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Conteúdo 1 AVALIAÇÃO Contrato Social Rosseuau- Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi um importante intelectual do século XVIII para se pensar na constituição de um Estado como organizador da sociedade civil assim como se conhece hoje. A questão que se colocava era a seguinte: como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida em sociedade? Segundo Rousseau, isso seria possível através de um contrato social, por meio do qual prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania política da vontade coletiva. Com a quebra da Bolsa- no século XX, ocorre uma mudança, um aumento das responsabilidades estatais, o Estado fica com obrigações mais complexas. E a ideia do contrato social torna-se ultrapassada Na nossa constituição entre os deveres e garantias do estado, tem-se o direito ao desenvolvimento econômico (art 3) Para qualquer concepção de Estado é necessária uma atividade financeira, e para alcançar seus objetivos é preciso de recursos financeiros e atividades para obter, gerir e aplicar esses recursos. Essas atividades estão relacionadas com a exploração do seu próprio patrimônio e através de uma intervenção no setor privado da economia, na defesa da coletividade. “Atividade Financeira do Estado é o conjunto de ações do Estado para obtenção da receita e a realização dos gastos para o atendimento das necessidades públicas” (Torres, 2003, p.3) No Brasil, a atividade econômica é entregue à iniciativa privada, pois vigora a regra da liberdade de iniciativa contemplada no capítulo da ordem econômica, no art. 170, da Constituição Federal de 1988. A atividade econômica é importante para o estado, pois gera empregos e promove a circulação de bens e serviços Rentabilidade – forma de analisar a atividade econômica “A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social...”. Desta forma, pode-se verificar que não é próprio do Estado o exercício da atividade econômica que está reservado ao setor privado pela livre iniciativa. Exceção para exploração direta pelo Estado está previsto no art. 173: “Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessárias aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei”. O Estado inicia uma atividade, como maneira de estimular a iniciativa privada. PAGAMOS TRIBUTO QUANDO – se vende algo (no meio econômico) SETORES DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS a) Primário: reúne as atividades agropecuárias e extrativas, produzindo, assim, matérias- primas e produtos in natura. EX: à agricultura, à pecuária e ao extrativismo Relacionado ao trabalho braçal b) Secundário : indústrias de ramos produtivos diversos. c) Terciário :Comercio e serviços Agrega os serviços, formais ou informais, prestados nas mais diversas áreas, e também as atividades comerciais. Ex: serviço bancário, serviço ocupacional, lojas, salão Podemos citar os professores, pesquisadores, advogados, comerciantes, mecânicos, agentes de viagem e turismo, vendedores, atendentes, motoristas, garçons, atendentes de telemarketing, desenvolvedores, profissionais do entretenimento e cultura, e muitos outros que atuam prestando algum tipo de serviço para um consumidor direto. A administração e todos os serviços inerentes à esfera pública, como saúde, educação, defesa e limpeza urbana, para mencionarmos alguns dos mais importantes, integram o setor terciário. Além disso, não podemos nos esquecer de que turismo, finanças, transportes e o ramo imobiliário são pertencentes ao terceiro setor da economia. Essa classificação é uma forma da sociedade compreender como os recursos são gerados Os setores da economia podem ser definidos como grandes áreas ou segmentos em que se dividem as atividades econômicas desenvolvidas pela sociedade. Essa categorização é feita por meio de três setores, os quais agregam empresas, negócios e postos de trabalhos semelhantes em sua forma de execução e/ou em seu propósito final. Essa forma de divisão da produção econômica de um determinado nível territorial é muito útil para se conhecer o perfil socioeconômico daquele espaço (que pode ser um país, estado ou município) e até mesmo para a elaboração de políticas públicas voltadas para a geração de empregos, de recuperação econômica e de desenvolvimento, por exemplo. Por meio da setorização das atividades econômicas, é possível identificar onde está alocada a mão de obra de um território e compreender a composição do seu Produto Interno Bruto (PIB) com base na produção. MERCADOS ECONÔMICOS a) Monopólio É o domínio de um único fornecedor sobre a oferta de um produto ou serviço que não possui substituto. Podemos imaginar o caso hipotético