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12/03/18 1 PUERPÉRIO Leila Beuttenmüller PUERPÉRIO n É assim que o PAI vai ficar... Conceito n Período que equivale após a expulsão do feto, da placenta e anexos, prolongando-se por 6 a 8 semanas n Termina quando todos os órgãos da reprodução tenham retornado ao normal não-gravídico. Divisão n O puerpério é definido como o período do ciclo gravídico-puerperal em que as modificações provocadas pela gravidez e parto no organismo da mulher retornam ao seu estado pré- gravídico, tendo seu início após o parto com a expulsão da placenta e término imprevisto, na medida em que se relaciona com o processo de amamentação (Gonçalves AC. A puérpera e o recém nascido em alojamento conjunto. In: Oliveira DL, organizadora. Enfermagem na gravidez, parto e puerpério: notas de aula. Porto Alegre: Ed. da UFRGS; 2005. p. 367-86 ). Divisão n Pós-parto imediato: 2 primeiras horas n Pós-parto mediato: da 2ª. hora ao 10º dia n Pós-parto tardio: do 11º ao 45º dia n Pós-parto remoto: além do 45º dia (alguns citam 42º dia) Após o parto, a mulher passa por grande estresse fisiológico e psicológico. Nesse período de alterações físicas, o puerpério pode ser classificado em 4 fases distintas: a) imediato (primeiras 24 horas pós-parto), mediato (das 24 às 72 horas pós-parto), tardio (de 72 horas até 11 dias pós-parto) e remoto (após 12 dias em diante). b) imediato (primeiras 2 horas pós-parto), mediato (da 2ª hora até o 10º dia pós-parto), tardio (do 11º até o 42º dia pós-parto) e remoto (do 42º dia em diante). c) imediato (primeiras 3 horas pós-parto), mediato (de 3 horas até 7 dias pós-parto), tardio (de 7 dias pós-parto até o 30º dia pós-parto) e remoto (após 30 dias em diante). d) imediato (primeiras 2 horas pós-parto), mediato (da 2ª hora até o 15o dia pós-parto), tardio (do 15º dia até o 35º dia pós-parto) e remoto (do 35o dia em diante). e) imediato (primeiras 24 horas pós-parto), mediato (do 2º até o 16º dia pós-parto), tardio (do 17.º até o 50º dia pós-parto) e remoto (do 51º dia pós-parto em diante). Enfermagem Disciplina - Assunto Assistência de Enfermagem ao Puerpério, Saúde da Mulher, nc-UFPR, 2016 12/03/18 2 Após o parto, a mulher passa por grande estresse fisiológico e psicológico. Nesse período de alterações físicas, o puerpério pode ser classificado em 4 fases distintas: a) imediato (primeiras 24 horas pós-parto), mediato (das 24 às 72 horas pós-parto), tardio (de 72 horas até 11 dias pós-parto) e remoto (após 12 dias em diante). b) imediato (primeiras 2 horas pós-parto), mediato (da 2ª hora até o 10º dia pós-parto), tardio (do 11º até o 42º dia pós-parto) e remoto (do 42º dia em diante). c) imediato (primeiras 3 horas pós-parto), mediato (de 3 horas até 7 dias pós-parto), tardio (de 7 dias pós-parto até o 30º dia pós-parto) e remoto (após 30 dias em diante). d) imediato (primeiras 2 horas pós-parto), mediato (da 2ª hora até o 15o dia pós-parto), tardio (do 15º dia até o 35º dia pós-parto) e remoto (do 35o dia em diante). e) imediato (primeiras 24 horas pós-parto), mediato (do 2º até o 16º dia pós-parto), tardio (do 17.º até o 50º dia pós-parto) e remoto (do 51º dia pós-parto em diante). Enfermagem Disciplina - Assunto Assistência de Enfermagem ao Puerpério, Saúde da Mulher, nc-UFPR, 2016 Puerpério n A gravidez e o parto são eventos sociais que integram a vivência reprodutiva de homens e mulheres. É processo singular, experiência especial no universo da mulher e seu parceiro, envolvendo também suas famíl ias e a comunidade, constituindo experiência humana das mais significativas, para todos que dela participam (Ministério da Saúde (BR), Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília (DF); 2001). Puerpério https://www.google.com.br/url? sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwi1ronJidjSAhXDTZAKHbcLAyAQjB0IBg&url=http%3A %2F%2Fwww.ensuelofirme.com%2Fdiafragma-y-suelo-pelvico-una-relacion-de-im- presion&psig=AFQjCNGvNHL7bRoqx0Z_3Lqt0oVdAoZGLQ&ust=1489652344307789 Puerpério - caracteriza-se por: n Involução e recuperação uterina e da mucosa genital n Contrações uterinas –involução do útero; n Liberação dos lóquios; n Períneo; n Redução do edema; n Atenuação das varizes; n Vísceras abdominais retornam a posição anterior; n Perda de peso MODIFICAÇÕES DO PUERPÉRIO ÚTERO n Retração - independe do tipo de parto, da amamentação ou não. n Este efeito resulta da supressão da secreção de gonadotrofina e dos hormônios ovarianos durante os 1º meses de lactação. n Na amamentação o reflexo mamário desperta a contração uterina. 0,7cm/d MODIFICAÇÕES DO PUERPÉRIO ENDOMÉTRIO n Retração - devido à retração e contração abdominal n Epitelização completa e reepitelização n Após 10 dias pós-parto - 50% Três estágios do endométrio: folicular, luteal e menstrual. Ilustração: vetpathologist / Shutterstock.com 12/03/18 3 n Endométrio é um tecido ricamente vascularizado que reveste a parede interna do útero, formados e destruídos periodicamente no período menstrual, em resposta às alterações hormonais. n A função do endométrio é acolher e nutrir o embrião nos estágios iniciais da gravidez, oferecendo condições necessárias para a implantação e nutrição do óvulo fecundado, até a formação da placenta para permitir o transporte de nutrientes e oxigênio, entre mãe e feto. n Este tecido esta sob constante influência dos hormônios ovarianos (estrogênio e progesterona) n Disponível em: http://www.infoescola.com/histologia/endometrio/. n Acesso em: 15/03/2017. Supressão do Ciclo Menstrual Durante a Amamentação HIPOTÁLAMO SUCÇÃO MAMAS PROLACTINA AMENORRÉIA n Infiltrado leucocitário (barreira protetora contra infecções) + Eliminação de fragmentos de tecidos por descamação contínua e progressiva = LÓQUIOS n Inicialmente é sanguínea (lóquios vermelhos), vai tornando-se serosanguínea (lóquios seroso, rosado), (amarelado) e ao término da 2ª/3ª semana é uma secreção esbranquiçada (lóquios brancos) Secreção sero-sanguinolenta que sai pela vagina durante o puerpério, apresenta comumente os seguintes tipos: I - Vermelho ou rubro. II - Seroso ou cor rosada. III - Amarelo ou flava. IV - Branco ou alba. Verifica-se que estão corretos: a) I, II, III e IV. b) I e III, apenas. c) II, III e IV, apenas d) II e III, apenas. e) I e IV, apenas. Enfermagem Disciplina - Assunto Assistência de Enfermagem ao Puerpério, Saúde da Mulher, UFCG, 2016 Secreção sero-sanguinolenta que sai pela vagina durante o puerpério, apresenta comumente os seguintes tipos: I - Vermelho ou rubro. II - Serosos ou cor rosada. III - Amarelo ou flava. IV - Branco ou alba. Verifica-se que estão corretos: a) I, II, III e IV. b) I e III, apenas. c) II, III e IV, apenas d) II e III, apenas. e) I e IV, apenas. Enfermagem Disciplina - Assunto Assistência de Enfermagem ao Puerpério, Saúde da Mulher, 2016 n Início: 6 a 12 horas/ após o parto n Trocas de decúbitos; n Estímulo a deambulação; n Exercícios metabólicos; n Exercícios respiratórios; n Exercícios perineais; n Controle da dor (lombar, perineal) n Orientações (postura); n Exercícios isométricos para o abdômen n Massagem abdominal 12/03/18 4 n O fisioterapeuta deve orientar a paciente quanto a uma postura correta no leito, como, por exemplo, o decúbito lateral para facilitar a eliminação dos flatus, incentivar a deambulação precoce e evitarposturas antiálgicas, aliviando as tensões musculares e promovendo analgesia, estimulando sempre uma postura correta (SOUZA, 1999). n Neste período a mulher deve ser orientada e conscientizada da importância de continuar o acompanhamento fisioterapêutico nas outras fases do puerpério (BELEZA e CARVALHO, ____) n A atuação da fisioterapia no puerpério tem objetivos amplos: reeducar a função respiratória, estimular o sistema circulatório e prevenir tromboses, restabelecer a função gastrintestinal, promover