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Carboidratos 2017

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CARBOIDRATOS 
 
Nutrição - 2017 
Introdução 
Outras denominações: 
 - Hidratos de carbono 
 - Glicídios, glícides ou glucídios 
 - Açúcares. 
Ocorrência e funções gerais: 
 São amplamente distribuídos nas plantas e nos 
animais, onde desempenham funções estruturais 
e metabólicas. 
É o combustível preferencial para a contração muscular 
esquelética, sua depleção repercute em queda do 
desempenho. 
 
 
Carboidratos 
Composição 
São formados por C, H, O. 
 
 
Fórmula Geral 
 CnH2nOn 
 
 
 
Classificação 
(quanto ao número de 
monômeros) 
Monossacarídeos 
Açúcares Fundamentais (não necessitam de 
qualquer alteração para serem absorvidos) 
Fórmula Geral: CnH2nOn n≥ 3 
Propriedades: 
 solúveis em água e insolúveis em solventes orgânicos 
 brancos e cristalinos 
 maioria com saber doce 
 estão ligados à produção energética. 
Carboidratos 
Sacarose, 
lactose e 
maltose 
 
CARBOIDRATOS 
Monossacarídios 
Dissacaridíos 
Polissacarídos 
Glicose, frutose, 
Galactose 
Amido e 
Glicogênio 
Sacarose, lactose 
e maltose 
Armazenamento dos carboidratos 
 Vegetais AMIDO 
 
 Animais GLICOGÊNIO 
Fígado (250 mmKg) 
 
Músculos (100 mm Kg) 
A quantidade de Glicogênio armazenada depende 
Exercício DIETA 
Observação: 
 
Após uma noite de sono os estoques de glicogênio 
hepático podem até zerar, como podem alcançar 
valores de 500 mmol/Kg depois de uma refeição rica 
em carboidrato. 
Monossacarídeos 
O nome genérico do monossacarídeo é 
dado baseado no número de carbonos 
mais a terminação “ose”. 
03 carbonos – trioses 
04 carbonos – tetroses 
05 carbonos – pentoses 
06 carbonos – hexoses 
07 carbonos – heptoses 
 Podem ser classificados ainda como aldoses ou 
cetoses. 
Aldose x Cetose 
 
MONOSSACARÍDEO 
 
FUNÇÃO 
RIBOSE 
(PENTOSE) 
ESTRUTURAL 
(RNA) 
DESOXIRRIBOSE 
(PENTOSE) 
ESTRUTURAL 
(DNA) 
GLICOSE 
(HEXOSE) 
ENERGIA 
FRUTOSE 
(HEXOSE) 
ENERGIA 
GALACTOSE 
(HEXOSE) 
ENERGIA 
Estrutura das oses 
Por convenção: 
1. Fórmulas de projeção das oses são escritas com a cadeia carbônica na 
posição vertical e o grupo “CHO” na parte superior da cadeia. 
2. Quando a hidroxila do C mais afastado do grupo aldeídico ou cetônico 
está escrito à direita recebe a letra “D” e à esquerda a letra “L”. 
Ex: glicose 
OH ----------- H 
L - glicose 
Funções dos carboidratos 
Fonte de energia 
Estrutural 
Reserva de Energia 
Matéria prima para biossíntese 
de outras biomoléculas 
Os mais 
importantes 
Glicose ou dextrose: é a forma de açúcar que 
circula no sangue e se oxida para fornecer 
energia. No metabolismo humano, todos os 
tipos de açúcar se transformam em glicose. É 
encontrada no milho, na uva e em outras 
frutas e vegetais. 
Frutose ou Levulose: é o açúcar das frutas. 
Galactose: faz parte da lactose , o açúcar do 
leite. 
 
 
 
Oxidação da Glicose 
Oxidação 
 A oxidação do açúcar fornece energia para a 
realização dos processos vitais dos 
organismos. 
 A oxidação (completa) fornece CO2 e H2O. 
 Cada grama fornece aproximadamente 4 
kcal, independente da fonte. 
 O oposto desta oxidação é o que ocorre na 
fotossíntese. 
 
Vídeos 
file://localhost/Users/Denise/Bioquímica/2011/RESPIRA
ÇÃO CELULAR glicólise,ciclo de krebs,fosforilação 
oxi.flv 
Dissacarídeos 
 
 
São combinações de açúcares simples que, 
por hidrólise, formam duas moléculas de 
monossacarídeos, iguais ou diferentes. 
 
Ligação Glicosídica 
(maltose) 
DISSACARÍDEO COMPOSIÇÃO FONTE 
Maltose Glicose + Glicose Cereais 
Sacarose Glicose + Frutose Cana-de-açúcar 
Lactose Glicose + Galactose Leite 
 
Hidrólise da 
Sacarose 
Oligossacarídeos 
 
 
São açúcares complexos que têm de 3 a 10 
unidades de monossacarídeos. 
 