de uma cidadezinha no interior do Paraná onde atue apenas uma empresa de telefonia, única fornecedora do serviço, dona de todas as antenas e cabos da região. Aqui há um monopólio claro, com ausência absoluta de concorrência. b) Oligopólio Oligopólio é um fenômeno que se forma quando há um pequeno número de companhias dominando uma parcela significativa de algum setor. Ou seja, é uma condição na qual há poucos vendedores para muitos compradores. Quando acontece, as mudanças feitas em uma companhia influenciam no desempenho das outras presentes no mesmo setor. Algumas características de um oligopólio são: - estabilidade nos preços, no qual há pouca ou nenhuma competição; - ocorrência de ações em conjunto, podendo originar práticas ilegais. https://brasilescola.uol.com.br/economia/pib.htm https://brasilescola.uol.com.br/economia/pib.htm Um oligopólio é considerado o meio–termo entre a concorrência perfeita e o monopólio. c) Concorrência perfeita A concorrência perfeita é uma situação na qual o mercado possui uma grande quantidade de vendedores e um grande contingente de compradores. Tal cenário favoreceria um equilíbrio natural nos preços e na relação entre oferta e demanda. É também conhecida como concorrência pura. d) Concorrência monopolista A concorrência monopolista é um tipo de concorrência imperfeita. Ela ocorre quando uma só empresa é responsável por comercializar um produto que possui características em termos de qualidade e aparência, por exemplo, sem oportunizar que outra também oferte o produto. A característica principal da concorrência monopolista é essa, a falta de opções para que o cliente possa decidir de qual empresa vai comprar. É válido destacar que há diferentes formas de monopólio. Nessa competição monopolista, há um grau de substituição (ou seja, o quanto o produto pode ser trocado por outro), que varia bastante inclusive. Alguns produtos podem ser substituídos com base em uma qualidade inferior, já outros sequer contam com opções. e) Monopsônio Monopsônio é uma estrutura de mercado na qual há apenas um comprador para os diversos vendedores de determinado bem ou serviço. Assim, a demanda se concentra em uma única pessoa jurídica, fazendo com que os diversos ofertantes sejam reféns de suas condições. f) Oligopsônio Ocorre quando há poucos compradores para determinados produtos ou serviços. O preços dos bens e serviços costumam cair Essa classificação serve para saber onde se encontram compradores e vendedores Ou seja, para idnet9ificar a força do comprador e vendedor Realidade atual – concorrência monopolista Mercado aberto: capitalista O capitalismo refere-se a um sistema sócio-econômico fundamentado no direito à propriedade privada dos meios de produção e no livre comércio de bens e produtos. Em geral, o termo capitalismo é utilizadode forma genérica para se referir a estruturas fundamentadas no liberalismo. O liberalismo compreende o direito à propriedade como um direito fundamental, sendo esse o grande diferencial desse modelo para o comunismo O Estado de economia capitalista usa o instrumento da tributação para realizar os seus fins sociais, pois, sem esse instrumento, somente através do monopólio das atividades econômicas poderia alcançar seus fins. Sistema social cujo modo de produção está fundamentado no livre mercado, na troca de bens e serviços destinados à geração de valor financeiro (lucro). Indivíduos livres para agir de acordo com seu interesse próprio Permite a progressão social Mercado estatizado: comunista O comunismo é uma ideologia política e socioeconômica baseada na abolição da propriedade privada e das classes sociais. Igualitária, sem classes em que os indivíduos podem se dedicar à própria natureza. Ultimamente, as nações comunistas do leste europeu têm-se transformado em economias de mercado, sinalizando a ineficiência do modelo de economia estatizada. O tributo é considerado a única arma contra a estatização da economia. 1 Curva de Lafer Tributação: direita e indireta A curva de Laffer é uma definição econômica que mostra quanto o governo de arrecada de impostos aplicando diferentes alíquotas. Segundo a curva, essa relação não é diretamente proporcional – ou seja, em determinado ponto, um aumento na tributação resultaria em uma receita menor do que antes. Com essa medida, uma menor tributação resultaria indiretamente em um aumento na arrecadação do Estado. Conforme a elaboração do sistema de tributação direta (renda e patrimônio) ou indireta (consumo) ocorrerá o impacto na renda, no patrimônio ou no consumo do cidadão e nas atividades econômicas de forma justa ou injusta. No caso da tributação direta, o tributo está na renda da pessoa física ou