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Esquizofrenia

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ESQUIZOFRENIA E
OUTRAS PSICOSES AFINS
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Esquizofrenia
Psicose grave de evolução crônica, com início predominantemente agudo e na faixa etária jovem (16 a 28 anos), levando a vários graus de deterioração da personalidade, com riqueza de manifestações psicopatológicas e com desorganização de diversos processos mentais. Acompanham sintomas negativos que incluem a diminuição de vontade e da afetividade, o empobrecimento do pensamento, do pragmatismo e isolamento social por pelo menos um mês.
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Sintomas de BLEULER (os 4 As).
SINTOMAS FUNDAMENTAIS:
Associação – distúrbios do curso do pensamento.
Autismo – voltado para dentro de si.
Afetividade – muitos distúrbios.
Ambivalência – afetos contraditórios concorrentes.
SINTOMAS ACESSÓRIOS:
Delírios.
Alucinações.
Sintomas catatônicos.
Alterações de personalidade.
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Sintomas de KURT SCHINEIDER
SINTOMAS DE PRIMEIRA ORDEM:
Sonorização e eco do pensamento – o paciente ouve seu próprio pensamento.
Vozes que dialogam entre si.
Vozes com comentários depreciativos.
Vivência de influência corporal – o paciente experimenta forças externas agindo sobre seu corpo.
Roubo de pensamento e outras experiências de influência no pensamento.
Difusão do pensamento – as outras pessoas escutam o seu pensamento.
Percepção delirante – uma espécie de “revelação” ao paciente, geralmente decorrente de distorção de uma percepção normal.
Vivência de influência nos sentimentos, tendências e vontade.
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Sintomas de KURT SCHINEIDER
SINTOMAS DE SEGUNDA ORDEM:
Outras desordens de percepção.
Idéias delirantes súbitas.
Perplexidade.
Mudança de humor.
Sentimentos de empobrecimento emocional.
Outros.
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Sintomas da CID-10
SINTOMAS DO ITEM 1:
Eco, inserção, bloqueio ou irradiação do pensamento.
Delírios de controle, influência ou passividade – relacionados ao movimento do corpo, membros ou pensamentos, ações ou sensações específicas percepção delirante.
Vozes alucinatórias fazendo comentários contínuos sobre o comportamento do paciente ou discutindo entre si ou outros tipos de vozes alucinatórias vindas de alguma parte do corpo.
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Sintomas da CID-10
Delírios persistentes de outros tipos, culturalmente inapropriados e completamente impossíveis, tais como:
 identidade religiosa ou política,
 poderes e habilidades sobre-humanos.
SINTOMAS DO ITEM 2:
Alucinações persistentes em qualquer modalidade que ocorram cotidianamente, quando acompanhadas por delírios sem conteúdo afetivo claro ou por idéias supervalorizadas persistentes.
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Sintomas da CID-10
SINTOMAS DO ITEM 2:
Neologismos, quebras ou interpolação no curso do pensamento, resultando em incoerência ou fala irrelevante.
Comportamento catatônico, tal como excitação, postura inadequada ou flexibilidade cérea, negativismo, mutismo, estupor.
Sintomas negativos, como apatia marcante, escassez da fala, embotamento ou incongruência de respostas emocionais.
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Kraepelin (1887) a definiu como demência precoce, com três formas: 
Paranóide, 
Hebefrênica,
Catatônica.
E. Bleuler (1911) chamou-a esquizofrenia criando o termo ‘autismo’ como um dos sintomas.
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FATORES DE BOM PROGNÓSTICO
Início agudo;
Inserção social;
Tratamento precoce;
Bom ambiente familiar;
Sexualidade adequada e casamento;
Sexo feminino;
Bom nível de inteligência;
Poucos ou nenhum antecedentes hereditários;
Causas orgânicas relacionadas;
Sintomas catatônicos
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FATORES DE MAU PROGNÓSTICO
Início insidioso;
Demora para iniciar tratamento;
Isolamento social;
Ambiente familiar desfavorável;
Sexualidade pobre;
Ausência de parceria conjugal;
Sexo masculino;
Nível mais baixo de inteligência;
Herança predominante;
Outros sintomas que não os catatônicos.
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Atinge 1% da população.
