Buscar

Atividade financeira do Estado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Conteúdo 1 AVALIAÇÃO 
Contrato Social Rosseuau- 
 Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi 
um importante intelectual do século 
XVIII para se pensar na constituição 
de um Estado como organizador da 
sociedade civil assim como se 
conhece hoje. 
 A questão que se colocava era a 
seguinte: como preservar a liberdade 
natural do homem e ao mesmo 
tempo garantir a segurança e o 
bem-estar da vida em sociedade? 
Segundo Rousseau, isso seria 
possível através de um contrato 
social, por meio do qual prevaleceria 
a soberania da sociedade, a soberania 
política da vontade coletiva. 
Com a quebra da Bolsa- no século XX, ocorre 
uma mudança, um aumento das 
responsabilidades estatais, o Estado fica com 
obrigações mais complexas. E a ideia do 
contrato social torna-se ultrapassada 
Na nossa constituição entre os deveres e 
garantias do estado, tem-se o direito ao 
desenvolvimento econômico (art 3) 
Para qualquer concepção de Estado é 
necessária uma atividade financeira, e para 
alcançar seus objetivos é preciso de recursos 
financeiros e atividades para obter, gerir e 
aplicar esses recursos. 
Essas atividades estão relacionadas com a 
exploração do seu próprio patrimônio e 
através de uma intervenção no setor privado 
da economia, na defesa da coletividade. 
“Atividade Financeira do Estado é o conjunto 
de ações do Estado para obtenção da receita 
e a realização dos gastos para o atendimento 
das necessidades públicas” (Torres, 2003, p.3) 
No Brasil, a atividade econômica é entregue à 
iniciativa privada, pois vigora a regra da 
liberdade de iniciativa contemplada no capítulo 
da ordem econômica, no art. 170, da 
Constituição Federal de 1988. 
A atividade econômica é importante para o 
estado, pois gera empregos e promove a 
circulação de bens e serviços 
Rentabilidade – forma de analisar a atividade 
econômica 
“A ordem econômica, fundada na valorização 
do trabalho humano e na livre iniciativa, tem 
por fim assegurar a todos existência digna, 
conforme os ditames da justiça social...”. 
 Desta forma, pode-se verificar que não é 
próprio do Estado o exercício da atividade 
econômica que está reservado ao setor 
privado pela livre iniciativa. 
Exceção para exploração direta pelo Estado 
está previsto no art. 173: 
“Ressalvados os casos previstos nesta 
Constituição, a exploração direta de atividade 
econômica pelo Estado só será permitida 
quando necessárias aos imperativos da 
segurança nacional ou a relevante interesse 
coletivo, conforme definidos em lei”. 
 O Estado inicia uma atividade, como 
maneira de estimular a iniciativa 
privada. 
PAGAMOS TRIBUTO QUANDO – se vende 
algo (no meio econômico) 
SETORES DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS 
a) Primário: reúne as atividades agropecuárias 
e extrativas, produzindo, assim, matérias-
primas e produtos in natura. 
EX: à agricultura, à pecuária e ao extrativismo 
Relacionado ao trabalho braçal 
b) Secundário : indústrias de ramos 
produtivos diversos. 
c) Terciário :Comercio e serviços 
Agrega os serviços, formais ou informais, 
prestados nas mais diversas áreas, e também 
as atividades comerciais. 
Ex: serviço bancário, serviço ocupacional, 
lojas, salão 
Podemos citar os professores, pesquisadores, 
advogados, comerciantes, mecânicos, 
agentes de viagem e turismo, vendedores, 
atendentes, motoristas, garçons, atendentes 
de telemarketing, desenvolvedores, 
profissionais do entretenimento e cultura, e 
muitos outros que atuam prestando algum 
tipo de serviço para um consumidor direto. 
A administração e todos os serviços 
inerentes à esfera pública, como saúde, 
educação, defesa e limpeza urbana, para 
mencionarmos alguns dos mais importantes, 
integram o setor terciário. Além disso, não 
podemos nos esquecer de que turismo, 
finanças, transportes e o ramo imobiliário são 
pertencentes ao terceiro setor da economia. 
Essa classificação é uma forma da sociedade 
compreender como os recursos são gerados 
Os setores da economia podem ser definidos 
como grandes áreas ou segmentos 
em que se dividem as atividades 
econômicas desenvolvidas pela sociedade. 
