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Prática Profissional I 1

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PRÁTICA PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA I
SDE0143
Eixo teórico ÉTICA PROFISSIONAL 
Ementa
Reflexões de questões pertinentes à ética profissional e a prática do profissional da Educação Física promovendo uma articulação dos conhecimentos apreendidos durante o período de formação, com a prática adquirida, dentro da realidade sócio-cultural. Conceito de Ética Geral e Ética Profissional. Deveres profissionais. Virtudes Profissionais. Importância da Regulamentação profissional. Papel dos conselhos profissionais. Código de Ética da Educação Física. Responsabilidade Ética e Social do Profissional da Educação Física. Atuação do profissional da Educação Física frente às políticas sociais.
Objetivos Específicos
Refletir sobre a influência da Ética geral e profissional na atuação do profissional da Educação Física.
Refletir sobre a influência da Educação frente às políticas sociais.
Identificar os fundamentos legais da atuação profissional na Educação Física.
Identificar as virtudes e os deveres éticos e bioéticos do profissional da Educação Física.
Desenvolver e oportunizar vivências de condutas éticas para o profissional da Educação Física;
Refletir criticamente sobre e desenvolver as competências pessoais e profissionais necessárias a uma intervenção com excelência, adequando os conhecimentos adquiridos, construídos e produzidos à realidade social em que o profissional da Educação Física se encontra inserido;
Refletir sobre a contribuição da ética profissional e da moral no processo de intervenção do Bacharel em Educação Física em suas áreas específicas de atuações.
Analisar e propor alternativas de condutas profissionais para o desenvolvimento de projetos e programas pertinentes ao bacharel da Educação Física;
Estimular vivências profissionais na Educação Física sobre o processo de elaboração, execução e avaliação de projetos aplicados em atividades práticas, a partir da consciência de conceitos da ética profissional, do respeito às potencialidades e limitações dos espaços físicos e das pessoas envolvidas, buscando excelência na qualidade dos serviços prestados na sociedade.
Conteúdos
UNIDADE 1:
1 A ÉTICA NO DIA A DIA DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA
1.1 Conceito de Ética Geral e Ética Profissional
1.2 Virtudes e deveres profissionais
1.3 Atuação do profissional da Educação Física frente às políticas sociais
1.4 Vivência da conduta ético-profissional
1.5 A importância das Competências e habilidade pessoais e profissionais no exercício da Educação Física.
UNIDADE 2:
2 - AS RELAÇÕES SOCIAIS ADVINDAS DO DIA A DIA DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA.
2.1 - Regulamentação da profissão de Educação Física
2.2 - A Importância do Sistema CONFEF- CREF na vivência da conduta ético-profissional
2.3 - Código de Ética do Profissional da Educação Física
2.4 - Responsabilidade Ética e Social do Profissional da Educação Física.
Bibliografia Básica
SÁ, A. L. de. Ética Profissional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. SAWAIA, Bader (Org.). As Artimanhas da Exclusão. Petrópolis: Vozes, 2011.
VAZQUEZ, A. S. Ética. 20. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
BRASIL/CONFEF. Carta Brasileira de Educação Física. Rio de Janeiro: CONFEF/CREF. BRASIL/CONFEF. Intervenção do Profissional de Educação Física.Rio de Janeiro: CONFEF/CREF(sd).BRASIL/CONFEF. Ética Profissional em
Educação Física.Rio de Janeiro: CONFEF/CREF, 2005.
Bibliografia Complementar
VARGAS, A. Ética: ensaios sobre Educação Física, saúde social e esportes. Rio de Janeiro: Lexus, 2007.
ANGERAMI-CAMON, Valdemar A. A ética na empresa familiar. São Paulo: Pioneira, 1997.
BRASIL/CONFEF. Código de Ética: Qualidade Profissional em defesa da ética e da sociedade. Rio de Janeiro: CONFEF, 2000.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 4 ed. Lisboa: Editorial Presença, 1996.
Indicação Material Didático
Bader Sawaia ( Org. ), As Artimanhas da Exclusão, editora: Vozes, edição: 11, ano:2011
capítulo: Exclusão Social - Um Problema Brasileiro de 500 Anos, nº de páginas: 23
capítulo: Análise Psicossocial e Ética da Exclusão - Categorias Analíticas – Os Processos Psicossociais da Exclusão, nº de páginas: 14
