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QUEST. 2 UNIP

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Compreender a sociedade em que se vive passa não apenas pela compreensão dos modos de agir de tal sociedade, mas também pela compreensão dos seus modos de pensar e de imaginar o futuro, pois isso influencia ações do tempo presente. Neste contexto, Dulce Maria Whitaker (Whitaker, D. Escolha da carreira e globalização, 2000) nos fala a respeito de modos recorrentes de se olhar para o futuro na perspectiva da imaginação humana no contexto em que se vive atualmente. Para tanto, ela foca a especificidade da relação entre os jovens e a escola no que tange à escolha da carreira. 
 
A este respeito, leia o excerto abaixo e indique a que tipo de visão de futuro ela se vincula:
 
“Essa postura aterrorizada e aterrorizante é muito conveniente para a manutenção do sistema, pois o medo do caos gera paralisia e a sensação de que nada pode ser feito para melhorar as condições de vida das pessoas, causando conformismo e acomodação, que são péssimas para toda a vida social e, sobretudo, para o cotidiano escolar, que fica numa situação de terra arrasada: indisciplina, depredação do espaço físico e do material pedagógico. Por causa disso, nada de ensino e nem de aprendizagem.”
		Resposta Selecionada:
	c. 
Visão do caos apocalíptico.
	Respostas:
	a. 
Visão anarquista.
	
	b. 
Visão comunista.
	
	c. 
Visão do caos apocalíptico.
	
	d. 
Visão da utopia tecnológica.
	
	e. 
Visão da utopia verde.
	Feedback da resposta:
	Resposta: alternativa c) Visão do caos apocalíptico.
 
Comentário: o excerto transcrito corresponde à visão do caos apocalíptico, proposto por Dulce Whitaker. Para esta autora, a visão do caos apocalíptico é aquela pautada na desesperança e no pessimismo. É a ideia de que o fim está próximo e de que nada mais adianta ser feito. O que mais importa observar são as consequências que tal visão pode causar (medo, paralisia, conformismo, acomodação, indisciplina, depredação e manutenção do sistema de injustiças), até mesmo para que se possam pensar estratégias de intervenção, diálogo e mudança desta perspectiva para outra melhor.
Pergunta 2
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Em um cenário de utopia tecnológica (conforme Whitaker, D. Escolha da carreira e globalização, 2000), o público mais beneficiado tenderia a ser:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
os patrões, que poderão ter à sua disposição cada vez mais recursos que substituem o trabalho humano e não reivindicam salário, descanso, férias etc.
	Respostas:
	a.
os alunos, que poderão se utilizar de uma série de recursos tecnológicos e contarão com professores altamente qualificados no manejo dessas tecnologias.
	
	b.
os professores, que contarão com alta qualificação tecnológica e recursos de ponta nas salas de aula, podendo se dedicar a orientar e não mais a transmitir conteúdos.
	
	c.
os patrões, que poderão ter à sua disposição cada vez mais recursos que substituem o trabalho humano e não reivindicam salário, descanso, férias etc.
	
	d.
a sociedade, que contará com profissionais mais livres de tarefas manuais e que poderão se dedicar mais ao trato humano com qualidade e respeito.
	
	e.
a comunidade escolar, que terá seus problemas de indisciplina e desinteresse resolvidos, assim como professores mais motivados e bem remunerados.
	Feedback da resposta:
	Resposta: alternativa c) os patrões, que poderão ter à sua disposição cada vez mais recursos que substituem o trabalho humano e não reivindicam salário, descanso, férias etc.
 
Comentário: para Dulce Whitaker, a visão da utopia tecnológica padece de um otimismo exacerbado e ingênuo em relação à tecnologia, como se todos os problemas da escola fossem desaparecer com o emprego de tecnologias e computadores, o que de pouco (ou de nada) adianta se não tivermos professores bem formados, bem remunerados e com a autoestima em dia. Para elucidar esta visão, o exemplo do desenho animado Os Jetsons é muito satisfatório, pois mostra um futuro harmônico entre seres humanos e tecnologia, sem alienação, sem desemprego, sem poluição, sem esgotamento dos recursos naturais e catástrofes ambientais, sem problemas de trânsito, contrariando todos os prognósticos e efeitos já observados na realidade. A empregada da família é um robô chamado Rose, que tem sentimentos e jamais requer direitos trabalhistas. Não é o sonho de todo patrão ter um funcionário que não ganha salário, trabalha de domingo a domingo, 24 horas por dia e somente precisa de algumas gotas de óleo para as engrenagens? Esta contextualização mostra que, considerando o cenário atual, nem professores nem alunos, sociedade ou pais tirariam tanto proveito do modo como se está projetando o uso dos recursos tecnológicos do que os grandes empresários. Mudança neste sentido já está sendo vivenciada no mundo sob o título de “reestruturação produtiva”, movimento iniciado como forma de superar as últimas crises enfrentadas pelo capitalismo, caracterizada pela desregulamentação e afrouxamento das legislações trabalhistas, assim como pela terceirização e flexibilização do trabalho, que têm resultado na prática, em substituição de funcionários por máquinas ultramodernas e robôs, assim como pelo enxugamento do número de funcionários e o aumento das responsabilidades de tarefas de trabalhadores, que passam a acumular diversas funções.
	