Essa categorização é feita por meio de três 
setores, os quais agregam empresas, 
negócios e postos de trabalhos semelhantes 
em sua forma de execução e/ou em seu 
propósito final. 
Essa forma de divisão da produção 
econômica de um determinado nível 
territorial é muito útil para se conhecer o 
perfil socioeconômico daquele espaço (que 
pode ser um país, estado ou município) e até 
mesmo para a elaboração de políticas 
públicas voltadas para a geração de 
empregos, de recuperação econômica e de 
desenvolvimento, por exemplo. Por meio da 
setorização das atividades econômicas, é 
possível identificar onde está alocada a mão 
de obra de um território e compreender a 
composição do seu Produto Interno Bruto 
(PIB) com base na produção. 
MERCADOS ECONÔMICOS 
a) Monopólio 
É o domínio de um único fornecedor sobre 
a oferta de um produto ou serviço que não 
possui substituto. 
Podemos imaginar o caso hipotético de uma 
cidadezinha no interior do Paraná onde atue 
apenas uma empresa de telefonia, única 
fornecedora do serviço, dona de todas as 
antenas e cabos da região. Aqui há um 
monopólio claro, com ausência absoluta de 
concorrência. 
b) Oligopólio 
Oligopólio é um fenômeno que se forma 
quando há um pequeno número de 
companhias dominando uma parcela 
significativa de algum setor. Ou seja, é uma 
condição na qual há poucos vendedores para 
muitos compradores. 
Quando acontece, as mudanças feitas em 
uma companhia influenciam no desempenho 
das outras presentes no mesmo setor. 
Algumas características de um oligopólio são: 
- estabilidade nos preços, no qual há pouca 
ou nenhuma competição; 
- ocorrência de ações em conjunto, podendo 
originar práticas ilegais. 
https://brasilescola.uol.com.br/economia/pib.htm
https://brasilescola.uol.com.br/economia/pib.htm
Um oligopólio é considerado o meio–termo 
entre a concorrência perfeita e o monopólio. 
c) Concorrência perfeita 
A concorrência perfeita é uma situação na 
qual o mercado possui uma grande 
quantidade de vendedores e um grande 
contingente de compradores. Tal cenário 
favoreceria um equilíbrio natural nos preços 
e na relação entre oferta e demanda. É 
também conhecida como concorrência pura. 
d) Concorrência monopolista 
A concorrência monopolista é um tipo de 
concorrência imperfeita. Ela ocorre quando 
uma só empresa é responsável por 
comercializar um produto que possui 
características em termos de qualidade e 
aparência, por exemplo, sem oportunizar que 
outra também oferte o produto. A 
característica principal da concorrência 
monopolista é essa, a falta de opções para 
que o cliente possa decidir de qual empresa 
vai comprar. 
É válido destacar que há diferentes formas 
de monopólio. Nessa competição 
monopolista, há um grau de substituição (ou 
seja, o quanto o produto pode ser trocado 
por outro), que varia bastante inclusive. Alguns 
produtos podem ser substituídos com base 
em uma qualidade inferior, já outros sequer 
contam com opções. 
e) Monopsônio 
Monopsônio é uma estrutura de mercado na 
qual há apenas um comprador para os 
diversos vendedores de determinado bem ou 
serviço. Assim, a demanda se concentra em 
uma única pessoa jurídica, fazendo com que 
os diversos ofertantes sejam reféns de suas 
condições. 
f) Oligopsônio 
Ocorre quando há poucos compradores para 
determinados produtos ou serviços. 
O preços dos bens e serviços costumam cair 
Essa classificação serve para saber onde se 
encontram compradores e vendedores 
Ou seja, para idnet9ificar a força do 
comprador e vendedor 
Realidade atual – concorrência monopolista 
Mercado aberto: capitalista 
 O capitalismo refere-se a um sistema 
sócio-econômico fundamentado no 
direito à propriedade privada dos 
meios de produção e no livre 
comércio de bens e produtos. 
