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FACULDADE ANHANGUERA – SANTO ANDRE - SP
ESTAGIO SUPERVISIONADO IV 
Cauê Augusto Costa 					RA: 313920715654 
Jamerson Douglas Alves dos Santos 			RA: 313911215754 
Jamile Rocha Macedo 					RA: 313935615654 
Maria Aparecida de Souza Rodrigues 		RA: 313911615654
Maria Bethania S.M. Zaiser 				RA: 313911915654 
Paulo Roberto Primazzi Correa 			RA: 31958677884 
Ricardo Lino de Paula 					RA: 313911815654
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE ______________________
 
FABRICA DE PAPEIS PAULISTA SA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ xxxxxxxxx, endereço xxxxxxxxxxxxxxxxxx, vem, por meio de seu advogado e bastante procurador que a presente subscreve, com procuração em anexo, qualificações e endereço profissional para os fins do artigo 77 V, e 105 § 2º do NCPC, mui respeitosamente perante Vossa Excelência, nos termos dos artigos 38, parágrafo único, da Lei 6.830/80, artigo 151, V, c/c 156, X, do CTN, e ainda artigos 294 a 302 e 319, do CPC, ajuizar a presente
AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL, COM DEPÓSITO NO VALOR DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO, E PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA 
Em face do Estado de São Paulo, pessoa jurídica de direito público interno, endereço xxxxxxxxxxx, e sua respectiva Fazenda Pública Estadual, diante dos fato e fundamentos jurídicos a seguir expostos. 
I - DOS FATOS 
A requerente é empresa de Sociedade Anônima, regularmente constituída e atua na atividade de fabricação e comercio de papeis. Durante o exercício de 2015, 30% (trinta por cento) do total das vendas efetuada pela empresa foram destinados à impressão de livros e jornais, com saídas cobertas pela imunidade tributária do ICMS, nos termos do artigo 150, VI, d, da Constituição Federal, in verbis: 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
 ...... ...... ...... 
VI - instituir impostos sobre: 
......... ......... 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão 
Em fiscalização, o agente fiscal estadual de São Paulo autuou a empresa exigindo valores de imposto, multa e juros, por considerar que ela deveria ter feito o estorno proporcional de 30% dos créditos de ICMS pelas compras de matérias primas e componentes, utilizados n a fabricação de papeis vendidos. Entendeu o agente fiscal tratar-se de hipótese de não incidência ou isenção do tributo que, nesse caso se confundiria com imunidade. É notório tratarem-se a isenção ou não incidência e a imunidade tributária de institutos jurídicos diferentes, uma vez que cada um possui suas peculiaridades. A imunidade trata-se de uma vedação realizada pela CF/88 dirigida ao Estado, a não incidência refere-se à hipótese de não existir fato gerador e a isenção é a dispensa de pagamento de tributo devido, feita por disposição expressa da lei e por isso mesmo excepcionada da tributação. 
Segundo Regina Helena Costa, na sua obra IMUNIDADE TRIBUTÁRIA: TEORIA E ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA DO STF. 2 ED. REV. ATUAL. SÃO PAULO: MALHEIROS, 2006, P. 109 é conclusiva: 
“1) A Imunidade Tributária é, por natureza, norma constitucional, enquanto a isenção é normal legal, com ou sem suporte expresso em preceito constitucional; 2) a norma imunizante situa-se no plano da definição da competência tributária, alocando-se a isenção, por seu turno, no plano do exercício da competência tributária; 3) ainda que a isenção tenha suporte em preceito constitucional específico, a norma constitucional que a contém possui eficácia limitada, enquanto a imunidade abriga-se em norma constitucional de eficácia plena ou contida; e 4) a eliminação da norma imunizatória somente pode ser efetuada mediante o exercício do Poder Constituinte Originário, porquanto as imunidades são cláusulas pétreas, desde que não seja o caso da imunidade ontológica; uma vez eliminada a isenção, por lei, restabelece-se a eficácia da lei instituidora do tributo, observados os princípios pertinentes”
Assim conclui-se que a imunidade é a regra que compõe a competência tributária, cujo critério espacial se encontra demarcado no âmbito constitucional, caracterizando-se, também, como cláusula pétrea, já que é uma garantia assecuratória de direitos fundamentais, e a isenção, por sua vez, encontra-se no território infraconstitucional e é exercitada pelo Poder de Tributar (elaboração de norma tributária). Já a não-incidência implica na não-tributação por ausência de conteúdo legal, ou seja, não há enquadramento da conduta à nenhuma norma tributária. 
II – DO DIREITO 
Diante do exposto, não há que se falar em estorno de créditos de ICMS pelas compras de matérias primas e componentes, o que apenas ocorreria em se tratando de isenção ou não-incidência, nos termos do art. 155, parágrafo 2.º, II, da CF: 
§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (ICMS) II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: 
III- OS PEDIDOS 
Por fim, em vista do acima exposto, é a presente para requerer: 
1. A antecipação dos efeitos da tutela antecipada suspendendo-se a exigibilidade do crédito tributário; 
2. A citação da Fazenda da Fazenda Pública do Estado de São Paulo, em conformidade com o artigo 12 do Código de Processo Civil, na pessoa de seu representante legal, para que conteste a presente ação; 
3. Seja a presente ação julgada TOTALMENTE PROCEDENTE, confirmando-se ao final o provimento antecipatório anulando-se o débito fiscal de cobrança de multa pelo não pagamento do imposto de ICMS; 
4. A condenação da Fazenda Pública do Estado de São Paulo, no pagamento das custas e sucumbências processuais; 
5. O deferimento da juntada dos documentos que instruem a inicial; 
6. Provar, o alegado através de todos os meios possíveis e em direito admitidos, sem exceção de quaisquer. 
Dá-se a presente causa o valor de R$ XXXXXXX. 
Termos em que, Pede deferimento. 
Local e data. 
ADVOGADO 
OAB

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