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PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 4 SEMESTRE UNOPAR EDUCAÇÃO FÍSICA

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
educação física
nome do(s) autor(es) xxxxx
a dança enquanto conteúdo da educação física escolar; alunos com síndrome de down nas aulas de educação física; o trabalho com ALUNOS COM deficiÊNCIA nas aulas de educação física
Trabalho apresentado ao Curso de educação física da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança; Educação Física Escolar e Saúde; Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar; Educação Física Adaptada e primeiros Socorros. 
Prof. Túlio Moura; Prof.ª Patrícia Proscêncio; Prof.ª Eloise W. Almeida; Prof.ª Alessandra Beggiatto; Prof.ª Luana Conti.
 Cachoeiro de Itapemirim - ES
2017
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO .........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................4
2.1 A dança enquanto conteúdo da educação física escolar ................................4
2.1.1 A importância da dança como conteúdo da educação 
física escolar ...................................................................................................4
2.1.2 Competências do profissional de educação física e os 
desafios no trabalho com a dança na escola ...............................................5
2.1.3 Possibilidades de abordagem no contexto escolar ......................................6
2.1.4 A dança enquanto aspecto da cultura e possibilidades para um hábito de vida saudável ..................................................................................................6
3. Alunos com síndrome de down nas aulas de educação física .........................7
3.1 A síndrome de down, sua definição e as suas características
Principais ...................................................................................................................7
3.2 A inclusão dos alunos com a síndrome de down nas aulas
de educação física .....................................................................................................8
3.3 As possibilidades de intervenção pedagógica nas aulas de 
educação física ...............................................................................................8
3.4 Os cuidados necessários com o aluno com síndrome de down
na prática da atividade física .........................................................................9
3.5 Os benefícios da atividade física para a saúde desses alunos ......................9
4. O trabalho com alunos com deficiência nas aulas de educação física ...........................................................................................................................9
5 Considerações finais acerca das entrevistas.....................................................10
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................12
7 REFERÊNCIAS ......................................................................................................13
8 ANEXOS ................................................................................................................14
INTRODUÇÃO
Neste trabalho efetuado em grupo será abordado alguns dos principais objetivos da dança como conteúdo escolar, assim como a importância da inclusão dos alunos portadores de Síndrome de Down (SD) nas escolas e sociedade através de entrevista realizada com profissionais da área de Educação Física da região e pesquisas em livros e internet.
DESENVOLVIMETO
 A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
A dança foi inserida como conteúdo no currículo escolar como prática pedagógica após muitas discussões (Brasileiro, 2003), mas ainda é um desafio introduzi-la no contexto escolar atual.
Segundo Verderi, a dança é uma ponte que estabelece condições para as relações mais interativas dentre os alunos, onde cada aluno obtém o conhecimento do seu próprio corpo e uma visão mais ampla de suas possibilidades como uma forma crítica e sensível do mundo que nos cerca.
“A dança pode criar condições para que se estabeleçam relações interativas, propiciando o conhecimento do próprio corpo e de suas possibilidades como forma de compreensão crítica e sensível do mundo que nos rodeia. No entanto, o trabalho com este conteúdo na escola, muitas vezes, se restringe as apresentações em festividades escolares, “as dancinhas”, ou seja, coreografias elaboradas exclusivamente pelos professores a serem incorporadas de forma “mecânica”, as quais não têm significado para os alunos, pois são tratadas de forma superficial”. (VERDERI, 2000, p.59).
Conforme Nanni (2003) “A dança, enquanto conteúdo da Educação Física Escolar é um rico instrumento pedagógico para os professores; A dança é uma forma de comunicação que se utiliza da linguagem corporal, podendo expressar ideias, sentimentos e emoções através de seus gestos”.
Neste entendimento, o conteúdo da dança nas escolas está além dos movimentos, ou seja, é uma atividade interdisciplinar. Em princípio, as escolas estão preocupadas com a dança como uma simples forma de finalidade artística, onde incluiu também a improvisação e a composição coreográfica com dança a serem ensinadas nas escolas.