jurídica, baseia-se no patrimônio. Exige uma renda Normalmente ocorre nos países mais ricos No caso da tributação indireta, está nos bens e serviços que são consumidos pelas pessoas físicas e jurídicas. Ocorre mais nos países subdesenvolvidos Trata todos de maneira igual, ou seja, ou mais ricos e os mais pobres vão pagar os mesmos tributos. A tributação se encontra no produto Ela pode ser considerada regressiva – quanto mais se ganha, menos se paga A carga tributária deve ser de forma a não desestimular a iniciativa privada. Contudo, no Brasil, isso não vem ocorrendo, além de existirem diversos tributos, eles são calculados sobre alíquotas muito elevadas (Curva de Lafer). O Estado é perdulário, gasta muito, privilegiando poucos em detrimento da maioria da sociedade ao invés de investir em serviços essenciais e de primeira necessidade como: educação, saúde e segurança. Já que o Estado pouco oferece em termos de serviços públicos pode-se afirmar que a carga tributária é muito elevada mesmo sem fazer comparação com outras nações. E por fim, pode-se verificar o crescimento anual dessa carga tributária através de notícias televisivas que constatam recordes sucessivos ano a ano, e em contra partida não aparece o dinheiro através da realização de grandes obras importantes Art. 3º, Lei nº 5.172/66. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída por lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Na definição do art. 3º do Código Tributário Nacional (CTN), a palavra é usada para designar o objeto de uma obrigação de dar dinheiro ao Estado. Nesse sentido, diz-se que sempre que o cidadão é compelido a pagar algo ao Poder Público, e não se trata de uma multa, de uma obrigação decorrente da vontade, nem de uma indenização, só pode se tratar de um tributo Forma do governo ter recursos para fornecer o básico. O Estado necessita, em sua atividade financeira captar recursos materiais para manter sua estrutura, disponibilizando ao cidadão contribuinte os serviços que lhe compete, como autentico provedor de necessidades coletivas Para Hugo de Brito, o direito tributário é o ramo do direito que se ocupa das relações entre fisco e as pessoas sujeitas a imposições tributarias de qualquer espécie, limitando o poder de tributar e protegendo o cidadão contra os abusos desse poder É obrigatório, pago em dinheiro. Não tem relação com penalidade É uma cobrança feita com base em recursos vinculados – já estabelecido em lei Art. 147, CF/88. Compete a União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; Todos os entes políticos podem instituir e cobrar tributo TERRITORIO FEDERAL E ESTADUAL: No Brasil não existem mais tributos federais, mas se existir quem vai instituir os tributos estaduais nesse território é a União. Os impostos estaduais são pagos para a União Se existirem municípios no território federal – o próprio município pode cobrar os tributos Mas se não existir, os impostos municipais são cobrados pela União. O Brasil tem um território Estadual – Fernando de Noronha Os tributos estaduais são cobrados pelo Estado – Pernambuco ESPECIES DE TRIBUTO Impostos Taxas Contribuição de Melhorias Contribuições Especiais Empréstimos compulsórios Os três primeiros estão previstos na C.F, os dois últimos baseiam-se em princípios tributários, doutrina e jurisprudência. Impostos Taxas Contribuição de Melhoria Art. 147, CF/88. Ao Distrito Federal cabem os impostos municipais e estaduais O D.F cobra +tributos (art. 16, CTN): É o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. O estado não precisa fornecer um serviço ligado ao tributo Ex: IPVA- imposto sobre propriedade veículo automotor O dinheiro pode ser utilizado em qualquer área – não está vinculado a nada Daí dizer-se que o imposto é um tributo não vinculado, pois o nascimento da obrigação de pagálo não está vinculado, nem ligado, à existência de uma atividade ou atuação estatal específica, relacionada com o contribuinte. O imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte (CTN, art. 16). Isso significa que o imposto é aquele tributo devido em virtude da prática, pelo contribuinte, de um fato que revela capacidade para contribuir, revela riqueza, mas que não tem nenhuma relação com atividades estatais específicas. O imposto é a única espécie de tributo que não está vinculado a nada, todas as outras tem alguma vinculação. Mas o imposto deve estar previsto no orçamento público- esta previsto na C.F os impostos que podem ser cobrados.. IMPOSTOS DA UNIÃO Art. 145, I, CF/88. