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Estágio História 5º Semestre

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SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO	�
51	DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO	�
62	RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS	............�
93	análise DOS TEXTOS DOS PCNS	�
124	Análise da proposta pedagógica da escola	�
155	ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE	�
176	ANÁLISE DOS MATERIAIS DE APOIO DISPONÍVEIS NA ESCOLA	�
187	DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO	�
238	PLANO DE UNIDADE	�
269	relato da apresentação do plano de unidade ao professor regente	�
2710	DIÁRIOS DE REGÊNCIA	�
2911	projeto para o uso das tics no ensino de história	�
3112	relato da apresentação do projeto das tics ao professor regente	�
32CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
33REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem por objetivo analisar e refletir a partir das práticas em sala de aula, propiciadas nos Estágios Supervisionados no Ensino Médio, realizados no quinto semestre de graduação do curso de História Licenciatura. O estabelecimento de ensino no qual ocorreu o aprendizado em sala de aula foi a Escola Estadual de Ensino Médio. 
Os pensamentos que permearam as práticas em sala de aula estavam focados em apresentar de forma continuada as temáticas enfocadas na disciplina de História, refletindo sobre a inserção do ensino desse saber, voltado a ação humana em prol da atividade escolar, tal concatenação consiste em realizar um debate em torno do contexto histórico e do papel do aluno enquanto cidadão e agente de seu tempo. Prática esta indispensável aos futuros profissionais que buscam não apenas cobrar de seus educandos conteúdos estanques, preparando-os para o mercado de trabalho ou para o vestibular, mas sim para a vida em sociedade. 
A proposta dessa metodologia é buscar as diversidades, com relação à educação no contexto pedagógico, demonstrando a importância do ensino de História, com o objetivo de mudanças sociais nas diversas estruturas organizacionais da comunidade escolar. Demonstrando que se nós não tivermos acesso ao conhecimento, se nós não democratizarmos a educação, não conseguiremos construir uma sociedade mais justa e mais igualitária, como preconiza Paulo Freire. 
Durante a realização dos estágios, foi percebida a necessidade de leituras complementares, que buscassem aprimorar o objetivo maior da inserção em sala de aula, que não era o simples repassar de conhecimento, mas sim, a construção de saberes, e a busca pela construção de uma personalidade crítica, ativa e politizada nos educandos. Desta forma, foi indispensável compreender os diversos processos da formação de identidade. Por conseguinte, a leitura de Stuart Hall foi de grande importância no que tange a formação e inserção dos sujeitos em seu ambiente, tendo em vista que o educador apenas poderá compreender o educando, e este o educador, a partir do momento que ambos os agentes se identifiquem como sujeitos de uma mesma relação. Relação esta que busca o aprimoramento de ambas as partes do processo educacional, isto é, de ambos os agentes. 
A abordagem deste autor, referente aos sujeitos pós modernos, venho a contribuir para a compreensão da relação ensino/aprendizagem no que diz respeito ao subsídio fornecido pelo saber histórico, para a edificação do senso-crítico dos agentes inseridos no processo de construção/aprimoramento dos conhecimentos. Ao abordar as características do sujeito pós-moderno, Hall afirma que este “[...] assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidade que não são unificadas ao redor de um ‘eu’ coerente.” (HALL, 2004:13). Deste modo, podemos analisar que o mesmo sujeito, age e identifica-se diferente dependendo do ambiente onde está inserido. 
Esta indagação nos leva a refletir, que, o sujeito enquanto estudante da graduação em muitos momentos não se vê do mesmo modo que quando o mesmo estiver ministrando suas aulas, o que nos remete a questão comum de o graduando repetir em suas aulas exatamente o método, técnica e didática ao qual está acostumado a criticar. O autor também leva à reflexão acerca de que tipo de constituição cidadã o educador objetiva cooperar. Deve destacar que como referido anteriormente todo ato de educar é um ato político, como cita Freire em sua obra, isto tendo em vista que “a educação dentro de uma sociedade não se manifesta como um fim em si mesmo, mas sim como um instrumento da manutenção ou transformação social” (TEIXEIRA, 1969: 09). 
Assim sendo se faz necessário à reflexão acerca de que tipo de identidade a escola, e por consequência o educador pretendem formar.
“Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação.” (BRANDÃO, 1985, p. 7). 
– DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
O Estágio em História foi realizado nas turmas de 1ºB, 2ºG e 3ºA no Ensino Médio no horário noturno regular na Instituição concedente, sendo conveniada com a Anhanguera/UNIDERP: 
Nome da Instituição: E. E. Professora.
Endereço: Rua Macarani, . 
Cidade: Guarulhos – SP.
CEP: 07171-170
Telefone: 2431-1901
Representada por: 
Professor Regente (Supervisor de campo): 
	Onde foram acompanhadas pelas etapas solicitadas pela faculdade, como:
Atividade 1: Visita a escola para apresentação (Ensino Médio); 
Atividade 4: Análise da proposta pedagógica da escola;
Atividade 5: Entrevista com o professor regente;
Atividade 6: Análise dos materiais de apoio disponíveis na escola; 
Atividade 7: Observação das aulas de História no Ensino Médio; 
Atividade 9: Apresentação do plano de unidade ao professor regente;
Atividade 10: Regência (Intervenção Prática); 
Atividade 12: Apresentação do projeto para o professor regente. 
Compreendendo assim, a carga horária de campo a ser realizada na escola de 72 horas.
– RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Analisando o artigo apresentado, verificamos que para os autores o Ensino de História no tema errâncias, conquistas e perdas na educação básica brasileira foi um assunto de grandes discussões, lutas politicas e teorias no contexto do movimento de resistências politica e educacional da ditadura civil-militar brasileira (1964 – 1984).
