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Caderno Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA DO TRABALHO PODER JUDICIÁRIO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Nº2458/2018 Data da disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018. DEJT Nacional Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região Desembargadora Suzy Elizabeth Cavalcante Koury Presidente Desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida Vice-Presidente Desembargador Walter Roberto Paro Corregedor Regional Tv. D. Pedro I, 746 Umarizal Belém/PA CEP: 66050100 Telefone(s) : (91) 4008-7000 Email(s) : dejt@trt8.jus.br Seção Especializada I (Publicações do PJe-JT) Notificação Notificação Processo Nº MS-0000912-57.2017.5.08.0000 Relator FRANCISCA OLIVEIRA FORMIGOSA IMPETRANTE ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A ADVOGADO ISABELLE OHANA BASTOS DE LIMA(OAB: 24449/PA) IMPETRADO JUIZ DA 2ª VARA DO TRABALHO DE PARAUAPEBAS CUSTOS LEGIS MINISTERIO PUBLICO DA UNIAO Intimado(s)/Citado(s): - ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 8ª REGIÃO PROCESSO: 0000912-57.2017.5.08.0000 CLASSE: MANDADO DE SEGURANÇA (120) IMPETRANTE: ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A IMPETRADO: JUIZ DA 2ª VARA DO TRABALHO DE PARAUAPEBAS INTIMAÇÃO PJe-JT DESTINATÁRIO: ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 2 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 Fica a parte indicada no campo "DESTINATÁRIO" notificada para recolher custas, na quantia de R$20,00 (vinte reais), no prazo de cinco dias, através de GRU Judicial. (ORIGINAL), código: 18740-2 STN - Custas Judiciais, nº da Unidade Gestora (UG): 080003, conforme Ato Conjunto nº 21/2010 - TST/CSJT. Os documentos do processo judicial eletrônico poderão ser a c e s s a d o s p e l o s i t e http://pje.trt8.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocument o/listView.seam, digitando a(s) chave(s) abaixo: Documentos associados ao processo Título Tipo Chave de acesso** Certidão de expiração de prazo Certidão 18041916251540400 000004819383 Certidão de Quorum, sessão 22.03.2018, e Certidão 18032708532238300 000004690059 Intimação Intimação 18032614314284200 000004688099 Acórdão Acórdão 18013112180788000 000004356943 Certidão. Processo disponível para Certidão 18032111265143700 000004662983 CERTIDÃO DE JULGAMENTO. Certidão 18031209223764100 000004598099 Certidão de publicação de pauta. Certidão 18030515035666700 000004549445 Ausência Relatora. Período de 1º a Certidão 18020211333127900 000004367531 Parecer Manifestação 18012310282400000 000004312255 Intimação Intimação 18011111553102300 000004279840 Certidão Expiração de Prazo. Remessa Certidão 18011107525908800 000004277318 MS 000091257.2017.5.0 Documento Diverso 17113009134342000 000004162181 Email enviado à 2ª Vara do Trabalho de Certidão 17113008371691100 000004161822 Certidão de Quorum, sessão 23.11.2017, e Certidão 17112415251739800 000004131774 Intimação Intimação 17112314384287900 000004125019 Acórdão Acórdão 17103118093639700 000004010513 Agravo regimental Agravo Regimental 17102417373528000 000003966204 Decisão Notificação 17101123462903600 000003888682 Decisão Decisão 17101110532596600 000003884687 Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 3 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 emenda a inicial Petição em PDF 17101015251569300 000003882124 Petição em PDF Petição em PDF 17101015223881300 000003882121 Notificação e Inicial Documento Diverso 17101013202704700 000003880418 Substabelecimento MS Documento Diverso 17101013201747100 000003880417 Substabelecimento - AG Documento Diverso 17101013200824300 000003880413 Substabelecimento - Parauapebas Documento Diverso 17101013201253000 000003880415 Procuração Preposto AG Documento Diverso 17101013200488700 000003880412 Procuração AG Procuração 17101013195682300 000003880411 ESTATUTO Estatuto 17101013200914400 000003880414 Cartão CNPJ Documento Diverso 17101013194796200 000003880410 Carta Preposto Documento Diverso 17101013194340800 000003880409 Ata da audiência de 18 09 2017 Documento Diverso 17101013192977100 000003880408 Mandado de Segurança - Petição Inicial 17101013173212400 000003880404 Petição em PDF Petição em PDF 17101013152735200 000003880400 A autenticidade do presente documento pode ser verificada através d e c o n s u l t a a o s i t e http://pje.trt8.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocument o/listView.seam, digitando a numeração que se encontra ao final do presente documento, abaixo do código de barras. BELÉM, 19 de Abril de 2018 LUISA DE SOUZA LEAO ALMEIDA Servidor(a) Pauta Pauta de Julgamento Pauta da Sessão Ordinária de Julgamento da Seção Especializada I do dia 26/04/2018 às 10:00 Processo Nº AR-0000128-46.2018.5.08.0000 Complemento Processo Eletrônico - PJE Relator FRANCISCA OLIVEIRA FORMIGOSA AUTOR CAIXA ESCOLAR PREDICANDA LOPES ADVOGADO VINICIUS GRISOSTENES BARBOSA(OAB: 3109/AP) AUTOR ESTADO DO AMAPA RÉU GILBERTO GIL BELO E SILVA Intimado(s)/Citado(s): - CAIXA ESCOLAR PREDICANDA LOPES - ESTADO DO AMAPA - GILBERTO GIL BELO E SILVA Processo Nº AR-0000142-30.2018.5.08.0000 Complemento Processo Eletrônico - PJE Relator FRANCISCA OLIVEIRA FORMIGOSA AUTOR CAIXA ESCOLAR DEUZUITE CAVALCANTE AUTOR ESTADO DO AMAPA RÉU MADSON AMORAS DOS SANTOS Intimado(s)/Citado(s): - CAIXA ESCOLAR DEUZUITE CAVALCANTE - ESTADO DO AMAPA Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 4 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 - MADSON AMORAS DOS SANTOS Processo Nº AR-0000226-31.2018.5.08.0000 Complemento Processo Eletrônico - PJE Relator FRANCISCA OLIVEIRA FORMIGOSA AUTOR CAIXA ESCOLAR ILHA DE SANTANA AUTOR ESTADO DO AMAPA RÉU SIMAO DE SOUZA PEREIRA Intimado(s)/Citado(s): - CAIXA ESCOLAR ILHA DE SANTANA - ESTADO DO AMAPA - SIMAO DE SOUZA PEREIRA Processo Nº MS-0000237-60.2018.5.08.0000 Complemento Processo Eletrônico - PJE Relator PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL IMPETRANTE RAPHAEL PUGET LEITE ADVOGADO PEDRO DE SOUZA FURTADO MENDONCA(OAB: 15646/PA) IMPETRADO JUIZO DA 9ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM Intimado(s)/Citado(s): - JUIZO DA 9ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM - RAPHAEL PUGET LEITE Processo Nº MS-0000242-82.2018.5.08.0000 Complemento Processo Eletrônico - PJE Relator PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL IMPETRANTE IVAN TUNDELO CARVALHO ADVOGADO RAIMUNDO EVANDRO DE ALMEIDA SALVADOR JUNIOR(OAB: 839/AP) IMPETRADO JUÍZO DA 3ª VARA DO TRABALHO DE MACAPÁ Intimado(s)/Citado(s): - IVAN TUNDELO CARVALHO - JUÍZO DA 3ª VARA DO TRABALHO DE MACAPÁ Processo Nº AR-0000350-14.2018.5.08.0000 Complemento Processo Eletrônico - PJE Relator FRANCISCA OLIVEIRA FORMIGOSA AUTOR CAIXA ESCOLAR TARTARUGALZINHO ADVOGADO VINICIUS GRISOSTENES BARBOSA(OAB: 3109/AP) AUTOR ESTADO DO AMAPA RÉU MARIA DA CONCEICAO DE OLIVEIRA VAZ Intimado(s)/Citado(s): - CAIXA ESCOLAR TARTARUGALZINHO - ESTADO DO AMAPA - MARIA DA CONCEICAO DE OLIVEIRA VAZ Processo Nº MS-0000367-50.2018.5.08.0000 Complemento Processo Eletrônico - PJE Relator GABRIEL NAPOLEAO VELLOSO FILHO IMPETRANTE JLDPAR IMOVEIS E HOLDINGLTDA ADVOGADO SILVIO EVERTON OLIVEIRA DA SILVA FILHO(OAB: 19993/PA) IMPETRANTE LEONEL DOS SANTOS CORDEIRO NETO ADVOGADO SILVIO EVERTON OLIVEIRA DA SILVA FILHO(OAB: 19993/PA) IMPETRANTE M3 CONCRETO EMPREENDIMENTOSLTDA. ADVOGADO SILVIO EVERTON OLIVEIRA DA SILVA FILHO(OAB: 19993/PA) IMPETRADO DIRETOR DO NÚCLEO DE PESQUISA E INFORMAÇÃO DO TRT8 - NUPEI TERCEIRO INTERESSADO LEILA TATIANE BISPO ALMEIDA DA CONCEICAO CUSTOS LEGIS MINISTERIO PUBLICO DA UNIAO Intimado(s)/Citado(s): - DIRETOR DO NÚCLEO DE PESQUISA E INFORMAÇÃO DO TRT8 - NUPEI - JLDPAR IMOVEIS E HOLDINGLTDA - LEILA TATIANE BISPO ALMEIDA DA CONCEICAO - LEONEL DOS SANTOS CORDEIRO NETO - M3 CONCRETO EMPREENDIMENTOS LTDA. - MINISTERIO PUBLICO DA UNIAO Processo Nº AACC-0000390-30.2017.5.08.0000 Complemento Processo Eletrônico - PJE Relator PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL AUTOR MINISTERIO PUBLICO DA UNIAO RÉU HYDRO CARAJAS LTDA - EPP ADVOGADO WELLYNGTON SOUSA OLIVEIRA(OAB: 19062/PA) RÉU SIND.TRAB.ROD. EMP.TRANSP. DE PASSAG. URB. INTERM. INTERES. ESP. FRET. LOG. CARG. LOC. IND. COMERC. E SIMIL. MUN. DE PARAUAP. E CANAA DOS CARAJ. SUD. ADVOGADO ROMULO OLIVEIRA DA SILVA(OAB: 10801/PA) Intimado(s)/Citado(s): - HYDRO CARAJAS LTDA - EPP - MINISTERIO PUBLICO DA UNIAO - SIND.TRAB.ROD. EMP.TRANSP. DE PASSAG. URB. INTERM. INTERES. ESP. FRET. LOG. CARG. LOC. IND. COMERC. E SIMIL. MUN. DE PARAUAP. E CANAA DOS CARAJ. SUD. Processo Nº MS-0000494-22.2017.5.08.0000 Complemento Processo Eletrônico - PJE Relator GEORGENOR DE SOUSA FRANCO FILHO IMPETRANTE INSTITUTO DE PESQUISAS CIENTIFICAS E TECNOLOGICAS DO ESTA-DO DO AMAPA ADVOGADO FABRICIO BORGES OLIVEIRA(OAB: 1790/AP) IMPETRADO 6 ª VARA DO TRABALHO DE MACAPA IMPETRADO ODAISE CRISTINA PICANÇO BENJAMIM MARTINS LITISCONSORTE CARLOS ALBERTO OLIVEIRA NASCIMENTO LITISCONSORTE DISTRIBUIDORA FLORESTA E SERVICOS LTDA - EPP CUSTOS LEGIS MINISTERIO PUBLICO DA UNIAO LITISCONSORTE RAILSON MORAES ROCHA Intimado(s)/Citado(s): - 6 ª VARA DO TRABALHO DE MACAPA - CARLOS ALBERTO OLIVEIRA NASCIMENTO Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 5 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 - DISTRIBUIDORA FLORESTA E SERVICOS LTDA - EPP - INSTITUTO DE PESQUISAS CIENTIFICAS E TECNOLOGICAS DO ESTA-DO DO AMAPA - MINISTERIO PUBLICO DA UNIAO - ODAISE CRISTINA PICANÇO BENJAMIM MARTINS - RAILSON MORAES ROCHA Processo Nº MS-0000852-84.2017.5.08.0000 Complemento