capítulo: A Violência Urbana e a Exclusão dos Jovens, nº de páginas: 12
José Renato Nalini, Ética Geral e Profissional, editora: Revista dos Tribunais, edição: 8, ano:2011
capítulo: Ética e Sociedade, nº de páginas: 34
Antônio Lopes de Sá, Ética Profissional, editora: Atlas, edição: 9, ano:2009
capítulo: Inteligência Emocional e Ética, nº de páginas: 10
capítulo: Conduta do Ser Humano em Sua Comunidade e em Sua Classe, nº de páginas: 17
capítulo: Deveres Profissionais, nº de páginas: 13
capítulo: Virtudes Básicas Profissionais, nº de páginas: 24
Total de páginas do material didático: 147
Início do estágio prático:
Termo de compromisso (secretaria – 3 vias)
 Agendar no SIA 
Observação do estágio: no máximo 06h por dia e 30 semanais
Carga horária mínima: total de 110h, 66h prática e 44h teórica.
Documentos:
Entregues em papel
Parte pré textual (4 folhas)
 Anexos A (carta de apresentação de estágio e/ou termo de compromisso)
 B (plano de atividades)
 C (avaliação do estagiário na instituição/empresa)
 D (declaração de estágio – instituição/empresa)
 E (avaliação do estagiário – Universidade)
 F (ficha de registro de frequência – teórico)
 F (ficha de registro de frequência – prático)
Observação: anexos C, D e F com carimbo da empresa. 
Entregues no CD
Parte pré textual:
Introdução
Desenvolvimento
Considerações finais
APRESENTAÇÃO INICIAL:
A prática profissional na formação acadêmica, desenvolvida por meio do estágio profissionalizante, é a oportunidade de contextualizar e aplicar os conhecimentos teórico-práticos desenvolvidos nas disciplinas que compõem o currículo, a partir da observação, intervenção supervisionada e análise crítica de todos os momentos vivenciados no estágio, de tal forma que ao final dele seja possível colher aprendizados, percepções e clusões sobre a experiência vivida, que devem ser adequadamente descritas no Relatório Final do Estágio, documento obrigatório e finalizador desta vivência acadêmica. 
Sendo assim, é útil e necessário sistematizar a estruturação dos conteúdos desse relatório de tal forma que seja um documento capaz de expressar com clareza e riqueza de detalhes as experiências do acadêmico nesta fase de sua formação onde esteve em contato direto com o mercado de trabalho e todas as suas peculiaridades. Este é, em síntese, o objetivo deste documento que aqui apresentamos a você com o propósito de nortear suas ações durante o estágio profissionalizante e, por conseguinte, na construção do seu relatório final.
É importante registrar que estágio profissional em nosso curso de Educação Física deixar de ter uma abordagem meramente SETORIAL (estagiar em setores ou empresas de diferentes naturezas e segmentos do mercado de trabalho) para ser TEMÀTICO, ou seja, o foco da vivência profissional passa a ser um determinado e específico “olhar” do acadêmico nesta experiência prática da profissão que escolheu de tal forma que ele, além da vivência, seja capaz de observá-la e analisá-la criticamente em relação em um ou mais pontos de vista. Em síntese, em uma mesma instituição podem ser feitos estágios diferenciados, bastando para isso que as áreas de vivência profissional sejam diferenciadas e, por conseguinte, os olhares também o sejam. E são estes pontos de vista que diferenciam as disciplinas Prática profissional I, II, III e IV. Os detalhes destes “olhares temáticos” e seus desdobramentos passam a ser objeto das discussões e apresentações dos docentes destas disciplinas em sala de aula e, por consequência, das abordagens, registros, descrições e análises que deverão compor os relatórios finais em cada uma delas. 
Seção INTRODUÇÃO:
	Deve ser composta por um texto apresentativo da instituição naqual a vivência profissional ocorreu, devendo conter mínima e obrigatoriamente as seguintes informações não necessariamente na ordem apresentada a seguir:
1. Nome da instituição (nome fantasia e razão social, caso existam);
Razão Social - é o nome de registro da empresa. Também conhecido como Nome Comercial, Denominação Social ou Firma Empresarial é o nome dado à pessoa jurídica, que consta em documentos legais, contratos e escrituras. Além de representar o nascimento de uma empresa na Junta Comercial ou no Cartório correspondente à sua sede, também serve para demonstrar a constituição legal da empresa e para ser usado em termos formais.
 