Polissacarídeos 
 
 
São açúcares complexos que têm mais de 10 
moléculas de monossacarídeos 
POLISSACARÍDEO FUNÇÃO E FONTE 
Glicogênio Açúcar de reserva energética de animais e 
fungos 
Amido Açúcar de reserva energética de vegetais e 
algas 
Celulose Função estrutural. Compõe a parede 
celular das células vegetais e algas 
Quitina Função estrutural. Compõe a parede 
celular de fungos e o exoesqueleto de 
artrópodes 
Ácido hialurônico Função estrutural. Cimento celular em 
células animais 
Polissacarídeos 
• Homo ou Heteropolissacarídeos 
• Caracteriza-se pelo tipo de monômeros 
presentes, a seqüência e o tipo de ligação 
glicosídica envolvida. 
• Principais polissacarídeos: 
- Celulose – Homo Glicoproteinas - Hetero 
- Amido – Homo Ácido hialurônico - 
Hetero 
- Glicogênio - Homo 
- Quitina - homo 
Heteropolissacarídeos 
Peptidoglicanos - componentes das paredes bacterianas; 
Formados por unidades de N-acetilglicosamida e ácido N-
acetilmurânico; 
 
Glicosaminoglicanos - presentes na matriz extracelular de 
animais superiores; 
 
Polímeros lineares com unidades: 
N-acetilglicosamida ou a N-acetilgalactosamina. 
A outra unidade monomérica é o ácido urômico; 
 
 
Amido composto por: 
amilose e amilopectina 
AMIDO 
 Amilose: 
Macromolécula constituída de 250 a 300 resíduos de D-
glicopiranose (maltose); 
 
Amilopectina: 
Macromolécula, menos hidrossolúvel que a amilose, 
constituída de aproximadamente 1400 resíduos de α-
glicose; 
 A amilopectina constitui, 80% dos polissacarídeos do 
grão de amido. 
 
Glicogênio 
Estrutura ramificada, permite rápida produção da 
glicose em períodos de necessidade metabólica 
Polissacarídeos estruturais 
 
Celulose e Quitina 
 
As plantas possuem paredes celulares rígidas 
compostas por celulose; 
 
Celulose polímero linear de até 15 mil resíduos de 
glicose ligados por ligações glicosídicas β(1" 4) 
• Difere-se da celulose na natureza de 
monossacarídeos; na celulose o monômero é ß-D-
glicose, e na quitina o monômero é a N-acetil- ß-
D-glicosamina; 
• Possui papel estrutural e apresenta boa 
resistência mecânica. 
Quitina 
Celulose 
 É o principal componente estrutural das 
plantas, especialmente de madeira e plantas 
fibrosas. 
 
 Apresenta cadeias individuais reunidas por 
pontes de H, que dão às plantas fibrosas sua 
força mecânica. 
 
 Os animais não possuem as enzimas celulases, 
que são encontradas em bactérias, incluindo as 
que habitam o trato digestivo dos cupins e 
animais de pasto, como gados e cavalos. 
 
Celulose 
Funções Especiais dos 
Carboidratos no Tecido Corporal 
1- Ação poupadora de energia: a presença de 
carboidratos suficientes para satisfazer a demanda 
energética impede que as proteínas sejam 
desviadas para essa proposta, permitindo que a 
maior proporção de proteína seja usada para 
função básica de construção de tecido. 
 
 2- Efeito anticetogênico: a quantidade de 
carboidrato presente determina como as 
gorduras poderiam ser quebradas para 
suprir uma fonte de energia imediata, 
desta forma afetando a formação e 
disposição das cetonas. 
 
Funções Especiais dos 
Carboidratos no Tecido Corporal 
3- Coração: o glicogênio é uma importante fonte 
emergencial de energia contrátil. 
 
 4- Sistema Nervoso Central: O cérebro não 
armazena glicose e dessa maneira 
depende minuto a minuto de um 
suprimento de glicose sangüínea. Uma 
interrupção prolongada glicêmica pode 
causar danos irreversíveis ao cérebro.Digestão: boca 
A saliva contém uma enzima que hidrolisa o 
amido: a amilase salivar (ptialina), secretada 
pelas glândulas parótidas. 
 
A amilase salivar consegue hidrolisar apenas 
3 a 5 % do total, pois age em um curto 
período de tempo, liberando dextrinas 
 (forma de maltose e isomaltose). 
 