2.1.1 A IMPORTÂNCIA DA DANÇA COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.
Segundo Nanni apud Rangel (2002), “Danza, dança, vem de TANZ, derivada da raiz de TAN que em sânscrito significa linguagem”. É caracterizada como a arte do movimento e da expressão, onde você expressa sentimentos como emoções, desejos, alegrias e outros. É uma atividade que beneficia a todos aqueles que a praticam. 
Diante do exposto acima, a dança como conteúdo escolar proporciona ao aluno a exploração do espaço corporal, principalmente através dos movimentos (STRAZZACAPPA, 2001). Por meio da dança, é possível que o aluno experimente um meio de comunicação diferente da palavra, expressando-se com o corpo, gestos e movimentos. "É importante que as pessoas se movimentem tendo consciência de todos os gestos. Precisam estar pensando e sentindo o que realizam(...). Caso contrário, estaremos diante da 'deseducação física'. " (OLIVEIRA, 2001, p. 96).
Para Achcar (1998), a dança é fundamental, tanto para formação artística quanto integração social. Tudo porque ela desenvolve os estímulos: Tátil- sentir os movimentos e seus benefícios para o seu corpo; Visual- ver os movimentos e transformá-los em atos; Auditivo- ouvir a música e dominar o seu ritmo; Afetivo- emoções e sentimentos transpostos na coreografia; Cognitivo- raciocínio, ritmo, coordenação; Motor- Esquema corporal. Desenvolvimento da coordenação motora, equilíbrio e flexibilidade.
Além da importância da dança como conteúdo, pode-se enfatizar que ela contribui para proporcionar a saúde tanto mental como corporal ela tem outros benefícios como: criatividade, socialização, consciência corporal e do espaço, musicalidade, atenção, tolerância, respeito ao próximo, e um ponto que se tem mais mencionado pelas pessoas que observam o que o ensino da dança proporciona, a disciplina, a partir dela é que a responsabilidade começa a fazer parte do cotidiano escolar. (Santos, 2012).
2.1.2 COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E OS DESAFIOS NO TRABALHO COM A DANÇA NA ESCOLA.	
Para as aulas de dança na escola, não é preciso que o profissional de educação física tenha em sua formação um conhecimento apurado de técnicas de dança, tendo em vista que, a maior preocupação do professor será colocar em prática a dança como forma de estímulos para que o aluno venha a experimentar, criar, desenvolver noções de tempo e espaço, solucionar problemas, despertar o senso crítico, se colocar diante da vida, agir e interagir no espaço em que vive.
POSSIBILIDADES DE ABORDAGENS NO CONTEXTO ESCOLAR
A dança introduzida nas aulas de EducaçãoFísica não deve ultrapassar o âmbito da vivência, proporcionando aos alunos que experimentem e apropriem-se desta possibilidade de manifestação corporal. O interesse pedagógico não deve estar centrado predominantemente no domínio técnico do conhecimento trabalhado, mas sim na possibilidade de incorporação das muitas técnicas de execução que possibilitem a sua transferência para várias outras situações ou contextos (PÉREZ GALLARDO, 2002).
2.1.4 A DANÇA ENQUANTO ASPECTO DA CULTURA E POSSIBILIDADES PARA UM HÁBITO DE VIDA SAUDÁVEL
A relação da expressão da dança como uma tradição cultural brasileira não se faz presente em todos os momentos da história da humanidade, e sobretudo, no espaço escolar. No entanto, são utilizadas apenas em situações que precisam ser mostradas, não sendo comumente inserida no cotidiano, na vivência humana. “Na história brasileira estão ausentes muitas das expressões da dança de cunho popular que se mantiveram ao longo dos anos. São danças ligadas às festas, às religiões, às produções culturais das nações que, dizem, contam e encantam quem as faz e quem as vê. Trata-se de incontáveis manifestações que são mantidas comumente pela tradição oral e pela sua manifestação corporal nas festas populares” (Brasileiro, 2010).
Analisando todo conteúdo até aqui, é necessário salientar como a dança pode influenciar em hábitos saudáveis e consequentemente melhorar a qualidade de vida do indivíduo tanto em aspectos físicos, psicológicos e sociais.