Naquele momento houve uma reflexão sobre o estado do conhecimento histórico e pedagógico, como também motivação para a eliminação da disciplina “Estudos Sociais” e o menosprezo da História. Os currículos separados, a formação de professores em Licenciaturas Curtas e os conteúdos dos livros didáticos sendo disseminados e a profissão docente sendo precarizada.
Alguns movimentos se fortaleceram a partir de determinadas circunstancias em termos políticos gerais. Pesquisa cientifica mostram que a aprendizagem e o ensino de história não é apenas repetir, mas sim a valorização à cultura escolar, os saberes e as praticas educativas, desenvolvimentos em diferentes lugares por docentes.
A História pode ser também uma forma de reproduzir conhecimentos eruditos produzidos em outros espaços: existe também uma produção escolar. 
Ao refletir criteriosamente sobre o lugar, os objetivos e a importância da História na educação básica, no ensino fundamental, nesse contexto e na construção da analise, discutiremos novos e velhos temas, processos e documentos, sugestões curriculares e produções textuais, frutos de politicas publicas, experiências de ensino, movimentos sociais e pesquisa.
A extensão do ensino de História leva-nos a discutirmos a História de um Brasil contemporâneo focado nas necessidades e possiblidades e possibilidades de conhecimento, sem esquecermos tudo o que foi conquistado na área nas ultimas décadas (século XX).
Nas ultimas três décadas enfrentamos nesses debates alguns temas que marcaram o tudo sobre o Ensino de História. Os documentos curriculares escritos com questões teóricas,objetivos, posições politica e muitos informativos que conseguiram não apenas mostrar a História como uma disciplina escolar, mas também com o intuito de apresentar estratégias de construção e manipulação do conhecimento histórico escolar.
A partir desse momento surgem as perguntas: Tudo é História? Se tudo é História porque os conteúdos específicos são selecionados de forma diferenciada de outras construções curriculares que são selecionadas e ensinadas.
Como os currículos de História “presentes e vividos” atuam no sentido de fazer uma seleção em como ensinar História, no sentido de para quê e o quê? As respostas às muitas perguntas não são simples, só os professores e pesquisadores podem tentar solucionar a busca pelas questões e explicações a história e como trabalhar com a disciplina.
Após 14 anos da implantação LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei 9.394/96) e 13 anos da divulgação dos Parâmetros Curriculares Nacionais pelo Ministério da Educação, lugar ocupado pela História. Nesse período houve desenvolvimento de novas tecnologias e de consolidação da democracia no Brasil.
O texto da LDB, Lei 9.934/95 torna obrigatória a disciplina de “História” e ainda reitera a ênfase no estudo da História do Brasil, “as matrizes indígenas, africana e europeia na formação do povo brasileiro.
Com os Parâmetros Curriculares Nacionais em 1997 acontecia a separação das disciplinas, “História e Geografia” após anos de fusão e fim aos Estudos Sociais como componente curricular.
No ano de 2003 foi aprovada pelo presidente da Republica a Lei Federal 10.639, de 9 de Janeiro, garantindo a inclusão obrigatória, no currículo da rede de ensino, do estudo da “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana” – Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Racionais.
Em 2006 o Governo Federal, por meio da Lei 11.274/2006 altera o texto dos artigos 29, 30, 32 e 87 da LDB, aumentando para Nove anos o período de ensino fundamental, com matricula a partir dos seis anos e o ensino médio com duração de três anos.
A alfabetização possui diversas dimensões no processo, pois como nos ensinou Paulo Freire “ler é ler o mundo”, precisamos aprender a ler as palavras sem busca da compreensão do mundo, da História, da Geografia na “Ficha de Avaliação do PNLD 2010 – “História” pode-se desenvolver as capacidades e competências de leitura, no vocabulário, compreensão de gêneros textuais e produção de textos”.
O “Guia de Livros Didáticos PNLD 2011” – depois de três anos a história nos anos finais de ensino fundamental informa que foram avaliados 25 coleções, sendo dezesseis aprovadas e nove reprovadas.
As discussões sobre Ensino de História, no Brasil, desde os anos de luta contra a ditadura e de inquietações e movimento anteriores ajudaram para uma ampla diversidade nas criações sobre esse campo de pensamentos e trabalho.
– análise DOS TEXTOS DOS PCNS
Analise do Texto dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. 
O presente texto pretende oferecer como objetivo discutir algumas contribuições sobre as orientações que provem dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), elaboradas para a reforma do ensino médio no Brasil em concordância com uma tendência mundial.
Antigamente, o Ensino Médio era ensinado fora do contexto, com diversas divisões e incentivando a visão criticas dos alunos, bem como sua capacidade de aprender. Portanto os PCN têm como objetivo a necessidade de centrar o ensino e a aprendizagem no desenvolvimento de competências e habilidades por parte do aluno e orientam os professores, buscando novas abordagens e metodologias. 
São muitos os tempos e sociedades pra ser estudado em história, por isso, se faz a seleção de conteúdos relevantes de cada momento. Os conteúdos desenvolvidos nas esferas conceituais, procedimentais e atudianas, a concretização de um currículo tratado de forma contextualizada e interdisciplinar, a organização escolar em ciclos, a avaliação tratada como processo formativo e a formação integral do aluno.
Isso implica em uma mudança muito grande por parte da escola que sem duvida tem que estar preparada. A LDB, Lei nº 9.394/96, tem como proposta o fim da dualidade entre Ensino Médio e Educação Profissional, comisso pretende-se questionar a opção por um modelo de reforma de estrutura restrita ao programa de reforma da Educação Profissionalizante – PROEP e de currículos cujos temas encontram justificativa no contexto econômico, social, cultural e politico contemporâneo. 
