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DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS COCOS GRAM-POSITIVAS

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DOENÇAS CAUSADAS POR
BACTÉRIAS COCOS GRAM-POSITIVAS
Os cocos Gram-positivos causam alguns tipos de infecção, incluindo:
· Infecções pneumocócicas
· Infecções por Staphylococcus aureus
· Infecções estreptocócicas
· Infecções por enterococos
Infecções pneumocócicas:
· Introdução
Infecções pneumocócicas são causadas pela bactéria Gram-positiva em forma de esfera(coco) Streptococcus pneumoniae (pneumococo). Essas bactérias habitualmente causam pneumonia, meningite, sinusite e infecção do ouvido médio.
· Propriedades importantes: 
Há mais de noventa tipos de pneumococos. No entanto, as infecções mais sérias são causadas somente por alguns tipos.
Os pneumococos costumam habitar no trato respiratório superior de pessoas saudáveis, seus hospedeiros naturais, particularmente durante o inverno e começo da primavera. As bactérias são transmitidas para outras pessoas quando elas:
· Inalam gotículas infectadas dispersadas por espirros ou tosse
· Entram em contato estreito com uma pessoa infectada
A disseminação é mais provável entre grupos independentes de pessoas, como pessoas que vivem, permanecem por um tempo ou trabalham em asilos, prisões, bases militares, abrigos para sem-teto, ou creches.
Fatores de risco
Determinadas condições aumentam o risco de desenvolvimento e a gravidade das infecções pneumocócicas.
· Doenças crônicas (tais como distúrbios cardíacos e pulmonares, diabetes e doença hepática)
· Alcoolismo
· Distúrbios que enfraquecem o sistema imunológico, como infecção pelo HIV
· Medicamentos que suprimem o sistema imunológico, tais como corticosteroides ou quimioterápicos
· Ausência de baço funcional
· Anemia falciforme
· Residência em estabelecimento de cuidados de longo prazo
· Fumar
· Aborígenes, nativos do Alasca e certos grupos de índios americanos
Gripe e bronquite crônica podem danificar o revestimento do trato respiratório e, dessa forma, facilitar a infecção pela bactéria pneumocócica.
Além disso, pessoas mais idosas, mesmo se saudáveis, tendem a ter sintomas e complicações mais graves quando contraem uma infecção pneumocócica.
A vacinação pneumocócica é recomendada para pessoas com um ou mais fatores de risco.
· Transmissão: 
As bactérias pneumocócicas são dispersas no ar quando pessoas infectadas tossem ou espirram.
As bactérias podem também ser transmitidas para a corrente sanguínea e através dela (chamado bacteremia). Podem ocorrer infecções nos tecidos que recobrem o cérebro e a medula espinhal (meningite) ou, com menos frequência, nas válvulas do coração (endocardite), nos ossos, nas articulações ou na cavidade abdominal.
· Diagnóstico e achados clínicos: 
Muitas vezes os sintomas de pneumonia pneumocócica começam repentinamente. As pessoas têm febre, calafrios, uma sensação geral de mal-estar, falta de ar e tosse. A tosse pode acompanhar expectoração que se torna cor de ferrugem.
Geralmente, dores agudas no peito com sensação penetrante ocorrem em um lado. Respiração profunda e tosse pioram as dores. Em cerca de 40% das pessoas, há acúmulo de líquido entre as camadas de tecido que recobrem os pulmões (chamado derrame pleural). O derrame pleural pode contribuir para a dor no peito e dificultar a respiração.
Para identificar sinais de pneumonia, são realizadas radiografias do tórax. Os médicos obtêm uma amostra de expectoração e procedem ao seu exame ao microscópio. Uma amostra da expectoração, pus ou sangue pode ser enviada a um laboratório para fazer a cultura da bactéria. As bactérias pneumocócicas são facilmente identificadas. Elas também são testadas para verificar quais antibióticos são eficazes (um processo chamado teste de suscetibilidade).
Meningite pneumocócica
As pessoas com meningite pneumocócica apresentam febre, dor de cabeça e uma sensação geral de indisposição (mal-estar). Elas manifestam rigidez no pescoço, o que torna doloroso e difícil abaixar o queixo até o peito, mas este problema nem sempre é óbvio no início da doença.
Ao contrário de crianças mais velhas e adultos, a maioria dos bebês com meningite não apresenta pescoço rígido. Eles podem apenas ficar relutantes em comer e ficar irritadiços ou letárgicos.