Nome Fantasia, também conhecido como Nome de Fachada ou Marca Empresarial, é o nome popular de uma empresa, e pode ou não ser igual à sua razão social
Ex. Coca-Cola / Coca-Cola Indústrias Ltda
ESTRUTURA BÁSICA DO RELATÓRIO FINAL DE PRÁTICA PROFISSIONAL I – SDE0143
2. Localização completa;
3. CNPJ da empresa e atividade econômica principal;
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas
4. Contatos (de voz, eletrônicos e virtuais caso existam);
5. Porte da empresa (pelo número de clientes atendidos);
Pequeno porte - 1 a 100 
Médio porte - 101 a 999
Grande porte – 1000 ou mais
6. Natureza da empresa (pública, privada, confessional, projeto social, filantrópica, classista, etc.);públicos
Empresa pública é a  pessoa jurídica de  direito privado administrada exclusivamente pelo poder público, instituída por um ente estatal, com a finalidade prevista em lei e sendo de propriedade única do Estado.  A finalidade pode ser de atividade econômica ou de  prestação de serviços. 
Empresa privada  é uma empresa cujo proprietário é uma pessoa natural ou jurídica. No primeiro caso, é chamada de empresa singular ou individual; no segundo, de empresa coletiva.
Instituições confessionais são aquelas instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem a orientação confessional e ideologia específicas; 
Instituições filantrópicas são pessoas jurídicas de direito privado que não possuem finalidade lucrativa e promovem assistência educacional à sociedade carente.
Projetos sociais são iniciativas individuais ou coletivas que visam a proporcionar a melhoria da qualidade de vida de pessoas e comunidades. Por uma sociedade se mobiliza, organizando e desenvolvendo projetos e ações sociais para transformar determinada realidade para o bem comum sem fins lucrativos.
Um projeto social é um plano ou um esforço solidário que tem como objetivo melhorar um ou mais aspectos de uma sociedade. Muitos projetos sociais são ONGs ou são criados por esse tipo de organização, com o objetivo de mudar uma realidade existente. 
Entende-se por entidade de classe, uma sociedade de empresas ou pessoas com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, sem fins lucrativos e não sujeita a falência, constituída para prestar serviços aos seus associados. Toda entidade de classe tem em comum a gratuidade do exercício de cargos eletivos. São alguns exemplos de entidades de classe, as confederações, as federações, as associações, os sindicatos, as cooperativas e as entidades profissionais entre outros.
7. Classe ou segmento socioeconômico atendido; 
DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
Miserável: Até 1 Salário Mínimo 
Baixa: De 1 a 2 Salários Mínimos 
Média baixa: De 3 a 6 Salários Mínimos 
Média: De 7 a 19 Salários Mínimos 
Média alta: De 20 a 29 Salários Mínimos 
Alta: 30 ou mais Salários Mínimos
8. Descrição das ofertas de serviços; 
9. Preços praticados na venda dos serviços (se for o caso);
 