Nem todas as analises realizadas pelos grandes pesquisadores concordam que essa proposta tenha sido conseguida ou possa ser da forma em que foi formulada e implantada. Discute-se a utilização de um “modelo” que tem como base experiências desenvolvida em outros países, e por orientações teóricas metodológicas sobre as experiências internacionais, desconsiderando as propriedades e exigências do sistema administrativo no contexto politico brasileiro.
Assim coube ao Ministério da Educação propor um projeto de reforma do Ensino Médio, dando prioridade às ações no campo da educação, com ênfase em uma politica de desenvolvimento social. Ação necessária, já que a revolução informática gerou mudanças radicais na área do conhecimento, promovidas pela incorporação das novas tecnologias e para isso o PCN criam caminhos para atingir o objetivo de levar ao estudante conhecimentos capazes de torna-lo uma pessoa mais critica, versátil e hábil para continuar aprendendo e se adaptando às constantes exigências do mundo globalizado. 
Para a formulação de uma nova estratégia para o ensino Médio seria fundamental a participação de professores e técnicos de diferentes níveis de ensino. Portanto, a equipe técnica da Secretaria de Educação Média e Tecnologia com professores de varias universidades do país reorganizaram a matriz curricular em áreas do conhecimento, com o objetivo de aprimorar o desenvolvimento dos conteúdos de interdisciplinaridade e contextualização. Os trabalhos de elaboração da reforma foram concluídos em junho de 1997, pela equipe técnica de coordenação do projeto e os professores universitários. 
As diretrizes do novo ensino médio colocam a escola como agente principal na definição do currículo, o professor como agente transformador e o estudante como cidadão alvo de toda mudança, com a reforma do Ensino Médio o currículo passou a contemplar a realização de atividades nos três domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva, integrando homens e mulheres no mundo das relações politicas, do trabalho e da simbolização subjetivas. Visão do conhecimento, afinada com as mutações surpreendentes que o acesso à informação está causando no modo de abordar, analisar, explicar e prever a realidade, tão bem ilustradas no hipertexto que cada vez mais entremeia os discursos, das falas e das construções conceituais.
Com isso surgiram quatro eixos estruturais da educação na sociedade, que são elas: Aprender a conhecer, a fazer, a viver e a ser. Essa sensibilidade para identificar as relações que existem entre os conteúdos do ensino e as situações de aprendizagem com muitos contextos da vida social e pessoal, de modo a estabelecer uma relação ativa entre o aluno e o objeto do conhecimento e a desenvolver a capacidade de relacionar o aprendido com o observado, a teoria com suas consequências e aplicações praticas.
No aprendizado do conhecimento deve-se priorizar o domínio do conhecimento, percebendo a complexidade do mundo, para que no mínimo se possa viver dignamente, desenvolvendo possibilidades no campo pessoal e profissional e criando uma possibilidade maior de comunicação. Favorecendo o desenvolvimento da curiosidade intelectual e estimulando o próprio senso critico na capacidade de discernimento.
No modo do aprendendo a fazer, na medida em que algumas condições necessárias são criadas para o enfrentamento das novas situações que surjam, como habilidades, aptidões e a aplicação da prática paradesenvolver a vivencia da ciência na tecnologia com significação especial no desenvolvimento da sociedade.
A preparação do individuo para a elaboração e juízo critico dos seus próprios pensamentos e a poder tomar decisões por si mesmo diante das circunstancias da vida, faz com que esse individuo desenvolva o discernimento, sentimento e imaginação para o aprimoramento dos seus talentos e permanece o máximo possível como dono do seu próprio destino.
Enfim, o aluno deverá ser capacitado a constituir competências, habilidades e disposições de condutas que lhe incentivem a introdução na sociedade de maneira produtiva e criativa. Com essas diretrizes torna-se mais evidente a responsabilidade da escola e do professor no intuito de estruturar o seu programa de ensino. Um programa que esteja de acordo com a realidade local e com as necessidades dos alunos.
 Por fim, os PCNs, são referenciais pedagógicos significativos e valiosos para a prática docente. Vale ressaltar que existem algumas exceções, em relação às determinadas propostas, é claro.
 
– Análise da proposta pedagógica da escola 
O Ensino Médio é um aprofundamento das matérias que foi estudado no ensino fundamental. Um dos principais dilemas da educação contemporânea é aquele que gira em torno da permanência dos alunos do ciclo médio nos bancos escolares. Atraídos pelo número de estímulos e pela velocidade da sociedade, a escola lhes parece enfadonha. No entanto, muito do que lhes parece fora de propósito nessa fase – experiências, relações, conhecimentos – só irá adquirir sentido ao longo do tempo. Muitas vezes acaba por não fazer, por diversos motivos.
A disciplina de História visa compreender os conteúdos específicos trabalhados, articulados às categorias de Trabalho, Cultura e Poder. Nesse sentido, se propõe a capacitar o aluno para a compreensão do estudo de uma História que rompa com a ideia de um presente contínuo, buscando no contrapelo da história, significados para as suas ideias, crenças, saberes, assim, entendendo que o papel da história e do historiador é sempre lembrar o que os outros esqueceram. Dessa forma, permitir que nunca percamos a memória e sejamos levados ao esquecimento.
Objetivo:
Ensinar história é agir em função de metas e objetivos, conscientemente perseguidos, no interior de um contexto de atuação educacional, permeada pelos desafios cotidianos e pela burocratização do ensino. Segundo, Terra e Freitas (2004, p. 8) o ensino de História enquanto elemento da formação do cidadão,
Ainda assim, é necessário que os alunos identifiquem no processo de ensino e aprendizagem de História oportunidades para o desenvolvimento de uma atitude crítica com relação à sociedade, intervindo de forma consciente enquanto seres que fazem história e pertencem a uma época e espaços próprios. O sujeito constrói seu conhecimento do mundo e o conhecimento de si mesmo como sujeito Histórico.