Processo Eletrônico - PJE Relator PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL IMPETRANTE COLINA DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS ALIMENTICIOS EIRELI ADVOGADO MICHELLE GODINHO BARBOSA(OAB: 13358/PA) ADVOGADO TITO EDUARDO VALENTE DO COUTO(OAB: 5596/PA) IMPETRADO JUÍZO DA 4ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM CUSTOS LEGIS MINISTERIO PUBLICO DA UNIAO TERCEIRO INTERESSADO União Federal representada pela PGFN - PARÁ Intimado(s)/Citado(s): - COLINA DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS ALIMENTICIOS EIRELI - JUÍZO DA 4ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM - MINISTERIO PUBLICO DA UNIAO - União Federal representada pela PGFN - PARÁ Os processos constantes desta pauta que não forem julgados na sessão a que se referem ficam automaticamente adiados para as próximas que se seguirem, independentemente de nova publicação. Primeira Turma Acórdão RELAÇÃO DE ACORDÃOS - Nº 24/2018 - 1ª TURMA (turma1@trt8.jus.br - fone: 40087261 Ramal: 7056) JULGADOS EM 17/04/2018 01. PROCESSO TRT-8ª/1ª T/AP/0000112-22.2014.5.08.0101. AGRAVANTE: ALUNORTE ALUMINA DO NORTE DO BRASIL S/A (Dr. Bruno Marcos Alves). AGRAVADO: RAIMUNDO NONATO CRUZ SANTOS (Drª. Beatriz Bairral Barros e outros). RELATORA: Desembargadora Federal do Trabalho Ida Selene Duarte Sirotheau Correa Braga. EMENTA: PRECLUSÃO. Encontra-se precluso o direito do agravante em discutir o mérito por esta via processual, porque o agravante quedou-se inerte em recorrer da decisão meritória, principalmente por não ter discutido essa matéria em Recurso de Revista. DECISÃO: POSTO ISTO, ACORDAM OS DESEMBARGADORES DA PRIMEIRA TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, À UNANIMIDADE, EM CONHECER DO AGRAVO DE PETIÇÃO, E, NO MÉRITO, POR MAIORIA DE VOTOS, VENCIDO O EXMO. DESEMBARGADOR FRANCISCO SERGIO SILVA ROCHA, NEGAR PROVIMENTO AO AGRAVO PARA MANTER INTEGRALMENTE A DECISÃO AGRAVADA, TUDO CONFORME OS FUNDAMENTOS. ISENTA DO RECOLHIMENTO DE CUSTAS. Belém, 20 de abril de 2018 TARCILA GUEDES TOURINHO Secretário da E. 1ª Turma Segunda Turma Acórdão RELAÇÃO DE ACORDÃOS - Nº 10/2018 - 2ª TURMA (turma2@trt8.jus.br - fone: 40087260 Ramal: 7063) JULGADOS EM 16/11/2017 01. PROCESSO TRT-8ª/2ª T/RO/0000255-11.2014.5.08.0101. RECORRENTE: MAURO ROBERTO FRANCO DOS SANTOS (Dr. Antonio Carlos Bernardes Filho). RECORRIDO: VALE S.A. (Dr. Bruno Brasil de Carvalho). RELATORA: Desembargadora Federal do Trabalho Mary Anne Acatauassu C Medrado. EMENTA: SUSPENSÃO. EXCESSO DE RIGOR. NULIDADE. Reconhecido que houve excesso de rigor na aplicação da pena, declara-se a nulidade da suspensão. Apelo provido em parte. DECISÃO: ACORDAM OS DESEMBARGADORES DA SEGUNDA TURMA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, POR MAIORIA, VENCIDA A RELATORA, EM CONHECER DO RECURSO; NO MÉRITO, POR MAIORIA, EM DAR-LHE PARCIAL PROVIMENTO PARA, REFORMANDO EM PARTE A SENTENÇA RECORRIDA, RECONHECER A ILEGALIDADE DA SUSPENSÃO APLICADA AO AUTOR, PARA SUSTAR SEUS EFEITOS E ASSEGURAR O RECEBIMENTO DA REMUNERAÇÃO DO MÊS QUE FORA ILICITAMENTE SUSPENSO, COM SEUS CONSECTÁRIOS, NOS TERMOS COMO POSTULADO EM 1º GRAU; MANTIDA A SENTENÇA RECORRIDA EM SEUS DEMAIS TERMOS, SENDO QUE AS CUSTAS, NO VALOR DE R$-80,00, CALCULADAS SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO PARA ESTE FIM ARBITRADA EM R$-4.000,00, REVERTEM A CARGO DA RECLAMADA. VENCIDA EM PARTE A RELATORA, QUE NEGAVA INTEGRAL PROVIMENTO AO APELO. TUDO CONFORME A FUNDAMENTAÇÃO SUPRA. JULGADOS EM 06/12/2017 02. PROCESSO TRT-8ª/2ª T/RO/0001908-21.2015.5.08.0131. RECORRENTE: UNIÃO (Dr. Luis Gustavo Figueiredo Silva). RECORRIDOS: PAULO PEREIRA GOMES (Dr. Carlos Viana Braga) e BERTILLON VIGILANCIA E TRANSP DE VALORES LTDA. RELATORA: Desembargadora Federal do Trabalho Mary Anne Acatauassu C Medrado. EMENTA: RECURSO DA SEGUNDA RECLAMADA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CONTRATANTE. ART. 71, § 1º, DA LEI 8.666/93. ADC Nº 16. A União, na condição de tomadora dos serviços, não pode ser responsabilizada pelo pagamento das verbas trabalhistas inadimplidas pela empresa prestadora contratada, diante do que dispõe o art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, declarado constitucional na ADC nº 16. Aliás, o STF reafirmou essa posição, no julgamento do Recurso Extraordinário nº RE 760931, com repercussão geral, ressalvando apenas as situações em que for alegado e comprovado, de forma inequívoca, conduta omissiva ou comissiva do ente da administração (contratante) na fiscalização dos contratos, o que não ocorreu, no caso. Recurso provido, para afastar a responsabilidade subsidiária atribuída ao recorrente. DECISÃO: ACORDAM OS DESEMBARGADORES DO TRABALHO DA EGRÉGIA SEGUNDA TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, À UNANIMIDADE, NÃO CONHECER DO RECURSO QUANTO AO FGTS + 40%, AVISO PRÉVIO , 13 º SALÁRIO , INDENIZAÇÃO PELO NÃO FORNECIMENTO DAS GUIAS DE SEGURO-DESEMPREGO, SALDO DE SALÁRIO, SALÁRIOS RETIDOS E MULTA DO ART. 467, DA CLT, POR FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL; SEM DIVERGÊNCIA, CONHECER DO RECURSO, QUANTO ÀS DEMAIS MATÉRIAS; POR MAIORIA, VENCIDO O EXMO. Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 6 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 DESEMBARGADOR RELATOR VICENTE JOSÉ MALHEIROS DA FONSECA, DAR-LHE PROVIMENTO PARA, REFORMANDO EM P A R T E A S E N T E N Ç A R E C O R R I D A , A F A S T A R A RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA ATRIBUÍDA À SEGUNDA RECLAMADA, RESTANDO A RECLAMAÇÃO IMPROCEDENTE EM RELAÇÃO A ELA; MANTIDA A SENTENÇA RECORRIDA EM SEUS DEMAIS TERMOS, INCLUISVE QUANTOÀS CUSTAS. TUDO CONFORME OS FUNDAMENTOS. JULGADOS EM 26/03/2018 03. PROCESSO TRT-8ª/2ª T/RO/0000811-40.2015.5.08.0113. RECORRENTE: AURISMAR PINTO BANDEIRA (Drª. Clean Soares de Araujo Macedo e outros). RECORRIDO: CONSORCIO CONSTRUTOR BELO MONTE (Dr. Nildo Teixeira Dias). RELATOR: Desembargador Federal do Trabalho Gabriel Napoleao Velloso Fi lho. EMENTA: HORA IN ITINERE. EXISTÊNCIA DE TRANSPORTE PÚBLICO REGULAR. Restando comprovado nos autos que o local de trabalho passou a ser servido por transporte público regular e não sendo provada a incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular, as horas in itinere postuladas devem ser indeferidas. DECISÃO: ACORDAM OS DESEMBARGADORES DA SEGUNDA TURMA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, UNANIMEMENTE, EM CONHECER DO RECURSO; NO MÉRITO, SEM DIVERGÊNCIA, EM NEGAR-LHE PROVIMENTO, PARA MANTER A R. SENTENÇA RECORRIDA EM TODOS OS SEUS TERMOS, CONFORME OS FUNDAMENTOS. 04. PROCESSO TRT-8ª/2ª T/RO/0000901-94.2015.5.08.0130. RECORRENTE: VALE S.A. (Dr. Bruno Brasil de Carvalho). RECORRIDOS: JOAO PEREIRA DA SILVA (Dr. Seno Petri) e CASARAO EMPRESA DE CONSTRUCOES LTDA (Drª. Hadla Pereira da Silva). RELATORA: Desembargadora Federal do Trabalho Mary Anne Acatauassu C Medrado. EMENTA: INCOMPETÊNCIA MATERIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO. CONTRIBUIÇÕES EM FAVOR DE TERCEIROS. A matéria já se encontra pacificada no sentido de que não compete à Justiça do Trabalho a execução de contribuições sociais em favor de terceiros, uma vez que estas não estão inseridas na previsão dos arts. 114, § 3º (atual art. 114, inciso VIII), e 195, incisos I e II, da Constituição Federal, competindo ao INSS apenas a fiscalização e arrecadação, como mero intermediário. Recuros provido em parte. DECISÃO: ACORDAM OS DESEMBARGADORES DO TRABALHO DA SEGUNDA TURMA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, UNANIMEMENTE, EM CONHECER DO RECURSO ORDINÁRIO INTERPOSTO PELA SEGUNDA RECLAMADA; POR MAIORIA, EM DAR-LHE PARCIAL PROVIMENTO PARA, REFORMANDO EM PARTE A SENTENÇA RECORRIDA, ACOLHER A PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA MATERIAL DESTA JUSTIÇA ESPECIALIZADA PARA EXECUTAR CONTRIBUIÇÕES DE TERCEIROS; MANTIDA A SENTENÇA RECORRIDA EM SEUS DEMAIS TERMOS, INCLUSIVE QUANTO ÀS CUSTAS; VENCIDA EM PARTE A RELATORA QUE AFASTAVA A RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA ATRIBUÍDA À RECORRENTE, E QUE SUPERADA ESSA QUESTÃO, EXCLUÍA DA CONDENAÇÃO SUBSIDIÁRIA A MULTA DO ART. 477, § 8º, DA CLT. TUDO DE ACORDO COM A FUNDAMENTAÇÃO SUPRA. 05. PROCESSO TRT-8ª/2ª T/RO/0002004-36.2015.5.08.0131. RECORRENTES: ANTONIO JOSÉ GOMES (Dr. Adailton Araujo da Silva) e VALE S.A. (Dr. Bruno Brasil de Carvalho). RECORRIDOS: OS MESMOS e DSERVICE MANUTENCOES E MONTAGENS LTDA. RELATORA: Desembargadora Federal do Trabalho Mary Anne Acatauassu C Medrado. EMENTA: RECURSO DO RECLAMANTE. ACÚMULO DE FUNÇÕES. "PLUS" SALARIAL INDEVIDO. Não há amparo legal para o deferimento de "plus" salarial" por acúmulo de funções, pelo que no caso de ser exigida do empregado a execução de tarefas estranhas à função para a qual fora contratado, isso justifica apenas a rescisão indireta do contrato de trabalho, por violação às regras nele estalecidas. De toda forma, não restou sequer comprovado o alegado acúmulo, e o ônus da prova era do reclamante. Recurso improvido. DECISÃO: ACORDAM OS DESEMBARGADORES DO TRABALHO DA SEGUNDA TURMA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, UNANIMEMENTE, EM CONHECER DOS RECURSOS INTERPOSTOS PELA SEGUNDA RECLAMADA E PELO RECLAMANTE; NO MÉRITO, SEM DIVERGÊNCIA, EM NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DO RECLAMANTE E, POR MAIORIA, EM DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO DA SEGUNDA RECLAMADA PARA, REFORMANDO EM PARTE A SENTENÇA, EXCLUIR DA CONDENAÇÃO AS HORAS EXTRAS E AS HORAS EXTRAS INTRAJORNADA E REFLEXOS; MANTIDA A SENTENÇA EM SEUS DEMAIS TERMOS, SENDO QUE AS CUSTAS, AINDA A CARGO DAS RECLAMADAS, FICAM REDUZIDAS PARA R$- 32,00, CALCULADAS SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO PARA ESSE F IM ARBITRADO EM R$-1 .600 ,00 ; VENCIDA P A R C I A L M E N T E A R E L A T O R A Q U E A F A S T A V A A RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA ATRIBUÍDA À SEGUNDA RECLAMADA E QUE, PROSSEGUINDO NO JULGAMENTO, EXCLUÍA DA CONDENAÇÃO SUBSIDIÁRIA A MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT. TUDO DE ACORDO COM A FUNDAMENTAÇÃO. JULGADOS EM 18/04/2018 06. PROCESSO TRT-8ª/2ª T/ED/RO/0000257-38.2016.5.08.0124. EMBARGANTE: EURICO ALVES TOLEDO (Dr. Weber Coutinho Ferreira e outros). EMBARGADO: VALE S.A. (Dr. Bruno Brasil de Carvalho). RELATOR: Desembargador Federal do Trabalho Vicente Jose Malheiros da Fonseca. EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Devem ser rejeitados os embargos de declaração, à falta de qualquer vício na prestação jurisdicional. DECISÃO: ISTO POSTO, ACORDAM OS DESEMBARGADORES FEDERAIS DO TRABALHO DA EGRÉGIA SEGUNDA TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, À UNANIMIDADE, EM CONHECER DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO; E, NO MÉRITO, SEM DIVERGÊNCIA, REJEITÁ- LOS, POR INEXISTIR NO V. ACÓRDÃO EMBARGADO QUALQUER VÍCIO A SER SANADO, CONFORME OS FUNDAMENTOS. 