10. Processo seletivo para o estágio profissionalizante (descrição);
 
11. Ticket médio da empresa; 
É o valor médio que cada cliente compra em seu estabelecimento. Este valor é determinado pela média entre o montante de suas vendas e o número de clientes que geraram esse volume de compras.
12. Profissionais que atuam (quantidades e categorias); 
13. Missão da empresa; 
A palavra “missão” significa aquilo que deve ser feito, um compromisso. Esse pilar trata do seu propósito, razão de existir. Como define o papel desempenhado pelo negócio na sociedade, norteia os seus objetivos e os deixa mais possíveis, claros e realistas.
ESTÁCIO - EDUCAR PARA TRANSFORMAR
14. Visão da empresa; 
A visão empresarial trata da intenção de alcance da empresa, ou seja: a compreensão clara do que a organização almeja e onde pretende chegar.
ESTÁCIO – SER RECONHECIDA COMO A MELHOR OPÇÃO EM EDUCAÇÃO SUPERIOR PARA ALUNOS, COLABORADORES E ACIONISTAS
15. Estrutura organizacional (organograma e funciograma); 
Organograma é um gráfico que representa a estrutura formal de uma organização. Mostram como estão dispostas unidades funcionais, a hierarquia e as relações de comunicação existentes entre estes.
Funciograma é um gráfico de organização que tem por objetivo demonstrar detalhadamente as principais atividades desempenhadas em cada órgão do organograma. .
16. Espaços físicos disponíveis para os serviços prestados; 
17. Área de desenvolvimento do estágio profissional; 
18. Supervisão do estágio (nome e registro no órgão de classe); 
19. Razões da opção do estágio profissionalizante; 
20. Existência de programa de estágio profissionalizante; 
21. Foco de abordagem do estágio profissional realizado; 
Seção DESENVOLVIMENTO:
Esta seção do Relatório Final de Prática Profissional deve ser composta de 2 partes distintas e interdependentes. Elas podem ser identificadas como subitens do tipo SEMANA 1 – subitem 1, tal qual estou fazendo aqui. São elas:
Descrição SEMANAL das atividades desenvolvidas no estágio, das quais o acadêmico participou efetivamente, contendo obrigatoriamente os seguintes elementos: a) objetivos da atividade; b) fundamentação teórica da atividade desenvolvida; c) competências desenvolvidas no acompanhamento e atuação na atividade.
Descrição SEMANAL das atividades desenvolvidas em sala de aula e dos seus respectivos desdobramentos em tarefas para realização no âmbito do estágio profissional com a respectiva análise pessoal e os resultados obtidos, quando for o caso, na proporção de 2 h/aula por semana efetivamente frequentada.
As temáticas para observação e análise são as seguintes: a) a ÉTICA NO DIA A DIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA; b) as RELAÇÕES SOCIAIS ADVINDAS DO DIA A DIA DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA.
Seção CONCLUSÕES:
Esta seção do Relatório Final de Prática Profissional deve ser composta de um texto descritivo das conclusões pessoais do acadêmico em relação as suas vivências profissionais, devendo conter OBRIGATORIAMENTE um posicionamento em relação aos seguintes aspectos: a) lições aprendidas; b) críticas; c) sugestões à instituição concedente; d) conclusões pessoais sobre a experiência vivida no estágio profissionalizante.
	Esta parte do Relatório Final de Prática Profissional deve conter a apresentação de todas as fontes consultadas e citadas no corpo do documento devendo seguir, para isso, as normas específicas da ABNT (pelo método autor, data).
Seção REFERÊNCIAS:
Seção ANEXOS:
Esta seção deve ser composta pelos documentos obrigatórios e formalizadores do estágio profissional fornecidos pela Universidade Estácio de Sá (Anexos A – F), além de outros documentos, fotos, planilhas, tabelas ou qualquer outra fonte de informação que tenha sido devidamente citado no corpo do relatório e que complemente ou ilustre o que foi descrito. Todos eles devem ter sido devidamente referenciados nas seções INTRODUÇÃO / DESENVOLVIMENTO / CONCLUSÕES em ordem numérica e crescente (ANEXO 1, ANEXO 2...).
Prática profissional em Educação Física I 
Conceito de ética geral e profissional e conduta ética no exercício profissional 
1. Contextualização 
A ética é uma ciência prática cujo objeto de estudos é constituído por atos humanos: os atos conscientes e voluntários dos indivíduos queafetam outros indivíduos, determinados grupos sociais ou a sociedade em seu conjunto. 
Dessa forma, todo processo evolutivo que acompanhou o desenvolvimento da humanidade faz parte da sua sociodiversidade com o surgimento de novas normas de condutas e comportamentos individuais e coletivos surgem, também, novas regras e leis norteadoras deste campo do conhecimento como reflexos éticos e morais extraídos dessa sociedade pós-moderna. 