Desse modo, o mais importante é lembrar que a tarefa urgente é refletir, juntamente com nossos alunos, que todos somos sujeitos e podemos ser agentes do processo histórico de mudanças e, ou permanências e podemos contribuir na construção da realidade. A escola deve educar para a vida desde bem cedo. O professor tem o direito e o dever de exigir que isso aconteça e deve aprender a se enxergar como elemento crucial para a formação do indivíduo que enxerga a sociedade como um espaço de realizações.
A aprendizagem de metodologias apropriadas para a construção do conhecimento histórico é essencial para que o aluno possa apropriar-se de um olhar consciente para sua própria sociedade e para si mesmo.
Este conhecimento tem possibilitado e fundamentado alternativas para métodos de ensino e recursos didáticos que valorizam o aluno como sujeito ativo no processo de aprendizagem. Uma das escolhas pedagógicas possíveis, nessa linha, é o trabalho favorecendo a construção, pelo aluno, de noções de diferença, semelhança, transformação e permanência.
O objetivo conhecimento histórico é a compreensão dos processos e dos sujeitos históricos e o desenvolvimento das relações que se estabelecem entre os grupos humanos em diferentes tempos e espaços, fazendo com que o aluno se identifique com sua própria história.
A tarefa da disciplina História é fornecer ao estudante um senso de identidade que estimule e facilite sua cooperação com o outro: pessoas, nações, culturas diferentes. Trabalhando com a perspectiva da História do Cotidiano, a História se torna mais acessível aos alunos.
Avaliação:
Pensar na avaliação em História é refletir, em primeiro lugar, sobre as funções do próprio ensino de História. Ter claro para que sirva este ensino permite direcionar o quê deve ser avaliado na disciplina de História. O tema é amplo e possui uma extensa bibliografia especializada, mas, de maneira geral, todos concordam que o ensino de História se propõe a:
A avaliação não deve mensurar simplesmente fatos ou conceitos assimilados. Deve ter um caráter diagnóstico e possibilitar ao educador avaliar o seu próprio desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como atuar no processo de aprendizagem dos alunos.
Assim direcionada, a avaliação em história deixa de ser uma mera cobrança do conteúdo trabalhado para se tornar um instrumento que permite detectar de que forma o saber histórico foi apropriado pelo aluno, que reflexões gerou e que operações intelectuais desenvolveu.
Metodologia:
O conhecimento é o elemento básico a ser trabalhado na educação, por ser o centro norteador da nossa prática pedagógica. Está vinculado à ética, às atitudes e aos valores que atendem ao compromisso filosófico da Instituição, isto é: à formação do ser e do conviver aspectos que humanizam e dão significado ao conhecimento científico. O Ensino Médio tem como finalidades:
A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos em áreas específicas conforme seu interesse vocacional;
A preparação básica para o perfil empreendedor e a cidadania do educando utilizando a pesquisa como forma de construção do processo contínuo de aprendizagem;
Aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo na sua formação o desenvolvimento da ética, da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
A interação e compreensão dos fundamentos e dos processos científicos e tecnológicos, relacionando a teoria com a prática, no ensino dos componentes curriculares.
O professor espera alcançar estes objetivos integrando os valores cognitivos com os transcendentais no processo de construção de uma cidadania, cujo exercício reúna conhecimentos e informações responsáveis. Quer, assim, contribuir para a aprendizagem de competência de caráter geral, visando à formação de educandos mais aptos a assimilar mudanças, mais autônomas em suas escolhas, mais solidários, que acolha e respeite as diferenças.
– ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
1. Nome completo do professor entrevistado: 
 
2. Ano em que concluiu a graduação: 
 Em 2010.
 
3. Possui curso de especialização? Área do curso de especialização.
 Fundamentos de uma Educação para o pensar.
 Psicopedagogia 
4. Tempo de magistério e locais de atuação.
 09 anos – E.E. Professora 
5. Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos cursos realizados.
 Sim. Curso para Ingressantes.
6. Visão sobre o ensino de História no Ensino Médio.
 Quando se pretende refletir, repensar ou posicionar-se sobre um ensino de história que contribua para capacitar o estudante a entender o processo social em que está inserido e tomar posições no complexo quadro de disputas e interesses sociais atuais, um ensino que supere a situação.
7. Rotina de trabalho nas aulas de História.
 A rotina é prevista no planejamento, é um trabalho intencional, no qual o professor mobiliza recursos didáticos pedagógicos em prol da aprendizagemdos alunos, não é uma atividade mecânica sem contextualização.
8. Trabalha com mapas, imagens, vídeos (filmes/ desenhos), músicas, livros didáticos, computador, internet, história em quadrinhos? Como?
 Sim. Temos que diversificar os materiais para estimular o aprendizado dos alunos procurando sempre diferenciar os métodos de ensino para que não se torne uma aula monótona. Temos que motiva-los, aguçando o interesse deles para que fiquem com a expectativa de querer saber mais.
9. Realiza um trabalho interdisciplinar estabelecendo um diálogo com as outras disciplinas? Como isso ocorre no dia-a-dia? Quais são as disciplinas afins que desenvolve trabalho conjunto?
 Sim. Juntamente com professores de Português, desenvolvemos um trabalho em conjunto, que agrada os alunos, buscando o entendimento mútuo e diversificado.
10. A escola realiza mostra pedagógica ou feira de ciência? Que tipo de atividades desenvolve com os alunos para apresentar nesses eventos previstos no calendário escolar?