07. PROCESSO TRT-8ª/2ª T/RO/0000111-27.2016.5.08.0114. RECORRENTE: RAIMUNDO FRANCISCO DA SILVA (Dr. Abraunienes Faustino de Sousa). RECORRIDOS: DUCTOR IMPLANTACAO DE PROJETOS LTDA (Dr. João Alfredo Freitas Mileo) e VALE S.A. (Dr. Carlos Thadeu Vaz Moreira). RELATOR: Desembargador Federal do Trabalho Vicente Jose Malheiros da Fonseca. EMENTA: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAL E MATERIAL DECORRENTE DE DOENÇA OCUPACIONAL EQUIPARADA A ACIDENTE DE TRABALHO. I - A indenização por dano moral e material constitui direito previsto, atualmente, no art. 5º, X, da Constituição da República, segundo o qual "são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização por dano material ou moral decorrente de sua violação". II - As provas dos autos não revelam a existência do nexo de causalidade e/ou concausalidade entre a lesão sofrida (Espondilose e Hérnia de disco cervical) e o trabalho realizado pelo reclamante na empresa demandada. DECISÃO: Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 7 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 ISTO POSTO, ACORDAM OS DESEMBARGADORES DO TRABALHO DA EGRÉGIA SEGUNDA TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, À UNANIMIDADE, EM CONHECER DO RECURSO; SEM DIVERGÊNCIA, DESCONSIDERAR AS CONTRARRAZÕES APRESENTADAS PELAS RECLAMADAS (FLS. 308/311 E 313/314), PORQUE INTEMPESTIVAS; E, NO MÉRITO, SEM DIVERGÊNCIA, NEGAR-LHE PROVIMENTO PARA CONFIRMAR A R. SENTENÇA RECORRIDA, CONFORME OS FUNDAMENTOS. CUSTAS, COMO NO 1º GRAU. 08. PROCESSO TRT-8ª/2ª T/RO/0001132-21.2015.5.08.0131. RECORRENTE: VALE S.A. (Dr. Carlos Thadeu Vaz Moreira e outros). RECORRIDO: NATANAEL BUENO DE OLIVEIRA (Dr. Daniel Teodoro dos Reis). RELATOR: Desembargador Federal do Trabalho Vicente Jose Malheiros da Fonseca. EMENTA: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. I - A insalubridade tem sido definida pela legislação vigente em função do tempo de exposição ao agente nocivo, considerando ainda o tipo de atividade desenvolvida pelo empregado no curso de sua jornada de trabalho. Há de serem observados, essencialmente, os limites de tolerância, as taxas de metabolismo e os respectivos tempos de exposição. II - À luz da Súmula nº 289, do C. TST, não basta o fornecimento de EPI pelo empregador, nem mesmo a mera utilização pelo empregado, já que são imprescindíveis as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade. DECISÃO: ISTO POSTO, ACORDAM OS DESEMBARGADORES DO TRABALHO DA EGRÉGIA SEGUNDA TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, À UNANIMIDADE, EM CONHECER DO RECURSO; E, NO MÉRITO, SEM DIVERGÊNCIA, NEGAR-LHE PROVIMENTO PARA CONFIRMAR A R. SENTENÇA RECORRIDA, CONFORME OS FUNDAMENTOS. CUSTAS, COMO NO 1º GRAU. 09. PROCESSO TRT-8ª/2ª T/RO/0000778-43.2017.5.08.0125.RECORRENTE: TRANSVERD VIAGENS E TURISMO LTDA (Dr. Alcenio Freitas Gentil Junior). RECORRIDOS: DIEGO JUNIOR LIMA LEAL (Dr. Joao Victor Dias Geraldo) e ALBRAS ALUMINIO BRASILEIRO S/A (Dr. Bruno Marcos Alves e outros). RELATOR: Desembargador Federal do Trabalho Eliziário Bentes. EMENTA: HORAS EXTRAS. DIREITO QUE SE RECONHECE. Provado o trabalho em sobrejornada não pago, correta a sentença que acolheu o pedido de horas ext ras . DECISÃO: ACORDAM OS DESEMBARGADORES DA SEGUNDA TURMA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, UNANIMEMENTE, CONHECER DO RECURSO; NO MÉRITO, SEM DIVERGÊNCIA, NEGAR-LHE PROVIMENTO, MANTENDO INTEGRALMENTE A DECISÃO IMPUGNADA, INCLUSIVE QUANTO ÀS CUSTAS; CONSIDERAR PREQUESTIONADA A MATÉRIA DISCUTIDA NO RECURSO, PARA OS EFEITOS PREVISTOS NA SÚMULA Nº 297 DO C. TST. TUDO DE ACORDO COM A FUNDAMENTAÇÃO. 10. PROCESSO TRT-8ª/2ª T/RO/0001362-80.2016.5.08.0114. RECORRENTE: VALE DOS CARAJAS PARK HOTEL LTDA - EPP (Dr. Ademir Donizeti Fernandes). RECORRIDO: RAIMUNDO SILVA (Dr. Luiz Henrique de Albuquerque Pacheco e outros). RELATOR: Desembargador Federal do Trabalho Eliziário Bentes. EMENTA: DIFERENÇAS DE HORAS EXTRAS. A reclamada não apresentou todos os cartões de ponto do período de vigência do contrato de trabalho do reclamante, descumprindo o art. 74, §2º da CLT. Sendo assim, em relação aos períodos em que não foi demonstrado o controle da jornada, deve incidir as disposições contidas na Súmula nº 338, I, do TST, pelo que são devidas as diferenças de horas e x t r a s a o r e c l a m a n t e . D E C I S Ã O : A C O R D A M O S DESEMBARGADORES DA SEGUNDA TURMA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, UNANIMEMENTE, CONHECER DO RECURSO; NO MÉRITO, SEM DIVERGÊNCIA, NEGAR-LHE PROVIMENTO PARA MANTER EM TODOS OS SEUS TERMOS A DECISÃO IMPUGNADA, I N C L U S I V E Q U A N T O À S C U S T A S ; C O N S I D E R A R PREQUESTIONADA A MATÉRIA DISCUTIDA NO RECURSO, PARA OS EFEITOS PREVISTOS NA SÚMULA Nº 297 DO C. TST. TUDO DE ACORDO COM A FUNDAMENTAÇÃO. 11. PROCESSO TRT-8ª/2ª T/RO/0000418-11.2016.5.08.0104. RECORRENTE: CALL SERVICE COBRANÇA LTDA (Dr. Manoel Jose Monteiro Siqueira e outros). RECORRIDO: CAROLINE DE ALMEIDA DIAS (Dr. Alex Duarte de Aquino e outros). RELATOR: Desembargador Federal do Trabalho Vicente Jose Malheiros da Fonseca. EMENTA: RELAÇÃO DE EMPREGO. Ficou demonstrada a existência de vínculo empregatício entre as partes, eis que o conjunto fático-probatório carreado aos autos demonstra os requisitos necessários ao preenchimento da condição de empregado, na forma do artigo 3º, da CLT. Recurso improvido. DECISÃO: ISTO POSTO, ACORDAM OS DESEMBARGADORES DO TRABALHO DA EGRÉGIA SEGUNDA TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, À UNANIMIDADE, EM CONHECER DO RECURSO; SEM DIVERGÊNCIA, REJEITAR A PRELIMINAR DE NULIDADE DE SENTENÇA POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL, À FALTA DE AMPARO LEGAL; E, NO MÉRITO, POR UNANIMIDADE, NEGAR-LHE PROVIMENTO PARA CONFIRMAR A R. SENTENÇA RECORRIDA, CONFORME OS FUNDAMENTOS. CUSTAS, COMO NO 1º GRAU. 12. PROCESSO TRT-8ª/2ª T/RO/0002050-54.2016.5.08.0110. RECORRENTES: NATALINO LALOR LIMA (Dr. Maurício de Alencar Batistella) e NORTE ENERGIA S/A (Dr. Arlen Pinto Moreira). RECORRIDOS: OS MESMOS e ARTEPLAN PROJETOS E CONSTRUCAO (Dr. Marta Maria Vinagre Bembom e outros). RELATOR: Desembargador Federal do Trabalho Vicente Jose Malheiros da Fonseca. EMENTA: RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. I - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial (item IV da Súmula nº 331, do C. TST, com a redação dada pela Resolução nº 174/2011). II - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referente ao período da prestação laboral (item VI da Súmula nº 331, do C. TST, com a redação dada pela Resolução nº 174/2011). DECISÃO: ISTO POSTO, ACORDAM OS DESEMBARGADORES DO TRABALHO DA EGRÉGIA SEGUNDA TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, À UNANIMIDADE, EM REJEITAR A PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO DA SEGUNDA RECLAMADA, SUSCITADA PELO RECLAMANTE, EM CONTRAMINUTA, À FALTA DE AMPARO LEGAL; POR UNANIMIDADE, CONHECER DOS RECURSOS; E, NO MÉRITO, SEM DIVERGÊNCIA, NEGAR PROVIMENTO AO APELO DA SEGUNDA RECLAMADA; POR UNANIMIDADE, DAR PROVIMENTO AO RECURSO DO RECLAMANTE PARA, AO REFORMAR, EM PARTE, A R. SENTENÇA RECORRIDA, INCLUIR NA CONDENAÇÃO A INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL NO IMPORTE DE R$-3.000,00 (TRÊS MIL REAIS), MANTIDO O R. DECISÓRIO RECORRIDO EM SEUS TERMOS, CONFORME OS FUNDAMENTOS. CUSTAS DE R$900,00 (NOVECENTOS REAIS), PELAS RECLAMADAS, CALCULADAS Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 8 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO QUE, PARA ESTE FIM, SE ARBITRA EM R$45.000,00 (QUARENTA E CINCO MIL REAIS). Belém, 20 de abril de 2018 LUCIA DE ANDRADE GONCALVES LOPES Secretário da E. 2ª Turma Edital CIÊNCIA DE V. ACÓRDÃO Processo Nº RO-0000124-41.2016.5.08.0109 Processo Nº RO-00124/2016-109-08-00.0 Relator Desembargador Federal do Trabalho VICENTE JOSE MALHEIROS DA FONSECA Recorrente UNIAO FEDERAL Recorrido MARIA GIANE PIMENTEL SOUSA Advogado(a) VERIDIANA NOGUEIRA DE AGUIAR(OAB: PA8182) Advogado(a) JAKELYNE ALVES COSTA(OAB: PA23027) Recorrido A TOCANTINENSE LIMPEZA E CONSERVACAO LTDA - EPP Pelo presente edital, fica NOTIFICADA A RECORRIDA: A TOCANTINENSE LIMPEZA E CONSERVACAO LTDA - EPP, atualmente em lugar incerto e não sabido, do inteiro teor do v. acórdão de