	
	
Pergunta 3
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Leia a seguinte declaração de um fabricante de armas gaúcho:  
“Os processos de produção estão cada vez mais sofisticados (...) Não podemos deixar equipamentos de 500 mil reais, um milhão de dólares, nas mãos de operários sem qualificação”. (In: LIBÂNEO, J.C; TOSCHI, M.S.; OLIVEIRA, J.F. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização, São Paulo: Cortez, 2008, p.142).
 
A frase acima foi proferida por um fabricante de armas enquanto fazia comentários sobre a questão da escolaridade no Brasil. Sua fala representa a perspectiva de um enorme grupo de empresários no Brasil para os quais o papel da escola deveria ser fundamentalmente o de:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
preparar a mão de obra para o mundo do trabalho.
	Respostas:
	a. 
formar para a cidadania.
	
	b. 
estimular e formar o senso crítico.
	
	c. 
preparar para a vida.
	
	d. 
preparar a mão de obra para o mundo do trabalho.
	
	e. 
promover a formação plena do indivíduo, conforme a LDB 9.394/96.
	Feedback da resposta:
	Resposta: alternativa d) preparar a mão de obra para o mundo do trabalho. 
 
Comentário: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394/96, menciona em seu artigo 22 que “a educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”, ou seja, está estabelecida sobre o princípio democrático da formação plena do aluno. Mas infelizmente há um movimento crescente que tem usado os problemas atuais do Brasil, como falta de mão de obra qualificada, para defender a bandeira de uma educação que vise unicamente preparar o indivíduo para desempenhar uma tarefa. O termo utilizado é um pouco mais sofisticado – “formar para o mercado de trabalho” –, mas é muito perigoso, pois esconde a busca por uma educação reduzida e limitada que não objetiva a formação plena do aluno, mas apenas sua preparação para o trabalho. Nós, educadores, defendemos que o aluno não deve ser apenas “treinado” para desempenhar uma função no mundo do trabalho, mas ser formado plenamente para a vida, o que é algo muito maior em sentido para o ser humano.
	
	
	
Pergunta 4
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Leia o seguinte excerto de autoria do sociólogo brasileiro Florestan Fernandes. Ele oferece uma boa ocasião para a reflexão a respeito das constatações desenvolvidas pelo estudo sociológico da escola ao longo de sua história, especialmente com relação à perspectiva marxista e aos estudos da chamada corrente crítico-reprodutivista. 
 
“Olado dramático e cruel da situação educacional brasileira está exatamente aí. O homem da camada social dominante tira proveito das deformações de sua concepção de mundo. Ao manter a ignorância, preserva sua posição de mando, com os privilégios correspondentes. O mesmo não sucede com o homem do Povo. As deformações de sua concepção de mundo atrelam-no, indefinidamente, a um estado de incapacidade, miséria e subserviência. Transformar essa condição humana, tão negativa para a sociedade brasileira, não poderia ser uma tarefa exclusiva das escolas. Todo o nosso mundo precisaria reorganizar-se para atingir-se esse fim. No entanto, é sabido que as escolas teriam uma contribuição específica a dar, como agências de formação do horizonte intelectual dos homens.” (FERNANDES, Florestan. Educação e Sociedade no Brasil. In: TOMAZI, Nelson. Sociologia para o Ensino Médio. São Paulo: Atual, 2007, p. 155-156.) 
 
Considerando o que diz o trecho acima e algumas características das “instituições escolares” no Brasil, analise os tópicos apresentados abaixo.
 
I. A escola é a instituição social responsável por promover, por meio da organização intelectual das classes dominantes, a transformação social. 
II. As diferenças culturais existentes na sociedade de classes favorecem as camadas dominantes que encontram, na escola, o reforço e a valorização de conhecimentos já compartilhados no espaço familiar. A isso chamamos ideologia dominante.
III. O homem do povo encontra na escola um espaço de valorização dos seus saberes, os quais se transformam em um componente fundamental de ingresso no mercado de trabalho na sociedade capitalista.
IV. Em uma sociedade de classes, os filhos das classes dominantes e populares desenvolvem, por meio da educação escolar, as mesmas competências e habilidades.  
V. Quando assumem a responsabilidade de agir sobre a formação intelectual humana, as escolas têm um alto potencial transformador.
 