 Em geral, o termo capitalismo é 
utilizadode forma genérica para se 
referir a estruturas fundamentadas 
no liberalismo. O liberalismo 
compreende o direito à propriedade 
como um direito fundamental, sendo 
esse o grande diferencial desse 
modelo para o comunismo 
 O Estado de economia capitalista usa 
o instrumento da tributação para 
realizar os seus fins sociais, pois, sem 
esse instrumento, somente através 
do monopólio das atividades 
econômicas poderia alcançar seus 
fins. 
 Sistema social cujo modo de 
produção está fundamentado no 
livre mercado, na troca de bens e 
serviços destinados à geração de 
valor financeiro (lucro). 
 Indivíduos livres para agir de acordo 
com seu interesse próprio 
 Permite a progressão social 
Mercado estatizado: comunista 
 O comunismo é uma ideologia 
política e socioeconômica baseada na 
abolição da propriedade privada e 
das classes sociais. 
 Igualitária, sem classes em que os 
indivíduos podem se dedicar à 
própria natureza. 
Ultimamente, as nações comunistas do leste 
europeu têm-se transformado em economias 
de mercado, sinalizando a ineficiência do 
modelo de economia estatizada. 
O tributo é considerado a única arma contra 
a estatização da economia. 1 
Curva de Lafer Tributação: direita e indireta 
 A curva de Laffer é uma definição 
econômica que mostra quanto o 
governo de arrecada de impostos 
aplicando diferentes alíquotas. 
Segundo a curva, essa relação não é 
diretamente proporcional – ou seja, 
em determinado ponto, um aumento 
na tributação resultaria em uma 
receita menor do que antes. 
 Com essa medida, uma menor 
tributação resultaria indiretamente 
em um aumento na arrecadação do 
Estado. 
Conforme a elaboração do sistema de 
tributação direta (renda e patrimônio) ou 
indireta (consumo) ocorrerá o impacto na 
renda, no patrimônio ou no consumo do 
cidadão e nas atividades econômicas de 
forma justa ou injusta. 
No caso da tributação direta, o tributo está na 
renda da pessoa física ou jurídica, baseia-se 
no patrimônio. 
 Exige uma renda 
 Normalmente ocorre nos países mais 
ricos 
No caso da tributação indireta, está nos bens 
e serviços que são consumidos pelas pessoas 
físicas e jurídicas. 
 Ocorre mais nos países 
subdesenvolvidos 
 Trata todos de maneira igual, ou seja, 
ou mais ricos e os mais pobres vão 
pagar os mesmos tributos. 
 A tributação se encontra no produto 
 Ela pode ser considerada regressiva 
– quanto mais se ganha, menos se 
paga 
 
A carga tributária deve ser de forma a não 
desestimular a iniciativa privada. 
Contudo, no Brasil, isso não vem ocorrendo, 
além de existirem diversos tributos, eles são 
calculados sobre alíquotas muito elevadas 
(Curva de Lafer). 
O Estado é perdulário, gasta muito, 
privilegiando poucos em detrimento da 
maioria da sociedade ao invés de investir em 
serviços essenciais e de primeira necessidade 
como: educação, saúde e segurança. 
Já que o Estado pouco oferece em termos 
de serviços públicos pode-se afirmar que a 
carga tributária é muito elevada mesmo sem 
fazer comparação com outras nações. 
 E por fim, pode-se verificar o crescimento 
anual dessa carga tributária através de 
notícias televisivas que constatam recordes 
sucessivos ano a ano, e em contra partida 
não aparece o dinheiro através da realização 
de grandes obras importantes 
 Art. 3º, Lei nº 5.172/66. Tributo é toda 
prestação pecuniária compulsória, em moeda 
ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída por lei 
e cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada. 
Na definição do art. 3º do Código Tributário 
Nacional (CTN), a palavra é usada para 
designar o objeto de uma obrigação de dar 
dinheiro ao Estado. 
Nesse sentido, diz-se que sempre que o 
cidadão é compelido a pagar algo ao Poder 
Público, e não se trata de uma multa, de uma 
obrigação decorrente da vontade, nem de 
uma indenização, só pode se tratar de um 
tributo 
Forma do governo ter recursos para 
fornecer o básico. 