Diante dessas mudanças de comportamentos dos indivíduos na sociedade, o estudo da ética profissional passou a se constituir, principalmente no mundo acadêmico e profissional, como uma constante, por se tratar de um campo da ciência que vem crescendo, em função da competitividade na sociedade e da própria necessidade de mudança comportamental dos indivíduos. 
A disciplina de Prática Profissional em Educação Física I, cujo foco é a ética profissional, tem por objetivo desenvolver e oportunizar a vivência de condutas ética e profissional, estimulando a reflexão crítica sobre essa vivência, bem como oportunizar o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais necessárias a uma intervenção com excelência, adequando os conhecimentos adquiridos, construídos e produzidos à realidade social em que se encontra inserido. 
Conceito de ética geral e profissional e conduta ética no exercício profissional 
•Ética é um ramo da filosofia relacionado com assuntos morais. 
•Deriva do grego ETHOS que significa caráter e está relacionado as 
nossas condutas no dia a dia, ao modo de ser de uma pessoa. 
•Ética abrange várias áreas como Antropologia, Psicologia, 
Sociologia, Economia, Pedagogia, Política e também Educação Física. 
•Conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta do homem na sociedade. 
2. Conceito de ética 
A emoção é um sentimento sob o qual não temos total controle que advém de estados biológicos e psicológicos que podem motivar o impulso para a ação. Como o emocional é o primeiro que nos impressiona, é preciso que os estudos de ética acompanhem as evoluções operadas no campo da “ciência do eu” que se ocupa da inteligência emocional. A “ciência do eu” é um ramo da ciência que oferece elementos para o controle das emoções para que estas não ultrapassem o limite do razoável e venham impedir ou mascarar uma conduta virtuosa de qualidade ética. (LOPES DE SÁ, Antônio. Ética Profissional. Ed. Atlas, 9ª ed., 2009) 
Conceito de ética geral e profissional e conduta ética no exercício profissional 
3.Inteligência Emocional e Ética 
Hoje, cientificamente, aceitamos como necessário que todo ser prepare-se emocionalmente, acionando sua inteligência emocional, para que disso decorra uma conduta que se possa classificar como de excelência ética. 
Razão e emoção são independentes, mas precisam estar harmonizadas para eficácia da conduta. 
Conter o impulso emocional, dirigi-lo no sentido dos preceitos de uma consciência moldada em princípios éticos é função da Inteligência emocional. 
(LOPES DE SÁ, Antônio. Ética Profissional. Ed. Atlas, 9ª ed., 2009) 
Conceito de ética geral e profissional e conduta ética no exercício profissional 
 PRÁTICA PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA I 
Aula 04: Regulamentação da profissão 
Prática profissional em Educação Física I 
Lei 9696/98 
Lei Nº 9.696, de 1º de setembro de 1998 
Dispõe sobre a regulamentação da Profissão de Educação Física e cria os respectivos Conselho Federal e Conselhos Regionais de Educação Física. 
D.O.U. - QUARTA-FEIRA, 02 DE SETEMBRO DE 1998 
Dispõe sobre a regulamentação da Profissão de Educação Física e cria os respectivos Conselho Federal e Conselhos Regionais de Educação Física. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1º O exercício das atividades de Educação Física e a designação de Profissional de Educação Física é prerrogativa dos profissionais regularmente registrados nos Conselhos Regionais de Educação Física. 
Prática profissional em Educação Física I 
Lei 9696/98 
Art. 2º Apenas serão inscritos nos quadros dos Conselhos Regionais de Educação Física os seguintes profissionais: I - os possuidores de diploma obtido em curso de Educação Física, oficialmente autorizado ou reconhecido; II - os possuidores de diploma em Educação Física expedido por instituição de ensino superior estrangeira, revalidado na forma da legislação em vigor; III - os que, até a data do início da vigência desta Lei, tenham comprovadamente exercido atividades próprias dos Profissionais de Educação Física, nos termos a serem estabelecidos pelo Conselho Federal de Educação Física. 
Art. 3º Compete ao Profissional de Educação Física coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, bem como prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas e do desporto. 
Prática profissional em Educação Física I 
Lei 9696/98 
Prática profissional em Educação Física I 
Lei 9696/98 
Prática profissional em Educação Física I 
Símbolo 
Discóbolo de Mirón (490-430 a.C.), escultor grego, representa a força e o dinamismo característicos da profissão. Aprovado em reunião plenária do Conselho Federal de Educação Física. Ver: Resolução Confef049/02
 