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II e V.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
III e IV.
	
	c. 
I, II e IV.
	
	d. 
II, III e IV.
	
	e. 
II e V.
	Feedback da resposta:
	Resposta: e) II e V.
 
Comentário: o excerto apresentado possui uma conotação crítica. Ao analisar a realidade educacional brasileira, Florestan Fernandes evoca o pensamento crítico de Marx, ao denunciar que há uma oposição entre dominantes e dominados, como se vê em “O homem da camada social dominante tira proveito das deformações de sua concepção de mundo”, assim como toma por base a compreensão desenvolvida pelos teóricos crítico-reprodutivistas ao afirmar que a escola tem reproduzido (isto é, tem dado continuidade, tem ajudado a manter) as desigualdades e injustiças sociais, como se vê, por exemplo, em “Ao manter a ignorância (dos dominados), preserva sua posição de mando”.  As únicas alternativas que confirmam essa posição são a II e V, a primeira porque denuncia a polarização entre dominadores e dominados, assim como a utilização que se faz da escola como instrumento de reprodução social, enquanto a segunda evoca o papel transformador que a escola pode assumir, caso seja orientada a ir contra as ideologias dominantes. Por outro lado, as alternativas I, III e IV negam tal interpretação, apresentando afirmações completamente contrárias à visão crítica ao afirmarem que há possibilidade de uma educação transformadora sob a condução das classes dominantes (I); que há valorização do saber dos dominados na escola e na sociedade (III); e que haveria um mesmo aproveitamento escolar por parte de dominantes e dominados (IV).
	
	
	
Pergunta 5
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Na perspectiva da educação para a sustentabilidade que pauta as discussões referentes à busca pelo equilíbrio entre homem e meio ambiente, Dulce Whitaker destaca que o papel mais importante da escola deve ser o de:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e.
questionar o modelo de desenvolvimento urbanocêntrico, pautado na acumulação e exploração desenfreadas da natureza e das pessoas.
	Respostas:
	a. 
promover o plantio de árvores com os alunos e instituir programas como o da colheita solidária com a comunidade.
	
	b. 
divulgar e apoiar as empresas que adotam o “marketing verde” e aceitar que eles divulguem seu trabalho dentro das escolas.
	
	c.
confeccionar cartazes de conscientização, pintar muros com slogans de preservação, além de pintar o teto da escola de branco para diminuir o calor interno.
	
	d. 
adotar medidas sustentáveis dentro da escola, como colocar mais janelas para aproveitar a iluminação natural externa.
	
	e.
questionar o modelo de desenvolvimento urbanocêntrico, pautado na acumulação e exploração desenfreadas da natureza e das pessoas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: alternativa e) questionar o modelo de desenvolvimento urbanocêntrico, pautado na acumulação e exploração desenfreadas da natureza e das pessoas.
 
Comentário: para Dulce Whitaker, a utopia verde, que até pouco tempo era um discurso considerado delírio de hippies e esotéricos, atualmente faz parte do importante processo de conscientização do homem moderno, que consiste na ideia de que temos de nos desenvolver como civilização técnico-científica, mas em equilíbrio com o meio ambiente. No entanto, essa relação não se resume a plantar árvores com os alunos e admirar o marketing de empresas que se dizem “verdes” ou preocupadas com o meio ambiente, mas questionar o modelo de desenvolvimento adotado pela nossa sociedade urbanocêntrica, pautada na acumulação e exploração desenfreadas da natureza e das pessoas. Assim, é correto apenas o que se encontra na alternativa E.
	
	
	
Pergunta 6
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Os dois maiores expoentes do grupo denominado crítico-reprodutivista ou simplesmente reprodutivista são Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron. A visão destes dois autores com relação a educação é considerada:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
pessimista, pois segundo eles a escola é um espaço de reprodução do sistema capitalista.
	Respostas:
	a. 
otimista, pois acreditavam que a escola seria um dos locais privilegiados para a superação dos conflitos sociais.
	
	b. 
otimista, confirmada pelos movimentos estudantis ocorridos nos anos 1970 no mundo todo.
	
	c. 
otimista, pois acreditavam que não seria função da escola promover a superação dos conflitos sociais.
	
	d. 
pessimista, pois segundo eles a escola é um aparelho ideológico de Estado.
	
	e. 
pessimista, pois segundo eles a escola é um espaço de reprodução do sistema capitalista.
	Feedback da resposta:
	Resposta: alternativa e) pessimista, pois segundo eles a escola é um espaço de reprodução do sistema capitalista.
 