Aparece em todas as culturas e grupos econômicos.
Causa desconhecida, apesar dos inúmeros estudos em todas as áreas; provavelmente de causas heterogêneas.
A hipótese etiológica aminérgica mais evidenciada é a dopamínica.
O começo da doença é mais precoce no homem do que na mulher.
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Não há dúvida de que existe um componente genético importante na etiologia da esquizofrenia, mas questões do tipo quantos e quais são os genes envolvidos continuam obscuras.
As mulheres apresentam um curso mais brando, com melhor prognóstico e melhor possibilidade de adaptação social.
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TC – Uso limitado. Aumento dos ventrículos laterais e do terceiro ventrículo e um grau de redução do volume cortical.
RM – redução do volume do complexo hipocampo-amígdala e do giro hipocampal no hemisfério esquerdo.
PET – ainda inconclusivos.
AP (post-mortem)- Diminuição do tamanho da região que abrange amígdala, hipocampo e giro para-hipocampal. Há estudos importantes mas ainda inconclusivos sobre gânglios basais.
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NÃO É – psicose afetiva.
NÃO É – doença cerebral orgânica.
NÃO É – psicose por drogas, álcool ou condição médica geral.
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Alto risco de suicídio (presença de sintomas depressivos, pouca idade e nível universitário aumentam o risco).
Maior incidência de uso de drogas e álcool.
Maior risco de acometimento de doenças clínicas.
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ESQUIZOFRENIA PARANÓIDE
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	TIPO BRANDO DE EVOLUÇÃO DA ESQUIZOFRENIA, COM CONTEÚDO PRINCIPAL DO PENSAMENTO LIGADO A GRANDEZA E PERSEGUIÇÃO.
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Presença de delírios e alucinações auditivas de conteúdo persecutório.
Surto agudo.
Ausência de sintomas catatônicos e desorganizados.
Menor embotamento afetivo.
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Ocorrência em idades mais tardias (entre 25 e 30 anos).
Inteligência permanece intacta.
Maior recurso egóico presente.
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NÃO É Psicose por drogas – história de uso de drogas, alteração da consciência.
NÃO É Psicose eplética – história de convulsões, evolução mais rápida, delírio místico.
NÃO É Estado paranóide involutivo – início tardio, senilidade, transtornos orgânico-cerebrais.
NÃO É Paranóia – delírio persistente que dura toda a vida, sem as alterações específicas da esquizofrenia.
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Quadro de grande risco suicida pela maior movimentação e agitação.
Risco de agressão devido ao conteúdo persecutório dos delírios e das alucinações.
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ESQUIZOFRENIA HEBEFRÊNICA
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	TIPO DE ESQUIZOFRENIA EXPANSIVA,MAIS PRECOCE, COM MAIOR CHANCE DE DETERIORAÇÃO INICIAL.
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Regressão acentuada a um comportamento primitivo.
Desinibição e desorganização do pensamento.
Pronunciado transtorno do pensamento
Aparência pessoal e contato com a realidade precários.
Respostas emocionais e sociais inadequadas.
Comportamento hilário (puerilidade) e maneirismos.
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Curso de no mínimo três meses.
Também chamada de tipo desorganizado.
Descrita pela primeira vez por Ewold Hecker (18473-1909).
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NÃO É Distúrbio psicológico e comportamental em adolescentes.
NÃO É estado maníaco – distúrbio afetivo com fuga de idéias.
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Risco de heteroagressividade.
Maior grau de deterioração.
Distúrbios eróticos acentuados.
Atenção especial com distúrbios em adolescentes e adultos jovens.
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ESQUIZOFRENIA CATATÔNICA
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	TIPO DE ESQUIZOFRENIA COM 
PREDOMÍNIO DE SINTOMAS MOTORES.
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Acentuada perturbação psicomotora.
Alternância entre os extremos estupor e excitação.
Estereotipias, maneirismos, flexibilidade cérea.
Negativismo, mutismo, posturas estranhas, rigidez.
Obediência automática.
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Tipo hoje raro na Europa e na América do Norte.
Tipo descrito e designado pela primeira vez por Karl Ludwig Kahlbaum (1828-1899).
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NÃO É Estupor, letárgico, histérico ou maníaco.