fls. 221/227 nos autos em referência, cuja ementa e conclusão seguem transcritas na sequência, e para, querendo, a p r e s e n t a r r e c u r s o , n o p r a z o l e g a l : " E M E N T A : RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO ENTE PÚBLICO. TOMADOR DOS SERVIÇOS. TEMA DE REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA NOJULGAMENTO DO RE 760931. No julgamento do RE 760931 restou vencida a tese do C. TST, em que se atribuía ao ente público a prova da fiscalização para eximir-se da condenação subsidiária; prevaleceu atese de que, sem a prova inequívoca por parte do trabalhador da conduta omissiva ou comissiva da administração na fiscalização do contrato, não cabe a responsabilização do ente público DECISÃO: ACORDAM OS DESEMBARGADORES DA SEGUNDA TURMA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, UNANIMEMENTE, EM CONHECER DO RECURSO, REJEITANDO A ARGUIÇÃO DE NÃO CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DO RECURSO ORDINÁRIO DA SEGUNDA RECLAMADA (UNIÃO), FUNDADA EM ONFRONTO COM JURISPRUDÊNCIA DO E. TRT - 8ª REGIÃO E SÚMULA DO C. TST, SUSCITADA PELA RECLAMANTE, EM CONTRARRAZÕES; SEM DIVERGÊNCIA, EM REJEITAR A PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA, À FALTA DE AMPARO LEGAL; NO MÉRITO, POR MAIORIA DE VOTOS, VENCIDO O EXMO. DESEMBARGADOR RELATOR, EM DAR PROVIMENTO AO APELO PARA, REFORMANDO, EM P A R T E , A S E N T E N Ç A R E C O R R I D A , E X C L U I R A RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO ENTE PÚBLICO RECORRENTE, MANTIDA EM SEUS DEMAIS TERMOS, CONFORME OS CONFORME OS FUNDAMENTOS. EM FACE DESTA DECISÃO FICA PREJUDICADA A APRECIAÇÃO DOS DEMAIS TÓPICOS RECURSAIS. PROLATARÁ O ACÓRDÃO O EXMO. DESEMBARGADOR GABRIEL NAPOLEÃO VELLOSO FILHO." Processo Nº AIRR-0002713-22.2015.5.08.0115 Processo Nº AIRR-02713/2015-115-08-00.0 Relator Desembargador Federal do Trabalho Agravante BIOPALMA DA AMAZONIA S/A REFLORESTAMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO Advogado(a) JOÃO ALFREDO FREITAS MILEO(OAB: PA12342) Agravado ROBERTO C P DE SOUZA - EPP Agravado NAZARENO DE JESUS FARIAS DOS ANJOS Advogado(a) MARCIO DE OLIVEIRA LANDIN(OAB: PA17523) Pelo presente edital, fica NOTIFICADO O AGRAVADO: ROBERTO C P DE SOUZA - EPP, atualmenteem lugar incerto e não sabido, da interposição de AGRAVO DE INSTRUMENTO nos autos do processo supra em referência e para apresentar, querendo, no prazo legal , contraminuta/contrarrazões ao Agravo de Instrumento/Recurso de Revista, esclarecendo-se que o Agravo de Instrumento foi processado de acordo com a Resolução 340 201340 Administrativa nº 1418/2010, do C. Tribunal Superior do Trabalho. Quarta Turma Acórdão Acórdão Processo Nº RO-0000291-40.2016.5.08.0115 Relator PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL RECORRENTE FABIO DOS SANTOS TRINDADE ADVOGADO FLAVIA ISADORA RIBEIRO GOMES(OAB: 16919/PA) ADVOGADO MARCIO DE OLIVEIRA LANDIN(OAB: 17523/PA) RECORRIDO DINIZ & DINIZ SERVICOS AGRICOLAS LTDA - EPP RECORRIDO BIOPALMA DA AMAZONIA S.A. REFLORESTAMENTO INDUSTRIA E COMERCIO ADVOGADO RICARDO RABELLO SORIANO DE MELLO(OAB: 321782/SP) ADVOGADO JOAO ALFREDO FREITAS MILEO(OAB: 12342/PA) ADVOGADO ERICK BRAGA BRITO(OAB: 17450/PA) Intimado(s)/Citado(s): - FABIO DOS SANTOS TRINDADE PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO Gab. Des. Pastora Leal PROCESSO nº 0000291-40.2016.5.08.0115 (RO) RECORRENTE: FABIO DOS SANTOS TRINDADE Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 9 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 DR. MARCIO DE OLIVEIRA LANDIN DRA. FLAVIA ISADORA RIBEIRO GOMES RECORRIDOS: DINIZ & DINIZ SERVICOS AGRICOLAS LTDA BIOPALMA DA AMAZONIA S.A. REFLORESTAMENTO INDUSTRIA E COMERCIO DR. ERICK BRAGA BRITO DR. JOAO ALFREDO FREITAS MILEO DR. RICARDO RABELLO SORIANO DE MELLO ACIDENTE DE TRABALHO E/OU DOENÇA OCUPACIONAL. NÃO CONFIGURAÇÃO . Se as provas dos autos, mais precisamente o Laudo Técnico Pericial, demonstram a inexistência de enfermidade na coluna vertebral do autor, deve ser mantida a Decisão primária que indeferiu o pleito de indenização por danos morais e materiais. Apelo improvido. Relatório Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Ordinário, Processo TRT/4ª T./RO 000291-40.2016.5.08.0115, oriundo da MM. Vara do Trabalho de Santa Izabel, em que são partes as acima indicadas. O MM. Juízo de origem, assim decidiu, Id 564b8f2: "PELO EXPOSTO, DECIDO, NOS AUTOS DO PROCESSO Nº.0000291- 40.2016.5.08.0115 , DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PROPOSTA PELO RECLAMANTE, FABIO DOS SANTOS TRINDADE EM FACE DAS RECLAMADAS, DINIZ & DINIZ SERVIÇOS AGRÍCOLAS LTDA e BIOPALMA DA AMAZÔNIA S.A REFLORESTAMENTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO: 1) NOS TERMOS DO ART. 487, i DO CPC/2015, JULGAR TOTALMENTE IMPROCEDENTES OS PEDIDOS DEDUZIDOS NA PETIÇÃO INICIAL.". Ao reclamante foram concedidos os benefícios da justiça gratuita. Irresignado, o demandante interpõe recurso ordinário, Id: 683f589, pleiteando o deferimento da indenização por danos morais, em razão de doença ocupacional, e responsabilidade subsidiária. A segunda reclamada apresentou contrarrazões, Id: 77b6a65. O Ministério Público do Trabalho não foi instado a manifestar-se, consoante permissivo Regimental. Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 10 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 Fundamentação CONHECIMENTO Conheço do recurso ordinário do reclamante, uma vez preenchidos os pressupostos de admissibilidade. Contrarrazões em condições de apreciação. PRELIMINAR DE NULIDADE DO PROCESSO, POR CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA Diz o recorrente que o laudo pericial é inconclusivo com relação à resposta dos quesitos formulados à pericia judicial, e não respondidos, motivo pelo qual requereu a complementação do laudo, bem como menciona que, apesar de ter sido relatado pelo periciando que o fato ocorreu em 2011, não houve solicitação de exames complementares para observar a extensão do dano sofrido. Afirma que resta evidente o ato de vulneração de uma das mais importantes garantias conferidas ao cidadão e que se encontra intimamente ligada ao princípio do devido processo legal, previsto no artigo 5º, inciso LIV e LV, da Lei Fundamental. Diz que, embora todos os meios legais sejam hábeis para demonstrar a verdade dos fatos, a prova de determinadas alegações exige conhecimento técnico ou científico de profissionais especializados que atuam em outros ramos do conhecimento, o qual não detém o julgador formação ou experiência para avaliar e mensurar as lesões alegadas. Por isso que o artigo 421, do CPC, socorre o julgador com a perícia médica que, na hipótese dos autos, inexplicavelmente teve sua integralidade suprimida. Analiso. Verifica-se que no momento da confecção do laudo o expert detalhou os fatores de risco que podem promover as dores na coluna vertebral, bem como foi taxativo com relação a situação de saúde do trabalhador, o que resultou em uma conclusão transparente e objetiva. Diga-se, ainda, que a confecção de outro laudo para esta mesma situação, trataria o caso de forma idêntica. Demais disso, convém gizar que o juiz, a teor do que consta no artigo 765 da CLT, tem a liberdade de decidir de acordo com suas convicções dentro do contexto fático-probatório constante nos autos, devendo, ainda, em harmonia com os princípios da economia e celeridade processual, evitar diligências desnecessárias, já que é o destinatário principal das provas. Com efeito, a irresignação do recorrente, em verdade, revela o viés de seu inconformismo com o próprio resultado da causa que lhe foi desfavorável, o que não deve ser tratado em sede de preliminar, porquanto diz respeito ao mérito. Dessarte, rejeito a preliminar de nulidade por cerceamento do direito de defesa, por absoluta falta de amparo legal. Rejeito. Mérito DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, EM RAZÃO DE DOENÇA OCUPACIONAL Giza que quando retornou ao labor foi enquadrado pela empresa como serviços gerais, realizando limpeza no refeitório, até sua demissão, em 04/2013, jamais tendo retornado ao seu serviço de origem, bem como assevera que não foram realizados exames Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 11 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 complementares para que fosse analisada a extensão do dano sofrido. Menciona que não restaram dúvidas com relação a ocorrência de acidente de trabalho, ocasião em que o reclamante ficou impossibilitado em prosseguir nas suas atividades, conforme se verifica do depoimento do preposto, bem como aduz que requereu complementação ao laudo pericial, o que teria sido indeferido pelo juízo. Frisa que o fato de estar laborando como lavrador na roça de seu pai não tem o condão de afastar o reconhecimento do acidente, bem como argui que o cultivo do dendê possui grau de risco "3" para acidentes do trabalho, considerado grave, o que incumbe ao empregador o cumprimento e a determinação de observância das normas de segurança e medicina do trabalho, nos termos do art. 157, inc. I, da CLT c/c art. 19, § 1º, da Lei n. 8.213/91, o que não teria sido comprovado pela 1ª reclamada que foi revel e confessa, tampouco pela 2ª recorrida. Afirma que a concausa tem previsão no artigo 21, I, da Lei nº 8.213/91, que não exige que a conduta da empresa seja causa exclusiva do evento, bastando que tenha contribuído para a enfermidade para se caracterizar também sua responsabilidade, bem como argumenta que é de conhecimento geral, que a doença do Reclamante é capaz de gerar dores insuportáveis