Comentário: Bourdieu e Passeron são os principais expoentes da chamada perspectiva crítico-reprodutivista da educação, concepção dedicada a analisar sociologicamente a educação, especialmente quanto à questão do fracasso escolar. Para eles, a escola reproduz as desigualdades e injustiças sociais, uma vez que está a serviço da ordem e da lógica dominante capitalista. Como seu objetivo é sobretudo analítico (acadêmico) e não transformador (militante), convencionou-se dizer que sua visão é pessimista, pois ao denunciarem que a escola é um espaço de reprodução do sistema capitalista, como se afirma na alternativa E, os autores franceses demonstram-se bastante pessimistas, tendo em vista a força das estruturas de dominação capitalista que reconhecem. Eles não declaram categoricamente desacreditar na possibilidade de superação de tal situação, mas não assumem essa perspectiva enquanto defesa, pois, como foi dito, focam seu trabalho em analisar a estrutura de funcionamento da educação e da produção do fracasso escolar. Por isso são chamados de pessimistas, por darem a impressão de que não há como mudar os rumos da educação. Tal perspectiva não é apresentada acertadamente em nenhuma outra alternativa, apenas na letra E.Pergunta 7
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Para Dulce Whitaker, a principal consequência da visão de futuro intitulada por ela como visão do caos apocalíptico no contexto da escola e da educação seria:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e.
medo e paralisia devido à sensação de que nada pode ser feito, o que acentua problemas de indisciplina e depredação, além de ser conveniente para a manutenção do sistema.
	Respostas:
	a. 
a superação dos problemas de relacionamento por conta da expectativa de que se tem pouco tempo e é preciso fazer algo.
	
	b. 
o crescimento do sentimento de religiosidade e, por conta disso, o aumento da participação da família na escola.
	
	c. 
o aumento das desigualdades sociais por conta do movimento crescente de acúmulo e estoque de bens.
	
	d.
o aumento da desigualdade entre alunos aplicados e não aplicados, os primeiros preocupados em deixar sua marca no mundo, e os outros mergulhados no desinteresse.
	
	e.
medo e paralisia devido à sensação de que nada pode ser feito, o que acentua problemas de indisciplina e depredação, além de ser conveniente para a manutenção do sistema.
	Feedback da resposta:
	Resposta: alternativa e) medo e paralisia devido à sensação de que nada pode ser feito, o que acentua problemas de indisciplina e depredação, além de ser conveniente para a manutenção do sistema.
 
Comentário: para Dulce Whitaker, a visão do caos apocalíptico é aquela pautada na desesperança e no pessimismo. É a ideia de que o fim está próximo e de que nada mais adianta ser feito. O que mais importa observar são as consequências que tal visão pode causar (medo, paralisia, conformismo, acomodação, indisciplina, depredação e manutenção do sistema de injustiças), até mesmo para que se possam pensar estratégias de intervenção, diálogo e mudança desta perspectiva para outra melhor.
	
	
	
Pergunta 8
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Por conta de suas especificidades, autores como Durkheim, Marx, Weber, Althusser, Bourdieu, Gramsci, Mannheim, Snyders, Fernando Azevedo, Florestan Fernandes e Paulo Freire foram classificados como pessimistas e otimistas, além de conservadores, teóricos do conflito e interacionistas. Neste contexto, a principal diferença entre teóricos otimistas e pessimistas reside:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
no peso que se atribui à educação como instrumento de transformações sociais, conforme Marx, ou na simples constatação de sua força enquanto elemento reprodutor das desigualdades, conforme Bourdieu.
	Respostas:
	a.
no otimismo de autores como Durkheim, Marx e Weber, os quais viam a educação como importante elemento de transformação social.
	
	b.
no conservadorismo de autores como Marx, Weber e Paulo Freire, os quais defendiam a educação como importante elemento de manutenção das estruturas sociais.
	
	c.
no radicalismo transformador de autores interacionistas como Durkheim e Fernando de Azevedo, os quais não apenas denunciavam como defendiam a educação como forma de romper com as injustiças sociais.
	
	d.
no peso que se atribui à educação como instrumento de transformações sociais, conforme Marx, ou na simples constatação de sua força enquanto elemento reprodutor das desigualdades, conforme Bourdieu.
	
	e. 
no entendimento de que a educação teria de romper com as injustiças sociais, o que opõe, por exemplo, Marx e Paulo Freire.     
	Feedback da resposta:
	Resposta: alternativa d) no peso que se atribui à educação como instrumento de transformações sociais, conforme Marx, ou na simples constatação de sua força enquanto elemento reprodutor das desigualdades, conforme Bourdieu.  
 