O Estado necessita, em sua atividade 
financeira captar recursos materiais para 
manter sua estrutura, disponibilizando ao 
cidadão contribuinte os serviços que lhe 
compete, como autentico provedor de 
necessidades coletivas 
Para Hugo de Brito, o direito tributário é o 
ramo do direito que se ocupa das relações 
entre fisco e as pessoas sujeitas a imposições 
tributarias de qualquer espécie, limitando o 
poder de tributar e protegendo o cidadão 
contra os abusos desse poder 
É obrigatório, pago em dinheiro. 
Não tem relação com penalidade 
É uma cobrança feita com base em recursos 
vinculados – já estabelecido em lei 
Art. 147, CF/88. Compete a União, em 
Território Federal, os impostos estaduais e, 
se o Território não for dividido em Municípios, 
cumulativamente, os impostos municipais; 
Todos os entes políticos podem instituir e 
cobrar tributo 
TERRITORIO FEDERAL E ESTADUAL: 
No Brasil não existem mais tributos federais, 
mas se existir quem vai instituir os tributos 
estaduais nesse território é a União. 
 Os impostos estaduais são pagos 
para a União 
Se existirem municípios no território federal 
– o próprio município pode cobrar os tributos 
Mas se não existir, os impostos municipais são 
cobrados pela União. 
O Brasil tem um território Estadual – 
Fernando de Noronha 
 Os tributos estaduais são cobrados 
pelo Estado – Pernambuco 
ESPECIES DE TRIBUTO 
 Impostos 
 Taxas 
 Contribuição de Melhorias 
 Contribuições Especiais 
 Empréstimos compulsórios 
Os três primeiros estão previstos na C.F, os 
dois últimos baseiam-se em princípios 
tributários, doutrina e jurisprudência. 
 Impostos 
 Taxas 
 Contribuição de Melhoria 
Art. 147, CF/88. Ao Distrito Federal cabem os 
impostos municipais e estaduais 
O D.F cobra +tributos 
(art. 16, CTN): 
É o tributo cuja obrigação tem por fato 
gerador uma situação independente de 
qualquer atividade estatal específica, relativa 
ao contribuinte. 
O estado não precisa fornecer um serviço 
ligado ao tributo 
Ex: IPVA- imposto sobre propriedade veículo 
automotor 
O dinheiro pode ser utilizado em qualquer 
área – não está vinculado a nada 
Daí dizer-se que o imposto é um tributo não 
vinculado, pois o nascimento da obrigação de 
pagálo não está vinculado, nem ligado, à 
existência de uma atividade ou atuação estatal 
específica, relacionada com o contribuinte. 
O imposto é o tributo cuja obrigação tem por 
fato gerador uma situação independente de 
qualquer atividade estatal específica, relativa 
ao contribuinte (CTN, art. 16). 
 Isso significa que o imposto é aquele tributo 
devido em virtude da prática, pelo 
contribuinte, de um fato que revela 
capacidade para contribuir, revela riqueza, 
mas que não tem nenhuma relação com 
atividades estatais específicas. 
O imposto é a única espécie de tributo que 
não está vinculado a nada, todas as outras 
tem alguma vinculação. 
Mas o imposto deve estar previsto no 
orçamento público- esta previsto na C.F os 
impostos que podem ser cobrados.. 
IMPOSTOS DA UNIÃO 
Art. 145, I, CF/88. A União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios poderão 
instituir impostos. 
Art. 153, CF/88. Impostos da União sobre 
a) Importação de produtos 
estrangeiros; 
b) Exportação, para o exterior, de 
produtos nacionais e nacionalizados; 
c) Renda e proventos de qualquer 
natureza; 
 Imposto de renda (muitas pessoas 
fugiram) 
 Adicionou-se os proventos de 
qualquer natureza 
 A lei estabelece quando não se paga 
imposto de renda 
d) Produtos industrializados; 
 IVA- Imposto sobre valor agregado 
(indústria, serviço, comercio) 
 O IVA existe em muitos países 
europeus e da américa latina 
 Não existe no Brasil- ele se 
desmembrou 
 IVA da indústria – cobrado pela União 
 IVa de serviço- ISS é do município 
 IVA de comercio - Estado 
e) Operações de crédito, câmbio e 
seguro, ou relativas a títulos ou 
valores mobiliários; 
f)Propriedade territorial rural; 
 A união cobra sobre área rural 
de município 
 E o município cobra sobre área 
urbana 
g) Grandes fortunas. 
