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Microbiologia Enterococos

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Enterococos
Microorganismos patógenos oportunistas as infecções surgem quando a bactéria é translocada para órgãos ou locais sensíveis.
O E. faecalis é membro da flora normal do trato intestinal, podendo ser também encontrado na mucosa oral e vaginal e na pele. É relativamente frequente nos alimentos, na água, no solo e no meio ambiente em geral, inclusive no meio hospitalar.
Estão entre as causas mais freqüentes de infecções hospitalares, particularmente em UTIs, e são selecionados em conseqüência de tratamentos com cefalosporinas e outros antibióticos aos quais são resistentes.
O Enterococcus faecalis é o mais comum, sendo responsável por 90% das infecções enterocócicas.
São transmitidos de um paciente a outro, primariamente por intermédio das mãos do pessoal hospitalar, alguns dos quais podem abrigar os enterococos no trato gastrointestinal.
Em certas ocasiões, são transmitidos através de dispositivos médicos, como cateteres urinários ou intravasculares.
Nos pacientes, os locais mais comuns de infecção incluem as vias urinárias, feridas, trato biliar e sangue.
A hospitalização prolongada representa uma importante causa predisponente de infecção enterocócica.
Em RN, podem causar meningite e bacteremia. Em adultos, podem provocar endocardite.
Um importante problema relacionado com os enterococos consiste na sua possível resistência acentuada a antibióticos. Em geral, o E. faecium é muito mais resistente a antibióticos que o E. faecalis.
São inibidos pelos β-lactâmicos (p. ex., ampicilina), mas geralmente não são destruídos por esses agentes.
O tratamento com combinações de um antibiótico ativo contra a parede celular (penicilina ou vancomicina) com aminoglicosídio (estreptomicina ou gentamicina) é essencial nas infecções enterocócicas graves, como a endocardite.
A elevada resistência aos aminoglicosídios deve-se à presença de enzimas enterocócicas que modificam esses fármacos. Os genes que as codificam encontram-se habitualmente em plasmídios conjugativos ou transposons.
Como os enterococos podem produzir pequenas quantidades de β-lactamase. Os genes que codificam essa propriedade localizam-se em plasmídios conjugativos e podem ser transferidos de uma cepa para outra.
As infecções causadas por enterococos produtores de β-lactamase podem ser tratadas com a combinação de inibidores dessa enzima, penicilina ou vancomicina.

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