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Acordo de Compensação de Horas

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11/01/2017 Acordo de Compensação de Horas
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/acordo_compensacao_horas.htm 1/7
ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORAS
 
Compensação  de  horas  de  trabalho  corresponde  em  acrescer  a  jornada  de  determinados  dias  em  função  de  outro
suprimido, sem que essas horas sejam configuradas como horas extras.
 
Normalmente, a compensação de horas tem como objetivo a redução ou supressão do trabalho aos sábados, segundas­
feiras que antecedem feriados às terças­feiras, sextas­feiras que sucedem feriados às quintas­feiras, dias de carnaval e
quarta­feira de cinzas (meio expediente), entre outras situações do gênero.
 
EXCEÇÃO ­ BANCO DE HORAS
 
A exceção à  regra geral é o banco de horas, no qual poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por  força de
acordo  ou  convenção  coletiva  de  trabalho,  o  excesso  de  horas  em  um  dia  for  compensado  pela  correspondente
diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de
trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.
 
ACORDO ­ CONTRATO INDIVIDUAL E COLETIVO DE TRABALHO
 
Segundo a CLT, a compensação de horas exige acordo escrito entre empregado e empregador ou contrato coletivo de
trabalho, mas  a  Constituição  Federal/88,  em  seu  artigo  7º,  XIII,  estabelece  que  a  compensação  de  horas  deve  ser
realizada mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
O artigo 59 da CLT que estabelece o acordo de compensação de horas  individuais não  foi  revogado, mas devido à
previsão constitucional, nossa lei magna, para se evitar maiores problemas com a justiça trabalhista e até mesmo com
a fiscalização, o empregador deverá observar a convenção coletiva de trabalho da categoria profissional.
 
Isto porque de acordo com Súmula nº 85 o TST,  a compensação de jornada de trabalho ajustada por acordo individual
escrito  é  válido,  salvo  se  houver  norma  coletiva  em  sentido  contrário.  A  assinatura  do  empregado  é  também  um
requisito indispensável para a validade.
 
Menores
 
Em relação aos empregados menores (16 a 18 anos), a compensação de horas somente poderá ser firmada mediante
existência de acordo coletivo celebrado com o sindicato da classe.
 
CONSEQUÊNCIA DA FALTA DE ACORDO OU CONVENÇÃO COLETIVA
 
Quando  não  há  acordo  escrito  para  compensação  de  horas  de  trabalho,  as  horas  excedentes  serão  devidas  com  o
acréscimo de, no mínimo, 50% sobre a hora normal, mesmo que haja a correspondente supressão do trabalho em outro
dia da semana, de acordo com o artigo 7º, inciso XVI da Constituição Federal.
 
Portanto, para o empregado com jornada de trabalho de 44 (quarenta e quatro) horas semanais que trabalha mais de 8
horas  diárias  de  segunda  a  sexta­feira  para  compensar  o  sábado,  se  não  houver  acordo  de  compensação,  as  horas
trabalhadas a mais serão devidas como horas extras com acréscimo mínimo de 50% (cinquenta por cento).
 
Exemplo 1
 
Empregado com jornada de trabalho de 44 (quarenta e quatro) horas semanais trabalha 0:48 (quarenta e oito) minutos
a  mais,  por  dia,  para  compensar  o  sábado.  Se  o  empregador  não  firmou  o  acordo  de  compensação  para  este
empregado, as horas trabalhadas a mais por dia serão consideradas como horas extras.
 
Portanto, neste caso, o empregado terá direito a perceber 4:00 (quatro) horas como horas extras por semana, acrescidas
de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento).
 
Segunda a sexta­feira = 0:48min x 5 dias = 4:00 (quatro) horas.
Exemplo 2
 
Empregado,  que  possui  carga  horária  semanal  de  40  (quarenta)  horas  solicitou  ao  empregador  para  trabalhar  2:00
(duas) horas a mais de segunda a quinta­feira para compensar a sexta, em razão de um curso particular que gostaria de
fazer durante um mês.
Segunda a quinta­feira = 2:00hs x 4 dias = 8:00 (oito) horas → (jornada da sexta compensada)
11/01/2017 Acordo de Compensação de Horas
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/acordo_compensacao_horas.htm 2/7
 
Como as 2:00 (duas) horas extraordinárias não ultrapassava o limite máximo diário estabelecido por lei (10 horas), o
empregador concordou com o elastecimento da  jornada, mas não  realizou o acordo de compensação e  também não
havia nenhuma previsão em convenção coletiva.
 
