com suas palavras o que era um currículo pessoal, qual o seu objetivo e a importância de estar sempre se atualizando, estudando mais, tomando diversos tipos de cursos ou oficinas que possam enriquecer seu currículo pessoal. Terminando essa aula percebi a importância de realmente trabalhar conteúdos que estejam próximo da realidade do estudante. As atividades como separe as sílabas ou ditado de palavras, tem que ser feitos dentro do contesto da aula exposta, assim as aulas ficarão mais participativas e estaremos letrado o estudante no momento em que ele está sendo alfabetizado ou seja quando ele esta conhecendo os signos, formando silabas e palavras. O meu segundo dia de regência começa muito bem, a turma tava cheia, compareceram a aula 12 dos 19 estudantes da turma, fui logo agradecendo por estarem tantos na sala de aula nesse dia, e eles disseram que comentaram com os outros colegas durante o dia que a aula tinha sido muito boa na noite passada então os que não estavam vieram também para conferir. Essa aula foi dinâmica, eu tinha chegado meia hora antes do horário de começar as aulas, levei um mural para sala construído de TNT e EVA, coloquei as carteiras em semicírculo próximo a mesa do professor para eles terem um melhor contato visual entre si. O que me chamou atenção neste dia é que mesmo eles chegando e a sala estando arrumada de maneira indiferente, continuavam a ir para os lugares onde costumavam a se sentar sempre. Deixei-os bem livres, até quando comecei a aula. Alguns alunos tiveram restrição em se sentar um perto do outro e tão perto de mim, pois não estavam acostumados a sentarem neste formato. Expliquei para a turma a importância de estar juntos um do outro, e que em semicírculo poderiam ver melhor o colega e suas colocações. Depois de ter tirado as dúvidas sobre a arrumação da sala de aula, comecei a ler o livro Jogo da Parlenda, como introdução de minha aula, o olhar fixo em mim era excitante, pois mostrava o interesse no que estava sendo lido, quando terminei a maior parte da turma afirmava dizendo que em quanto era lido o texto, lembrava-se de sua infância quando ouvia a musica lida: Um, dois, feijão com arroz. Três, quatro, feijão no prato... Também ouvi um estudante dizer assim: - Nunca ninguém leu para a gente aqui na sala. Nesse momento percebi que o problema de não ler em sala de aula se estende desde a Educação Infantil, passando pelo Ensino Fundamental, chegando até o Ensino Médio. E não era diferente na Educação de Jovens e Adultos. Incentivar o gosto pela leitura é um bom caminho para o desenvolvimento pleno de crianças e adultos e é fundamental para o crescimento do país. Em seguida propus a turma que escrevesse ou para os que não tinham segurança na escrita ainda, que desenhassem algo ou alguma coisa que considerasse importante ou significativo em suas vidas. Sempre tímidos no começo, mas construindo a atividade proposta foram colocando no papel uns a lápis, outros com tintas, colorindo e significando no papel o sentimento muitas vezes esquecidos ou adormecidos. O resultado foi surpreendente, um a um, foram expondo seus trabalhos e comentando o porquê de ter desenhado ou escrito aquilo, foi uma mistura de sentimentos, com estudantes até chorando de emoção em falar sobre o que sentia no momento. Terminando esse trabalho os discentes colocaram seu trabalho no mural ao qual eu tinha colocado na sala de aula, valorizando assim as atividades do mesmo. O objetivo desta atividade foi alcançado, pois todos participaram com interesse e foram além da expectativa quando viram no papel a expressão e significado positivo de valorização de se mesmo. O terceiro dia de regência foi muito importante e observei vários aspectos de relevância no meu estágio. A proposta da aula era uma competição entre equipes, sendo assim organizei a sala em três partes, onde os estudantes eram atribuídos a equipe 01, equipe 02 e equipe 03. O objetivo da aula era trabalhar o valor social, ética, respeito mutuo ao mesmo tempo em que desenvolvíamos a linguagem oral, alfabeto, ecologia, linguagem verbal ou não verbal. Apresentei o Jogo Quem sabe Mais Diversidade, expliquei as regras de pontuação e de penalidades e começamos a competição. É impressionante como uma competição motiva os estudantes, até mesmo porque de principio eles não queriam participar dizendo que não saberiam ler as fichas do jogo. Neste momento entrei como professor mediador e estimulador de conhecimentos mostrando para os mesmos que desafios