analgesia da região perineal e da incisão da cesariana, retomar o condicionamento cardiovascular, reeducar a musculatura abdominal e oferecer orientações sobre posturas corretas ao amamentar e nos cuidados com o bebê (BELEZA, Ana Carolina S., CARVALHO, Giliane de Paula Carvalho. Atuação Fisioterapêutica No Puerpério. Hispeci e Lema). ASSOALHO PÉLVICO n Fraco – estiramento, n Traumatismo: Sustentação do peso da gravidez, Episiotomia Problemas nos músculos do assoalho pélvico (dor, dificuldade p/ micção) Fisioterapia Puerperal n Exercícios perineais (precoce, 30x/d) X n Travesseiro aberto no me io das pe rnas , c r i o t e r a p i a , b o a higiene n RESUMO: Trata-se de estudo caso-controle que avaliou se a incontinência urinária (IU) no puerpério compromete a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) e em quais aspectos. Incluíramse 344 puérperas (77 casos e 267 controles) com até 90 dias pós-parto, que compareceram ao ambulatório de obstetrícia de um hospital público e de ensino, para revisão pós-parto. Aplicou-se questionário formulado e validado para o estudo, o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short -Form (ICIQ-SF), o King´s Health Questionnaire (KHQ) e o Medical Outcomes Study 36 – Item Short Form Health Survey (SF-36). n RESUMO: O escore médio do ICIQ-SF foi 13,9 (dp=3,7). Casos apresentaram pontuação média elevada nos domínios impacto da incontinência, emoções, limitações de atividades diárias e limitações físicas do KHQ. Os grupos diferiram significativamente nos domínios aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais e saúde mental do SF-36. Conclui-se que a IU afeta significativamente a saúde física e mental de puérperas. n LEROY, Lígia da Silva., LOPES, Maria Helena Baena de Moraes. A incontinência urinária no puerpério e o impacto na qualidade de vida relacionada à saúde. Rev. Latino-Am. Enfermagem Artigo Original 20(2):[08 telas] mar.-abr. 2012. Parede Abdominal n Pós-parto imediato: diastase dos músculos retoabdominais n A recuperação da tonicidade ocorre em média 6 semanas após o parto. n Parto cesário ou abdominal – proteção tosse, estimular a cicatrização do corte, analgesia, postura n Posição em decúbito dorsal com quadril e joelhos fletidos através da propriocepção e da contração isométrica principalmente do transverso abdominal 12/03/18 5 O exercício supervisionado ajuda na recuperação n Se a diastase for inferior a 2 dedos – exercícios estáticos e dinâmicos n Pode usar saquinhos de areia no abdômen para conter os abdominais; n Trabalho proprioceptivo com respiração; n Contrair isometricamente o abdômen n Se a diastase for maior que 2 dedos – evitar flexão lateral e rotação n Critérios de Noble O exercício supervisionado ajuda na recuperação n https://www.google.com.br/search?q=fotos+massagem+para+constipa%C3%A7%C3%A3o+no+puerp%C3%A9rio&espv=2&tbm=isch&imgil=WWkthQKlivz9tM%253A%253BckB- Yli9Py1qsM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.misodor.com%25252Fpuerp.html&source=iu&pf=m&fir=WWkthQKlivz9tM%253A%252CckB-Yli9Py1qsM %252C_&usg=__xeNAUSn1Wc4x2rLTFe8M-ulqxxY %3D&biw=1365&bih=550&ved=0ahUKEwiQoaLriNjSAhXBkZAKHa8uAQwQyjcIMw&ei=NvjIWJCuCsGjwgSv3YRg#imgrc=vZDZI9Qs1f5kYM: O exercício supervisionado ajuda na recuperação n https://www.google.com.br/search?q=fotos+massagem+para+constipa%C3%A7%C3%A3o+no+puerp%C3%A9rio&espv=2&tbm=isch&imgil=WWkthQKlivz9tM%253A%253BckB- Yli9Py1qsM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.misodor.com%25252Fpuerp.html&source=iu&pf=m&fir=WWkthQKlivz9tM%253A%252CckB-Yli9Py1qsM %252C_&usg=__xeNAUSn1Wc4x2rLTFe8M-ulqxxY %3D&biw=1365&bih=550&ved=0ahUKEwiQoaLriNjSAhXBkZAKHa8uAQwQyjcIMw&ei=NvjIWJCuCsGjwgSv3YRg#imgrc=vZDZI9Qs1f5kYM: O exercício supervisionado ajuda na recuperação https://www.google.com.br/search?q=fotos+massagem+para+constipa%C3%A7%C3%A3o+no+puerp%C3%A9rio&espv=2&tbm=isch&imgil=WWkthQKlivz9tM%253A%253BckB- Yli9Py1qsM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.misodor.com%25252Fpuerp.html&source=iu&pf=m&fir=WWkthQKlivz9tM%253A%252CckB-Yli9Py1qsM %252C_&usg=__xeNAUSn1Wc4x2rLTFe8M-ulqxxY %3D&biw=1365&bih=550&ved=0ahUKEwiQoaLriNjSAhXBkZAKHa8uAQwQyjcIMw&ei=NvjIWJCuCsGjwgSv3YRg#imgrc=vZDZI9Qs1f5kYM: Aparelho Cardiovascular n O rendimento cardíaco, o volume plasmático e a resistência vascular retornam em 6 a 12 semanas. n A pressão arterial aumenta de 10–20 mmHg no pós-parto, devido à eliminação da circulação placentária e da contração uterina. Sempre monitorizar na gestação e no pós-parto. Aparelho Digestivo n Sede – devido ao trabalho de parto, perda de lóquios, suor e urina. n Timpanismo – Parto cesariana: diminui o peristaltismo intestinal. n Constipação - devido à impotência dos músculos abdominais e perineais e inibição antálgica (parto normal) 12/03/18 6 TTO Timpanismo e constipação n Retorno à normalidade: deambulação precoce e dieta regular. n Massagem no sentido horário e respiração. n D.D. acumula gases, deitar em D.L. n Movimentar a pelve (melhora o movimento do intestino). https://www.google.com.br/search?q=fotos+massagem+para+constipa%C3%A7%C3%A3o+no+puerp %C3%A9rio&espv=2&tbm=isch&imgil=WWkthQKlivz9tM%253A%253BckB-Yli9Py1qsM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.misodor.com %25252Fpuerp.html&source=iu&pf=m&fir=WWkthQKlivz9tM%253A%252CckB-Yli9Py1qsM%252C_&usg=__xeNAUSn1Wc4x2rLTFe8M-ulqxxY %3D&biw=1365&bih=550&ved=0ahUKEwiQoaLriNjSAhXBkZAKHa8uAQwQyjcIMw&ei=NvjIWJCuCsGjwgSv3YRg#imgrc=vZDZI9Qs1f5kYM: n A normalização da função intestinal deve ocorrer até o quarto dia após o parto, para isso são realizados exercícios de mobilização da pelve em decúbito lateral, dorsal com flexão de quadril e joelhos ou sentada na bola suíça, de forma lenta com movimentos curtos e repetidos até dez vezes, associado à respiração, onde a puérpera inspira durante a anteversão e expira na retroversão contraindo a musculatura abdominal. A deambulação precoce é importante para estimular o peristaltismo intestinal que neste período está diminuído, além de medida profilaxia de tromboembolismo (SOUZA, 1999; STEPHENSON E O’CONNOR, 2004). TEMPERATURA Elevação da temperatura no 3º/4º dia pós- parto descida do leite proliferação de germes vaginais que ascendem à cavidade uterina RESPIRAÇÃO n Retorno da Capacidade ventilatória n Maior consumo de O2 e da ventilação alveolar n Tto: aumentar expansão torácica; alongar diafragma. Na expiração contrair abdômen e períneo. RESPIRAÇÃO - GESTAÇÃO PERDA DE PESO n 5-6 Kg logo após o parto (saída do feto e seus anexos e perda de sangue) n 2-5 Kg devido à diurese, sudorese, involução uterina e lóquios. n Grandes substratos metabólicos (gorduras, lactose, derivada da glicose, fosfato de cálc io) são drenados da mãe na amamentação 12/03/18 7 POSTURA n Após o parto: cifose e retroversão vísceras internas tendem ir para o períneo peso e descida TTO - POSTURA n Incentivar lordose, andar com o abdômen contraído. n Orientação quanto à postura: maiorelasticidade dos l igamentos enfraquecimento da cinta abdominal n Dor nas costas: analgesia MAMAS n Ingurgitamento mamário prévio (seios quentes, cheios e doloridos), precedido da eliminação do colostro (mais proteína e sais minerais e menos açúcar e gordura). n Observar: simetrias, condição mamilar e colostro. Recomendação n Evitar o ingurgitamento e mamadas prolongadas, higienização adequada dos mamilos antes e após cada mamada, posição da amamentação APÓS O NASCIMENTO n Logo após o parto: secreção da prolactina diminui a valores não gravídicos. n Com a amamentação - estímulo do mamilo - hipotálamo = aumento da prolactina Inibição dos estrógenos e progesterona - permite os efeitos lactogênicos da prolactina - 2-3 dias as mamas começam a secretar grandes quantidades de leite ao invés de colostro. FISIOLOGIA DA AMAMENTAÇÃO n OCITOCINA - (DESCIDA DO LEITE). n Inibição da Ejeção: problemas na amamentação fatores psicológicos 12/03/18 8 Sempre que as condições da mãe e do recém-nascido permitirem, estes devem permanecer juntos após o parto. O alojamento conjunto vem sendo recomendado e valorizado desde a década de 70. Assinale a alternativa incorreta em relação ao alojamento conjunto. a) O alojamento conjunto aumenta o risco de infecção hospitalar pela proximidade do binômio mãe-filho. b) O alojamento conjunto possibilita maior interação entre a mãe e sua família e os profissionais de saúde responsáveis pela atenção à criança. c) O alojamento conjunto possibilita a troca de experiências com outras mães quando compartilham o mesmo quarto, em especial com mães mais experientes que também estão cuidando dos seus filhos. d) O alojamento conjunto possibilita maior envolvimento dos pais e/ou de outras pessoas significativas no futuro cuidado com a criança. Enfermagem Disciplina - Assunto Assistência de Enfermagem ao Puerpério, Saúde da Mulher, MS-concursos, 2016 Sempre que as condições da mãe e do recém-nascido permitirem, estes devem permanecer juntos após o parto. O alojamento conjunto vem sendo recomendado e valorizado desde a década de 70. Assinale a alternativa incorreta em relação ao alojamento conjunto. a) O alojamento conjunto aumenta o risco de infecção hospitalar pela proximidade do binômio mãe-filho. b) O alojamento conjunto possibilita maior interação entre a mãe e sua família e os profissionais de saúde responsáveis pela atenção à criança. c) O alojamento conjunto possibilita a troca de experiências com outras mães quando compartilham o mesmo quarto, em especial com mães mais experientes que também estão cuidando dos seus filhos. d) O alojamento conjunto possibilita maior envolvimento dos pais e/ou de outras pessoas significativas no futuro cuidado com a criança. Enfermagem Disciplina - Assunto Assistência de Enfermagem ao Puerpério, Saúde da Mulher, MS-concursos, 2016 CUIDADOS PÓS-PARTO Objetivo: n Promover o bem estar da puérpera. n P r e v e n i r , r e c o n h e c e r e t r a t a r complicações. n TTO de alterações músculo-esqueléticas, circulatórias e respiratórias. Monitoramento n FC n FR n PA n Volume urinário n Temperatura n Sangramento Vaginal n Observar quanto a hematoma, infecção, deiscência n Orientar quanto à higiene Inspeção da Ferida Cirúrgica n Na região perineal: epsiorrafia n Na região suprapúbica: incisão abdominal Mobilização no leito n Mobilização ativa dos MMII Infecção Puerperal n Registros de febre entre o 1º e o 10º dia pós-parto Endometrite n 10 a 20x mais frequente nos partos abdominais n Quando o endométrio é atacado por um germe, acontece a endometrite, que é a inflamação do endométrio. 13-50% cesários 1-3% normais 12/03/18 9 Ingurgitamento Mamário n Superprodução inicial de leite, obstrução ductos, esvaziamento ineficiente n m a m a s f i r m e s , e d e m a c i a d a s , nodulares, distendidas, s e m h i p e r e m i a e quentes. n TTO: retirada do leite, compressa de gelo, banhos quentes, U.S. FISSURA MAMILAR ü Mamilos rachados e doloridos ü Devido má posição do bebê ü TTO: reposicionamento, expor os mamilos à luz solar, pomadas cicatrizantes Mastite n Infecção na pele, atingindo o tecido interno através dos mamilos danificados n Devido ao ingurgitamento. n Geralmente unilateral. n Dor rubor, calor local, febre, calafrios, tremores, taquicardia, mal estar. n Se não cuidada pode transformar num abscesso n TTO: antibióticos, suporte mamário, compressa de gelo, drenagem mamária e analgésicos Distúrbios Emocionais n Depressão pós-parto n Ansiedade, n hipersensibilidade melancólica n depressão n psicose n síndrome do pânico n perda da libido. Sentimentos n Assim, em relação à cesárea, como eu tive um parto normal da outra vez dou muita preferência ao parto normal, porque dá uma dorzinha muito chata, tu fica na cama várias horas (M9). n Ele tem que aprender a mamar que é o mais angustiante pra gente é quando eles não mamam direito, né? (M12). A dificuldade maior foi na amamentação, mesmo quando o peito começa a doer (M2). n Cada hora é uma coisa, pode ser fome, pode ser a fralda que tá suja e tu tenta correr atrás, dá mama, olha fralda e tenta toda hora adivinhar; sempre é um choro diferente (M8). Sentimentos n A gente não dorme porque não tá acostumado com aquilo, como é primeiro filho, qualquer sonzinho a gente fica meio alerta (M2). n As maiores necessidades eu digo que são em relação a, humm [...]