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DIREITO TRIBUTÁRIO ESTADO BRASILEIRO ATENDER ÀS NECESSIDADES PLÚBLICAS ATIVIDADE FINANCEIRA RECEITAS DERIVADAS TRIBUTOS CONCEITOS DE DIREITO TRIBUTÁRIO: É todo o conjunto de princípios e normas reguladores da criação, fiscalização e arrecadação das prestações de natureza tributária. Luciano Amaro É o ramo do direito que se ocupa das relações entre o fisco e as pessoas sujeitas a imposições tributárias de qualquer espécie, limitando o poder de tributar e protegendo o cidadão contra os abusos desse poder . Hugo de Brito Machado T R I B U T O CONCEITO LEGAL – ART. 3º DO C.T.N.: É TODA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA COMPULSÓRIA EM MOEDA OU CUJO VALOR NELA SE POSSA EXPRIMIR, QUE NÃO CONSTITUA SANÇÃO DE ATO ILÍCITO, INSTITUÍDA EM LEI E COBRADA MEDIANTE ATIVIDADE PLENAMENTE VINCULADA ESPÉCIES DE TRIBUTOS IMPOSTO TAXAS CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA PEDÁGIO EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS IMPOSTO (art. 16, CTN) É o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte O fato gerador é uma situação que não se conecta com nenhuma atividade do Estado especificamente dirigida ao contribuinte. O fato gerador é uma situação da vida do contribuinte, relacionada ao seu patrimônio, independente do agir do Estado. Para sua exigência não é preciso que o Estado preste ao individuo algo determinado. TAXAS (art. 77 CTN) Têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Fato gerador vinculado a uma atividade estatal específica relativa ao contribuinte; O fato gerador não é um fato do contribuinte, mas um fato do Estado; O seu pagamento corresponde a uma contraprestação do contribuinte ao Estado, pelo serviço que lhe presta, ou pela vantagem que lhe proporciona; Geralmente são estabelecidas em quantias prefixadas; TAXAS PODER DE POLICIA atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. TAXAS SERVIÇOS PÚBLICOS I – utilizados pelo contribuinte: a) efetivamente b) potencialmente II – específicos III – divisíveis SERVIÇOS ESPECÍFICOS – quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou de necessidades públicas. SERVIÇOS DIVISIVEIS – quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. São definições inseparáveis, no sentido de que um serviço não pode ser divisível se não for específico. OAB – PROVA PRÁTICA – V EXAME DA ORDEM – QUESTÃO 3 A Corta Pinheiro Ltda., empresa madeireira regularmente estabelecida e em dia com suas obrigações fiscais, recebeu, há pouco, boleto para pagamento de duas taxas: a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), instituída por lei federal, que confere ao Ibama poderes para controlar e fiscalizar atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais, que deve ser paga trimestralmente, e a Taxa de Conservação das Vias e Logradouros Públicos (TCVLP) do município onde a Corta Pinheiro Ltda. está sediada, esta com exação anual. Após uma breve pesquisa, o departamento jurídico da empresa atesta que, no último ano, o Ibama, apesar de manter o órgão de controle em funcionamento, não procedeu a qualquer fiscalização da empresa e que o município efetivamente mantém órgão específico responsável pela conservação das vias e logradouros públicos. Com base no caso acima, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. a) Qual é a principal diferenciação entre a natureza jurídica da TCFA e a TCVLP e como ela influencia o caso em tela? b) As taxas são devidas? CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA (art. 81 CTN) É instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (art. 148 C.F.) I – para atender a despesas extraordinários, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II – no caso de investimento de público de caráter urgente e de relevante interesse nacional. - Ingresso temporário de recursos; - Acarreta para o Estado a obrigação de restituir a importância que foi emprestada; - Instituição por lei complementar, exceção a regra CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS (ART. 149, C.F.) Tem como característica a destinação a determinada atividade reconhecida pelo Estado como necessária ou útil à realização de uma função de interesse público. SOCIAIS (art. 149 C.F.) DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO – CIDE (art. 177 C.F.) DE INTERESSES DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS OU ECONÔMICAS (art. 149 C.F.) PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO (ART. 149-A C.F.) A) CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Destinadas a Seguridade Social = saúde, previdência e assistência social; Destinadas a Educação III. Destinadas a financiar o seguro desemprego I - Destinadas a Seguridade Social (art. 195 CF) 1.1 – Contribuição do empregador incidente sobre a folha de salários incidente sobre a receita ou o faturamento sobre o lucro 1.2 – Contribuição do empregado e segurados da previdência social 1.3 – sobre receita de concursos de prognósticos 1.4 – dos servidores públicos 1.5 – sobre o resultado da comercialização da produção 1.6 – outras fontes II - Destinadas a Educação Contribuição social do salário-educação – art. 212, §5º C.F. III - Destinadas a financiar o seguro-desemprego Programa de Integração Social-PIS COFINS DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO – CIDE Destinam a financiar a atuação (intervenção) da União no domínio econômico, financiando os custos e encargos pertinentes: Incidente na importação e a comercialização de petróleo e seus derivados (CIDE-combustíveis) (art. 177, §4º, C.F.) Destinada a financiar o programa de estímulo à interação universidade-empresa para o apoio à inovação. (CIDE-Royalties) DE INTERESSES DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS OU ECONÔMICAS São destinadas ao custeio das atividades das instituições fiscalizadoras e representativas de categorias econômicas ou profissionais, que exercem funções legalmente de interesse público. PEDÁGIO (ART. 150, V, da C. F.) É cobrado em razão da utilização de vias conservadas pelo poder público. A utilização há de ser efetiva e não meramente potencial.
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