NÃO É sintoma catatônico, em doenças cerebrais, distúrbios metabólicos, intoxicação por álcool e drogas, depressão.*
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Atenta supervisão para não ferirem a outrem ou a si mesmos.
Risco de desnutrição, exaustão, hiperpirexia e ferimentos auto-inflingidos.
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ESQUIZOFRENIA INDIFERENCIADA
	QUADRO COM SINTOMAS NEGATIVOS EVIDENCIADOS, MAS COM AUSÊNCIA DE OUTROS SINTOMAS QUE LEVEM A UMA CARACTERIZAÇÃO DAS FORMAS ESQUIZOFRÊNICAS.
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DEPRESSÃO 
PÓS-ESQUIZOFRÊNICA
	CARACTERIZADA PELA EXISTÊNCIA DE EPISÓDIO DEPRESSIVO QUE PERSISTE APÓS O DESAPARECIMENTO DOS SINTOMAS ESQUIZOFRÊNICOS
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É fundamental o diagnóstico de esquizofrenia.
Depressão após o surto, acompanhada de alguns sintomas esquizofrênicos, ratifica o diagnóstico.
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OS SINTOMAS AFETIVOS OU DE HUMOR DEVEM SER BREVES NA ESQUIZOFRENIA.
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NÃO É episódio depressivo, que não apresentam sintomas esquizofrênicos.
NÃO É depressão associada a esquizofrenia.
NÃO É transtorno esquizoafetivo.
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A PRESENÇA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS É A PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELO GRANDE NÚMERO DE SUICÍDIOS NA ESQUIZOFRENIA.
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ESQUIZOFRENIA RESIDUAL
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	PERMANÊNCIA DE MANIFESTAÇÕES SINTOMÁTICAS PRINCIPALMENTE NEGATIVAS APÓS O FIM DO SURTO.
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Embotamento emocional, 
retraimento social,
 comportamento excêntrico, 
pensamento ilógico,
 apragmatismo e afrouxamento das associações são os sintomas mais comuns.
História de pelo menos um episódio esquizofrênico anterior.
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Rara a presença de delírios e alucinações proeminentes.
NÃO É quadro demencial orgânico, 
por álcool ou drogas
Risco de doenças intercorrentes pelo descuido.
Importância do acompanhamento.
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ESQUIZOFRENIA SIMPLES
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	TIPO DE ESQUIZOFRENIA QUE FOI USADO EM CONCEITUALIZAÇÕES DIAGNÓSTICAS DE OUTRAS ÉPOCAS, HOJE DISCUTIDO.
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Caracteriza-se por uma perda gradual e insidiosa de impulso e ambição, sem alucinações ou delírios, sendo o sintoma primário o retraimento em situações sociais e ocupacionais. A síndrome pode refletir fobia, depressão, demência ou exacerbação da personalidade.
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VERIFICAR A EXISTÊNCIA DOS CRITÉRIOS PARA A ESQUIZOFRENIA ANTES DE FAZER O DIAGNÓSTICO.
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TRANSTORNO 
ESQUIZOFRENIFORME
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	TAMBÉM DENOMINADO TRANSTORNO ESQUIZOTÍPICO (CID-10), TEM CURSO CRÔNICO COM FLUTUAÇÕES DE INTENSIDADE, PODENDO EVOLUIR PARA A ESQUIZOFRENIA FRANCA.
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Comportamento excêntrico, com anomalia do pensamento e de afetos parecidos com os da esquizofrenia.
Retraimento afetivo e social, sem sintomas esquizofrênicos típicos.
Racionalizações metafóricas,crenças ou pensamento mágico com influências no comportamento, com pensamento vago ou estereotipado.
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Suspeitas ou idéias paranóides.
Despersonalização, desrealização e distúrbios sensoperceptivos corporais e outros.
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São quadros de: 
Esquizofrenia borderline;
Esquizofrenia latente;
Reação esquizofrênica latente;
Esquizofrenia pré-psicótica;
Esquizofrenia prodrômica;
Esquizofrenia pseudoneurótica;
Esquizofrenia pseudopsicopática;
Transtorno de personalidade esquizotípica.
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Acredita-se fazer parte do 
Spectrum genético da 
Esquizofrenia.
Ocasionalmente pode evoluir
para Esquizofrenia franca.