Necessidades de Carboidratos 
50% a 60% das calorias totais devem ser derivadas 
dos carboidratos 
 
1 g de carboidrato fornece 4 Kcal 
 
1 g de glicose fornece 3,41 Kcal 
 
Necessidade mínima de carboidrato: 1mg/Kg/dia 
Carboidratos  
 
Hiperglicemia 
 
Glicosúria 
 
Síntese e armazenamento de gordura, proteínas e 
glicogênio 
 
Carboidratos  
 
Consumo glicogênio da reserva 
 
Consumo Triglicerídeos tecido adiposo 
 
Consumo de proteínas 
 
Carência 
A falta de carboidratos no organismo 
manifesta-se por sintomas de fraqueza, 
tremores, mãos frias, nervosismo e tonturas, 
o que pode levar até ao desmaio. É o que 
acontece no jejum prolongado. A carência 
leva o organismo a utilizar-se das gorduras e 
reservas do tecido adiposo para 
fornecimento de energia, o que provoca 
emagrecimento. 
 
Excesso 
Os carboidratos, quando em excesso no 
organismo, transformam-se em gordura e 
ficam acumulados nos adipósitos, podendo 
causar obesidade e arterosclerose 
 (aumento dos triglicerídeos sangüíneos). 
 
Mecanismos de regulação 
Níveis de carboidratos no sangue são 
controlados por hormônios secretados por 
células pancreáticas: 
INSULINA 
GLUCAGON 
SOMATOSTATINA 
Anatomia 
P. Exócrino – libera enzimas 
 
P. Endócrino – libera hormônios 
O açúcar no sangue é regulado pela 
 Insulina e Glucagon 
Glicemia 
É a taxa de glicose no sangue. 
Varia em função da nossa alimentação e 
nossa atividade. 
Uma pessoa em situação de equilíbrio 
glicêmico ou homeostase possui uma 
glicemia que varia, em geral, de 80 a 110 
mg/dL. 
Segundo recente sugestão da Associação 
Americana de Diabetes, a glicemia normal 
seria de 70 a 99 mg/dL. 
Hiperglicemia 
Estimula a secreção da insulina pelo 
pâncreas. 
Esse hormônio estimula as células do 
nosso organismo a absorver a glicose 
presente no sangue. 
Se essas células não necessitam 
imediatamente do açúcar disponível, as 
células do fígado se responsabilizam pela 
transformação da glicose, estocando-a 
sob a forma de glicogênio. 
Diabetes 
Quando o pâncreas pára de fabricar a 
insulina, ou o organismo não consegue 
utilizá-la de forma eficiente, a glicose fica 
circulando na corrente sanguínea, gerando a 
hiperglicemia e levando a uma doença 
conhecida como o diabetes 
 
Glicemia baixa 
Estimula o pâncreas a secretar outro 
hormônio: o glucagon. 
O fígado transforma o glicogênio em glicose 
e libera a glicose no sangue. 
A glicemia retorna, então, ao valor de 
referência. 
Liberação da Insulina 
Após detectar excesso de glicose (HIPERGLICEMIA); 
Exerce três efeitos principais: 
Estimula a captação de glicose pelas células; 
Estimula a glicogênese (armazenamento da glicose na forma de 
glicogênio); 
Estimula armazenamento de aa e ácidos graxos. 
GLUCAGON 
Efeito antagônico à insulina; 
Formado pelas células  pancreáticas; 
Liberado quando na HIPOGLICEMIA; 
Atua: 
Estimulando a degradação de glicogênio hepático e muscular; 
Estimula a mobilização de aa e ácidos graxos; 
Estimula a lipólise. 
SOMATOSTATINA 
Regulação inibitória da liberação de insulina e glucagon; 
Sintetizada pelas células delta. 
Digestão: estômago 
A amilase salivar é rapidamente inativada em pH 
4,0 ou mais baixo, de modo que a digestão do 
amido iniciada na boca, cessa rapidamente no meio 
ácido do estômago. 
 
Digestão: intestino 
Duodeno: A amilase pancreática é capaz de realizar 
à digestão completa do amido, transformando-o em 
maltose e dextrina. 
 
Intestino Delgado: Temos a ação das 
dissacaridases ( enzimas que hidrolisam os 
dissacarídeos), que estão na borda das células 
intestinais. 
 
Curiosidades 
1. Na rapadura encontramos 90% de 
carboidratos. Sendo 80% de sacarose. 
2. Os carboidratos da nossa dieta são 
oriundos de alimentos de origem vegetal. A 
exceção é a lactose, proveniente do leite e 
seus derivados. 
3. Mais da metade do carbono orgânico do 
planeta está armazenado em apenas duas 
moléculas de carboidratos: amido e 
celulose. 
 
 
FIM! 
Assistam os vídeos sugeridos!

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