Neste caso, considerando que o empregado laborou 5 (cinco) sextas­feiras no mês, o mesmo terá direito a perceber 40
(quarenta) horas extras (5 x 8), acrescida de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento).
 
Nesta  situação,  ainda  que  haja  e­mail  por  parte  do  empregado  solicitando  ao  empregador  tal  compensação,  tal
documento poderá  não  ser  aceito  pela  Justiça  do  Trabalho,  já  que  a  legislação  é  clara  ao  estabelecer  o  acordo  de
compensação por escrito como documento probatório e de validade geral.
 
ACORDO COLETIVO
 
Celebração
 
O  acordo  coletivo  é  celebrado  por  escrito,  sem  emendas  nem  rasuras,  em  tantas  vias  quantos  forem  os  sindicatos
convenientes ou as empresas acordantes, além de uma destinada a registro.
 
Registro – Arquivo
 
Os sindicatos convenientes ou as empresas acordantes providenciam a entrega de uma via do acordo, dentro de 8 dias
da assinatura do acordo, nos órgãos regionais do Ministério do Trabalho, para fins de registro e arquivo.
 
Para maiores detalhes acesse o tópico Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho ­ Depósito e Registro.
 
Validade
 
O acordo entra em vigência 3 (três) dias após a entrega, com validade por até 2 anos.
 
Afixação ­ Local Visível
 
Contados  5  (cinco)  dias  da  data  de  entrega,  dentro  deste  prazo,  os  sindicatos  convenientes  devem  afixar  cópia
autêntica dos acordos, de modo visível, nas respectivas sedes e estabelecimentos das empresas compreendidas em seu
campo de aplicação.
 
Menores ­ Novas Admissões
 
Quando  ocorrer  novas  admissões  de menores  no  decorrer  da  vigência  do  acordo  coletivo,  eles  estarão  sujeitos  às
normas estipuladas, desde que previamente avisados.
 
Ficha ou Livro Registro – Anotação
 
De acordo com o art. 74, § 1º, da CLT, o acordo de compensação deve ser anotado no livro ou ficha de registro dos
empregados.
 
LIMITE DE HORÁRIO
 
Na jornada de trabalho para fins de compensação, permite­se prorrogar até o máximo de 2 horas diárias, respeitando­
se a duração normal de 44 (quarenta e quatro) horas semanais e o limite máximo diário de 10 (dez) horas.
 
A compensação pode acontecer tanto no início do período de trabalho, quanto no seu término, ou seja, o empregado
pode entrar mais cedo do seu horário normal ou sair mais tarde.
 
ACORDO DE COMPENSAÇÃO E PRORROGAÇÃO SIMULTÂNEOS
 
Nada  impede  de  se  firmar  acordos  de  compensação  e  prorrogação  simultaneamente,  desde  que  a  soma  deles  não
ultrapasse o limite máximo de 10 horas de jornada diária ou 2 horas diárias de acréscimo.
 
Para um empregado que trabalha 8:48 (oito horas e quarenta e oito minutos) de segunda a sexta­feira para compensar o
sábado, poderá prorrogar diariamente, no máximo, 1:12 (uma hora e doze minutos), ou seja, o tempo que falta para
completar a jornada máxima diária (8:48 + 1:12 = 10:00 horas).
 
11/01/2017 Acordo de Compensação de Horas
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/acordo_compensacao_horas.htm 3/7
TRABALHO INSALUBRE ­ LICENÇA PRÉVIA PARA PRORROGAÇÃO DA JORNADA
 
Nas  atividades  insalubres,  quaisquer  prorrogações  só podem  ser  acordadas mediante  licença prévia  das  autoridades
competentes em matéria de Medicina do Trabalho (Portaria MTE 702/2015), as quais, para esse efeito, procederão aos
necessários exames locais e à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio
de autoridades sanitárias federais, estaduais ou municipais, com quem entrarão em entendimentopara esse fim.
 
Veja o formulário de pedido de prorrogação no tópico Adicional de Insalubridade.
 
PROFISSÕES E MODALIDADES PROIBIDAS DE CELEBRAR ACORDO
 
Não podem celebrar acordos de compensação de horário de trabalho as seguintes funções: 
Ascensoristas (Lei nº 3.270/57);
Telefonistas (CLT, art. 227);
Empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho (CLT, art. 62);
Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, os diretores e chefes
de departamento ou filial (CLT, art. 62);
Os empregados sob o regime de tempo parcial.(CLT, art. 59);
Menor aprendiz (Decreto 5.598/2005).
 
PENALIDADES
 
Os infratores destas normas estarão sujeitos à multa de 37,8285 a 3.782,8471 Ufirs, conforme a extensão da infração e
a  intenção de quem a praticou,  aplicada  em dobro no  caso de  reincidência  e oposição  à  fiscalização ou desacato  à
autoridade.
 