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DELÍRIOS CRÔNICOS
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São denominados na CID-10 de Transtornos Delirantes Persistentes.
São Psicoses caracterizadas por Idéias Delirantes Permanentes (crenças e concepções de perseguição e grandeza), as quais são a essência do quadro clínico, com fenômenos ideoafetivos que provocam pensamentos e comportamentos em função das concepções delirantes, mostrando uma grande sistematização.
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Chamadas de monomanias por Esquirol.
A escola alemã os colocava como formas paranóicas da esquizofrenia.
Os autores franceses circunscreveram-nos no grupo de delírios crônicos, por não demonstrarem a dissociação de personalidade e o autismo.
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PSICOSES PARANÓICAS
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	Caracterizados por exaltação acompanhada de idéias prevalentes que subordinam a conduta a um postulado fundamental, com desenvolvimento bem delimitado.
DELÍRIOS DE CLÉRAMBAULT
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Podem ser reivindicação em que os indivíduos mostram-se vivos e difíceis, orgulhosos e desconfiados, rancorosos e vingativos, suscetíveis e “idealistas”.
Geralmente, encontram-se no campo das ciências (inventores), política, religião e reforma social.
O delírio vai aparecendo insidiosamente, geralmente fruto de algum fracasso ou conflito.
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Freqüentemente são autores de demandas judiciais de contestação.
Neste grupo também se encontram o delíriro de ciúmes (delírio de infidelidade e rivalidade) e a erotomania (ilusão delirante de amar e ser amado).
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Também era chamado de “delírio de referência”.
Transtornos psicóticos desencadeados por discussões e conflitos, em indivíduos tímidos, sensíveis, escrupulosos, ansiosos e hiperestésicos aos contatos sociais.
O quadro se desenvolve com angústia e tensão, e as reações são mais depressivas do que agressivas.
DELÍRIO SENSITIVO DE RELAÇÃO
(KRETSCHMER)
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DELÍRIO DE INTERPRETRAÇÃO
 DE SÉRIEUX E CAPGRAS
São indivíduos “perseguidos” que interpretam, o tempo todo, o conjunto de suas percepções , de suas recordações e de suas previsões, em função de sua crença delirante básica (percepção delirante).
Ficam interpretando suas percepções como uma verdadeira linguagem de sinais, constituindo uma série mística (videntes, cartomantes, fanáticos religiosos), que se liga em um sistema em “rede” (mosaico de idéias delirantes), mas pouco coerentes.
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Quando muito questionados ou contrariados, podem apresentar reações agressivas, fazendo queixas policiais, panfletos, processos e crimes (roubos e assassinatos).
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PSICOSES ALUCINATÓRIAS
Delírios crônicos acompanhados de um “parasitismo” de alucinações e de automatismo mental.
Início agudo, com vozes e transmissão de pensamento; geralmente se dizem portadores de “mediunidade”.
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PARAFRENIAS
Também conhecidas como delírios fantásticos.
Temas delirantes com caráter fantástico, com grande riqueza imaginativa, com introdução e adaptação do mundo fantástico ao real, sem grandes sistematizações e com preservação da capacidade psíquica e integração.
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Os temas geralmente são:
Nascimentos e renascimentos messiânicos;
Mitos da criação;
Metamorfoses corporais ou cósmica;
Invasão de extraterrestres;
Conspiração de forças espirituais ou sobrenaturais;
Transformações de órgãos, etc.
A fabulação predomina sobre as alucinações.
Os indivíduos permanecem íntegros em sua atividade psíquica, capacidade profissional e comportamento social.
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PSICOSES AGUDAS
Quadro psicótico de início súbito, sem características de outras psicoses clássicas e definidas, com duração breve, geralmente com a presença de fatores estressores.
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DELÍRIOS;
ALUCINAÇÕES;
DISCURSO DESORGANIZADO;
COMPORTAMENTO DESORGANIZADO OU CATATÔNICO;
A DURAÇÃO DO EPISÓDIO DA PERTURBAÇÃO É DE NO MÍNIMO UM DIA ATÉ CERCA DE UM MÊS;
RETORNO COMPLETO AO NÍVEL DE FUNCIONAMENTO PSÍQUICO PRÉ-MÓRBIDO.