existem para serem vencidos, e que se não tentarem como pode dizer que não conseguiram, informei também que estaria ali para ajuda-los no que fosse preciso. O medo rompido começou a competição e os estudantes tirando suas fichas. Tive o cuidado de preparar bem as perguntas e desafios, afim de que eles desmistificassem que só quem participa e competição é quem sabe ler de forma convencional. As fichas continha 10 perguntas de cunho matemático, soma simples, lista de preços de supermercados, 10 perguntas de alfabetização e letramento, 10 perguntas sobre diversidades. Todos os pontos foram importantes nesta aula e o entrosamento que conseguimos fazendo com que eles trabalhassem em equipe para conseguir os pontos para as mesmas era muito motivador e significativo, pois a cada resposta dada certa ou errada era explicado como chegou a esse resultado o momento era aproveitado por mim para explicar aos que não sabiam ou não conseguia responder. Fazer com que os estudantes aprendam e resolvam as atividades do currículo comum de forma lúdica ajuda na absorção e assimilação destes conteúdos, pois a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão No quarto dia de estágio a aula não foi na sala, utilizamos a sala de vídeo, para assistir um filme sobre diversidade cultural e meio ambiente. O que chamou minha atenção neste dia, é que os estudantes da (CEEBJA) nunca fizeram uso daquela sala, pois fui perguntado onde que ficava a tal sala de vídeo, para confirmar minha suspeita perguntei a turma se eles já estiveram ali antes, e os mesmos responderam que não. O objetivo desta aula era que os estudantes conhecem o termo Diversidade cultural, e Meio Ambiente, argumentando e construindo reflexivamente os hábitos cotidianos relacionados aos problemas ambientais existentes principalmente em nossa cidade. O valor social, a expressão, ética, linguagem oral e principalmente cidadania foram trabalhados simultaneamente nesta aula. O vídeo trazia alguns aspectos de respeito às raças e culturas diferentes, como também aspectos ambientais, lixo poluição etc. Ao termino do vídeo um slide foi apresentado dando um maior reforço sobre o tema apresentado. Em continuidade a atividade foi que os estudantes retirassem fichas para relacionar com o vídeo assistido. Os temas eram os mais diversos possíveis como: Amor, Felicidade, Natureza, Respeito, Preconceito, Violência etc .Logos os estudantes começaram a falar sobre os problemas de nossa cidade, dos birros onde moravam e das ruas também. O rio cachoeira serviu como laboratório, sempre relacionando os problemas como o grande crescimento da dengue, principalmente as condições que o rio se encontra. No momento em que os estudantes argumentavam, eu gravava os depoimentos que junto com as atividades que eles desenvolveram se tornou um vídeo de recordação para os mesmo. Está aula foi uma das mais participativas, eles já estavam totalmente acostumados com as minhas aulas e já não tinham receio de falar o que pensavam. Isso foi muito gratificante, pois no começo da regência, sentia que eles ainda ficavam tímidos, pois consideravam que suas colocações não eramimportantes. O ultimo dia de regência foi muito bom, conversei com a turma e expliquei que estavam encerrando os meus trabalhos aquele dia fiz algumas colocações e pontuei o perfil de cada um, claro sempre mostrando o lado positivo, pois é esse o meu papel como professor que acredita na transformação do Ser Humano. Assistimos a algumas cenas do filme Central do Brasil, fizemos uma reflexão dos problemas enfrentados pelos que não sabem ler e escrever. Encerrei as atividades com a leitura da música de novo, lembrando sempre aos estudantes que sempre em nossas vidas será preciso recomeçar, mesmo que pareça difícil, mesmo que pareça impossível, mas nunca devemos desistir de tentar. A relação professor – aluno na atuação do professor na escola é fundamental para que os alunos percebam que o conhecimento tem a ver com o seu contexto de vida e que é repleto de significação. A ação docente compromete-se, assim, com uma metodologia de ensino que pretende favorecer uma relação dialética entre sujeito-realidade. Se esta relação dialética com o conhecimento for de fato significativa para os sujeitos do processo ensino-aprendizagem, então as metodologias utilizadas foram adequadas. Desse modo, é possível perceber que as metodologias de ensino, relativas à atividade docente é o modo de organização/estruturação do currículo prescrito, desempenhando