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Teorias da Comunicação Com foco em Convergência das Mídias. Objetivos Gerais Estudar os Fenômenos dos meios de comunicação Quais elementos são importantes ao Estudo da Comunicação? PARA LEMBRAR: Paradigma = Ato de Fazer-se aparecer ou representar-se de Forma exemplar. Supõe ordenação. Organização de pensamentos. Ordenar um teoria. ADOTAR UM PARADIGMA SIGNIFICA QUE ESTAMOS ACEITANDO UM PONTO DE VISTA O paradigma muda de acordo com o momento histórico. PARA LEMBRAR: Comunicação = Comum + Ação = Ação em Comum Teoria é um sistema que está dentro de um paradigma. Ela é dedutiva pois começa de uma hipótese. Ela é capaz de modificar e refutar uma teoria anterior. Podemos estudar separadamente Emissor – Receptor e Mensagem, porém eles não se dão separadamente. O QUE VIMOS: Escolas e Tendências EUA Mass Comunication Research (Anos 20 a 60) (Teoria Matemática, Corrente Funcionalista que lançou a ideia de sociedade de Massa e Teoria hipodérmica) Escola de Chicago Escola de Palo Alto Europa Escola de Frankfurt (Teoria Crítica, Indústria cultural, Dialética do Esclarecimento) Estudo Francês Universidade de Birmighan VIMOS TAMBÉM: Humberto Eco (italiano) – Apocalípticos e Integrados Estudos Culturais Pensamento Contemporâneo Francês Mc Luhan – A Tecnologia, os Meios de Comunicação e a Cultura Mc Luhan – Meios Quentes e Meios Frios – Aldeia Global Escola Latino-Americana – Martin Barbero e Canclini Teoria da Recepção Como Vimos Em quatro unidades: Comunicação e Ciência Comunicação e os Paradigmas Estudos Autorais Estudos Culturais Como Acontece Comunicação Visual Comunicação Por Gestos Comunicação de Massa Realizada por meio de aparato tecnológico A Integração e convergência de todos os meios “A Teoria ou as Teorias da Comunicação são o resultado e a sistematização dessas inúmeras e distintas iniciativas, com pretensão científica, de conhecer a comunicação.” Vera Veiga França (O objeto da Comunicação/ A comunicação como objeto) CONVERGÊNCIA DAS MÍDIAS Com o advento da internet os meios de comunicação sofreram com as perdas de ibope e de assinaturas. As grandes empresas prevendo não poder concorrer com essa nova tecnologia se aliaram a ela, daí surge a convergência, onde as várias mídias podem ser encontradas na internet. Henry Jenkins (Livro: Cultura da Convergência) Novo paradigma da Comunicação Contemporânea: Relevância Interatividade Experiência Sendo assim, o processo de convergência é complexo e em constante mutação, uma vez que está dependente da relação da tecnologia com a cultura. A tecnologia assume assim um papel secundário, sendo que a mudança cultural é que irá ditar os seus conteúdos. CINCO CONCEITOS ABORDADOS POR JENKINS Inteligência coletiva Economia Afetiva Broadcasting (Público de massa) Narrowcasting (Público segmentado) Cultura Participativa Inteligência coletiva Expressão cunhada por Pierre Lévy. Idéia de que nenhum pode saber tudo, cada um de nós sabe alguma coisa, e podemos juntar as peças se associarmos nossos recursos e unirmos nossas habilidades. O consumo tornou-se um processo coletivo compartilhado. É uma fonte alternativa de poder midiático, que estamos usando, neste momento, mais para fins recreativos, mas já começamos a aplicar para propósitos mais sérios. “ Inteligência coletiva, eu sei um pouco e você também, todos pensando juntos, visando ir mais além”. Economia Afetiva Envolve o lado emocional do consumidor com o lado empresarial. Ex.: Ao usar uma camisa de uma banda que você gosta, você também acaba fazendo merchandising para o produto. Broadcasting (Público de massa) Direcionado ao público de massa. Ex.: Sessão da tarde. Narrowcasting (Público segmentado) Conteúdo direcionado. Ex.: Netflix (Pode-se escolher o que quer assistir). Cultura Participativa Contraria noções antigas da passividade dos receptores dos meios de comunicação. Produtores e consumidores não são mais ocupantes de papéis separados. (Ainda assim, comparações exercem maior poder do que qualquer consumidor individual). EX.: BBB. Você pode participar do programa votando, através da internet. 7 Conceitos de Henry Jenkins para Transmedia Storytelling Potencial de Compartilhamento X Profundidade A habilidade e grau que o conteúdo tem de ser compartilhado e a motivação do espectador em compartilhar o conteúdo versus a habilidade do espectador de explorar profundamente o conteúdo que ele encontra quando esbarra numa ficção que prende sua atenção. Continuidade X Multiplicidade Algumas franquias transmídias mantêm uma coerência continua para que possa haver plausibilidade máxima em todas as extensões de conteúdo. Outros corriqueiramente usam versões alternativas dos personagens ou universos paralelos das suas histórias para mostrar maestria sobre o conteúdo apresentado. Imersão x Extração Na Imersão, o consumidor entra num universo da história (ex: parques temáticos), enquanto em se falando de potencial de extração, os fãs levam consigo aspectos da história como recursos que eles utilizarão em espaços do seu dia-a-dia (ex: produtos da loja do parque) Construção de Universos: Extensões transmedia. Muitas vezes elementos não diretamente relacionados à narrativa principal, que dão uma descrição mais rica do universo onde a narrativa principal se desencadeia. Franquias podem explorar tanto o universo digital quanto experiências reais. Essas extensões muitas vezes levam os fãs à catalogarem e capturarem elementos díspares. Serialidade Transmedia Storytelling pegou a idéia de se quebrar o arco narrativo em pequenos e discretos pedaços ou instalações dentro de uma única mídia e transformou isso na idéia de espalhar esses pedaços de história em diversas plataformas. Subjetividade Extensões transmedia muitas vezes exploram o conflito central através de outros olhares, como, por exemplo, os de personagens secundários ou pessoas de fora. Essa diversidade leva os fãs a considerarem mais cuidadosamente quem está contando a história e por quem eles falam. Performance A habilidade que as extensões transmídia têm de levar os fãs a produzirem performances que podem acabar se transformando em parte do transmedia storytelling em si próprias. Algumas performances são por convite do criador do conteúdo, mas nem sempre. Muitas vezes os fãs procuram ativamente espaços para potenciais performances. Crossmedia Uma história é interpretada de forma independente em diferentes mídias, de modo que consumir a história em um meio pode reforçar sua compreensão em outros. A interpretação da história em cada meio individual é auto-suficiente. Exemplos comuns são adaptações cinematográficas de livros (Harry Potter). O link do vídeo que eu achei legal foi esse ai embaixo https://www.youtube.com/watch?v=kh95chIbryk VE SE VC CONSEGUE COLOCAR
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