Diante disso, podemos exemplificar os benefícios segundo GOOBO (apud, CARVALHO, 2005), ressaltando o objetivo da dança: 
“O de trabalhar como um mecanismo harmonizador, respeitando as emoções, os estados fisiológicos, desenvolvendo habilidades de movimentos, exercendo possibilidades de autoconhecimento, possibilitando benefícios como a prevenção e combate de situações estressantes, estimula a oxigenação do cérebro, melhora o funcionamento das glândulas, reforça os músculos e protege as articulações, proporciona conhecimento corporal, melhora a capacidade motora, melhora o desempenho cognitivo, melhora a memória, concentração e atenção, proporciona cooperação e colaboração, contato social, criatividade, melhora a auto-estima e auto-imagem e estimula o resgate cultural”. (GOOBO, apud CARVALHO, 2005, p. 114).
 ALUNOS COM SINDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
3.1 A SÍNDROME DE DOWN, SUA DEFINIÇÃO E AS SUAS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Abordar aulas de educação física para alunos portadores de necessidades especiais é um desafio, pois em sua grande maioria, os profissionais de educação física não estão preparados, ou sentem-se inseguros quando tratam desse assunto. Citaremos a seguir a Síndrome de down na proposta de inclusão nas aulas de educação física como parte do assunto em pauta. Mas o que é a síndrome de Down?
A Síndrome de Down (SD) também conhecida como trissomia do 21 é uma anomalia genética. Primeiramente descrita em 1866 pelo médico inglês, John Langdon Down, em um trabalho publicado, onde descreveu algumas características dos portadores da Síndrome de Down(Puechel, 1993). Por síndromeentende-se o grupo de anomalias que ocorremconjuntamentee cuja etiologia é comum a todas elas. P. ex., a trissomia do cromossomo 21, que provoca retardo mental, micrognatia, implantação baixa das orelhas etc., todas alterações decorrentes da presença de três expressões do cromossomo 21.(PIATO, 2009, p.58).
Abaixo são apresentadas algumas características físicas do portador de síndrome de down:
Olhos amendoados;
Maior propensão ao desenvolvimento de algumas doenças;
Hipotonia muscular e deficiência intelectual;
Em geral as crianças com síndrome de down são menores;
Os desenvolvimentos físicos e mentais são mais lentos.
Desta forma, a síndrome de down não é uma doença, e sim uma condição inerente a pessoa, e desta forma em hipótese nenhuma se deve mencionar tratamento ou cura.
3.2 A INCLUSÃO DOS ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Com a aprovação da lei 9394/96 estabelece a igualdade e acesso a escola, e adotou a modalidade de educação para alunos com necessidades especiais. Na educação física adaptada, houve uma melhoria na prática pedagógica de acordo com Winnick, 2004. 
A inclusão faz parte de um grande movimento pela melhoria do ensino, e o primeiro passo pra que isso de fato aconteça é olhando a educação com outros olhos. É preciso entender que a inclusão não é apenas para crianças deficientes, mas para todos os excluídos ou discriminados, ou seja, para as minorias. Muitas vezes a inclusão pode ser confundida com interação, mas são conceitos distintos. Integração seria a inserção da pessoa com necessidades especiais na sociedade, e inclusão, a modificação da sociedade para atender à pessoa com necessidades especiais. (MAIA, 2005).
Quando se insere a criança ao meio cultural e comportamental, ela poderá aprender, compreender e desenvolver suas próprias habilidades e características, percebendo todo o meio ambiente onde ela está inserida. As aulas de educação física proporcionam muitos benefícios para suas dimensões cognitivas, afetivas, motoras e sócio culturais.
3.3 AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
As crianças com síndrome de down apresentam algumas limitações, tendo o trabalho pedagógico de modo a respeitar o ritmo do aprendizado da criança e proporcionar-lhe estimulação para que venham a desenvolver as suas habilidades. Compreende ainda a participação de programas e brincadeiras que estimulem essas habilidades, sempre analisando as necessidades específicas das crianças.
“A partir do momento em que a ação do professor se pauta em uma concepção crítica da realidade, em que sejam traçados vínculos de sua prática com a prática social de forma global e seu aluno atue como um agente social (SAVIANI, 2006, p. 80), concretizar-se-á uma instrumentalização capaz de possibilitar um enfrentamento crítico com os valores dominantes (BRACHT, 1992, p. 52)”.