importante papel para o êxito do processo ensino-aprendizagem. Esse êxito será tanto maior quanto mais o espaço escolar estiver sendo entendido e vivido numa perspectiva democrática comprometida com a superação de preconceitos e desigualdades com o diálogo entre grupos sociais diversos e interesses divergentes e, sobretudo, numa perspectiva que assume como valor fundamental o interesse coletivo na melhoria de todas as pessoas e orientações metodológicas propõem, enfim, que deve ser organizado um modelo pedagógico próprio para esta modalidade de ensino da Educação Básica para Jovens, Adultos e Idosos; que propicie condições adequadas, permitindo a satisfação das necessidades de aprendizagem dos alunos nas suas especificidades, tendo em vista que a seleção de conteúdos e as respectivas metodologias para o seu desenvolvimento, representam um ato político, pedagógico e social. Pensar a Educação para Jovens, Adultos e Idosos, hoje, significa repensar as especificidades dessa modalidade de ensino e os novos desafios que se impõem aos professores e alunos, uma vez que a produção e a reconstrução do conhecimento constituem-se em uma troca entre sujeitos, tudo como referência a realidade na qual ambos estão inseridos. Assim, a metodologia deve considerar conteúdos e práticas que contemplem: relevância dos saberes escolares frente à experiência social construída historicamente; o caráter dialógico, mediatizado pelos saberes na relação professor e aluno; as atividades pedagógicas que priorizem o pensamento reflexivo; a articulação entre singularidade e totalidade no processo de apropriação do conhecimento experiência na escola; a articulação entre teoria, prática e realidade social; as múltiplas interações entre os diferentes saberes; as diferentes linguagens, na medida em que se instituam como significativos na formação dos alunos; tempo social, escolar e pedagógico; ensino com base na investigação e na problematização do conhecimento; a identidade e as diferenças socioculturais dos alunos na proposta das práticas educativas; a relação entre o conhecimento social e escolar do aluno; a avaliação com caráter de acompanhamento contínuo, do processo ensino-aprendizagem; o envolvimento de toda a comunidade escolar, inclusive dos educandos, na definição dos conteúdos e práticas pedagógicas; uma especial atenção às diferentes formas de registro das práticas escolares, produzidas tanto pelos educadores quanto pelos educandos o perfil dos alunos que buscam o pelo CEEBJA e para continuar os seus estudos são geralmente jovens e adultos que vem de um nível socioeconômico médio-baixo, que não tiveram acesso à escola na idade própria ou não tiveram a possibilidade de continuar seus estudos por inadaptação às práticas escolares, necessidade de trabalhar, ausência de estímulo, repetência sucessivas, enfim, autoestima rebaixada. São em sua maioria trabalhadores, como: dona de casa, comércio, serrarias, empresas, trabalhador rural, servidores públicos, entre outros, com nível de renda compatível a sua formação e a prática de atividades. Desde muito cedo, alguns sofrem pressões para ingressar no mercado de trabalho e, sem qualquer habilitação, dedicam-se as atividades à margem do mercado formal de trabalho. Muitos dos jovens e adultos deste CEEBJA ambicionam uma carreira educacional mais longa, aspiram melhores padrões de vida e de emprego. Alunos já inseridos no mercado de trabalho aspiram melhoria salarial e social, para tanto, precisam dominar habilidades que permitam assimilar e utilizar recursos tecnológicos novos e em acelerada transformação. Alguns alunos pretendem chegar à universidade, outros, de condições sociais mais precárias e com vida escolar mais acidentada aspiram trabalho digno e bem remunerado. O público é heterogêneo tanto na faixa etária quanto socioeconômico: boias-frias; filhos de professores; profissionais liberais; trabalhadores no comércio e indústrias, desempregados, zona urbana, rural e de bairros distantes e outros municípios. Para chegar ao CEEBJA, uma pequena parcela dos alunos utiliza o transporte escolar coletivo cedido pela Prefeitura Municipal, outros vêm a pé ou condução própria. Hoje, nas escolas de EJA nota-se a presença marcante de adolescentes oriundos de um processo educacional fragmentado marcado por frequente evasão e reprovação no Ensino Fundamental e Médio regulares. Esses educandos trazem uma bagagem de conhecimentos de outras instâncias, visto que a escola não é o único espaço de