Representa um atleta pronto para arremessar o disco nos jogos esportivos da Grécia antiga. É uma das mais célebres obras clássicas e sobrevive apenas em algumas réplicas Romanas. Encontra-se, atualmente, no Museu Nacional Romano. 
CONFEF – Conselho Federal de Educação Física. (www.confef.org.br) 
CREF – Conselho Regional de Educação Física. (www.cref1.org.br) 
Exercem funções orientadoras, disciplinadoras e fiscalizadoras das normas e resoluções originadas pelo sistema com o objetivo de oferecer à sociedade uma EDUCAÇÃO FÍSCA DE QUALIDADE. 
Prática profissional em Educação Física I 
Sistema CONFEF CREFs 
Prática profissional em Educação Física I 
Cédula profissional 
Prática profissional em Educação Física I 
Principais documentos 
Fonte: www.confef.org.br 
Introdução
 
Neste final de século, a Educação Física se propôs a oferecer às pessoas, de todas as idades, uma ação comprometida com a melhoria da sociedade. Nesse sentido, o CONFEF apresentou a sociedade brasileira da CARTA BRASILEIRA DA EDUCAÇÃO FISCA. 
Fonte: www.confef.org.br 
Prática profissional em educação física I 
Refletir sobre uma educação efetiva para saúde 
Prática profissional em educação física I 
Refletir sobre uma educação efetiva para saúde 
A Carta
 
O CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, durante o Fórum Nacional dos Cursos de Formação Profissional em Educação Física do Brasil (Belo Horizonte/ Agosto/ 2000), 
· Pela Legitimidade alcançada com a conquista da Lei nº 9696/ 1998, que regulamentou o exercício profissional na área de Educação Física no Brasil; 
· Representando os Profissionais brasileiros de Educação Física; 
· Reconhecendo que a nação está necessitando mais que uma Educação Física para a sua população, mas a imprescindibilidade da instalação urgente de um PROCESSO DE QUALIDADE em todas as ações inerentes a esta área, que possa provocar uma renovação nas reflexões e discussões nos próximos anos, na diversidade das várias conjunturas culturais, sociais e educacionais do país; 
CUMPRE O COMPROMISSO DE APRESENTAR o seguinte texto para a CARTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
 
Fonte: www.confef.org.br 
Prática profissional em educação física I 
Refletir sobre uma educação efetiva para saúde 
Do Profissional Brasileiro de Educação Física
 
A categoria dos Profissionais de Educação Física no Brasil, deve ser identificada como a força de trabalho qualificada e registrada no sistema CONFEF/CREFs, responsáveis pelo exercício profissional na área de Educação Física e que,neste sentido, utiliza e investiga, respectivamente, com fins educativos e científicos, as possíveis formas de expressão de atividade física;
 