A meningite pneumocócica pode causar complicações, como
· Perda de audição (em até 50% das pessoas)
· Convulsões
· Dificuldades de aprendizagem
· Disfunção mental
O diagnóstico de meningite pneumocócica requer uma punção na coluna vertebral (punção lombar) para obter uma amostra do líquido que circunda o cérebro e a medula espinhal (líquido cefalorraquidiano). A amostra é verificada relativamente a sinais de infecção, tais como glóbulos brancos do sangue e bactérias.
Otite média pneumocócica
A otite média pneumocócica causa dor de ouvido e tímpano vermelho e abaulado ou pus atrás do tímpano. Essas infecções podem causar
· Leve perda da audição
· Problemas de equilíbrio
· Um rasgo (perfuração) no tímpano
· Infecções em ossos cranianos próximos ao ouvido (mastoidite)
· Infecção do ouvido interno (labirintite)
As bactérias pneumocócicas causam cerca de 30 a 40% de todos os casos de otite média em crianças. A otite média pneumocócica comumente reincide.
O diagnóstico de otite média pneumocócica é geralmente baseado nos sintomas e nos resultados de um exame físico. Geralmente, não são realizadas culturas nem outros exames diagnósticos.
· Tratamento:
· Penicilina ou outro antibiótico
A penicilina (ou medicamentos relacionados, ampicilina e amoxicilina) é usada para a maioria das infecções pneumocócicas. É administrada, geralmente, por via oral e, se a infecção for grave, pode ser administrada por via intravenosa.
Os pneumococos que são resistentes à penicilina estão se tornando mais comuns. Assim, outros antibióticos, tais como ceftriaxona, cefotaxima, fluoroquinolonas (como levofloxacino) ou vancomicina, são frequentemente usados. A vancomicina nem sempre é eficaz contra a meningite causada por pneumococos. Assim, as pessoas com meningite geralmente recebem ceftriaxona ou cefotaxima, rifampicina, ou ambos, bem como vancomicina.
Infecções por Staphylococcus aureus
 
· Introdução:
Staphylococcus aureus é a mais perigosa de todas as bactérias estafilocócicas mais comuns. Essa bactéria Gram-positiva, em forma de esferas(cocos), frequentemente causa infecções cutâneas, mas pode causar pneumonia, infecções da válvula cardíaca e infecções ósseas.
· Propriedades importantes:
O Staphylococcus aureus está presente no nariz (em geral temporariamente) de cerca de 30% dos adultos saudáveis e na pele de cerca de 20%. Os percentuais são maiores em pessoas que são pacientes ou trabalham em um hospital.
As bactérias podem ser transmitidas de pessoa a pessoa pelo contato direto, através de objetos contaminados (como equipamentos de ginástica, telefones, maçanetas de porta, controles remotos de televisão ou botões de elevador) ou, com menos frequência, pela inalação de gotículas infectadas dispersas por espirro ou tosse.
Portadores são pessoas que têm a bactéria, mas nenhum sintoma causado pela bactéria. Os portadores podem mover a bactéria do nariz para outras partes do corpo com as mãos, por vezes levando à infecção. Pessoas que estão hospitalizadas ou trabalham em hospitais têm mais probabilidade de serem portadoras.
· Transmissão:
Essas bactérias são transmitidas pelo contato direto com uma pessoa infectada, usando um objeto contaminado ou ao inalar pequenas gotículas infectadas dispersas ao espirrar ou tossir.
As bactérias podem ser transmitidas de pessoa a pessoa pelo contato direto, através de objetos contaminados (como equipamentos de ginástica, telefones, maçanetas de porta, controles remotos de televisão ou botões de elevador) ou, com menos frequência, pela inalação de gotículas infectadas dispersas por espirro ou tosse.
· Diagnóstico:
· No caso de infecções da pele, avaliação de um médico
· Para outras infecções, cultura de sangue ou de líquidos corporais infectados
As infecções estafilocócicas da pele são geralmente diagnosticadas com base em seu aspecto.
Outras infecções requerem amostras de sangue oulíquidos infectados, que são enviados a um laboratório para fazer cultura, identificação e teste das bactérias. Os resultados do laboratório confirmam o diagnóstico e determinam quais antibióticos podem destruir os estafilococos (chamado teste de suscetibilidade).
Se um médico suspeitar de osteomielite, também são realizadas radiografias, tomografia computadorizada (TC), imagem por ressonância magnética (RM), cintilografia óssea com radionuclídeos ou uma combinação. Esses testes podem mostrar onde o dano se encontra e ajudam a determinar a seriedade dele. Faz-se biópsia óssea para obter uma amostra para teste. A amostra pode ser retirada com uma agulha ou durante cirurgia.