produção e socialização. Destaca-se a presença maciça e marcante da mulher, responsável pelo lar, secretárias domésticas, nas escolas de EJA que, durante anos sofreram e por diversas vezes, sofrem as consequências de uma sociedade desigual com predomínio da tradição patriarcal que a impediu anteriormente das práticas educativas. A EJA contempla também o atendimento a educandos com necessidades educacionais especiais e alguns alunos do campo: assalariados rurais, cortadores de madeira, boias-frias, temporários, agricultores familiares e outros mais. O reconhecimento das peculiaridades de quem vive no trabalho do campo, contribui para afirmar a identidade e valorizar o trabalho desses povos, sua história, sua cultura e seus conhecimentos. Os alunos de EJA vivenciem problemas como: preconceito, vergonha, discriminação, críticas e outras, que são vivenciadas tanto no cotidiano familiar como na vida em comunidade. Importante se faz evidenciar que a EJA é uma educação possível e capaz de mudar significativamente a vida de uma pessoa, permitindo-lhe reescrever a sua história de vida. Uma realidade preocupante vem ocorrendo com os alunos do noturno: casos de evasão e baixo índice de frequência, em vista pelo trabalho imediato e outros mercados profissionais, cansaço, desestímulo, exaustão física, pelos horários de trabalhos em turnos entre outros motivos. Por se tratar de uma modalidade de ensino destinada a jovens, adultos e idosos trabalhadores, o currículo deve levar em conta os eixos articuladores: cultura, trabalho e tempo. Os conhecimentos básicos na modalidade EJA devem ser os mesmos da modalidade regular, nos níveis Fundamental fase II e Médio, porém o encaminhamento metodológico é diferenciado, considerando o educando da EJA; ou seja, o tempo curricular, ainda que diferente daquele estabelecido para o ensino regular, contempla o mesmo conteúdo. Isso se deve ao fato de que os educandos de idade preferencial acima de 18 anos possuem uma bagagem cultural e de conhecimentos adquiridos em outras instâncias sociais e a escola não é o único espaço de produção e socialização dos saberes. Assim, é possível tratar do mesmo conteúdo de formas e em tempos diferenciados, tendoem vista as histórias de vida dos educandos. No entanto, o tempo diferenciado do currículo da EJA em relação à escola regular, não significa tratar o conteúdo escolar de forma precarizada ou aligeirada, mas abordá-lo integralmente, levando-se em consideração que o adulto não é uma criança grande e também já tem certeza do porquê do saber e do para que estudar. As perspectivas sobre o Ensino das Artes Visuais. O visual é composto por tudo o que vemos. Apesar disto incluir imagens, não as faz exclusivas. As imagens são parte dos artefatos de nossa sociedade, do mesmo modo que objetos e obras de arte também o são. É importante que não confundamos imagem ou obra de arte com discurso. Os discursos e significados estão nos sujeitos e em suas respectivas relações com os artefatos. Logo, os significados não estão nos artefatos. Estes, não carregam discursos na forma que as pessoas possam olhar e “alcançar” ou, ainda, adivinhar o que o artista quis “passar” ou “dizer”. Muito embora os artistas tenham intenções ao elaborarem seus trabalhos, isto não garante que as pessoas percebam em consonância com o pensamento dos criadores, nem tão pouco significa que este pensamento elimine outras maneiras de interpretar. São os olhos de outros que irão interagir com as obras, o que vai muito além da visão física já que, em verdade, olhamos através da visão. Quem realmente olha, logo interpreta, é a nossa mente conectada às nossas experiências sócio-culturais. É assim que entram em cena nossos sentidos e repertórios. A relação de cada indivíduo com as imagens e/ou obras de arte é que constrói significado para as mesmas. Isso denota a existência de múltiplas visões e, consequentemente, múltiplas interpretações. Vivemos numa cultura escolar e acadêmica que preconiza a existência de um modo correto de “ler” imagens e, devido a isso, com frequência me deparo com pessoas que não se julgam aptas a falar sobre arte. Deste modo, educar visualmente na perspectiva da cultura visual requer espaço suficiente para que uma multiplicidade de olhares tenha vez no processo de interpretação de imagens. Nesta abordagem de trabalho, os modos de ver e compreender de alunos, por exemplo, podem ser colocados lado a lado às interpretações de qualquer professor, curador, crítico ou artista.