para o resto da vida, principalmente quando se imprimem atividades laborativas, que exijam uma flexão permanente da coluna ou levantamento de cargas em posições antiergonômicas, intensificando o quadro álgico. Enfatiza que o fato de ter caído de uma altura de três metros quando fugiado ataque das abelhas, em terreno sem qualquer espécie de sinalização ou treinamento, lhe ocasionou a lesão em sua coluna lombar, tanto é assim que a empresa emitiu a CAT, bem como narra que sofreu danos à sua integridade física, que reduziram a sua capacidade laboral de forma definitiva. Ao final, afirma que estão presentes os requisitos ensejadores da reparação civil, razão pela qual pugna pelo deferimento da indenização por danos morais e materiais. Em que pese o inconformismo do recorrente, entendo que a decisão de 1º grau não merece reforma, já que bem apreciou o conjunto fático-probatório, concluindo, ao final pela improcedência do pleito. Diante disso, peço venia para ratificar a sentença, adotando como razões de decidir os fundamentos nela contidos, que passo a transcrever: "Afirma o Reclamante que em 01 de Abril de 2011 sofreu um acidente de trabalho que acabou originando um quadro gravíssimo de coluna. Narra que em razão da sua permanência na mesma função, em que era necessário continuo movimento de se agachar e levantar, desenvolveu doença ocupacional e começou a sentir fortes dores na região da coluna dorsal e lombar, que foram se agravando, tendo sido posteriormente diagnostica com Hérnia de Disco, o que lhe causa intenso sofrimento. Diz ainda que em razão da doença se encontra impedido de trabalhar na sua profissão, vez que que o seu exercício requer força e consistência física, situação que vem o impedindo de obter o seu sustento. Por tudo, requer a condenação da reclamada ao pagamento de indenização por danos morais e danos materiais, este último relativo aos lucros cessantes correspondentes à integralidade da sua remuneração em razão da incapacidade. A segunda Reclamada refuta as alegações obreiras, pugnando pela improcedência dos pedidos autorais. Passo à análise. Para configurar o dever de indenizar, segundo Fernando Noronha, é necessária a configuração dos seguintes pressupostos: a) que haja um fato antijurídico , isto é, que não seja permitido pelo direito, em si mesmo ou nas suas consequências; que o fato possa ser imputado a alguém, seja por dever a atuação culposa da pessoa, seja por simplesmente ter acontecido no decurso de uma atividade realizada no interesse dela; b) que tenham sido produzidos danos; c) que tais danos possam ser juridicamente considerados como causados pelo ato ou fato praticado, embora em casos excepcionais seja suficiente que o dano constitua risco próprio da atividade do responsável, sem propriamente ter sido causado por esta1, ou seja, é necessário ato ilícito ou o desenvolvimento de atividade que gere risco, dano e nexo de causalidade entre o dano e o ato ou atividade (art. 186 e 987, CC). Portanto, o primeiro elemento para a a análise acerca da existência de nexo de causalidade entre a doença e o labor é a comprovação da doença, vez que a causa de pedir do reclamante não se baseia na alegação tão somente de ocorrência de acidente, mas sim na Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 12 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 doença que teria adquirido em razão do acidente sofrido e agravamento desta doença pelo contínuo exercício de suas atividades. Para esta finalidade foi realizada a produção de prova pericial. No exame pericial realizado foi constatado que o reclamante não possui qualquer patologia na coluna. Concluiu o Sr. Perito que "o exame físico do reclamante (NORMAL), não evidenciou sinais clínicos de comprometimento neurológico (compressão medular ou radicular) ao nível da coluna lombo-sacra, decorrentes de suas atividades na reclamada" (Id e77d6ac - Pág.4). Explicou o perito que "No momento, não evidenciamos diminuição da capacidade laborativa no Reclamante para sua função de Rural Palmar, ou para outra de igual complexidade, haja vista que está trabalhando como lavrador atualmente" e registrou ainda o Expert que "O exame clínico do Reclamante está NORMAL. Apresenta sequelas decorrentes de acidente de motocicleta em 2015 e de acidente pessoal, não relacionadas ao acidente referido na exordial" (Id e77d6ac - Pág.5). Ao responder os quesitos apresentados o perito foi taxativo ao afirmar que o reclamante não possui qualquer doença na coluna vertebral e nem, qualquer incapacidade, "inclusive o reclamante trabalha como agricultor com seu pai" em agricultura familiar. (Id e77d6ac - Pág. 6) O reclamante impugna a validade do laudo alegando contradição entre a conclusão e os documentos apresentados. No entanto, não há qualquer exame nos autos que demonstre que o reclamante estaria acometido de qualquer doença. Note-se que os documentos de Id d415985 - Pág. 1 e 2 apenas noticiam que o reclamante está acometido de dor (CID M54.5), nada se referindo a qualquer hérnia de disco, como narrado na Inicial. Outrossim, a CAT em nada comprova a doença alegada, pois apenas noticia um acidente que não deixou qualquer sequela no reclamante. Quanto à lisura do exame pericial, observo que o laudo foi elaborado por médico devidamente capacitado para elucidar o caso em comento, apresentando-se de forma extremamente clara e compreensível, de acordo com os ditames da Resolução CFM 1488 e da Portaria MTe 546/2010, e respondendo todos os quesitos apresentados, razão pela qual o utilizo como base de sua fundamentação, não havendo razões plausíveis para desconsiderá- lo. Neste sentido, tendo afirmado veementemente o Sr. Perito que o reclamante não está acometido de qualquer doença, não há que se falar em doença ocupacional e nem responsabilidade civil da Reclamada, não havendo dever de indenizar. Pelo exposto, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos de indenizações por por danos morais e materiais pleiteado na Inicial.". Improvido. DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA Resta prejudicado o pleito de responsabilidade subsidiária da segunda reclamada, em face do decidido no item 2.3.1. Prejudicado. ANTE O EXPOSTO, conheço do recurso ordinário do reclamante, porque atendidos os requisitos legais; rejeito a preliminar de nulidade do processo, à míngua de amparo legal. no mérito, nego provimento ao recurso do reclamante pra manter a R. Decisão Pr imeva em todos os seus termos. Tudo conforme a fundamentação. Custas como no 1º grau. Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 13 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 Acórdão POSTO ISSO, ACORDAM OS DESEMBARGADORES DA QUARTA TURMA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, UNANIMEMENTE, EM CONHECER DO RECURSO ORDINÁRIO DO RECLAMANTE, PORQUE ATENDIDOS OS REQUISITOS LEGAIS. SEM DISSENSSO, REJEITAR A PRELIMINAR DE NULIDADE DO PROCESSO, À MÍNGUA DE AMPARO LEGAL. NO MÉRITO, SEM DIVERGÊNCIA, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DO RECLAMANTE PARA MANTER A R . D E C I S Ã O P R I M E V A . T U D O C O N F O R M E A F U N D A M E N T A Ç Ã O . C U S T A S C O M O N O 1 º G R A U . Sala de Sessões da Quarta Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região. Belém, 17 de abril de 2018. Relatora Desembargadora Pastora do Socorro Teixeira Leal Acórdão Processo Nº RO-0000291-40.2016.5.08.0115 Relator PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL RECORRENTE FABIO DOS SANTOS TRINDADE ADVOGADO FLAVIA ISADORA RIBEIRO GOMES(OAB: 16919/PA) ADVOGADO MARCIO DE OLIVEIRA LANDIN(OAB: 17523/PA) RECORRIDO DINIZ & DINIZ SERVICOS AGRICOLAS LTDA - EPP RECORRIDO BIOPALMA DA AMAZONIA S.A. REFLORESTAMENTO INDUSTRIA E COMERCIO ADVOGADO RICARDO RABELLO SORIANO DE MELLO(OAB: 321782/SP) ADVOGADO JOAO ALFREDO FREITAS MILEO(OAB: 12342/PA) ADVOGADO ERICK BRAGA BRITO(OAB: 17450/PA) Intimado(s)/Citado(s): - DINIZ & DINIZSERVICOS AGRICOLAS LTDA - EPP PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO Gab. Des. Pastora Leal PROCESSO nº 0000291-40.2016.5.08.0115 (RO) Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 14 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 RECORRENTE: FABIO DOS SANTOS TRINDADE DR. MARCIO DE OLIVEIRA LANDIN DRA. FLAVIA ISADORA RIBEIRO GOMES RECORRIDOS: DINIZ & DINIZ SERVICOS AGRICOLAS LTDA BIOPALMA DA AMAZONIA S.A. REFLORESTAMENTO INDUSTRIA E COMERCIO DR. ERICK BRAGA BRITO DR. JOAO ALFREDO FREITAS MILEO DR. RICARDO RABELLO SORIANO DE MELLO ACIDENTE DE TRABALHO E/OU DOENÇA OCUPACIONAL. NÃO CONFIGURAÇÃO . Se as provas dos autos, mais precisamente o Laudo Técnico Pericial, demonstram a inexistência de enfermidade na coluna vertebral do autor, deve ser mantida a Decisão primária que indeferiu o pleito de indenização por danos morais e materiais. Apelo improvido. Relatório Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Ordinário, Processo TRT/4ª T./RO 000291-40.2016.5.08.0115, oriundo da MM. Vara do Trabalho de Santa Izabel, em que são partes as acima indicadas. O MM. Juízo de origem, assim decidiu, Id 564b8f2: "PELO EXPOSTO, DECIDO, NOS AUTOS DO PROCESSO Nº.0000291- 40.2016.5.08.0115 , DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PROPOSTA PELO RECLAMANTE, FABIO DOS SANTOS TRINDADE EM FACE DAS RECLAMADAS, DINIZ & DINIZ SERVIÇOS AGRÍCOLAS LTDA e BIOPALMA DA AMAZÔNIA S.A REFLORESTAMENTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO: 1) NOS TERMOS DO ART. 487, i DO CPC/2015, JULGAR TOTALMENTE IMPROCEDENTES OS PEDIDOS DEDUZIDOS NA PETIÇÃO INICIAL.". Ao reclamante foram concedidos os benefícios da justiça gratuita. Irresignado, o demandante interpõe recurso ordinário, Id: 683f589, pleiteando o deferimento da indenização por danos morais, em razão de doença ocupacional, e responsabilidade subsidiária. A segunda reclamada apresentou contrarrazões, Id: 77b6a65. O Ministério Público do Trabalho não foi instado a manifestar-se, consoante permissivo Regimental. Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 15 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 Fundamentação CONHECIMENTO Conheço do recurso ordinário do reclamante, uma vez preenchidos os pressupostos de admissibilidade. Contrarrazões em condições de apreciação. PRELIMINAR DE NULIDADE DO PROCESSO, POR CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA Diz o recorrente que o laudo pericial é inconclusivo com relação à resposta dos quesitos formulados à pericia judicial, e não respondidos, motivo pelo qual requereu a complementação do laudo, bem como menciona que, apesar de ter sido relatado pelo periciando que o fato ocorreu em 2011, não houve solicitação de exames complementares para observar a extensão do dano sofrido. Afirma que resta evidente o ato de vulneração de uma das mais importantes garantias conferidas ao cidadão e que se encontra intimamente ligada ao princípio do devido processo legal, previsto no artigo 5º, inciso LIV e LV, da Lei Fundamental. Diz que, embora todos os meios legais sejam hábeis para demonstrar a verdade dos fatos, a prova de determinadas alegações exige conhecimento técnico ou científico de profissionais especializados que atuam em outros ramos do conhecimento, o qual não detém o julgador formação ou experiência para avaliar e mensurar as lesões alegadas. Por isso que o artigo 421, do CPC, socorre o julgador com a perícia médica que, na hipótese dos autos, inexplicavelmente teve sua integralidade suprimida. Analiso. Verifica-se que no momento da confecção do laudo o expert detalhou os fatores de risco que podem promover as dores na coluna vertebral, bem como foi taxativo com relação a situação de saúde do trabalhador, o que resultou em uma conclusão transparente e objetiva. Diga-se, ainda, que a confecção de outro laudo para esta mesma situação, trataria o caso de forma idêntica. Demais disso, convém gizar que o juiz, a teor do que consta no artigo 765 da CLT, tem a liberdade de decidir de acordo com suas convicções dentro do contexto fático-probatório constante nos autos, devendo, ainda, em harmonia com os princípios da economia e celeridade processual, evitar diligências desnecessárias, já que é o destinatário principal das provas. Com efeito, a irresignação do recorrente, em verdade, revela o viés de seu inconformismo com o próprio resultado da causa que lhe foi desfavorável, o que não deve ser tratado em sede de preliminar, porquanto diz respeito ao mérito. Dessarte, rejeito a preliminar de nulidade por cerceamento do direito de defesa, por absoluta falta de amparo legal. Rejeito. Mérito DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, EM RAZÃO DE DOENÇA OCUPACIONAL Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 16 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 Giza que quando retornou ao labor foi enquadrado pela empresa como serviços gerais, realizando limpeza no refeitório, até sua demissão, em 04/2013, jamais tendo retornado ao seu serviço de origem, bem como assevera que não foram realizados exames complementares para que fosse analisada a extensão do dano sofrido. Menciona que não restaram dúvidas com relação a ocorrência de acidente de trabalho, ocasião em que o reclamante ficou impossibilitado em prosseguir nas suas atividades, conforme se verifica do depoimento do preposto, bem como aduz que requereu complementação ao laudo pericial, o que teria sido indeferido pelo juízo. Frisa que o fato de estar laborando como lavrador na roça de seu pai não tem o condão de afastar o reconhecimento do acidente, bem como argui que o cultivo do dendê possui grau de risco "3" para acidentes do trabalho, considerado grave, o que incumbe ao empregador o cumprimento e a determinação de observância das normas de segurança e medicina do trabalho, nos termos do art. 157, inc. I, da CLT c/c art. 19, § 1º, da Lei n. 8.213/91, o que não teria sido comprovado pela 1ª reclamada que foi revel e confessa, tampouco pela 2ª recorrida. Afirma que a concausa tem previsão no artigo 21, I, da Lei nº 8.213/91, que não exige que a conduta da empresa seja causa exclusiva do evento, bastando que tenha contribuído para a enfermidade para se caracterizar também sua responsabilidade, bem como argumenta que é de conhecimento geral, que a doença do Reclamante é capaz de gerar dores insuportáveis para o resto da vida, principalmente quando se imprimem atividades laborativas, que exijam uma flexão permanente da coluna ou levantamento de cargas em posições antiergonômicas, intensificando o quadro álgico. Enfatiza que o fato de ter caído de uma altura de três metros quando fugia do ataque das abelhas, em terreno sem qualquer espécie de sinalização ou treinamento, lhe ocasionou a lesão em sua coluna lombar, tanto é assim que a empresa emitiu a CAT, bem como narra que sofreu danos à sua integridade física, que reduziram a sua capacidade laboral de forma definitiva. Ao final, afirma que estão presentes os requisitos ensejadores da reparação civil, razão pela qual pugna pelo deferimento da indenização por danos morais e materiais. Em que pese o inconformismo do recorrente, entendo que a decisão de 1º grau não merece reforma, já que bem apreciou o conjunto fático-probatório, concluindo, ao final pela improcedência do pleito. Diante disso, peço venia para ratificar a sentença, adotando como razões de decidir os fundamentos nela contidos, que passo a transcrever: "Afirma o Reclamante que em 01 de Abril de 2011 sofreu um acidente de trabalho que acabou originando um quadro gravíssimo de coluna. Narra que em razão da sua permanênciana mesma função, em que era necessário continuo movimento de se agachar e levantar, desenvolveu doença ocupacional e começou a sentir fortes dores na região da coluna dorsal e lombar, que foram se agravando, tendo sido posteriormente diagnostica com Hérnia de Disco, o que lhe causa intenso sofrimento. Diz ainda que em razão da doença se encontra impedido de trabalhar na sua profissão, vez que que o seu exercício requer força e consistência física, situação que vem o impedindo de obter o seu sustento. Por tudo, requer a condenação da reclamada ao pagamento de indenização por danos morais e danos materiais, este último relativo aos lucros cessantes correspondentes à integralidade da sua remuneração em razão da incapacidade. A segunda Reclamada refuta as alegações obreiras, pugnando pela improcedência dos pedidos autorais. Passo à análise. Para configurar o dever de indenizar, segundo Fernando Noronha, é necessária a configuração dos seguintes pressupostos: a) que haja um fato antijurídico , isto é, que não seja permitido pelo direito, em si mesmo ou nas suas consequências; que o fato possa ser imputado a alguém, seja por dever a atuação culposa da pessoa, seja por simplesmente ter acontecido no decurso de uma atividade realizada no interesse dela; b) que tenham sido produzidos danos; c) que tais danos possam ser juridicamente considerados como causados pelo ato ou fato praticado, embora em casos excepcionais seja suficiente que o dano constitua risco próprio da atividade do responsável, sem propriamente ter sido causado por esta1, ou seja, é necessário ato ilícito ou o desenvolvimento de atividade que gere risco, dano e nexo de causalidade entre o dano e o ato ou atividade (art. 186 e 987, CC). Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 17 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 Portanto, o primeiro elemento para a a análise acerca da existência de nexo de causalidade entre a doença e o labor é a comprovação da doença, vez que a causa de pedir do reclamante não se baseia na alegação tão somente de ocorrência de acidente, mas sim na doença que teria adquirido em razão do acidente sofrido e agravamento desta doença pelo contínuo exercício de suas atividades. Para esta finalidade foi realizada a produção de prova pericial. No exame pericial realizado foi constatado que o reclamante não possui qualquer patologia na coluna. Concluiu o Sr. Perito que "o exame físico do reclamante (NORMAL), não evidenciou sinais clínicos de comprometimento neurológico (compressão medular ou radicular) ao nível da coluna lombo-sacra, decorrentes de suas atividades na reclamada" (Id e77d6ac - Pág.4). Explicou o perito que "No momento, não evidenciamos diminuição da capacidade laborativa no Reclamante para sua função de Rural Palmar, ou para outra de igual complexidade, haja vista que está trabalhando como lavrador atualmente" e registrou ainda o Expert que "O exame clínico do Reclamante está NORMAL. Apresenta sequelas decorrentes de acidente de motocicleta em 2015 e de acidente pessoal, não relacionadas ao acidente referido na exordial" (Id e77d6ac - Pág.5). Ao responder os quesitos apresentados o perito foi taxativo ao afirmar que o reclamante não possui qualquer doença na coluna vertebral e nem, qualquer incapacidade, "inclusive o reclamante trabalha como agricultor com seu pai" em agricultura familiar. (Id e77d6ac - Pág. 6) O reclamante impugna a validade do laudo alegando contradição entre a conclusão e os documentos apresentados. No entanto, não há qualquer exame nos autos que demonstre que o reclamante estaria acometido