· Tratamento:
· Antibióticos
· Às vezes, remoção cirúrgica do osso infectado e/ou do material estranho
As infecções por Staphylococcus aureus são tratadas com antibióticos. Os médicos tentam determinar se as bactérias são resistentes ao antibiótico e, se forem, a que antibióticos.
A infecção adquirida em hospital é tratada com antibióticos que são eficazes contra SARM. Eles incluem vancomicina, linezolida, tedizolida quinupristina associada a dalfopristina, ceftarolina, telavancina, ou daptomicina. Se os resultados dos testes posteriormente indicarem que a cepa é suscetível à meticilina, e a pessoa não for alérgica à penicilina, será usado um medicamento relacionado à meticilina, como a nafcilina ou oxacilina. Dependendo da gravidade da infecção, os antibióticos podem ser administrados durante semanas.
A infecção por SARM pode ser adquirida fora de um estabelecimento de saúde. As cepas de SARM adquiridas pela comunidade são geralmente suscetíveis a outros antibióticos, tais como trimetoprima-sulfametoxazol, clindamicina, minociclina ou doxiciclina, assim como antibióticos usados para tratar infecções por SARM adquiridas no hospital.
As infecções leves da pele devido ao SARM, como foliculites, são geralmente tratadas com uma pomada como as que contêm bacitracina, neomicina e polimixina B (disponível sem receita) ou mupirocina (disponível somente com receita). Se mais de uma pomada for necessária, antibióticos contra SARM são dados por via oral ou intravenosa. A escolha do antibiótico a usar depende da gravidade da infecção e dos resultados dos testes de suscetibilidade.
Se uma infecção envolver osso ou material estranho no corpo (como marca-passos cardíacos, articulações e válvulas cardíacas artificiais e enxertos de vaso sanguíneo), rifampicina e possivelmente outro antibiótico são, por vezes, adicionados ao regime de antibióticos. Geralmente, o osso infectado e o material estranho precisam ser removidos cirurgicamente para curar a infecção.
Os abscessos, se presentes, são normalmente drenados.
Infecções estreptocócicas
· Introdução
Estreptococos são microrganismos aeróbios Gram-positivos que causam muitos distúrbios, incluindo faringite, pneumonia, infecções em feridas e na pele, sepsia e endocardite. Os sintomas variam com o órgão infectado. Sequelas das infecções por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A podem incluir febre e glomerulonefrite. A maioria das cepas é sensível à penicilina, embora cepas resistentes a macrolídeos tenham surgido recentemente.
· Propriedades importantes:
Três tipos diferentes de estreptococos são diferenciados inicialmente por sua aparência, quando cultivados em ágar-sangue de carneiro.
· Estreptococos beta-hemolíticos produzem zonas de hemólise clara ao redor de cada colônia.
· Estreptococos alfa-hemolíticos (comumente chamados Streptococcus viridans) são circundados por pigmentação verde resultante de hemólise incompleta.
· Estreptococos gama-hemolíticos são não hemolíticos.
A classificação subsequente, baseada na presença de carboidratos na parede celular, divide os estreptococos em grupos de Lancefield de A a H e de K a T. Estreptococos viridans formam um grupo separado de difícil classificação. Na classificação de Lancefield, os enterococos foram inicialmente incluídos entre os estreptococos do grupo D. Mais recentemente, os enterococos foram classificados como um gênero separado.
· Transmissão
Muitos estreptococos elaboram fatores de virulência, incluindo estreptolisinas, desoxirribonucleases (DNases) e hialuronidase, o que contribui para a destruição tecidual e a disseminação da infecção. Poucas cepas liberam exotoxinas que ativam certas células T, estimulando a liberação de citocinas, incluindo fator de necrose tumoral alfa, interleucinas e outros imunomoduladores. Essas citocinas ativam os sistemas de complemento, coagulação e fibrinolíticos, levando a choque, insuficiência de órgãos e morte.
· Diagnóstico
· Cultura
· Às vezes, testes rápidos de antígeno ou títulos de anticorpos
Os estreptocos são prontamente identificados na cultura em placa de ágar-sangue de carneiro.
Testes de rápida detecção de antígeno estão disponíveis, permitindo a detecção de GABHS diretamente de swabs de garganta (i. e., para uso em locais de atendimento). Muitos testes baseiam-se no método de ensaio imunoenzimático; no entanto, mais recentemente, testes que utilizam técnicas imuno-ópticas se tornaram disponíveis. Possuem alta especificidade (> 95%), mas variam consideravelmente na sensibilidade (55% a 80 a 90% para os testes de imunoensaio óptico mais recentes). Assim, resultados positivos podem estabelecer o diagnóstico, mas resultados negativos, pelo menos em crianças, devem ser confirmados por cultura. Como a faringite estreptocócica é menos comum entre adultos e os adultos são sensíveis a complicações pós-estreptocócicas, muitos médicos não confirmam um resultado negativo de teste rápido em adultos por cultura, a menos que o uso de um macrolídeo esteja sendo considerado; nesses casos, deve-se fazer os testes de sensibilidade para detectar a resistência aos macrolídeos.