APRESENTAM UM OU MAIS DESSES SINTOMAS:
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ASPECTOS DE BOM PROGNÓSTICO:
Boa adaptação pré-mórbida;
Poucos traços esquizóides pré-mórbidos;
Grave estressor precipitante;
Aparecimento agudo dos sintomas;
Sintomas afetivos;
Confusão e perplexidade durante a psicose;
Pouco embotamento afetivo;
Curta duração dos sintomas;
Ausência de parentes bouffées delirantes;
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ASPECTOS DE
 BOM PROGNÓSTICO:
Podem ocorrer sem sintomas esquizofrênicos;
Podem ser esquizofreniformes: este termo foi criado por Langfeld em 1939, em Oslo. São quadros idênticos à esquizofrenia, porém de curta duração de seus sintomas (em torno de 1 a 6 meses) e com retorno à sua condição pré-mórbida; é comum entre os adolescentes e adultos jovens e supõe-se que tenha uma freqüência menor que a daesquizofrenia, e mostram risco significativo de suicídio, sendo propensos após o episódio psicótico.
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NÃO É transtorno de humor com sintomas psicóticos;
NÃO É transtorno esquizoafetivo ou esquizofrenia;
NÃO SÃO alterações devidas a uso de drogas ou medicamentos, ou uma condição médica geral;
NÃO É psicose pós-parto.
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TRANSTORNO PSICÓTICO QUE ENVOLVE, COM MAIOR FREQÜÊNCIA, DUAS PESSOAS DE LIGAÇÃO ÍNTIMA, UMA DOMINANTE (PACIENTE PRINCIPAL) E OUTRA SUBMISSA, NA QUAL SE DESENVOLVE O QUADRO INDUZIDO.
TRANSTORNO DELIRANTE
INDUZIDO
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Desenvolvimento de um quadro delirante (persecutório ou hipocondríaco) em uma pessoa ligada emocionalmente à outra por vários anos, de forma submissa.
Distúrbios de personalidade, deficiência física ou mental podem reforçar a dependência.
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O modelo para o desenvolvimento do delírio está no indivíduo dominante, sendo seu conteúdo similar a esse, e a psicose geralmente é uma esquizofrenia.
A psicose induzida desaparece com a separação dos indivíduos.
O quadro pode acometer mais de duas pessoas ou toda a família.
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Antiga folie à deux.
Tipos mais comuns: duas irmãs, marido e mulher, mãe e filho ou filha.
Mais comum em mulheres e em pessoas de nível socioeconômico mais baixo.
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*
Marandon de Montyel dividiu a folie à deux em três tipos:
Folie imposée;
Folie simultanée;
Folie Communiquée.
Heinz Lehmann acrescentou um quarto grupo:
Folie induite.
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*
NÃO É simulação.
NÃO É psicose simultânea.
NÃO É transtorno psicótico grupal induzido por drogas.
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	PODE HAVER IDEAÇÃO SUICIDA OU PACTOS ENVOLVENDO O HOMICÍDIO
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TRANSTORNOS 
ESQUIZOAFETIVOS
	SÃO TRANSTORNOS PSICÓTICOS QUE TEM TANTO CARACTERÍSTICAS DA ESQUIZOFRENIA QUANTO DOS TRANSTORNOS AFETIVOS (MANÍACOS OU DEPRESSIVOS).
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*
Sintomas e sinais de episódio depressivo maior ou episódio maníaco, juntamente com a satisfação dos critérios para a fase ativa da esquizofrenia.
Devem ocorrer delírios ou alucinações por pelo menos duas semanas, na ausência de sintomas proeminentes de humor. 
Os transtornos do humor também devem estar presentes por uma boa parcela de tempo durante o episódio.
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O prognóstico é melhor do que o da esquizofrenia e pior do que o dos transtornos do humor.
A prevalência é menor que 1%.
Podem ser do tipo maníaco (presença de sintomas maníacos dando uma psicose “florida” de início agudo e com recuperação em poucas semanas), do tipo depressivo ou misto.
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NÃO É efeito fisiológico direto de uma substância ou a uma condição médica geral.
NÃO É esquizofrenia.
NÃO É Transtorno de humor.
INCIDÊNCIA DE SUICÍDIO
 EM TORNO DE 10%.

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