 Não É COBRADO 
 Nunca foi definid o que é grande 
fortuna pro lei complementar 
Competência residual 
Art. 154, I, CF/88. A União poderá instituir 
mediante lei complementar, impostos não 
previstos no artigo anterior, desde que sejam 
não cumulativos e não tenham fato gerador 
ou base de cálculo próprios dos discriminados 
nesta Constituição. 
 Lei complementar- é utilizada para 
trazer normas gerais que vão servir 
de complementação para uma lei já 
existente 
 Não cumulativos – 
 Fato gerador – fato que acontece e 
incide tributo. / tras uma obrigação 
tributaria 
Competência extraordinária 
Art. 154, II, CF/88. A União poderá instituir na 
iminência ou no caso de guerra externa, 
impostos extraordinários, compreendidos ou 
não em sua competência tributária, os quais 
serão suprimidos, gradativamente, cessadas 
as causas de sua criação. 
 Em caso de guerra externa pode ser 
instituído qualquer imposto federal 
 Não precisa ser cumulativo e nem 
feito por lei complementar 
 Quando acabar a guerra esse tributo 
deve ser suprimido gradativamente – 
prazo de 5 anos a partir do 
momento que for celebrado a paz 
Art. 76, CTN. Na iminência ou no caso de 
guerra externa, a União pode instituir, 
temporariamente, impostos extraordinários 
compreendidos ou não entre os referidos 
nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no 
prazo máximo de cinco anos, contados da 
celebração da paz. 
IMPOSTOS DOS ESTADOS 
Art. 155, CF/88. Compete aos Estados e ao 
Distrito Federal instituir impostos sobre 
a) Transmissão causa mortis e doação, 
de quaisquer bens ou direitos; 
 Transferência de propriedade 
por doação 
 Transferência de bem após a 
morte 
 Isso vale para bens moveis e 
imóveis e sobre o direito sobre 
esses bens. 
b) Operações relativas à circulação de 
mercadorias e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual 
e intermunicipal e de comunicação, 
ainda que as operações e as 
prestações se iniciem no exterior; 
 Faz parte do IVA 
(desmembrado) - ISS 
c) Propriedade de veículos 
automotores. 
IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS 
Art. 156, CF/88. Compete aos Municípios 
instituir impostos sobre 
a) Propriedade predial e territorial urbana; 
b) Transmissão inter vivos, a qualquer título, 
por ato oneroso, de bens imóveis, por 
natureza ou acessão física, e de direitos reais 
sobre imóveis, exceto os de garantia, bem 
como cessão de direitos a sua aquisição; 
c) Serviços de qualquer natureza, não 
compreendidos no art. 155, II, definidos em lei 
complementar. 
O serviço tem que ser prestado 
Nos termos do art. 77 do CTN, as taxas são 
tributos que têm como fato gerador o 
exercício regular do poder de polícia, ou a 
utilização, efetiva ou potencial, de serviço 
público específico e divisível, prestado ao 
contribuinte ou posto à sua disposição. 
Como se vê, diferentemente dos impostos, 
as taxas são devidas em face da ocorrência 
de um fato diretamente ligado, ou vinculado, 
a uma atuação estatal. 
Seu “fato gerador” não é uma atividade 
realizada pelo contribuinte (auferir renda, 
comercializar mercadorias etc.), mas sim algo 
relacionado a uma atuação do Poder Público 
(prestação de serviços ou exercício do poder 
de polícia). 
Na taxa, o fato gerador tem que ser uma 
ocorrência relacionada com a utilização, 
provocação, ou disposição do serviço ou 
atividade do Estado: invocação do 
funcionamento da justiça, regularização de 
instrumento de medida e pesagem etc 
DIFERENÇA ENTRE TAXA E 
CONTRIBUIÇÃO- É interessante perceber 
que as contribuições de melhoria situam-se 
em uma posição intermediária entre 
impostos e taxas. São vinculadas a uma 
atuação estatal (obra pública), mas não tão 
diretamente como as taxas, exigindo também 
uma manifestação de riqueza do contribuinte 
(valorização do imóvel provocada pela obra 
pública). 
Art. 145, II, CF/88. A União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios poderão 
instituir taxas, em razão do exercício do 
poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou 
potencial, de serviços públicos específicos e 
divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos 
a sua disposição. 
