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Teorias da Personalidade
Texto: 
Capítulo 1 – A natureza da teoria da personalidade
Discuta o papel da teoria da personalidade na história da psicologia.
A Psicologia desenvolveu-se no século XIX como fruto da filosofia e da fisiologia experimental. Influência da medicina e da prática médica na teoria da Personalidade. Os teóricos da personalidade foram contra as concepções tradicionais. A psicologia da personalidade não se inseriu na psicologia acadêmica, todos poderiam estudar, a preocupação dos teóricos da personalidade foi aos problemas do cotidiano, ou seja, a histeria. 
Estabeleça diferenças entre o foco de estudo dos psicólogos experimentais e dos teóricos da personalidade.
Psicólogos Experimentais: 
A existência do pensamento sem imagem; a velocidade dos impulsos nervosos; a especificação do conteúdo da mente humana consciente normal; as controvérsias das localizações cerebrais. 
Teóricos da personalidade:
Queria saber por que alguns indivíduos desenvolviam sintomas neuróticos incapacitantes na ausência de patologia orgânica, qual era o papel do trauma infantil no ajustamento adulto, em que condições a saúde mental poderia ser recuperada e quais eram as maiores motivações subjacentes aos comportamentos humanos.
Discorra sobre a multiplicidade de definições de personalidade.
As pessoas diferentes constroem ou interpretam o mundo de maneira diferentes e consequentemente, agem de maneiras diferentes. Não existe uma construção certa ou errada, cada uma tem implicação diferente. As teorias da personalidade possibilitam construções alternativas da personalidade. 
Conceitue teoria.
É um conjunto de convenções criadas pelo teórico, na tentativa de compreender fenômenos da natureza. Teorias são sempre construídas, ou seja, não são dadas ou determinadas pela natureza. São formuladas a partir da criatividade do teórico – este escolhe uma determinada opção para representar os eventos que está interessado.
Cite e explique os dois componentes da utilidade de uma teoria.
Verificabilidade e Abrangência 
Verificabilidade consiste na capacidade para gerar predições que são confirmadas quando se coleta os dados empíricos.
Abrangência consiste no alcance ou completude das derivações propostas
Apresente a definição genérica de personalidade.
É aquilo que dá ordem e congruência a todos os comportamentos diferentes apresentados pelo indivíduo. Alguns teóricos enfatizam a função da personalidade na mediação do ajustamento do indivíduo. Designa aquilo que é distintivo no indivíduo e diferencia de todas as outras pessoas. Essência da condição humana, parte que é mais representativa da pessoa. Aquilo que a pessoa realmente é. 
A maneira pela qual determinadas pessoas definem personalidade dependerá inteiramente de sua preferência teórica, a personalidade é definida pelos conceitos específicos contidos em uma dada teoria.
Cite e explique as diferentes ênfases no estudo da personalidade.
Ênfase na psicodinâmica: enfatizam os motivos inconscientes e o conflito intrapsíquico resultante.
 Ênfase na estrutura da personalidade: focalizam o conjunto de características comportamentais que resume a personalidade do indivíduo.
 Ênfase da realidade percebida: observam a maneira pela qual a pessoa percebe a realidade e experiencia do seu mundo.
 Ênfase na aprendizagem: enfatizam o processo de aprendizagem ao invés das tendências resultantes.
Discorra sobre a ênfase na psicodinâmica no que diz respeito ao estudo da personalidade.
Freud desenvolveu a primeira teoria sistemática da personalidade, e em muitos aspectos todos os teóricos subsequentes apresentaram reações a sua posição. O comportamento é provocado por impulsos inconscientes, com base biológica que exigem gratificação. 
As preocupações centrais da psicodinâmica seriam: 1) Forças dinâmicas/ inconscientes que determinam o comportamento. 2) estrutura defensivas 
Textos:
A teoria psicanalítica clássica de Sigmund Freud – Lindzey, Hall e Campbell.
Capítulos de Fundamentos Psicanalíticos – Zimerman
Introdução à obra de Freud – Nasio
Discorra sobre a vida pessoal de Freud.
Freud nasceu na Morávia, em 185, estudou medicina; dedicou-se: psiquiatria e neurologia. Entre 1880/1890 Freud fixa-se como neurologista de renome. Introduz explicações funcionais, correlacionando áreas motoras, acústicas e visuais do cérebro. Em 1885 seu interesse pela psiquiatria e particularmente pela histeria, o leva a conseguir uma bolsa de estudos para estudar com Charcot em Paris.