 A escola realiza trabalhos com todos os alunos com temas importantes ocorridos na História como, por exemplo, sobre Consciência Negra, interagindo também no cenário, montagem e decoração.
– ANÁLISE DOS MATERIAIS DE APOIO DISPONÍVEIS NA ESCOLA 
Ensinar procedimentos de pesquisa, consulta em fontes bibliográficas, organização das informações coletadas, como obter informações de documentos, como proceder em visitas e estudos do meio e como organizar resumos;
Promover estudos e reflexões sobre a diversidade de modos de vida e de costumes que convivem na mesma localidade; Sobre a presença na atualidade de elementos materiais e mentais de outros tempos e incentivar reflexões sobre as relações entre presente e passado, entre espaços locais, regionais, nacionais e mundiais;
Propor novos questionamentos, fornecer novas informações, estimular a troca de informações, promover trabalhos interdisciplinares;
Desenvolver atividades com diferentes fontes de informações (livros, revistas, jornais, filmes, fotografias, objetos) e confrontar dados e abordagens.
Trabalhar com documentos variados como sítios arqueológicos, edificações, plantas urbanas, mapas, instrumentos de trabalho, objetos cerimoniais e rituais, adornos, meios de comunicação, vestimentas, textos, imagens e filmes;
Solicitar resumos orais ou em forma de textos, imagens, gráficos, linhas do tempo, propor a criação de brochuras, murais, exposições e estimular a criatividade expressiva.
Identificar diferentes propostas e posições defendidas por grupos e instituições para solução de problemas sociais e econômicos;
Debater questões do cotidiano e suas relações com contextos mais amplos; Propor estudos das relações e reflexões que destaquem diferenças, semelhanças, transformações, permanências, continuidades e descontinuidades históricas;
– DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO
Observação das aulas de História – Do 1º ano – Ensino Médio
1. Nome da Escola: E.E. Professora.
2. Série/ano: 1° B.
3. Datas das 6 aulas observadas: 04/10/2017, 06/10/2017, 10/10/2017.
4. Turno das aulas observadas: ( ) MAT ( ) VESP (X) NOT.
5. Aulas geminadas: (X) SIM ( ) NÃO.
6. Nome do professor regente: Janaina Paula Galvão.
7. Tema abordado pelo professor regente durante as aulas: 
Problematização da Pré-História / As fontes do conhecimento sobre Pré-História / A Pré-História Sul Americana, Brasileira e Regional.
8. Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
O professor apresenta o tema, e inicia-se uma breve leitura a respeito. Depois, participa os alunos a interagir, com perguntas.
9. Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos?
O livro didático sempre acompanha às aulas, facilitando o desenrolar e facilitando o entendimento dos alunos.
10. Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê?
A participação dos alunos na aula é fundamental, pois questionam o professor quanto a tudo, facilitando assim o aprendizado. Os mesmos ainda apresentam muitas duvidas em relação aos conteúdos, foi percebido pelo ato da falta de leitura dos alunos, mesmo a escola ofertando todos os meios possíveis de educação, ainda assim a motivação deles fora da escola é de pouca importância.
11. Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem sucedida?
Os alunos participam da aula ativamente, e são respeitosos e obedientes. Achei interessante esta aproximação entre educador e educandos e o respeito que um tem com o outro.
12. Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)?
O professor propõe sempre trabalhos em grupos, questionários respondidos nos cadernos, algum tema dentro da história, charge, etc...
13. Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
O livro didático é de extrema importância, pois, tudo é baseado nele. O objetivo principal é facilitar o entendimento das aulas sem se perder muito tempo copiando a matéria no quadro, também muito bom para o acompanhamento da leitura dos alunos.
14. Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula?
Nas aulas que participei o professor apresentou filme, com pesquisas na internet, vídeos, slides, etc...
15. Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
Em minha analise pessoal posso afirmar que com certeza os materiais utilizados ajudam no desenvolvimento. Reforça-os a pesquisar, debater e interagir ativamente.
Observação das aulas de História – Do 2º ano – Ensino Médio 
1. Nome da Escola: E.E. Professora.
2. Série/ano: 2° G.
3. Datas das 6 aulas observadas: 02/10/2017, 11/10/2017, 16/10/2017.
4. Turno das aulas observadas: ( ) MAT ( ) VESP (X) NOT
5. Aulas geminadas: (X) SIM ( ) NÃO
6. Nome do professor regente: Janaina Paula Galvão.
7. Tema abordado pelo professor regente durante as aulas: 
Os primeiros tempos da Democracia grega / Os limites da Democracia Grega: Mulheres e escravos / Os excluídos do regime democrático.
8. Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
O professor faz a introdução do tema, deixando de forma clara quais são os objetivos da aula, destaca os fatos importantes e depois, participa os alunos à interagir, com perguntas.
9. Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos?
Faz uso de apostilas, questionários orais e escritos, leituras coletivas e individuais, resumos e atividades avaliativas. O professor sempre usa o livro didático nas aulas.
10. Como se dá a participação dos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê?
A participação dos alunos na aula é fundamental. Pois questionam o professor quanto a tudo, facilitando assim o aprendizado mesmo porque só aprende quem esclarece suas duvidas. 
11. Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interage (ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem sucedida?
Os alunos participam da aula ativamente, e são respeitosos e obedientes.
12. Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividadespropostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)?
Sempre se é solicitado algum resumo da aula apresentada, ou pesquisa na internet, questionário no caderno, etc...
13. Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
Possui total finalidade e importância para a compreensão dos conteúdos citados dando maior possibilidade dos alunos se aprofundarem nos temas estudados. O livro já possui perguntas mais complexas e com imagens relacionadas às mesmas.
14. Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula?
Vídeos, filmes, etc...
15. Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
Com certeza. Reforça-os a pesquisar, debater e interagir ativamente.
Observação das aulas de História – Do 3º ano – Ensino Médio
1. Nome da Escola: E.E. Professora.
2. Série/ano: 3° B.
3. Datas das 6 aulas observadas: 09/10/2017, 17/10/2017, 20/10/2017.
4. Turno das aulas observadas: ( ) MAT ( ) VESP (X) NOT.
5. Aulas geminadas: (X) SIM ( ) NÃO.
6. Nome do professor regente: Janaina Paula Galvão.
7. Tema abordado pelo professor regente durante as aulas.
( O Império de Alexandre / Fusão Cultural entre Oriente e Ocidente / Imperialismo Gobineau e o Racismo
8. Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
( O educador apresenta o tema, expõe o objetivo da aula de forma oral. Depois, coloca no quadro alguns exemplos simplificados do cotidiano dos alunos relacionados a realidade dos mesmos para uma breve comparação.
9. Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/inibem o aprendizado dos alunos?
( O livro didático sempre acompanha às aulas, facilitando o desenrolar, facilitando o entendimento dos alunos.
10. Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê?
( A participação dos alunos na aula é fundamental. Pois questionam o professor quanto a tudo, facilitando assim o aprendizado.
11. Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interage (ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem sucedida?
( Os alunos participam da aula ativamente, e são respeitosos e obedientes.
12. Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)?
( O professor propõe sempre trabalhos em grupos, seja questionário, algum tema dentro de história, charge, etc...
13. Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
( De total importância para cooperar com professor e aluno. Nele se faz toda a dinâmica da aula, como a leitura, resumo e as respostas dos questionários já inclusos no livro.
14. Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula?
( Nessas aulas especificas foi usado somente o livro didático. 
15. Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
( Com certeza, reforça-os a pesquisar, debater e interagir ativamente. Pois o livro é bem amplo e os questionários oferecidos de suma importância.
– PLANO DE UNIDADE
Plano apresentado para a Turma da 3ª série A – Ensino Médio
Tema: “O Império de Alexandre e a Fusão Cultural” 
Conteúdos Específicos: Pesquisar as principais características de Alexandre e suas conquistas.
Objetivos
Conhecer a importância de Alexandre para a "História".
Destacar o uso da cronologia e as divisões e marcos históricos utilizados na contagem do tempo como facilitadores para compreensão do tempo histórico.
Entender como começou a trajetória de Alexandre, seus ideais e processos que passou até se tornar um grande homem.
Compreender a forma que Alexandre tratava as pessoas, principalmente aqueles que se opunham contra ele e seus inimigos. Uma das principais características de Alexandre Magno foi à maneira como ele tratou os povos vencidos:
Metodologia
De modo geral, os conhecimentos históricos tornam-se significativos para os estudantes, como saber escolar e social, quando contribuem para que eles reflitam sobre suas vivências e suas inserções históricas. Por essa razão, é fundamental que aprendam a reconhecer costumes, valores e crenças em suas atitudes; e hábitos cotidianos e nas organizações da sociedade; a identificar os comportamentos, às visões de mundo, as formas de trabalho, as formas de comunicação, as técnicas e as tecnologias em épocas datadas; e a reconhecer que os sentidos e significados para os acontecimentos históricos e cotidianos estão relacionados com a formação social e intelectual dos indivíduos e com as possibilidades e os limites construídos na consciência de grupos e classes.
Assim o trabalho com diferenças e semelhanças, bem como continuidades e descontinuidades, tem o objetivo de instigá-los à reflexão, à compreensão e à participação no mundo social.
É tarefa do professor criar situações de ensino para os alunos estabelecerem relações entre o presente e o passado, o particular e o geral, as ações individuais e coletivas, os interesses específicos de grupos e as articulações sociais.
Recursos
Para que os alunos possam compreender melhor este conteúdo, propõe-se a projeção do filme "Alexandre, O Grande" (Alexander – Fortune Favors The Bold), de Oliver Stone (2004).
Alexandre III Magno ou Alexandre, o Grande, rei da Macedônia, filho do imperador Fellipe II da Macedônia e  de Olímpia, princesa de Epiro, nasceu entre 20 e 30 de julho de 356 a .C, na região de Pella na Babilônia.
Alexandre, conquistador do Império Persa, foi um dos mais importantes militares do mundo antigo. Como político e dirigente, teve planos grandiosos. 
Segundo alguns historiadores, elaborou um projeto de unificar o Oriente e o Ocidente em um império mundial. Acredita-se que cerca de 30 mil jovens persas foram educados na cultura grega e em táticas militares macedônicas, sendo aceitos no exército de Alexandre.
Para unificar suas conquistas, Alexandre fundou várias cidades ao longo de seus territórios, muitas das quais se chamaram Alexandria em sua homenagem. Essas cidades eram bem situadas, bem pavimentadas e contavam com bom serviço de abastecimento de água. Eram autônomas, mas sujeitas aos editos do rei. Os veteranos gregos de seu exército, bem como os soldados jovens, negociantes, comerciantes e eruditos, se instalaram nelas, levando consigo a cultura e a língua gregas. Assim, Alexandre estendeu amplamente a influência da civilização grega e preparou o caminho para os reinos do período helenístico e para a posterior expansão de Roma.
Avaliação
A avaliação será realizada de maneira contínua, observando a participação e interesse de todos, bem como a realização das atividades propostas e observação das ações e atitudes. Os conteúdos são apresentados de maneira interdisciplinar, abordando diversas áreas de conhecimento, o que facilita a compreensão do mundo real, em sua totalidade. 