Comentário: ao longo da história da análise sociológica da educação, algumas teorias foram sendo classificadas otimistas e pessimistas. Otimistas são aquelas que consideram a possibilidade de a escola e a educação mudarem os rumos das pessoas, especialmente quanto à superação das injustiças sociais, enquanto as ditas pessimistas apenas denunciavam o uso ideológico da escola enquanto aparelho mantenedor (reprodutor) das estruturas de desigualdade e injustiça social, sem vislumbrar acreditar na possibilidade de superação de tal condição. Entram na primeira categoria (otimistas) especialmente Marx, Gramsci, Snyders, Mannheim, Paulo Freire e Florestan Fernandes, enquanto na segunda estão principalmente Weber, Althusser e Bourdieu. Ainda que Weber não se voltasse tanto às questões de injustiças sociais, ele pode ser considerado pessimista por acreditar que a educação estava tomando irreversivelmente um rumo equivocado daquele que deveria tomar, deixando a formação do homem culto e letrado para formar o especialista diplomado a serviço da burocracia emergente. Durkheim não pode ser considerado um pessimista, pois entendia que a educação tinha um enorme potencial, não para transformar, mas para conservar a ordem e a harmonia social, de modo que nem o título de pessimista nem de otimista lhe caem adequadamente. No máximo, o de conservador ou funcionalista lhe cairiam melhor. Assim, a única alternativa que apresenta afirmação correta a este respeito é a letra D. Todas as outras apresentam associações e classificações não condizentes com a realidade do pensamento dos autores citados, além de não pontuarem que a diferença entre as posições otimista e pessimista reside no peso que atribuem ou não ao poder transformador da educação. Se acreditam e defendem isso, são otimistas; se negam ou simplesmente têm dificuldade em acreditar nessa possibilidade, dadas as circunstâncias que denunciam, são pessimistas.
	
	
	
Pergunta 9
0 em 0,3 pontos
	
	
	
	Quanto à relação entre educação, globalização e novas tecnologias, julgue as afirmativas abaixo e indique a correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
Espaços na sociedade civil que estão entrando em contato com a educação não possibilitam maior democratização da informação nem do conhecimento.
	Respostas:
	a.
Em decorrência da educação internacionalizada, tem-se hoje uma grande diversidade nos sistemas de ensino, uma vez que a globalização não alterou a educação dos países.
	
	b.
A aprendizagem a distância, sobretudo a baseada na internet, será uma tendência passageira devido à falta de qualidade do ensino ministrado.
	
	c.
Espaços na sociedade civil que estão entrando em contato com a educação não possibilitam maior democratização da informação nem do conhecimento.
	
	d.
As novas tecnologias criam novos espaços do conhecimento, ampliando as possibilidades de educação, que não fica mais restrita à escola.
	
	e.
A sociedade do conhecimento se traduz por hierarquia e não por redes. Portanto, o conhecimento é burocratizado e não prevê interatividade, conectividade e intercâmbio entre pessoas.
	
	
	
Pergunta 10
0,3 em 0,3 pontos
	
	
	
	Segundo Dulce Whitaker, o principal risco que existe para as interpretações sobre a relação escola x recursos tecnológicos é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
achar que o amplo aporte de recursos tecnológicos substitui o papel do professor.
	Respostas:
	a. 
achar que o amplo aporte de recursos tecnológicos substitui o papel do professor.
	
	b. 
achar que o desenvolvimento tecnológico nunca chegará ao fim.
	
	c. 
achar que as videoconferências são instrumentos pedagógicos.
	
	d. 
achar que a internet pode ser utilizada para se estudar adequadamente.
	
	e. 
achar que é possível investir na educação a distância sem o uso de computadores.
	Feedback da resposta:
	Resposta: a) achar que o amplo aporte de recursos tecnológicos substitui o papel do professor. 
 
Comentário: ambos os autores concordam que nenhum recurso tecnológico substitui o papel e a importância de professores bem formados, bem remunerados e com sua autoestima bem cuidada. Nenhum deles desconsidera a importância dos recursos tecnológicos como os computadores, a internet, as videoconferências e o papel de suma importância da educação a distância,até mesmo porque sabem que a tendência é que tais recursos ganhem cada vez mais espaço na sociedade e por isso é preciso utilizá-los e bem, mas sem jamais considerar que sem a mediação do professor eles jamais terão um caráter pedagógico, apenas de informar.

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