5.0.PERFIL DO PROFESSOR OBSERVADO DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
A professora que ministra as aulas de Arte possui formação na área como professora de Arte há dois anos nesta escola. Arte foi introduzida no currículo escolar em 1971 pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/ LDB, que rege todo sistema educacional brasileiro. Embora tenha sido reconhecida a importância da Arte para formação do aluno na sustentação legal, na realidade a sua construção foi bem aquém do esperado. A professora regente tem como formação o curso de Artes Visuais, sendo contratada pss no CEEBJA para ministrar as aulas de Arte. O objetivo principal das observações em sala foi de conhecer sobre a atuação do professora da disciplina de Arte no CEEBEJA e se esta tem alguma repercussão positiva para os alunos informada sobre esse objetivo das observações das suas aulas, esta professora explicou que deveria então mudar seu planejamento para aulas que envolvessem alguma parte prática, pois estava passando conteúdo onde os alunos tinham que copiar e tomava muito tempo, sendo a aula realizada pela exposição de leitura e escrita, não tendo prática. A primeira aula observada teve como objetivo a confecção de uma guirlanda, para a festa de natal da escola que iria acontecer no final da semana e as aulas de Arte ficaram encarregadas para os enfeites da ornamentação da festa. Quanto à organização do material necessário para aula, não foram bem preparados. Utilizaram tesoura, cola, papelão e bolas de papel a maioria dos alunos não possuíam tesoura e nem cola para realização da atividade proposta, os que tinham os materiais emprestavam aos demais. A professora levou um modelo de guirlanda de natal para sua reprodução, o trabalho foi realizado individual, os alunos cortaram o círculo para a guirlanda e colaram as bandeirinhas que tinham sido cortadas pela professora. Muitos alunos saíram no meio da aula, pois iriam ensaiar quadrilha que seria apresentada também na festa natal. Os alunos que permaneceram na sala realizaram o trabalho. Não teve uma organização da sala para realização do trabalho, os alunos confeccionavam o enfeite em cima das mochilas, nas cadeiras, sentavam nas mesas, ressaltando que todos os alunos possuíam carteiras, porém faltou orientação da professora para devida prática. pode-se perceber que o espaço no qual a atividade se desenvolve não está bem organizado, tendo em vista que o aluno faz a confecção da peça sobre sua própria mochila. A segunda aula observada teve como proposta o conteúdo do estilo artístico Impressionismo. A professora iniciou a aula entregando para os alunos um resumo sobre o tema com a seguinte ordem de tópicos: Século XIX na Europa: O Impressionismo; Os grandes pintores impressionistas; Monet: as cores mutáveis da natureza; Renoir: alegria e otimismo; Degas: a luz dos ambientes fechados. A professora realizou leitura com a participação dos alunos, fez um breve comentário sobre o tema a ser estudado, e após isto entregou para turma uma folha de atividades com uma imagem da obra “O Almoço dos Remadores” do artista francês Pierre Auguste Renoir (1841-19190). Esta atividade constava de 13 questões sobre essa obra. A atividade destinada aos alunos era no xérox preto e branco, a imagem não ficou nítida, perdendo muito das suas informações visuais. A professora justificou que usou o xérox da escola que não estava funcionando bem, também não apresentou outra reprodução mais nítida, orientou a turma para cada um esforçar para fazer a atividade, pois valia um visto e dois pontos. Nas imagens abaixo que mostram atividades propostas para o 9º ano, podemos perceber a forma que foi exposta a imagem na atividade, sem nitidez, tendo perda nas informações visuais. Muitos alunos tiveram resistência em realizar a tarefa proposta alegando que era muito longa e que as perguntas estavam relacionadas com as imagens. mas pela falta de nitidez da imagem não estavam conseguindo compreendê-la. As dificuldades que os alunos tinham não foram esclarecidas Os alunos não conseguiram realizar todas as atividades no tempo da aula, a professora deixou levar a atividade para casa e entregar na próxima aula valendo ponto. Na terceira aula observada, a professora decidiu no momento da aula o que iria trabalhar, não possuindo um planejamento para seu trabalho, propôs para turma uma contação de história de forma coletiva. A professora deu início a história sobre uma possível festa em sua casa, cada aluno tinha que completar a história oralmente, e desenhar no caderno de maneira livre sobre sua contribuição, para esse desenho seria usado como