(§2º) As taxas não poderão ter base de 
cálculo própria de impostos. 
Art. 77, CTN. As taxas cobradas pela União, 
pelos Estados, pelo Distrito Federal ou 
Municípios, no âmbito de suas respectivas 
atribuições, tem como fato gerador o 
exercício regular do poder de polícia, ou a 
utilização, efetiva ou potencial, de serviço 
público específico e divisível, prestado ao 
contribuinte ou posto à sua disposição. 
(Parágrafo único) A taxa não pode ter base 
de cálculo ou fato gerador idênticos aos que 
correspondam a imposto, nem ser calculada 
em função do capital das empresas. 
Art. 78, CTN. Considera-se poder de polícia 
atividade da administração pública que, 
limitando ou disciplinando direito, interesse ou 
liberdade, regula a pratica de ato ou 
abstenção de fato, em razão de interesse 
público concernente à segurança, à higiene, 
à ordem, aos costumes, à disciplina da 
produção e do mercado, ao exercício de 
atividades econômicas dependentes de 
concessão ou autorização do Poder Público, 
à tranquilidade pública ou ao respeito à 
propriedade e aos direitos individuais ou 
coletivos. 
(Parágrafo único) Considera-se regular o 
exercício do poder de polícia quando 
desempenhado pelo órgão competente nos 
limites da lei aplicável, com observância no 
processo legal e, tratando-se de atividade que 
a lei tenha como discricionária, sem abuso ou 
desvio de poder. 
Art. 79, CTN. Os serviços públicos a que se 
refere o art. 77 consideram-se: 
a) Utilizados pelo contribuinte: 
(1) Efetivamente, quando por ele usufruído a 
qualquer título; 
(2) Potencialmente, quando sendo de 
utilização compulsória, sejam postos à sua 
disposição mediante atividade administrativa 
em efetivo funcionamento; 
b) Específico, quando possam ser destacados 
em unidades autônomas de intervenção, de 
utilidade ou de necessidade pública; 
c) Divisíveis, quando suscetíveis de utilização 
separadamente, por parte de cada um dos 
seus usuários. 
É instituída quando se realiza uma obra 
pública e essa obra pública valoriza o imóvel 
do particular- o ente político pode instituir 
uma contribuição de melhoria 
A contribuição de melhoria não pode 
ultrapassar o valor da obra – quando chegar 
no valor da obra acaba a contribuição de 
melhorias. 
Geralmente não é aplicada – é uma maneira 
de fugir de uma fiscalização, porque para a 
contribuição ser cobrada, ele teria que 
mostrar as notas fiscais de tudo que foi 
cobrado naquela obra. 
Art. 145, III, CF/88. A União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios poderão 
instituir contribuição de melhoria, decorrente 
de obras públicas. 
Art. 81, CTN. A contribuição de melhoria 
cobrada pela União, pelos Estados, pelo 
Distrito Federal ou Municípios, no âmbito de 
suas respectivas atribuições, é constituída 
para fazer face ao custo de obras públicas de 
que decorra valorização imobiliária, tendo 
como limite total a despesa realizada e como 
limite individual o acréscimo de valor que da 
obra resultar para cada imóvel beneficiado. 
 
Diferentemente dos impostos, das taxas e das 
contribuições de melhoria, que têm no seu 
“fato gerador” o principal elemento 
diferenciador, os empréstimos compulsórios 
– que apenas a União tem competência para 
instituir (CF/88, art. 148) – caracterizam-se por 
serem restituíveis 
Ocorre quando o governo está em dividas, 
quando a moeda vai ser trocada. 
Deve ser instituído por lei complementar 
Somente a União pode estabelecer em casos 
de: 
a) Despesas extraordinárias 
decorrentes de calamidade pública 
(pesquisar) 
b) Guerra externa 
c) Iminência da guerra externa 
d) Investimento público que tenha 
caráter de urgênciae relevância 
nacional. 
Art. 148, I, CF/88. A União, mediante lei 
complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios para atender a despesas 
extraordinárias, decorrentes de calamidade 
pública, de guerra externa ou sua iminência. 
Art. 148, II, CF/88. A União, mediante lei 
complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios no caso de investimento público 
de caráter urgente e de relevante interesse 
nacional, observado o disposto no art. 150, III, 
b. 