A avaliação utilizada é a mesma todos os dias, observando o interesse e a participação de cada aluno. São consideradas também as atividades realizadas durante as aulas, onde o aluno é avaliado individualmente pelo o que ele conseguiu fazer nessas atividades. 
Com o término da projeção, proponha à classe um debate sobre o filme e que cada um apresente suas percepções e um ponto chave marcante no decorrer da história, que apresentem suas duvidas e esclareçam os acontecimentos com um breve resumo.
– relato da apresentação do plano de unidade ao professor regente 
Apresentei o plano ao professor, com foco no tema: Pré-história, fixando o conteúdo em um personagem da História “Alexandre”.
Com a exibiçãode um filme, da época bem detalhado, mostrando passo a passo de como História aconteceu, os feitos de seus personagens as conquistas e a mudança que isso gerou até os tempos atuais. 
Elaborei um plano de aula bem dividido, com pesquisas, comentários, exercícios, debates e a avaliação final, que seria dividido em seis aulas.
O professor gostou da apresentação e me orientou que eu deixasse os alunos interagirem com a aula onde pudessem expor suas duvidas e ideias sobre o conteúdo. 
O professor aprovou, sem precisar fazer alterações.
– DIÁRIOS DE REGÊNCIA
Relato da Regência 
Série/ano em que realizou a regência (intervenção prática):
3º ano A.
Datas das aulas ministradas (de acordo com o registrado na ficha de frequência ou acompanhamento: regência): 
Dias 20, 24, 26, 27, 31/10/2017 e 07/11/2017.
Tema desenvolvido no decorrer das aulas: 
O Império de Alexandre e a Fusão Cultural
Os alunos possuíam algum conhecimento prévio sobre o tema? 
Sim. Os alunos participaram ativamente das aulas, sempre fazendo perguntas e mostrando-se interessados.
Os alunos demonstraram interesse pelo tema? Como ocorreu a participação dos alunos nas aulas?
Os alunos do 1º ano apresentam um interesse muito grande em participar e perguntar sobre os temas apresentados. São curiosos e interessados a aprender.
A metodologia prevista no plano de unidade permitiu o desenvolvimento do tema de forma satisfatória? Por quê?
A metodologia aplicada foi de fácil entendimento, pois procurei interagir com questionamentos. Houve total comprometimento, e interação total dos alunos.
Para desenvolver esse tema em outro momento, você utilizaria uma metodologia diferente? Explique.
Sim, talvez eu usasse uma metodologia com algumas ilustrações quem sabe até uma visita a algum museu para uma maior percepção dos alunos.
Como os recursos previstos no plano de unidade e utilizados no decorrer das aulas contribuíram para o ensino e a aprendizagem do tema proposto?
A apresentação do filme aos alunos os ajudou a terem uma percepção melhor do conteúdo proposto e as explicações contribuíram para a aprendizagem dos mesmos.
As atividades (avaliações) realizadas pelos alunos permitiram verificar se os mesmos apreenderam o tema trabalhado? Os alunos compreenderam o tema? Quais as principais dificuldades apresentadas pelos alunos?
As avaliações apresentadas foram retiradas do conteúdo mostrado a eles. Os alunos de um modo geral se saíram muito bem, com uma quantidade de acertos maior do que de erros. No geral os problemas mais ocasionados foram de ortografia. Eles não apresentaram nenhuma dificuldade. Responderam ao questionário com prontidão, mostrando o pleno entendimento sobre o assunto abordado.
Teve casos de indisciplina durante as aulas? Como você agiu? O professor regente (supervisor de campo) interviu com o objetivo de auxiliar o estagiário?
Não. Todos respeitaram o estagiário, sem causar-lhe dificuldades.
Os objetivos previstos no plano de unidade foram alcançados? Explique.
Sim. Os alunos assimilaram os conteúdos propostos. No final, tudo ocorreu bem, e o objetivo foi alcançado com sucesso.
– projeto para o uso das tics no ensino de história
Como desafio aos alunos do Ensino Médio, lançou-se a proposta de desenvolver o projeto de caráter experimental com o objetivo de dinamizar o ensino de História tendo como ferramenta fundamental, as tecnologias digitais, em especial o computador através da Internet.
Nesse projeto, os alunos exploraram o computador dentro de uma perspectiva construtivista, buscando ampliar seus conhecimentos históricos, partindo de temas combinados com a professora de História. O projeto funciona através da discussão e dos conhecimentos específicos de informática e do uso da Internet.
Desenvolvido em grupos de três a quatro alunos, o trabalho favoreceu a atitude de cooperação e compartilhamento de informações.
Tema: O Império de Alexandre e a Fusão Cultural.
Turma: 3º ano A.
Duração: O tempo usado para a explicação e interação do trabalho bem como a solução de possíveis dúvidas, foram de seis aulas.
Objetivos: A principal função desse projeto é melhorar o relacionamento dos alunos como um grupo e a inteiração dos mesmos com o uso da tecnologia da informação e comunicação. Com a orientação do professor que irá fornecer as instruções claras e todo o suporte necessário para que o aluno entenda a proposta e consiga ter um excelente desenvolvimento durante esse processo de aprendizagem. 
Justificativa: O projeto objetiva tornar o processo de ensino e de aprendizagem mais dinâmico, interessante, significativo, reais e atrativos para os alunos, englobando conteúdos e conceitos essenciais á compreensão da realidade social em geral e no mundo do trabalho.
Recursos: Serão necessários computadores e pen drive para a apresentação desse trabalho.