de qualquer doença. Note-se que os documentos de Id d415985 - Pág. 1 e 2 apenas noticiam que o reclamante está acometido de dor (CID M54.5), nada se referindo a qualquer hérnia de disco, como narrado na Inicial. Outrossim, a CAT em nada comprova a doença alegada, pois apenas noticia um acidente que não deixou qualquer sequela no reclamante. Quanto à lisura do exame pericial, observo que o laudo foi elaborado por médico devidamente capacitado para elucidar o caso em comento, apresentando-se de forma extremamente clara e compreensível, de acordo com os ditames da Resolução CFM 1488 e da Portaria MTe 546/2010, e respondendo todos os quesitos apresentados, razão pela qual o utilizo como base de sua fundamentação, não havendo razões plausíveis para desconsiderá- lo. Neste sentido, tendo afirmado veementemente o Sr. Perito que o reclamante não está acometido de qualquer doença, não há que se falar em doença ocupacional e nem responsabilidade civil da Reclamada, não havendo dever de indenizar. Pelo exposto, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos de indenizações por por danos morais e materiais pleiteado na Inicial.". Improvido. DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA Resta prejudicado o pleito de responsabilidade subsidiária da segunda reclamada, em face do decidido no item 2.3.1. Prejudicado. ANTE O EXPOSTO, conheço do recurso ordinário do reclamante, porque atendidos os requisitos legais; rejeito a preliminar de nulidade do processo, à míngua de amparo legal. no mérito, nego provimento ao recurso do reclamante pra manter a R. Decisão Pr imeva em todos os seus termos. Tudo conforme a fundamentação. Custas como no 1º grau. Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 18 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 Acórdão POSTO ISSO, ACORDAM OS DESEMBARGADORES DA QUARTA TURMA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, UNANIMEMENTE, EM CONHECER DO RECURSO ORDINÁRIO DO RECLAMANTE, PORQUE ATENDIDOS OS REQUISITOS LEGAIS. SEM DISSENSSO, REJEITAR A PRELIMINAR DE NULIDADE DO PROCESSO, À MÍNGUA DE AMPARO LEGAL. NO MÉRITO, SEM DIVERGÊNCIA, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DO RECLAMANTE PARA MANTER A R . D E C I S Ã O P R I M E V A . T U D O C O N F O R M E A F U N D A M E N T A Ç Ã O . C U S T A S C O M O N O 1 º G R A U . Sala de Sessões da Quarta Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região. Belém, 17 de abril de 2018. Relatora Desembargadora Pastora do Socorro Teixeira Leal Acórdão Processo Nº RO-0000291-40.2016.5.08.0115 Relator PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL RECORRENTE FABIO DOS SANTOS TRINDADE ADVOGADO FLAVIA ISADORA RIBEIRO GOMES(OAB: 16919/PA) ADVOGADO MARCIO DE OLIVEIRA LANDIN(OAB: 17523/PA) RECORRIDO DINIZ & DINIZ SERVICOS AGRICOLAS LTDA - EPP RECORRIDO BIOPALMA DA AMAZONIA S.A. REFLORESTAMENTO INDUSTRIA E COMERCIO ADVOGADO RICARDO RABELLO SORIANO DE MELLO(OAB: 321782/SP) ADVOGADO JOAO ALFREDO FREITAS MILEO(OAB: 12342/PA) ADVOGADO ERICK BRAGA BRITO(OAB: 17450/PA) Intimado(s)/Citado(s): - BIOPALMA DA AMAZONIA S.A. REFLORESTAMENTO INDUSTRIA E COMERCIO PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 19 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 Gab. Des. Pastora Leal PROCESSO nº 0000291-40.2016.5.08.0115 (RO) RECORRENTE: FABIO DOS SANTOS TRINDADE DR. MARCIO DE OLIVEIRA LANDIN DRA. FLAVIA ISADORA RIBEIRO GOMES RECORRIDOS: DINIZ & DINIZ SERVICOS AGRICOLAS LTDA BIOPALMA DA AMAZONIA S.A. REFLORESTAMENTO INDUSTRIA E COMERCIO DR. ERICK BRAGA BRITO DR. JOAO ALFREDO FREITAS MILEO DR. RICARDO RABELLO SORIANO DE MELLO ACIDENTE DE TRABALHO E/OU DOENÇA OCUPACIONAL. NÃO CONFIGURAÇÃO . Se as provas dos autos, mais precisamente o Laudo Técnico Pericial, demonstram a inexistência de enfermidade na coluna vertebral do autor, deve ser mantida a Decisão primária que indeferiu o pleito de indenização por danos morais e materiais.Apelo improvido. Relatório Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Ordinário, Processo TRT/4ª T./RO 000291-40.2016.5.08.0115, oriundo da MM. Vara do Trabalho de Santa Izabel, em que são partes as acima indicadas. O MM. Juízo de origem, assim decidiu, Id 564b8f2: "PELO EXPOSTO, DECIDO, NOS AUTOS DO PROCESSO Nº.0000291- 40.2016.5.08.0115 , DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PROPOSTA PELO RECLAMANTE, FABIO DOS SANTOS TRINDADE EM FACE DAS RECLAMADAS, DINIZ & DINIZ SERVIÇOS AGRÍCOLAS LTDA e BIOPALMA DA AMAZÔNIA S.A REFLORESTAMENTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO: 1) NOS TERMOS DO ART. 487, i DO CPC/2015, JULGAR TOTALMENTE IMPROCEDENTES OS PEDIDOS DEDUZIDOS NA PETIÇÃO INICIAL.". Ao reclamante foram concedidos os benefícios da justiça gratuita. Irresignado, o demandante interpõe recurso ordinário, Id: 683f589, pleiteando o deferimento da indenização por danos morais, em razão de doença ocupacional, e responsabilidade subsidiária. A segunda reclamada apresentou contrarrazões, Id: 77b6a65. O Ministério Público do Trabalho não foi instado a manifestar-se, consoante permissivo Regimental. Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 20 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 Fundamentação CONHECIMENTO Conheço do recurso ordinário do reclamante, uma vez preenchidos os pressupostos de admissibilidade. Contrarrazões em condições de apreciação. PRELIMINAR DE NULIDADE DO PROCESSO, POR CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA Diz o recorrente que o laudo pericial é inconclusivo com relação à resposta dos quesitos formulados à pericia judicial, e não respondidos, motivo pelo qual requereu a complementação do laudo, bem como menciona que, apesar de ter sido relatado pelo periciando que o fato ocorreu em 2011, não houve solicitação de exames complementares para observar a extensão do dano sofrido. Afirma que resta evidente o ato de vulneração de uma das mais importantes garantias conferidas ao cidadão e que se encontra intimamente ligada ao princípio do devido processo legal, previsto no artigo 5º, inciso LIV e LV, da Lei Fundamental. Diz que, embora todos os meios legais sejam hábeis para demonstrar a verdade dos fatos, a prova de determinadas alegações exige conhecimento técnico ou científico de profissionais especializados que atuam em outros ramos do conhecimento, o qual não detém o julgador formação ou experiência para avaliar e mensurar as lesões alegadas. Por isso que o artigo 421, do CPC, socorre o julgador com a perícia médica que, na hipótese dos autos, inexplicavelmente teve sua integralidade suprimida. Analiso. Verifica-se que no momento da confecção do laudo o expert detalhou os fatores de risco que podem promover as dores na coluna vertebral, bem como foi taxativo com relação a situação de saúde do trabalhador, o que resultou em uma conclusão transparente e objetiva. Diga-se, ainda, que a confecção de outro laudo para esta mesma situação, trataria o caso de forma idêntica. Demais disso, convém gizar que o juiz, a teor do que consta no artigo 765 da CLT, tem a liberdade de decidir de acordo com suas convicções dentro do contexto fático-probatório constante nos autos, devendo, ainda, em harmonia com os princípios da economia e celeridade processual, evitar diligências desnecessárias, já que é o destinatário principal das provas. Com efeito, a irresignação do recorrente, em verdade, revela o viés de seu inconformismo com o próprio resultado da causa que lhe foi desfavorável, o que não deve ser tratado em sede de preliminar, porquanto diz respeito ao mérito. Dessarte, rejeito a preliminar de nulidade por cerceamento do direito de defesa, por absoluta falta de amparo legal. Rejeito. Mérito Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 21 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, EM RAZÃO DE DOENÇA OCUPACIONAL Giza que quando retornou ao labor foi enquadrado pela empresa como serviços gerais, realizando limpeza no refeitório, até sua demissão, em 04/2013, jamais tendo retornado ao seu serviço de origem, bem como assevera que não foram realizados exames complementares para que fosse analisada a extensão do dano sofrido. Menciona que não restaram dúvidas com relação a ocorrência de acidente de trabalho, ocasião em que o reclamante ficou impossibilitado em prosseguir nas suas atividades, conforme se verifica do depoimento do preposto, bem como aduz que requereu complementação ao laudo pericial, o que teria sido indeferido pelo juízo. Frisa que o fato de estar laborando como lavrador na roça de seu pai não tem o condão de afastar o reconhecimento do acidente, bem como argui que o cultivo do dendê possui grau de risco "3" para acidentes do trabalho, considerado grave, o que incumbe ao empregador o cumprimento e a determinação de observância das normas de segurança e medicina do trabalho, nos termos do art. 157, inc. I, da CLT c/c art. 19, § 1º, da Lei n. 8.213/91, o que não teria sido comprovado pela 1ª reclamada que foi revel e confessa, tampouco pela 2ª recorrida. Afirma que a concausa tem previsão no artigo 21, I, da Lei nº 8.213/91, que não exige que a conduta da empresa seja causa exclusiva do evento, bastando que tenha contribuído para a enfermidade para se caracterizar também sua responsabilidade, bem como argumenta que é de conhecimento geral, que a doença do Reclamante é capaz de gerar dores insuportáveis para o resto da vida, principalmente quando se imprimem atividades laborativas, que exijam uma flexão permanente da coluna ou levantamento de cargas em posições antiergonômicas, intensificando o quadro álgico. Enfatiza que o fato