Explique a evolução da técnica psicanalítica desde os primórdios da teoria até seu desenvolvimento final.
Comente sobre o uso da hipnose na psicanálise
A hipnose tinha seus pontos positivos em análise, porem também apresentava pontos negativos como: Os sintomas reaparecem; certos indivíduos não são hipnotizáveis; e não ensina nada sobre a origem da doença. Freud afirmava que se a pessoa consegue recordar acordada de fatos ocorridos durante a hipnose então há necessidade de sua realização. Logo, a pessoa em consciência pode recordar coisas do seu passado.
Conceitue resistência.
Havia uma força que se opunha as recordações do paciente. E mesmo quando vencida continuava a distorcer fatos.
Discuta a problemática da tradução dos termos instinto e pulsão.
Conceitue pulsão.
Freud compreende todo o funcionamento da personalidade como derivado de energia instintiva. 
Explique o percurso da pulsão do somático ao psíquico.
É uma representação psicológica inata de uma fonte somática interna de excitação; o ID é a sede de instintos. Os instintos fornecem a energia psicológica para as múltiplas operações de personalidade. É a fonte de energia psíquica. Os instintos operam de acordo com o principio de prazer (reduzir tensão).
 
Situe e conceitue a necessidade e o desejo no circuito da pulsão.
A representação psicológica chama-se desejo e a excitação corpórea chama-se necessidade. 
O corpo tem uma necessidade, e toda pulsão que passa do corpo tem uma meta que gera satisfação. A pulsão tem uma meta (a satisfação) e busca um objeto para realizar (um objeto variável) esta variação na escolha de objeto é possível, porque a energia psíquica é deslocável. O deslocamento de energia de um objeto a outro é o aspecto mais importante da dinâmica da personalidade, isto porque revela a plasticidade da natureza humana e a versatilidade do comportamento.
Cite e explique os quatro aspectos da pulsão.
Uma fonte: é a necessidade do corpo
Uma finalidade/meta: é resolver ou abolir a necessidade do corpo, eliminar a excitação corporal. 
Um objeto: é a pessoa ou coisa do mundo que é desejada para satisfazer o instinto; realização de ações prévias para que seja possível atingir a meta. 
Um ímpeto: é a força determinada pela intensidade da necessidade subjacente (quem determina o ímpeto é a força do instinto).
 Comente sobre as seguintes características da pulsão: regressiva, conservadora e repetitiva.
O instinto, segundo Freud: visa à redução de tensão; sua finalidade é essencialmente regressiva (REPOUSO/estado anterior ao aparecimento do instinto). Entretanto, não existe um estado pleno de satisfação em vida, pois chegar na satisfação total seria não ter mais nenhum tipo de tensão, e é necessária uma tensão para estar vivo, dessa forma, chegar a satisfação plena seria chegar ao nirvana, ou seja, morrer.
 O instinto também é conservador - sua meta é conservar o equilíbrio
 Tem o aspecto de repetição - ciclo inevitável de excitação e repouso – instinto de repetição. A personalidade é compelida a repetir o inevitável ciclo da excitação à tranquilidade.
 Cite e explique os aspectos variáveis e permanentes da pulsão.
Permanente: Fonte/Meta 
Variável: Objeto/Impeto
 Discorra sobre a teoria pulsional de Freud, desde sua elaboração inicial até a proposição da dualidade final.
Freud desenvolveu duas teorias, a primeira seria do EGO (autopreservação) e SEXUAIS (preservação da espécie) – Ele juntou entãoesses dois grupos e chamou de PULSÃO DE VIDA.A partir de 1920, que ele escreveu Além do princípio do prazer, Freud juntou esses dois grupos (ego e sexuais) e chamou de PULSÃO DE VIDA (Eros), e ainda nessa segunda teoria, ele apresentou a PULSÃO DE MORTE (Tanatos).
 Conceitue pulsão de vida e pulsão de morte.
PULSÃO DE VIDA – tem a libido como energia aproveitável para os impulsos de vida ou sexuais, ou melhor, é a forma de energia pela qual os instintos realizam sua tarefa. O sexo é o instinto que Freud mais deu atenção, e há diversas necessidades orgânicas que dão origem a desejos eróticos. Cada um desses desejos tem sua fonte em determinada zona do corpo – ZONAS ERÓGENAS – é uma região da pele ou da membrana mucosa extremamente sensível à excitação que, quando manipulada, remove a excitação ou produz sensações agradáveis. Ex – uma das zonas é constituída pelos lábios e a cavidade oral, a outra pela região anal e a terceira pelos órgãos sexuais.