Portanto devemos considerar que a escola deve adotar propostas curriculares, em que se baseie na interação sujeito objeto, envolvendo a estimulação e desenvolvimento desde o começo.
3.4 OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN NA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA
Podemos considerar que é de fundamental importância ao iniciar um processo de atividades com crianças com síndrome de down, a observação de todo contexto sociocultural, suas potencialidades e suas limitações corporais e intelectuais.
No entanto, atividades físicas que requer a resistência muscular, corrida, natação, equoterapia contribuem para a resultado significativa de saúde e bem-estar da pessoa com síndrome de down. (Moraes, 2009).
3.5 OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE DOS ALUNOS
A pratica de atividades físicas para alunos com síndrome de down é muito importante, pois melhora o desenvolvimento de suas dimensões cognitivas, afetivas, motoras e socioculturais.
Pelas atividades físicas, Lopes (2002) afirma que se aumenta a atenção e a concentração, a antecipação e estratégia, a discriminação auditiva, o raciocínio lógico, a criatividade, a percepção de figura e fundo e a melhoria do desenvolvimento do próprio jogo. Acrescente-se ao elenco de vantagens o desenvolvimento da musculatura, que é fundamental para quem possui SD, uma vez que uma das características dessa pessoa é a hipotonia generalizada.[2: é uma condição na qual o tônus muscular está anormalmente baixo, geralmente envolvendo redução da força muscular.]
O TRABALHO COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Visando complementar o tema, foi realizada uma entrevista com dois profissionais de Educação Física atuantes na região de Itapemirim, ES. A entrevista encontra-se abaixo no Anexo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS ACERCA DAS ENTREVISTAS
O trabalho realizado com alunos com deficiência nas aulas de educação física é de suma importância para desenvolvimento motor, psicomotor, intelectual e contribui bastante para sua inclusão.
 A inclusão tem avançadoe tornado uma realidade positiva, no entanto é na educação inclusiva que os alunos aprendem a conviver com as diferenças e se tornam pessoas solidárias. Para que isso torne uma realidade, a participação do corpo docente é fundamental. O processo pedagógico e de inclusão é possível, basta somente acreditarmos na capacidade, no potencial a ser desenvolvido e respeitar a individualidade e limitações das crianças com necessidades educativas especiais, estabelecendo um vínculo afetivo entre os integrantes do processo.
 Observa-se nas entrevistas que os professores não tiveram nenhum tipo preparação enquanto discentes para lidar com essa prática inclusiva com os alunos que necessitam de cuidados e atenção especial nas aulas, mesmo sabendo que hoje em dia a convivência com eles é cada vez maior, ou seja, há uma demanda muito alta de alunos com NEE no âmbito escolar, pois é um direito de todos e dever do Estado assegurar que as instituições de ensino adaptem para atender as necessidades dos seus alunos com deficiência, “de modo que ofereçam diferentes estratégias de aprendizagem e avaliação, garantindo que nenhum aluno será excluído das atividades desenvolvidas”(Cardoso, 2010). É essencial que estes alunos tenham a oportunidade de participarem das atividades da educação física escolar, mesmo sabendo que muitas vezes a realidade é outra.
 Atualmente, um contingente muito expressivo da sociedade é constituído de pessoas que apresentam alguma limitação, seja ela física, sensorial ou mental. Estes dados chamam atenção para a necessidade de adotarmos ações cada vez mais inclusivas dentro das escolas. Então notamos que os professores ainda têm dificuldades em adaptar e voltar a atenção aos alunos que necessitam de mais atenção. Portanto, cabe à educação caminhar em busca de uma perspectiva metodológica realmente inclusiva, atendendo as necessidades de todos os alunos, proporcionando-os o exercício da cidadania e da autonomia. Para tanto, o primeiro passo em prol da efetivação de aulas desta natureza é o conhecimento dos professores e gestores da escola sobre a deficiência apresentada pelos alunos, identificando as limitações que tais deficiências implicam no desempenho escolar dos mesmos.
 Percebemos que os professores entrevistados adquiriram experiências com os alunos que possuem algum tipo de deficiência com a prática do dia a dia e que só através da convivência hoje dizem estar preparados para essa prática pedagógica.