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir impostos. Art. 153, CF/88. Impostos da União sobre a) Importação de produtos estrangeiros; b) Exportação, para o exterior, de produtos nacionais e nacionalizados; c) Renda e proventos de qualquer natureza; Imposto de renda (muitas pessoas fugiram) Adicionou-se os proventos de qualquer natureza A lei estabelece quando não se paga imposto de renda d) Produtos industrializados; IVA- Imposto sobre valor agregado (indústria, serviço, comercio) O IVA existe em muitos países europeus e da américa latina Não existe no Brasil- ele se desmembrou IVA da indústria – cobrado pela União IVa de serviço- ISS é do município IVA de comercio - Estado e) Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; f)Propriedade territorial rural; A união cobra sobre área rural de município E o município cobra sobre área urbana g) Grandes fortunas. Não É COBRADO Nunca foi definid o que é grande fortuna pro lei complementar Competência residual Art. 154, I, CF/88. A União poderá instituir mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição. Lei complementar- é utilizada para trazer normas gerais que vão servir de complementação para uma lei já existente Não cumulativos – Fato gerador – fato que acontece e incide tributo. / tras uma obrigação tributaria Competência extraordinária Art. 154, II, CF/88. A União poderá instituir na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. Em caso de guerra externa pode ser instituído qualquer imposto federal Não precisa ser cumulativo e nem feito por lei complementar Quando acabar a guerra esse tributo deve ser suprimido gradativamente – prazo de 5 anos a partir do momento que for celebrado a paz Art. 76, CTN. Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de cinco anos, contados da celebração da paz. IMPOSTOS DOS ESTADOS Art. 155, CF/88. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre a) Transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; Transferência de propriedade por doação Transferência de bem após a morte Isso vale para bens moveis e imóveis e sobre o direito sobre esses bens. b) Operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; Faz parte do IVA (desmembrado) - ISS c) Propriedade de veículos automotores. IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS Art. 156, CF/88. Compete aos Municípios instituir impostos sobre a) Propriedade predial e territorial urbana; b) Transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; c) Serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. O serviço tem que ser prestado Nos termos do art. 77 do CTN, as taxas são tributos que têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Como se vê, diferentemente dos impostos, as taxas são devidas em face da ocorrência de um fato diretamente ligado, ou vinculado, a uma atuação estatal. Seu “fato gerador” não é uma atividade realizada pelo contribuinte (auferir renda, comercializar mercadorias etc.), mas sim algo relacionado a uma atuação do Poder Público (prestação de serviços ou exercício do poder de polícia). Na taxa, o fato gerador tem que ser uma ocorrência relacionada com a utilização, provocação, ou disposição do serviço ou atividade do Estado: invocação do funcionamento da justiça, regularização de instrumento de medida e pesagem etc DIFERENÇA ENTRE TAXA E CONTRIBUIÇÃO- É interessante perceber que as contribuições de melhoria situam-se em uma posição intermediária entre impostos e taxas. São vinculadas a uma atuação estatal (obra pública), mas não tão diretamente como as taxas, exigindo também uma manifestação de riqueza do contribuinte (valorização do imóvel provocada pela obra pública). Art. 145, II, CF/88. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição. (§2º) As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. Art. 77, CTN. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. (Parágrafo único) A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto, nem ser calculada em função do capital das empresas. Art. 78, CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a pratica de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Parágrafo único) Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância no processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. Art. 79, CTN. Os serviços públicos a que se refere o art. 77 consideram-se: a) Utilizados pelo contribuinte: (1) Efetivamente, quando por ele usufruído a qualquer título; (2) Potencialmente, quando sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento; b) Específico, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou de necessidade pública; c) Divisíveis, quando suscetíveis de utilização separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. É instituída quando se realiza uma obra pública e essa obra pública valoriza o imóvel do particular- o ente político pode instituir uma contribuição de melhoria A contribuição de melhoria não pode ultrapassar o valor da obra – quando chegar no valor da obra acaba a contribuição de melhorias. Geralmente não é aplicada – é uma maneira de fugir de uma fiscalização, porque para a contribuição ser cobrada, ele teria que mostrar as notas fiscais de tudo que foi cobrado naquela obra. Art. 145, III, CF/88. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. Art. 81, CTN. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é constituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Diferentemente dos impostos, das taxas e das contribuições de melhoria, que têm no seu “fato gerador” o principal elemento diferenciador, os empréstimos compulsórios – que apenas a União tem competência para instituir (CF/88, art. 148) – caracterizam-se por serem restituíveis Ocorre quando o governo está em dividas, quando a moeda vai ser trocada. Deve ser instituído por lei complementar Somente a União pode estabelecer em casos de: a) Despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública (pesquisar) b) Guerra externa c) Iminência da guerra externa d) Investimento público que tenha caráter de urgênciae relevância nacional. Art. 148, I, CF/88. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência. Art. 148, II, CF/88. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b. Art. 148, Parágrafo único, CF/88. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Súmula 418 do STF: “O empréstimo compulsório não é tributo, e sua arrecadação não está sujeita à exigência constitucional da previa autorização orçamentária”. Da maneira semelhante às contribuições de melhoria, as contribuições especiais situam-se em campo intermédio entre impostos e taxas, no que diz respeito à vinculação que deve haver entre o fato gerador da obrigação de recolhê-las a uma atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Estão, contudo, mais próximas dos impostos que das taxas, pois não se exige uma atividade estatal específica relativa ao contribuinte, mas uma atividade indiretamente referida a ele, por dizer respeito a um grupo do qual ele faz parte Estabelecidas pela União CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Relacionado a saúde, assistência social e previdência social – seguridade social A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa do poder público, destinada a assegurar os direitos de saúde, assistência social e previdência social. CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMINIO ECONÔMICO –CID Ocorre muito forte no combustível Ex: Essa contribuição incide sobre os produtos importados e sua comercialização e tem como fato gerador os combustíveis em geral. Os contribuintes da CIDE estão elencados no Artigo 3º da Lei nº 10.336 e são os seguintes: - Produtor (refinaria) - Formulador (laboratórios de pesquisas) - Importador (pessoa física ou jurídica) dos combustíveis. A CIDE Combustíveis foi criada para garantir um fluxo constante de recursos para financiar os investimentos no setor de transportes, especificamente nas obras de construção e manutenção de infraestrutura. CONTRIBUIÇÃO DE INTERESSE DE CATEGORIAS PROFISSIONAIS OU ECONÔMICAS Algumas categorias profissionais anualmente pagam uma contribuição de interesse e categorias profissionais ou econômicas das quais são exemplo as contribuições pagas pelos que desempenham profissões legalmente regulamentadas aos “Conselhos” encarregados da respectiva fiscalização e regulamentação. Tais contribuições caracterizam-se, como se vê, por uma referibilidade indireta entre o grupo de pessoas no qual se situa o contribuinte (v.g., todos os médicos), e a atividade desempenhada pela entidade paraestatal correspondente (no caso, Conselho Regional de Medicina) Vale para as profissões que tem comunidades/ sindicados organizados Art. 149, I, CF/88. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e interesse de categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observando o disposto nos artigos 146, III e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, §6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. Exceções : CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO RPPS dos Estados, o Distrito Federal e os Municípios Contribuição para previdência Autorizada para municípios e D.F Art. 149, §1º, CF/88. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA Autorizada para municípios e D.F Está presente na fatura da energia elétrica – é instituída pelo Mnuicipio (exceção) Art. 149, I, CF/88. Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Parágrafo único) É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.
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