Os Profissionais de Educação Física devem possuir uma formação acadêmica sólida, estar organizados nos Conselhos Regionais de Educação Física e, permanentemente, envolver-se em programas de aprimoramento técnico-científico e cultural; 
Fonte: www.confef.org.br 
Prática profissional em educação física I 
Refletir sobre uma educação efetiva para saúde 
Do Objeto da Educação Física no Brasil 
A Educação Física no Brasil, que invariavelmente deve constituir-se numa Educação Física de Qualidade, sem distinção de qualquer condição humana e sem perder de vista a formação integral das pessoas, sejam crianças, jovens, adultos ou idosos, terá que ser conduzida pelos Profissionais de Educação Física como um caminho de desenvolvimento de estilos de vida ativos nos brasileiros, para que possa contribuir para a Qualidade de Vida da população. 
Fonte: www.confef.org.br 
Prática profissional em educação física I 
Refletir sobre uma educação efetiva para saúde 
Referências para uma Educação Física de Qualidade no País 
Para uma Educação Física no Brasil que possa ser adjetivada pela Qualidade, e que possa contribuir para a melhoria da nossa sociedade, existem algumas referências, pelas quais deve: 
a) Ser entendida como direito fundamental e não como obrigação dos brasileiros; 
b) Prover os seus beneficiários com o desenvolvimento de habilidades motoras, atitudes, valores e conhecimentos, procurando levá-los a uma participação ativa e voluntária em atividades físicas e esportivas ao longo de suas vidas; 
c) Envolver práticas formais e não formais para atingir seus objetivos; 
d) Constituir-se numa responsabilidade de profissionais com formação em nível superior; 
e) Ser ministrada numa ambiência de alegria, em que as práticas corporais e esportivas sejam prazerosas; 
f) Respeitar as leis biológicas de individualidade, do crescimento, do desenvolvimento e da maturação humana; 
g) Propiciar vivências e experiências de solidariedade, cooperação e superação; 
h) Valorizar práticas esportivas, danças e jogos nos conteúdos dos seus programas, inclusive e com ênfase, aqueles que representem a tradição e a pluralidade do patrimônio cultural do país e das suas regiões; 
i) Ajudar os beneficiários a desenvolver respeito pela sua corporeidade e os das outras pessoas, através da percepção e entendimento do papel das atividades físicas na promoção da saúde; 
j) Interatuar com outras áreas de atuação e conhecimento humano, desenvolvendo nos seus beneficiários, atitudes interdisciplinares;
k) Ser objeto de uma ação cada vez mais intensa da comunidade acadêmica quanto à pesquisa, intercâmbio e difusão de informações e programas de cooperação técnico-científica; 
l) Ser conteúdo de livros, periódicos específicos e banco de dados eletrônicos especializados, aumentando as possibilidades de acesso às informações técnicas e científicas do conhecimento existente; 
m) Ser meio de desenvolvimento da cidadania nos beneficiários e de respeito ao meio ambiente.
 
Fonte: www.confef.org.br 
Da Preparação de Profissionais para uma Educação Física de Qualidade 
A Preparação de Profissionais para uma Educação Física de Qualidade no Brasil deverá ser: 
a) REDISCUTIDA para que os currículos acadêmicos de preparação se harmonizem com as últimas renovações conceituais ocorridas na Educação Física, incorporando inclusive, perspectivas de Educação Continuada, para que esses profissionais possam acompanhar os avanços técnicos e científicos da área, a cada momento de suas trajetórias de atuação; 
b) COMPARADA, através de indicadores efetivos, à preparação de Profissionais de Educação Física de países vizinhos, para que os futuros Tratados de correspondências acadêmicas nos blocos socioeconômicos da América Latina sejam equiparados em padrões considerados de Qualidade; 
c) AMPLIADA com a preparação complementada resultante de cursos, eventos, estágios clínicas etc., oferecidos por organizações de distintas naturezas, desde que se apresentem com o compromisso da Qualidade.
Da Indispensabilidade da Educação Física de Qualidade nas Escolas 
Para que o Brasil tenha uma Educação Física de Qualidade nas escolas, é indispensável que: 
a) Seja obrigatória no ensino básico (infantil, fundamental e médio), independentemente de termos e circunstâncias dos alunos, fazendo parte de um currículo longitudinal ao longo da passagem dos alunos pelas escolas; 
b) Integre-se com as outras disciplinas na composição do currículo escolar; 
c) Seja dotada de instalações e meios materiais adequados; 
d) Tenha práticas esportivas e jogos em seu conteúdo, sob a forma de Esporte Educacional, que, ao não reproduzir o esporte de rendimento no ambiente escolar, deve apresentar-se com regras específicas que permitam atender a princípios socioeducativos; 
e) Possibilite ao aluno uma variedade considerável de experiências, vivências e convivências no uso de atividades físicas e no conhecimento de sua corporeidade; 
f) Constitua-se num meio efetivo para conquista, de um estilo de vida, ativo dos seres humanos;
 
Fonte: www.confef.org.br

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