A comprovação de anticorpos antiestreptococos no soro durante a convalescença oferece evidências somente indiretas de infecção. Testes de anticorpos antiestreptocócicos não são úteis para o diagnóstico de infecção aguda por GABHS porque o anticorpo é produzido algumas semanas após o início da infecção por GABHS e um único título alto de anticorpos tem maior probabilidade de refletir infecção pregressa. Anticorpos são mais úteis no diagnóstico de doenças pós-estreptocócicas, como febre reumática e glomerulonefrite.
Títulos de antiestreptolisina O (ASO) e antidesoxirribonuclease B (anti-DNase B) começam a aumentar cerca de 1 semana após a infecção por GABHS e alcançam o pico cerca de 1 a 2 meses após a infecção. Ambos os títulos podem permanecer elevados por vários meses, mesmo após infecções não complicadas. Medem-se os títulos na fase aguda e na fase de convalescença, 2 a 4 semanas mais tarde; define-se um resultado positivo como aumento ≥ 2 vezes no título. Um único título maior do que o limite superior do normal sugere infecção estreptocócica pregressa ou alta endemicidade estreptocócica na comunidade. Títulos de ASO aumentam em somente 75 a 80% das infecções. Para um estudo completo nos casos difíceis, pode-se usar qualquer um dos outros testes (anti-hialuronidase, antidinucleotídio de nicotinamida-adenina ou antiestreptoquinase).
A penicilina administrada nos primeiros 5 dias na faringite estreptocócica sintomática pode retardar o aparecimento e reduzir a magnitude da resposta da ASLO.
Pacientes com pioderma estreptocócica não apresentam habitualmente uma resposta significante da ASLO, mas pode haver uma resposta para outros antígenos (i. e., anti-DNase ou anti-hiluronidase).
· Tratamento
· Normalmente, penicilina
Infecções por enterococos
· Introdução
Enterococos são organismos aeróbios, facultativos Gram-positivos. Enterococcus faecalis e E. faecium causam uma variedade de infecções, incluindo endocardite, infecção do trato urinário (ITU), prostatite, infecção intra-abdominal, celulite e infecção em feridas, além de bacteriemia concomitante.
· Propriedades Importantes
Enterococos são parte da flora intestinal normal. Eles costumavam ser classificados como estreptococos do grupo D, mas agora são considerados um gêneroseparado. Existem > 17 espécies, mas E. faecalis e E. faecium mais comumente causam infecções em humanos.
Enterococos normalmente causam
· ITU
· Bacteriemia
· Endocardite
· Infecções pélvicas e intra-abdominais
· Infecções de feridas
· Tratamento
· Varia de acordo com o local da infecção e teste de sensibilidade
Enterococos associados à endocardite são difíceis de erradicar, a menos que seja usada uma combinação de certas drogas ativas na parede celular (p. ex., penicilina, ampicilina, piperacilina, vancomicina), com um aminoglicosídeo (p. ex., gentamicina, estreptomicina) para alcançar a atividade bacteriana. Mas alguns fármacos ativos na parede celular têm pouca ou nenhuma atividade contra enterococos; incluem nafcilina, oxacilina, ticarcilina, ertapeném, a maioria das cefalosporinas e aztreonam. E. faecium são mais resistentes à penicilina do que E. faecalis. Quando não é possível usar um aminoglicosídeo, a combinação de penicilina ou ampicilina mais ceftriaxona é uma alternativa eficaz para o tratamento de endocardite por E. faecalis. Imipeném e, em menor grau, meropeném são ativos contra E. faecalis.
Para infecções cutâneas complicadas por enterococos sensíveis à vancomicina, daptomicina, tedizolida, linezolida e tigeciclina são opções de tratamento eficazes.
Recomendam-se piperacilina-tazobactam, imipeném ou meropeném para infecções intra-abdominais complicadas quando os enterococos são conhecidos ou presume-se que estejam envolvidos.
Infecções do trato urinário não requerem terapia bactericida e, se o organismo causador for sensível, geralmente são tratadas com um único antibiótico, como ampicilina. Nitrofurantoína e fosfomicina são costumam ser para a infecção do trato urinário causada por enterococo resistente à vancomicina.

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