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RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO – RJ
(10 linhas)
TÍCIO (nome completo), nacionalidade, estado civil, auxiliar administrativo, portador do RG nº, CTPS nº, PIS nº, CPF nº, residente e domiciliado em São Gonçalo – RJ, filho de (nome da mãe), por seu advogado, com endereço eletrônico, vem à presença de Vossa Excelência a presente
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Pelo rito Sumaríssimo, em face de ALFA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº, estabelecida no Rio de Janeiro, pelos fatos e fundamentos abaixo expostos:
I- DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Requer a Vossa Excelência, que seja deferida a gratuidade de Justiça nos termos do art. 14, §1º, da Lei 5.584/70, por não possuir o Reclamante condições de arcar com as custas processuais, sem prejuízo de seu sustento.
DOS FATOS E FUNDAMENTOS
II- DO CONTRATO DE TRABALHO
O Reclamante foi admitido em 04/01/16, para trabalhar como auxiliar administrativo. Recebia a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais). 
Em 26/01/2017 o Reclamante foi desligado sem justa causa pela Empresa, o mesmo, trabalhava das 08 às 17 horas, com 1 hora de intervalo.
III- AO SER DESLIGADO, O RECLAMANTE NADA RECEBEU, RAZÃO PELA QUAL PLEITEIA:
a) 1 período de férias integrais + 1/3 (nos termos do art. 129 CLT);
A Constituição Federal, em seu art. 7º, inciso XVII, assegura o gozo de férias anuais com, pelo menos, um terço a mais do salário normal (1/3 constitucional).
O Reclamante faz jus a férias integrais pois trabalhou mais de um ano (04 de janeiro de 2016 a 26 de janeiro de 2017) acrescido de 1/3 direito também previsto no art. 129 da CLT.
b) 2/12 de férias proporcionais + 1/3 (nos termos do art. 146 CLT);
c) 2/12 de 13º salário;
d) 26 dias de saldo de salário;
O Reclamante trabalhou do dia 04 de Janeiro de 2016 ao dia 26 Janeiro de 2017 mês que foi dispensado sem justa causa, nada recebendo a título de saldo de salários.
De acordo com o art. 4º da CLT, considera-se como tempo de serviço o tempo efetivamente trabalhado pelo empregado, integrando-se os dias trabalhados antes de sua dispensa injusta a seu patrimônio jurídico, consubstanciando-se direito adquirido de acordo com o inciso IV do art. 7º e inciso XXXVI do art. 5º, ambos da CF/88, de modo que faz o Reclamante jus ao saldo salarial de 26 dias relativo ao período trabalhado no mês da dispensa.
e) Aviso Prévio indenizado (art. 487, § 1º, da CLT)
Neste caso em tela houve a inexistência de justa causa para a rescisão do contrato de trabalho, passando assim o Reclamante a ter o direito ao Aviso Prévio indenizado, prorrogado o término do contrato para o mês de Fevereiro de 2017, uma vez que o § 1ºdo art. 487, da CLT, estabelece que a não concessão de aviso prévio pelo empregador dá direito ao pagamento dos salários do respectivo período, integrando-se ao seu tempo de serviço para todos os fins legais.
Sendo assim, o período de aviso prévio indenizado, corresponde a mais 30 dias de tempo de serviço para efeitos de cálculo do 13º salário, férias + 40%.
f) FGTS + 40% (Lei 8.036/90, art. 18);
 A Lei nº 8.036 de 11 de Maio de 1990 dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, vejamos o art. 18, § 1º:
“Art. 18. Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do empregador, ficará este obrigado a depositar na conta vinculada do trabalhador no FGTS os valores relativos aos depósitos referentes ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo das cominações legais. 
§ 1º Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros.”
No caso em tela o Reclamante foi demitido sem justa causa, e não recebeu as verbas resilitórias, por isso, deve receber o deposito no FGTS, mais 40%.
g) Multa do art. 477, § 8º, da CLT;
A Reclamante faz jus a multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT; tendo vista que as verbas devidas não foram pagas 10 (dez) dias após a sua demissão portanto, deve ser pago o valor de 01 (um) salário, integrando sua base de cálculo as verbas que complementam o arcabouço salarial para todos os fins, a exemplo das horas extras prestadas com habitualidade.
Mostra-se ainda mais justa a penalidade. Nesse sentido: 
RECURSO DE REVISTA. MULTA DO ARTIGO 477 D A CLT. 
A multa do artigo 477, § 8º, da CLT tem como escopo Compensar o prejuízo oriundo, unicamente, do não pagamento das verbas rescisórias no prazo legal. Estabelecido por seu § 6º, não aquele porventura decorrente de atraso na da rescisão contratual. Recurso de revista não conhecido. 
(TST - RR: 404020145120031, Relator: Renato de Lacerda Paiva, Data de Julgamento: 20/05/2015, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 29/05/2015) 
h) Guias CD/SD;
IV- DA NOTIFICAÇÃO DA RECLAMADA:
Requer a citação da Reclamada para comparecer à audiência e apresentar a defesa que tiver, sob pena de revelia.
V- DOS PEDIDOS:
Ante o exposto requer:
a) deferimento da gratuidade de Justiça;
b) que a Reclamada seja condenada ao pagamento das verbas resilitórias, conforme abaixo:
1 período de férias integrais + 1/3, no valor de R$;
2/12 de férias proporcionais + 1/3, no valor de R$;
2/12 de 13º salário, no valor de R$;
26 dias de saldo de salário, no valor de R$;
Aviso Prévio indenizado, no valor de R$; 
FGTS + 40% (Lei 8.036/90, art. 18), no valor de R$;
Multa do art. 477, § 8º, da CLT, no valor de R$;
c) a condenação da Reclamada, a pena do art. 467 da CLT, se for o caso;
d) a condenação da Reclamada ao pagamento de honorários advocatícios, nos termos das Súmulas 219 e 329, TST, bem como nas custas processuais.
VI- DAS PROVAS
Protesta e requer provar o alegado, por todos os meios de prova em direito admitidos.
VII- DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se a causa o valor de R$ (Soma dos valores)
Nestes termos,
Pede deferimento.
LOCAL/DATA
ADVOGADA
OAB UF/Nº

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