Art. 148, Parágrafo único, CF/88. A aplicação 
dos recursos provenientes de empréstimo 
compulsório será vinculada à despesa que 
fundamentou sua instituição. 
Súmula 418 do STF: “O empréstimo 
compulsório não é tributo, e sua arrecadação 
não está sujeita à exigência constitucional da 
previa autorização orçamentária”. 
Da maneira semelhante às contribuições de 
melhoria, as contribuições especiais situam-se 
em campo intermédio entre impostos e 
taxas, no que diz respeito à vinculação que 
deve haver entre o fato gerador da 
obrigação de recolhê-las a uma atividade 
estatal específica, relativa ao contribuinte. 
Estão, contudo, mais próximas dos impostos 
que das taxas, pois não se exige uma 
atividade estatal específica relativa ao 
contribuinte, mas uma atividade indiretamente 
referida a ele, por dizer respeito a um grupo 
do qual ele faz parte 
Estabelecidas pela União 
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 
Relacionado a saúde, assistência social e 
previdência social – seguridade social 
A seguridade social compreende um 
conjunto integrado de ações de iniciativa do 
poder público, destinada a assegurar os 
direitos de saúde, assistência social e 
previdência social. 
CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO 
DOMINIO ECONÔMICO –CID 
Ocorre muito forte no combustível 
Ex: Essa contribuição incide sobre os produtos 
importados e sua comercialização e tem como 
fato gerador os combustíveis em geral. Os 
contribuintes da CIDE estão elencados no Artigo 
3º da Lei nº 10.336 e são os seguintes: 
- Produtor (refinaria) 
- Formulador (laboratórios de pesquisas) 
- Importador (pessoa física ou jurídica) dos 
combustíveis. 
A CIDE Combustíveis foi criada para garantir 
um fluxo constante de recursos para financiar 
os investimentos no setor de transportes, 
especificamente nas obras de construção e 
manutenção de infraestrutura. 
CONTRIBUIÇÃO DE INTERESSE DE 
CATEGORIAS PROFISSIONAIS OU 
ECONÔMICAS 
Algumas categorias profissionais anualmente 
pagam uma contribuição de interesse e 
categorias profissionais ou econômicas 
das quais são exemplo as contribuições pagas 
pelos que desempenham profissões 
legalmente regulamentadas aos “Conselhos” 
encarregados da respectiva fiscalização e 
regulamentação. Tais contribuições 
caracterizam-se, como se vê, por uma 
referibilidade indireta entre o grupo de 
pessoas no qual se situa o contribuinte (v.g., 
todos os médicos), e a atividade 
desempenhada pela entidade paraestatal 
correspondente (no caso, Conselho Regional 
de Medicina) 
Vale para as profissões que tem 
comunidades/ sindicados organizados 
Art. 149, I, CF/88. Compete exclusivamente à 
União instituir contribuições sociais, de 
intervenção no domínio econômico e 
interesse de categorias profissionais ou 
econômicas, como instrumento de sua 
atuação nas respectivas áreas, observando o 
disposto nos artigos 146, III e 150, I e III, e sem 
prejuízo do previsto no art. 195, §6º, 
relativamente às contribuições a que alude o 
dispositivo. 
Exceções : 
CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO RPPS 
dos Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios 
Contribuição para previdência 
Autorizada para municípios e D.F 
Art. 149, §1º, CF/88. Os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios instituirão 
contribuição, cobrada de seus servidores, 
para o custeio, em benefício destes, do 
regime previdenciário de que trata o art. 40, 
cuja alíquota não será inferior à da 
contribuição dos servidores titulares de 
cargos efetivos da União. 
CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DA 
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 
Autorizada para municípios e D.F 
Está presente na fatura da energia elétrica – 
é instituída pelo Mnuicipio (exceção) 
Art. 149, I, CF/88. Os Municípios e o Distrito 
Federal poderão instituir contribuição, na 
forma das respectivas leis, para o custeio do 
serviço de iluminação pública, observado o 
disposto no art. 150, I e III. 
(Parágrafo único) É facultada a cobrança da 
contribuição a que se refere o caput, na 
fatura de consumo de energia elétrica.

Continue navegando