. Como hoje em dia a gente pensa em carreira, né? Então é pensar como que eu vou ser uma boa mãe, digamos assim, porque na realidade a gente passa mais tempo longe (M3). n Eu acho que tem que ter o apoio da família e o carinho, porque quando a gente tá com o nenê na barriga a gente é o centro, mas depois que o nenê sai o nenê é o centro das atenções, então, mesmo assim tem que ter uma união familiar muito boa (M10) Strapasson MR, Nedel MNB. Puerpério imediato: desvendando o significado da maternidade. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2010 set;31(3):521-8. 12/03/18 10 30/40 Dias n exame ginecológico completo n integridade de períneo n involução uterina n mamas n anticoncepção n Após 45 dias exercícios aeróbicos Objetivo da Fisioterapia n Promover a recuperação do pós parto n Orientar quanto às alterações fisiológicas do puerpério e cuidados com o bebê n Restituir o funcionamento normal do mecanismo respiratório, evitando e tratando problemas respiratórios Objetivo da Fisioterapia n Reestabelecer a circulação adequada, evitando ou tratando problemas n Orientar sobre os cuidados durante a amamentação, prevenindo transtornos como fissuras, ingurgitamentos e mastites Objetivo da Fisioterapia n Melhorar capacidade d e r e l a x a m e n t o , a l o n g a m e n t o , fortalecimento n Promover um preparo cardiovascular seguro n Realizar o reforço do assoalho pélvico Objetivo da Fisioterapia n Refazer as curvas da coluna: ajuste da postura n Realizar exercícios abdominais após o fechamento da diastáse n Proporcionar um retorno mais rápido às AVD’s n RESUMO: O controle da dor no trabalho de parto e no parto, assim como a prevenção do sofrimento são alguns dos objetivos da equipe obstétrica, a qual deve trabalhar para garantir à mulher um parto seguro e satisfatório. Há diversos recursos que podem ser utilizados pelo fisioterapeuta enquanto membro da equipe obstétrica para proporcionar confiança, conforto e alívio dador à parturiente durante o trabalho de parto. 12/03/18 11 n RESUMO: O suporte fisioterapêutico inclui banhos, crioterapia, massagens, técnicas respiratórias, d e a m b u l a ç ã o , p o s i ç õ e s v e r t i c a i s e a neuroeletroestimulação transcutânea (TENS). Através da pesquisa bibliográfica realizada concluiu-se que a TENS para analgesia ainda aparece com resultados inconclusivos. Todavia, todos os outros recursos aparecem na literatura como vantajosos e que devem ser estimulados durante o período de dilatação e expulsão. O fisioterapeuta mostrou-se útil no acompanhamento da mulher durante o processo parturitivo, ajudando na redução da percepção dolorosa e na diminuição do tempo de trabalho de parto. BAVARESCO, Gabriela Zanella at al. O fisioterapeuta como profissional de suporte à parturiente. 3265Ciência & Saúde Coletiva, 16(7):3259-3266, 2011. https://www.google.com.br/search?q=fotos+massagem+para+constipa%C3%A7%C3%A3o+no+puerp%C3%A9rio&espv=2&tbm=isch&imgil=WWkthQKlivz9tM%253A%253BckB- Yli9Py1qsM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.misodor.com%25252Fpuerp.html&source=iu&pf=m&fir=WWkthQKlivz9tM%253A%252CckB-Yli9Py1qsM %252C_&usg=__xeNAUSn1Wc4x2rLTFe8M-ulqxxY %3D&biw=1365&bih=550&ved=0ahUKEwiQoaLriNjSAhXBkZAKHa8uAQwQyjcIMw&ei=NvjIWJCuCsGjwgSv3YRg#imgrc=vZDZI9Qs1f5kYM: PUERPÉRIO n É ASSIM QUE VOCÊS VÃO FICARRRR.....
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