 Além disso sabemos que é necessário que os professores de educação física possuam algum tipo de preparação caso haja necessidade de primeiros socorros em alguma situação durante suas aulas.
 Eles relatam que mesmo não acontecendo nenhum caso de primeiros socorros em suas aulas, o primeiro atendimento tem que ser deles e dependendo da gravidade será necessário encaminhar para um atendimento médico especializado. Contudo afirmam capacitados para realizar o pronto atendimento, pois cursaram durante graduação, aulas de primeiros socorros com profissionais qualificados e dessa forma, foi de suma importância para adquirir o conhecimento.
Podemos observar que as instituições de ensino que formam os profissionais licenciados em educação física têm uma preocupação em transmitir ao graduando conceitos sobre o trabalho com deficientes, e que os profissionais tendem a reconhecer a importância dessa atividade não só no espaço escolar, mas em toda a sua vida, seja ela profissional ou pessoal.
Levando apenas em consideração essas duas entrevistas, podemos ressaltar que apenas metade dos profissionais tiveram contato direto com alunos que possui alguma deficiência que necessite de algum acompanhamento mais especifico.
O profissional que teve um contato direto com alunos com deficiência, deixou explícita que sua maior preocupação e foco é a forma de como se lidar com as situações de irritação e a falta de paciência que é constantemente apresentada nas atividades em que são submetidos. Partindo desse princípio, os dois profissionais alegaram não estarem preparados para tais situações, tendo que resolver essas situações sozinhos e sem nenhuma ajuda ou orientação.
Também foram abordados nas entrevistas as maiores incidências que necessitam dos primeiros socorros durante as aulas, onde quem realiza esses primeiros socorros são os professores, como principais situações temos: cortes superficiais, desmaios e até fraturas. Os profissionais afirmam que tiveram aulas de primeiros socorros durante o período de suas graduações, mas os conteúdos abordados se restringiram muito a teoria, e que as aulas práticas de primeiros socorros deixaram muito a desejar em suas instituições de formação.
6. CONCLUSÃO
É imprescindível que os professores de Educação Física tenham uma visão mais ampla sobre o que significa trabalhar com alunos que possuem algum tipo de deficiência para que possam também contribuir para a inclusão nas aulas de educação física. 
Contudo, vale ressaltar ainda que há muito a ser feito para fomentar nos profissionais a importância de manterem sempre atualizados e disponíveis para novos desafios e propostas que surgirem. É necessário também o desenvolvimento de um plano de ensino contendo uma pratica educacional mais específica com relação ao aprendizado do aluno, visando ampliar as suas capacidades cognitivas e físicas, respeitando suas limitações e cuidado que deve ter para cada tipo de deficiência.
REFERÊNCIAS
ACHCAR, Dalal (1988). Balé uma arte. Rio de Janeiro: Ediouro.
BRASILEIRO, Lívia Tenório. O conteúdo “dança” em aulas de Educação Física: Temos que ensinar? Disponível em:<https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/56/ 2646>. Acesso em 08 de outubro de 2017.
CARDOSO, Vinicius Denardin. Inclusão de alunos com necessidades especiais na escola: reflexões acerca da Educação Física Adaptada. Disponível em:<http://www.efdeportes.com/efd146/inclusao-de-alunos-com-necessidades-especiais .htm>. Acesso em 03 de outubro de 2017.
GOBBO. D; CARVALHO, D. A dança de salão como qualidade de vida para a terceira idade. Revista Eletrônica de Educação Física UniAndrade, Curitiba, a.1, v.2, 2005.
LOPES, Maria da Glória. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 5.ed., São Paulo: Cortez, 2002.
MORAES, Luiz Carlos de (2009). Atividade física e a síndrome de down. Disponível em:<https://www.cdof.com.br/deficientes6.htm>. Acesso em 08 de outubro de 2017.
NANNI, D. Dança educação, pré-escola a universidade. 2.ed. Rio de Janeiro: SPRINT, 2003. 
OLIVEIRA, V. M. de. O que é Educação Física. São Paulo: Brasiliense, 2001. p.14-96. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd85/danca.htm>, acesso em 08 de outubro de 2017.