de ter caído de uma altura de três metros quando fugia do ataque das abelhas, em terreno sem qualquer espécie de sinalização ou treinamento, lhe ocasionou a lesão em sua coluna lombar, tanto é assim que a empresa emitiu a CAT, bem como narra que sofreu danos à sua integridade física, que reduziram a sua capacidade laboral de forma definitiva. Ao final, afirma que estão presentes os requisitos ensejadores da reparação civil, razão pela qual pugna pelo deferimento da indenização por danos morais e materiais. Em que pese o inconformismo do recorrente, entendo que a decisão de 1º grau não merece reforma, já que bem apreciou o conjunto fático-probatório, concluindo, ao final pela improcedência do pleito. Diante disso, peço venia para ratificar a sentença, adotando como razões de decidir os fundamentos nela contidos, que passo a transcrever: "Afirma o Reclamante que em 01 de Abril de 2011 sofreu um acidente de trabalho que acabou originando um quadro gravíssimo de coluna. Narra que em razão da sua permanência na mesma função, em que era necessário continuo movimento de se agachar e levantar, desenvolveu doença ocupacional e começou a sentir fortes dores na região da coluna dorsal e lombar, que foram se agravando, tendo sido posteriormente diagnostica com Hérnia de Disco, o que lhe causa intenso sofrimento. Diz ainda que em razão da doença se encontra impedido de trabalhar na sua profissão, vez que que o seu exercício requer força e consistência física, situação que vem o impedindo de obter o seu sustento. Por tudo, requer a condenação da reclamada ao pagamento de indenização por danos morais e danos materiais, este último relativo aos lucros cessantes correspondentes à integralidade da sua remuneração em razão da incapacidade. A segunda Reclamada refuta as alegações obreiras, pugnando pela improcedência dos pedidos autorais. Passo à análise. Para configurar o dever de indenizar, segundo Fernando Noronha, é necessáriaa configuração dos seguintes pressupostos: a) que haja um fato antijurídico , isto é, que não seja permitido pelo direito, em si mesmo ou nas suas consequências; que o fato possa ser imputado a alguém, seja por dever a atuação culposa da pessoa, seja por simplesmente ter acontecido no decurso de uma atividade realizada no interesse dela; b) que tenham sido produzidos danos; c) que tais danos possam ser juridicamente considerados como causados pelo ato ou fato praticado, embora em casos excepcionais Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 22 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 seja suficiente que o dano constitua risco próprio da atividade do responsável, sem propriamente ter sido causado por esta1, ou seja, é necessário ato ilícito ou o desenvolvimento de atividade que gere risco, dano e nexo de causalidade entre o dano e o ato ou atividade (art. 186 e 987, CC). Portanto, o primeiro elemento para a a análise acerca da existência de nexo de causalidade entre a doença e o labor é a comprovação da doença, vez que a causa de pedir do reclamante não se baseia na alegação tão somente de ocorrência de acidente, mas sim na doença que teria adquirido em razão do acidente sofrido e agravamento desta doença pelo contínuo exercício de suas atividades. Para esta finalidade foi realizada a produção de prova pericial. No exame pericial realizado foi constatado que o reclamante não possui qualquer patologia na coluna. Concluiu o Sr. Perito que "o exame físico do reclamante (NORMAL), não evidenciou sinais clínicos de comprometimento neurológico (compressão medular ou radicular) ao nível da coluna lombo-sacra, decorrentes de suas atividades na reclamada" (Id e77d6ac - Pág.4). Explicou o perito que "No momento, não evidenciamos diminuição da capacidade laborativa no Reclamante para sua função de Rural Palmar, ou para outra de igual complexidade, haja vista que está trabalhando como lavrador atualmente" e registrou ainda o Expert que "O exame clínico do Reclamante está NORMAL. Apresenta sequelas decorrentes de acidente de motocicleta em 2015 e de acidente pessoal, não relacionadas ao acidente referido na exordial" (Id e77d6ac - Pág.5). Ao responder os quesitos apresentados o perito foi taxativo ao afirmar que o reclamante não possui qualquer doença na coluna vertebral e nem, qualquer incapacidade, "inclusive o reclamante trabalha como agricultor com seu pai" em agricultura familiar. (Id e77d6ac - Pág. 6) O reclamante impugna a validade do laudo alegando contradição entre a conclusão e os documentos apresentados. No entanto, não há qualquer exame nos autos que demonstre que o reclamante estaria acometido de qualquer doença. Note-se que os documentos de Id d415985 - Pág. 1 e 2 apenas noticiam que o reclamante está acometido de dor (CID M54.5), nada se referindo a qualquer hérnia de disco, como narrado na Inicial. Outrossim, a CAT em nada comprova a doença alegada, pois apenas noticia um acidente que não deixou qualquer sequela no reclamante. Quanto à lisura do exame pericial, observo que o laudo foi elaborado por médico devidamente capacitado para elucidar o caso em comento, apresentando-se de forma extremamente clara e compreensível, de acordo com os ditames da Resolução CFM 1488 e da Portaria MTe 546/2010, e respondendo todos os quesitos apresentados, razão pela qual o utilizo como base de sua fundamentação, não havendo razões plausíveis para desconsiderá- lo. Neste sentido, tendo afirmado veementemente o Sr. Perito que o reclamante não está acometido de qualquer doença, não há que se falar em doença ocupacional e nem responsabilidade civil da Reclamada, não havendo dever de indenizar. Pelo exposto, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos de indenizações por por danos morais e materiais pleiteado na Inicial.". Improvido. DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA Resta prejudicado o pleito de responsabilidade subsidiária da segunda reclamada, em face do decidido no item 2.3.1. Prejudicado. ANTE O EXPOSTO, conheço do recurso ordinário do reclamante, porque atendidos os requisitos legais; rejeito a preliminar de nulidade do processo, à míngua de amparo legal. no mérito, nego provimento ao recurso do reclamante pra manter a R. Decisão Pr imeva em todos os seus termos. Tudo conforme a fundamentação. Custas como no 1º grau. Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 23 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 Acórdão POSTO ISSO, ACORDAM OS DESEMBARGADORES DA QUARTA TURMA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, UNANIMEMENTE, EM CONHECER DO RECURSO ORDINÁRIO DO RECLAMANTE, PORQUE ATENDIDOS OS REQUISITOS LEGAIS. SEM DISSENSSO, REJEITAR A PRELIMINAR DE NULIDADE DO PROCESSO, À MÍNGUA DE AMPARO LEGAL. NO MÉRITO, SEM DIVERGÊNCIA, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DO RECLAMANTE PARA MANTER A R . D E C I S Ã O P R I M E V A . T U D O C O N F O R M E A F U N D A M E N T A Ç Ã O . C U S T A S C O M O N O 1 º G R A U . Sala de Sessões da Quarta Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região. Belém, 17 de abril de 2018. Relatora Desembargadora Pastora do Socorro Teixeira Leal Acórdão Processo Nº RO-0000294-58.2017.5.08.0115 Relator PASTORA DO SOCORRO TEIXEIRA LEAL RECORRENTE MOISES DE JESUS LAMBERTE ADVOGADO DANIEL DACIER LOBATO SA PEREIRA(OAB: 15494/PA) RECORRENTE CLAUDIO DA SILVA RAMOS ADVOGADO RAIMUNDO JOSE DE PAULO MORAES ATHAYDE(OAB: 6669/PA) ADVOGADO FERNANDA BRILHANTE ATHAYDE(OAB: 12762/PA) ADVOGADO FLAVIA BRILHANTE ATHAYDE(OAB: 20141/PA) RECORRIDO MOISES DE JESUS LAMBERTE ADVOGADO DANIEL DACIER LOBATO SA PEREIRA(OAB: 15494/PA) RECORRIDO CLAUDIO DA SILVA RAMOS ADVOGADO RAIMUNDO JOSE DE PAULO MORAES ATHAYDE(OAB: 6669/PA) ADVOGADO FERNANDA BRILHANTE ATHAYDE(OAB: 12762/PA) ADVOGADO FLAVIA BRILHANTE ATHAYDE(OAB: 20141/PA) Intimado(s)/Citado(s): - CLAUDIO DA SILVA RAMOS Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 24 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO Gab. Des. Pastora Leal PROCESSO nº 0000294-58.2017.5.08.0115 (RO) RECORRENTES: CLAUDIO DA SILVA RAMOS DRA. FLAVIA BRILHANTE ATHAYDE DRA. FERNANDA BRILHANTE ATHAYDE DR. RAIMUNDO JOSE DE PAULO MORAES ATHAYDE MOISES DE JESUS LAMBERTE DR. DANIEL DACIER LOBATO SA PEREIRA RECORRIDOS: CLAUDIO DA SILVA RAMOS DRA. FLAVIA BRILHANTE ATHAYDE DRA. FERNANDA BRILHANTE ATHAYDE DR. RAIMUNDO JOSE DE PAULO MORAES ATHAYDE MOISES DE JESUS LAMBERTE DR. DANIEL DACIER LOBATO SA PEREIRA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. LABOR EM CONDIÇÕES DEGRADANTES. CONFIGURAÇÃO. Diante do arcabouço probatório constante dos autos, uma vez verificada a inexistência de banheiros no ambiente de trabalho do autor, deve ser deferida a indenização por danos morais, em razão do labor em condições degradantes. Provido em parte. Relatório Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Ordinário, Processo TRT/4ª T./RO 000294-58.2017.5.08.0115, oriundo da MM. Vara do Trabalho de Santa Izabel do Pará, em que são partes as acima indicadas. O MM. Juízo de origem, assim decidiu, Id 00378fa: "ANTE O EXPOSTO E TUDO O MAIS O QUE DOS AUTOS CONSTA A JUÍZA TITULAR DA MM. VARA DO TRABALHO DE SANTA IZABEL, QUE ABAIXO ASSINA, NA PRESENTE RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PROPOSTA POR CLAUDIO DA SILVA RAMOS CONTRA FAZENDA RIO NEGRO I DECIDE: - JULGAR EM Código para aferir autenticidade deste caderno: 118134 2458/2018 Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região 25 Data da Disponibilização: Sexta-feira, 20 de Abril de 2018 PARTEPROCEDENTES
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