material: lápis, borracha e folha branca . No início os alunos ficaram confusos com a proposta da aula, alguns não quiseram participar. Durante o período da aula a professora ausentou-se por um tempo, os alunos continuaram com atividade, a contação da história foi tornando outras proporções, tiveram alunos que usaram e desenharam o que falaram. Foi uma aula muito agitada, onde os alunos conversavam muito. As figuras a seguir mostram alunos realizando desenhos propostos na aula de Arte momento, expliquei para turma que naquele dia minha presença era com objetivo de aplicar um questionário que faria parte de uma pesquisa acadêmica que estava realizando. Os alunos foram orientados sobre suas respostas, os que são totalmente confidenciais, e a identidade deles não seria revelada. A professora também respondeu o questionário que lhe foi entregue. Após terem respondido os questionários, uma professora do ensino de Língua Portuguesa, pediu a professora de Arte para que liberasse os alunos para que eles assistissem a um filme para um trabalho que seria desenvolvido em sua aula, precisaria de mais tempo para que a turma pudesse assistir ao filme atéo fim, ou seja, não ocorreu nenhuma atividade no campo da Arte na aula deste dia, em função da solicitação de algum tempo desta aula por outra professora o professor de Arte em muitas instituições é visto como “pau pra toda obra”. O professor de Arte deve ser o primeiro a defender sua área de trabalho, demonstrando seu valor como disciplina autônoma e não como auxiliar as demais disciplinas.
5.1.Descrição das aulas observadas/ministradas 
Sem dúvida, a docência em Arte torna-se um desafio, principalmente quando o professor não é qualificado para tal, pois ele tem a função de ser o mediador entre o conhecimento e o aluno, provocando a ação deste no processo de ensino aprendizagem ressalta sobre a importância da presença da mediação, por parte do professor é fundamental que o educador atue em sala de aula como o mediador dos conhecimentos dando o suporte necessário na aprendizagem o papel do professor, portanto, é de extrema responsabilidade, ao se propor educar os alunos, supondo que este não deve oferecer um ensino pronto e acabado, mas produzir o saber juntamente com seu aluno. Nas aulas observadas, foi percebido um “ensino” voltado para a decoração da escola para momento festivo, atividade xerocada do conteúdo, sem alguma contextualização. Esta atividade em xérox, por exemplo, estava com difícil visualização, ainda mais quando retrata uma obra artística de um artista em preto e branco para conhecimento. Mesmo sendo reproduzida desta forma para os alunos, considero que a professora deveria trazer juntamente uma reprodução colorida, no sentido de imprimir mais qualidade em se tratando de apreciação artística, ou seja, será que o objetivo da atividade proposta alcançado? Como efetivar uma prática de apreciação artística com uma reprodução em xérox, com pouca qualidade visual? É fato que isto certamente compromete a aprendizagem. A atividade de cotação de história de forma coletiva consistia em a docente começar uma história e cada aluno tinha que completar a história oralmente, e desenhar no caderno de maneira livre sobre sua contribuição, essa atividade foi realizada sem nenhum planejamento, decidida no início da aula. Diante dessa situação ressalto sobre a necessidade do professor de Arte planejar seu trabalho, ter intencionalidade para saber aonde quer chegar com a escolha de atividade na aula de Arte bem como ser capaz de avaliar sua prática e refletir qual o tipo de formação que está proporcionando aos seus alunos. Por ter faltado orientação adequada ao desenvolvimento da atividade acabou tomando outras proporções a construção do texto, tendo palavras grosseiras, de baixo calão. A professora deve questionar-se: "o que está sendo ensinado é realmente Arte?" A disciplina de Arte não pode ser tratada com descaso, pois seu ensino contribui para o desenvolvimento humano. No meio da aula a professora “abandonou” a sala, sem terminar a atividade, depois de um tempo retornou. O professor de Arte deve ter responsabilidade com seu trabalho, pois deixar uma estagiária sozinha com a turma, para dar continuidade em uma atividade sem planejamento, demonstra a falta de compromisso frente ao ensino de Arte. Foi possível perceber as aulas de Arte cedendo espaço para aprendizado de outra disciplina, a professora de Língua Portuguesa pediu as aulas de Arte emprestadas para que a turma assistisse a um filme que faria parte de um trabalho avaliativo. O professor de Arte ao ceder suas aulas desvaloriza a disciplina de Arte, que