Atividades: De acordo com o tema os alunos serão divididos em grupos contendo quatro alunos por grupo, onde terão que desenvolver uma pesquisa através da internet e deverão aplicá-la em Power Point. O trabalho deverá apresentar a parte teórica como as explicações e figuras representativas ilustrando todo o conteúdo. Com o trabalho pronto os alunos deverão salvá-lo em um pen drive, onde será usado para a apresentação em sala de aula.
Fontes: Os alunos deverão acessar as seguintes paginas da internet para a preparação do trabalho: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-hist%C3%B3ria
http://brasilescola.uol.com.br/historiag/pre-historia.htm
http://historiadomundo.uol.com.br/pre-historia/texto-pre-historia.htm
https://www.infoescola.com/historia/pre-historia/
Avaliação: A avaliação acontecerá de forma constante e contínua, aula a aula, permitindo um acompanhamento efetivo do processo de trabalho, do envolvimento e do progresso de cada aluno no desenvolvimento do projeto. O produto final também será avaliado, considerando o roteiro estabelecido, informações acrescentadas, correção dos assuntos abordados e adequação das mídias empregadas. Portanto será:
- Trabalho montado = 50% da nota
- Apresentação = 50% da nota
Referências Bibliográficas: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-hist%C3%B3ria
http://brasilescola.uol.com.br/historiag/pre-historia.htm
http://historiadomundo.uol.com.br/pre-historia/texto-pre-historia.htm
https://www.infoescola.com/historia/pre-historia/
– relato da apresentação do projeto das tics ao professor regente
Como desafio aos alunos do Ensino Médio, lançou-se a proposta de desenvolver o projeto de caráter experimental com o objetivo de dinamizar o ensino de História tendo como ferramenta fundamental, as tecnologias digitais, em especial o computador através da Internet.
O professor gostou da apresentação e ressaltou que é uma experiência nova com os alunos, pois dá a oportunidade dos mesmos se desenvolverem no falar e se expor diante dos outros alunos. Faz com que eles tendem há perder um pouco a timidez e incentiva-os a criação de seus próprios projetos.
 Como se fosse uma preparação para que no futuro não tenham tanta dificuldades ao ingressarem numa faculdade. O professor aprovou, sem precisar fazer alterações.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O dia a dia na sala de aula é muito bom e gratificante, ver uma pessoa em evolução e superando suas dificuldades. Com o contato com os alunos percebi que a turma apresentava comportamentos variados, alguns meio agitados, e ainda aqueles que não se envolviam com a dinâmica da sala, que foram principalmente estes que mais necessitavam da intervenção do professor para que aparecessem os avanços tão almejados. Aprendi também que há diferentes maneiras de mediar ás aulas visando à compreensão e aprendizagem de todos, buscando sempre atender as necessidades da turma.
A metodologia usada para cumprir as metas do estágio supervisionado consistiu primeiramente na observação da escola em que ocorreu o estágio, o que propiciou uma aproximação com a realidade escolar na qual estagiei. Assim, observei a comunidade estudantil durantevárias visitas a instituição escolar, para em seguida com o conhecimento básico da estrutura física e da comunidade, iniciar as observações das aulas.
Ministrar aulas numa turma do Ensino Médio e ser conduzido pelos professores da escola foi muito bom. O estágio supervisionado é um momento de fundamental importância no processo de formação, e constitui-se em um treinamento que possibilita ao discente vivenciar o que foi estudado na Faculdade e desloca-lo para a sala de aula, aproximando-o da escola, dos alunos, do seu futuro ambiente de trabalho. Ainda que a formação oferecida na Faculdade seja de fundamental importância, ela por si só não é suficiente para formar e preparar o estudante para o pleno exercício de sua profissão. Faz-se então, necessária a inserção do aluno na realidade do cotidiano escolar para aprender com a prática dos profissionais da docência.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Jane Soares de. Prática de ensino e estagio supervisionado na formação de professores. Cad. Pesquisa, São Paulo, nº 93 (p. 22-23), maio de 1995. Disponível em http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/cp/arquivos/649.pdf.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 7.
BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: História. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 35. 
BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: História. Brasília: MEC/SEF, 1998, p.99. 
CORAZZA, Sandra Mara (org.). Planejamento de ensino como estratégia de politica cultura. São Paulo: Papirus, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a pratica educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
LEAL, Regina Barros. Planejamento de ensino. Disponível em: http://www.rieoei.org/deloslectorees/1106Barros.pdf. 
PIMENTA, S.G. O estagio na formação de professores: unidade , teoria e prática. 2ª edição. São Paulo: Cortez, 1995.
SILVA, Marcos Antônio da; Fonseca, Selva Guimarães. Ensino de História 25 hoje: errâncias, conquistas e perdas. Rev. Bras. Hist., 2010, vol.30, no.60, p.13-33. ISSN 0102-0188
Anexos
		
Atividade Avaliativa – Explorando o conhecimento
Após a discussão é aplicada aos alunos uma pequena avaliação com algumas perguntas para a verificação e o entendimento do conhecimento adquirido por eles em relação ao assunto abordado, como:
Quem foi Alexandre o Grande?
Por que ele passou a ser chamado de O Grande?
Quais foram suas conquistas?
Quais foram suas derrotas?
Governava qual império?
Quais foram as grandes realizações de Alexandre?
Onde nasceu Alexandre?
( ) Egito
( ) Jerusalém
( ) Babilônia
( ) Roma
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE HISTÓRIA – 5º semestre
RELATÓRIO De
ESTÁGIO curricular EM 
HISTÓRIA NO ENSINO médio
kátia 
Guarulhos - SP
2017
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE HISTÓRIA – 5º semestre
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO EM HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO
Relatório apresentado à Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Estágio em História no Ensino Médio, do Curso de História.
Docente supervisor: Prof. 
Guarulhos - SP
2017

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