PIATO, Sebastião. Complicações em obstetrícia. São Paulo: Manole, 2009.
PUECHEL, S. Síndrome de Down Guia Para Pais e Educadores.4 ed. Campinas: papitus, 1993.
RANGEL, Nilda Barbosa Cavalcante (2002). Dança educação, educação física: proposta de ensino da dança e o universo da educação física. Jundiaí, SP: Fontoura.
SANTOS, Neusa Romualdo dos (2012). A Dança e suas contribuições no processo de ensino-aprendizagem na educação infantil. Colider 2012. Disponível em:< http://www.biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20130522115050.pdf>. Acesso em 08 de outubro de 2017.
STRAZZACAPPA, Márcia (2001). A educação e a fábrica de corpos: a dança na escola. Disponível em:<http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/32365/1/S0 101-32622001000100005.pdf>. Acesso em 08 de outubro de 2017.
VERDERI, E. B. L. P. Dança na Escola. 2.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
WINNICK. J.P Educação Física e Esportes Adaptados.3 ed. Barueri. SP: Manole, 2004
MAREGA, Marcio e CARVALHO, José Antônio Maluf de. Manual de Atividades Físicas para Prevenção de Doenças. São Paulo: Hospital Albert Einstein, 2012.
ANEXOS
Entrevistas realizadas com os profissionais licenciados:
Entrevistado: 
Professor e coordenador de Educação física: Wilson Manhâes Trajano.
Tempo de experiência: 37 anos
1-Na sua graduação você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com deficiência?R. Não
2- Qual a importância da educação física no processo de Desenvolvimento desses alunos?
R. A importância é igual tanto para os alunos com deficiência quanto para os que não possui nenhum tipo de deficiência. Se deve ter mais atenção na execução da atividade com esses alunos. 
3- Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as deficiências que você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale um pouco sobre essa experiência
R. sim o professor teve oportunidade de preparar uma equipe de atletismo com várias deficiências tipo auditiva, visual, física e intelectual.
O professor relata ainda a alegria que essas crianças têm com coisas tão simples e no ganho de medalhas. E isso é compensador.
4- Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógicas realizada com os alunos com deficiência.
R. Elaborar atividades adequadas que todos possam participar e satisfazer a todos.
5- Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?
R. Hoje sim, quando começou não. Ele diz ter criado experiência com a prática.
6- Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante as aulas de educação física?
R. Como é uma aula que requer mais atenção nunca ocorreu nenhum acidente com ele.
7. Quando ocorre na escola uma situação que é necessário, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de 1 kit de materiais para esse fim?
R. Ele relata que o primeiro atendimento sempre foi dele devido as aulas de socorros que teve na faculdade, caso necessite de cuidados mais especiais ele leva o ocorrido a direção da escola.
8. Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros?
R. sim. E o professor acrescenta ter sido muito boa e realizada por uma médica.
Trabalho com alunos com deficiências nas aulas de educação física.
Entrevistado:
Professora: Guilherme Dias Lopes
Tempo de experiência: 14 anos
1-Na sua graduação você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com deficiência?
R. Não
2- Qual a importância da educação física no processo de Desenvolvimento desses alunos?
R. A importância é a mesma para todos os alunos, sendo que mais acentuado para nos alunos com deficiência pois contribui também para a interação desses alunos junto aos outros.
3- Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as deficiências que você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale um pouco sobre essa experiência
R. Sim. Autismo e Imperatividade A maior dificuldade nas aulas é a atenção mais voltada a esses alunos com um pouco mais de dificuldades.
4- Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógicas realizada com os alunos com deficiência.
R. Seria maior atenção a esses alunos, pois todos também necessitam da atenção do professor.
5- Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?
R. Hoje sim. Pois não há uma regra ou formula de trabalho com esses alunos, você aprende na pratica mesmo.
6- Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante as aulas de educação física?
R. Durante esse Tempo de formação nunca foi preciso nenhum cuidado especial.
7. Quando ocorre na escola uma situação que é necessário, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de 1 kit de materiais para esse fim?
R. Sempre o primeiro atendimento é do professor. Dependendo da gravidade deve encaminhar para a diretora. Para ela lavar para um atendimento médico.
8. Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros?
R. sim. Com um bombeiro.
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