também precisa de seu tempo para seu processo educativo, considerando que todas as disciplinas são importantes onde cada uma cada uma deve tomar e respeitar seu tempo de aprendizagem. Essas práticas observadas suscitam várias reflexões e questionamentos feitos durante o estagio de observação e pratica será o que está sendo ensinado nas aulas de Arte é realmente Arte? Por isso faz necessário o conhecimento do significado da Arte e do valor de sua aplicação na sala de aula para formação humana do aluno. As aulas de Arte devem favorecer o acesso a este campo de conhecimento, com conteúdos significativos para os alunos, buscando um aprendizado que vai além de ornamentar a escola ou mesmo atuarem em atividades descontextualizadas, desconexas como ainda as aulas de Arte são confundidas com outras atividades é comum as aulas de arte serem confundidas com lazer, terapia, descanso das aulas “sérias”, o momento para fazer a decoração da escola, as festas, comemorar determinada data cívica, preencher desenhos mimeografados, fazer o presente do Dia dos Pais, pintar o coelho da Páscoa e a árvore de Natal nos remete a um pensamento errôneo sobre o ensino de Arte que, infelizmente, chega com muita facilidade à escola e que, se posto desta forma, não contribui em nada para uma aprendizagem significativa para os alunos. O tempo de aula deve ser utilizado de forma a desenvolver a capacidades de criação do educando. Todo o conteúdo aplicado durante as aulas foram diretamente tirados do livro didático Caminhar e transformar (Educação de jovens e adultos)Autor Gabreila Brioschi (Ensino Fundamental arte)edição-são Paulo 2013.
5.2.Descrição das atividades de avaliação ministradas/observadas
Após a coleta de dados, realizada com uma turma do 9º ano do Ensino Fundamental do CEEBJA foi possível fazer uma reflexão sobre a condição da obrigatoriedade de do ensino de Arte no currículo do ensino formal as observações e praticas em sala de aula permitiram verificar como é a ocupação da disciplina de Arte no espaço escolar, ressaltando que não se pode generalizar com as conclusões feitas, pois este é um estudo apenas por amostragem. A professora regente da turma observada possui formação específica no campo da Arte, e segundo ela própria, não possui muitos conhecimentos sobre as teorias ou metodologias de ensino de Arte. Para que o ensino de Arte aconteça é preciso qualificação do professor e definição de metodologias apropriadas. O professor que conhecer este tipo de ensino, e, por meio de estudo e pesquisa, procurar aprender minimamente sobre este campo de atuação pedagógica. O conhecimento em Arte é de extrema importância para que o professor responsável por estas aulas esteja seguro de suas atribuições, no sentido de não reduzir as possibilidades de aprendizagem em Arte na escola. Relembro que, ao comunicar sobre minhas observações nas aulas de Arte na turma do 9º ano, a professora regente argumentou que deveria mudar então seu planejamento para “aulas com práticas”, pelo fato de eu, pesquisadora, estar presente no ambiente da sala de aula. O fazer artístico tem sua importância, claro, na aprendizagem em Arte, mas deve ir além, ser aliado com a apreciação artística e contextualização sobre a temática estudada, como indica a abordagem triangular, proposta pela educadora e pesquisadora. As professoras e professores deste estabelecimento de ensino possuem formação específica nas áreas em que atuam e a maioria tem especialização, sendo alguns destes possuem pós graduação – latu senso – em Educação de Jovens e Adultos. Uma professora de nossa escola já concluiu o PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional, oferecido pela SEED. Quatro professoras participam do PDE e neste ano três ingressaram. O quadro de profissionais que atua neste estabelecimento é composto de: sessenta e três professoras e professores, dos quais doze atuam nas APEDs, quatro agentes educacionais I, seis agentes educacionais II, quatro professoras pedagogas, uma diretora e uma diretora auxiliar, uma coordenadora geral de APED e uma coordenadora itinerante. O diretor atual é Aderaldo Luiz Sene o Cordeiro e a diretora auxiliar. Neste ano de 2017 a professora ingressou no PDE e a professora a está substituindo. A organização coletiva é programada pela escola e oferecida aos educandos e educandas por meio de um cronograma que estipula o período, dia e horário das aulas, com previsão de início e término de cada disciplina, oportunizando-lhes a integração do currículo. A mediação pedagógica ocorre priorizando o encaminhamento dos conteúdos de forma

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