PULSÃO DE MORTE – (os instintos destrutivos) Segundo Freud, a finalidade de toda vida é a morte. O desejo de morte no ser humano é a representação psicológica do princípio de constância. Atingir o nirvana, que seria uma satisfação plena, é a mesma coisa que morrer.
A pulsão agressiva é uma autodestruição voltada contra objetos substitutos. E os instintos contêm toda a energia pela qual os três sistemas da personalidade id, ego e superego realizam o seu trabalho.
 Discorra sobre os seguintes princípios: de prazer, de realidade, da constância, da compulsão à repetição e do determinismo psíquico.
DO PRAZER - reduzir tensão. A catéxis pulsional demanda uma gratificação imediata, sem considerar a realidade. Primeira tópica: Inconsciente. Segunda tópica: Id
DA REALIDADE – objeto apropriado. Para mediar as exigências do “prazer”. Quando funcionamos pelo principio da realidade, buscamos diminuir a tensão e nos satisfazer, porém considerando a realidade, dessa forma, não nos realizamos na hora e da maneira que nós queremos. Ex: retardamos essa satisfação, porque as vezes sentimos fome, mas esperamos chegar em casa depois dos nossos afazeres para buscar essa satisfação. Retardar ou abrir mão disso é ter um Ego forte, que tolera. Primeira tópica: Inconsciente. Segunda tópica: Ego
DA CONSTÂNCIA - Diminuição da tensão psíquica. Reduzimos ao máximo, porém mantemos um pouco da tensão só para viver.
DO NIRVANA – subscreve a tendência do organismo para a ausência total de tensões. Exprime a tendência da pulsão de morte.
 Explique os seguintes modelos do funcionamento do psiquismo propostos por Freud: 
Teoria do trauma.
Foi a primeira concepção de Freud sobre as psicopatologias, onde um trauma sexual, que realmente ocorreu na infância (um abuso) estava reprimido no inconsciente. Posteriormente foi analisado a realidade psíquica das histéricas, que apresentavam fantasias decorrentes de desejos sexuais reprimidos
Modelo topográfico.
Aqui podemos analisar o aparelho psíquico sendo composto por três sistemas: Inconsciente; pré-consciente; e o consciente. 
Inconsciente: Determina as ações do sujeito sem que ele perceba, aqui é contido os impulsos fundamentais e disposições afetivas hereditárias, funciona conforme os processos primários. Encontramos as repressões e resistências, é atemporal, sem lógica, faz deslocamento (ex um afeto recalcado/reprimido se desloca para outro objeto e aparece como forma de sintoma). A linguagem aqui é simbólica e não é acessível diretamente.
Pré-consciente: É como uma peneira, e filtra algumas partes do inconsciente, aqui fica o passado e tudo que possa ser lembrado.
Consciente: É tudo aquilo que o indivíduo está ciente em determinado instante, seriam seus estímulos atuais e lembranças. Ele considera uma ordem cronológica, faz relações lógicas, introduz fatores e preenche lacunas na linha dos pensamentos.
Modelo estrutural.
Aqui encontra-se o Id, Ego e o Superego. E também o comportamento, que ocorre devido a interação desses três sistemas.
Id: É constituído pelas pulsões, é um reservatório de energia psíquica do ser humano, não tem conhecimento da realidade objetiva, encontramos aqui o princípio do prazer para evitar a dor, que tem dois processos, as ações reflexas, que são inatas e automáticas como piscar, espirrar, e o processo primário, que envolve uma reação psicológica de uma imagem de um objeto que eliminará a tensão, por exemplo chupar o dedo, ou nossos sonhos. Sendo em sua totalidade inconsciente, ele é a verdadeira realidade psíquica, atemporal, não verbal, sistema da nossa personalidade
Ego: Dá o juízo da realidade (entra aqui o principio da realidade, que retarda a descarga da tensão até que seja encontrado o objeto apropriado para a satisfação da necessidade). Encontramos o processo secundário também, que é um pensamento realista, o ego formula um plano para a satisfação da necessidade. Ele é o mediador dos processos internos e a realidade (mediador do id e superego). É um setor mais organizado, e sede da angustia (real, neurótica e moral). O ego tem controle sobre todas as funções intelectivas e cognitivas.
Superego: Representante interno dos valores tradicionais e dos ideais da sociedade, conforme interpretados para a criança, e imposto por um sistema de leis, recompensas e de punições. Nosso árbitro moral, gerando culpa, representa o ideal mais do que o real, buscando a perfeição mais do que o prazer.

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