Menor
 
Quanto  ao  trabalho  do menor,  os  infratores  estarão  sujeitos  à  multa  de  378,2847  Ufirs  por  menor  irregular  até  o
máximo de 1.891,4236 Ufirs, dobrada na reincidência.
 
Nota: Veja os valores em reais no tópico Multas por Infrações à Legislação Trabalhista.
 
MODELO DE ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORAS
 
O empregador deverá entrar em contato com o sindicato da classe e verificar o modelo a ser adotado, uma vez que
determinadas categorias exigem a formalização do referido acordo em modelo específico.
 
Como exemplo, segue modelo geral de Acordo de Compensação de Horas em Word para download.
 
CONTRATO A PRAZO – EXTINÇÃO
 
Quando ocorrer a extinção de contrato a prazo (por exemplo: de experiência), o empregador deverá observar que o
empregado não poderá realizar compensação de dia que seja posterior ao término do contrato, senão o contrato será
considerado por prazo indeterminado.
 
Neste caso, ele deverá dispensá­lo naquela semana de realizar a compensação, perfazendo então jornada normal, ou
remunerar  as  horas  excedentes  às  normais  (as  que  eram  compensadas)  com  adicional  de  extra  de  no mínimo  50%
(cinquenta por cento). 
 
AVISO PRÉVIO TRABALHADO
 
Quando  o  empregado  estiver  cumprindo  aviso  prévio,  o  empregador  deverá  observar  que  o  empregado  na  última
semana do aviso prévio não poderá realizar compensação de dia que seja posterior ao término do referido aviso, senão
será desconsiderado e anulado o aviso prévio.
 
Neste caso, ele deverá dispensá­lo naquela semana de realizar a compensação, uma vez que quando o empregado é
dispensado pelo empregador e escolhe a redução de duas horas diárias, ele não pode perfazer horas extras.
 
11/01/2017 Acordo de Compensação de Horas
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/acordo_compensacao_horas.htm 4/7
Já quando o empregado escolhe a  redução dos 7  (sete) dias, o empregador deverá dispensá­lo do cumprimento das
horas compensadas na última semana do aviso prévio, ou remunerar as horas excedentes (as que eram compensadas)
com adicional de extra de no mínimo 50% (cinquenta por cento).
 
A mesma situação vai ocorrer quando o empregado pede a demissão e cumpre o aviso prévio.
 
" SEMANA ESPANHOLA"
 
É válido o sistema de compensação de horário quando a  jornada adotada é a denominada  "semana  espanhola",  que
alterna a prestação de 48 horas em uma semana e 40 horas em outra, não violando os arts. 59, § 2º, da CLT e 7º, XIII,
da CF/1988 o seu ajuste mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
 
JURISPRUDÊNCIA
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI
13.015/2014. HORAS EXTRAS. ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA. BANCO DE HORAS.
ATIVIDADE INSALUBRE. AUSÊNCIA DE LICENÇA PREVIA DA AUTORIDADE COMPETENTE EM
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR. (...). A Recorrente não concorda com a decisão que
considerou inválido o Banco de Horas por ela instituído, alegando que não há pagamento de horas extras
e reflexos a ser realizado, pois todo o labor extraordinário eventualmente realizado foi quitado ou
compensado, consoante demonstrado pela prova documental. Sustenta que foi respeitado o limite máximo
de 10 horas diárias e que a existência de convenção coletiva a respeito supre ausência de autorização
expressa, nos termos da Súmula 349/TST. Alega que, embora a súmula em questão tenha sido cancelada
em 2011, seu entendimento prevalece, e, não sendo esse o entendimento, deve essa orientação ser
observada até à data de seu cancelamento. Entende ser ônus do Reclamante provar a jornada alegada.
(...) Conforme decidido na r. sentença, mantida neste particular, a obreira laborou em local insalubre,
fazendo jus ao pagamento do adicional de insalubridade em grau médio. (...). No presente caso, em que a
reclamada é a mesma empresa do citado precedente (BRF S/A), restou demonstrado o labor em local
insalubre, bem como é incontroversa a ausência de autorização da autoridade competente para a
compensação de jornadas, a qual era efetivamente adotada, conforme se infere dos cartões de ponto
jungidos às fls. 281/307. Assim, impõe-se a declaração da nulidade do banco de horas instituído pela
empresa. Portanto, reformo a sentença para condenar a reclamada ao pagamento das horas
extraordinárias irregularmente compensadas, com adicionais de 50% e 100% (domingos e feriados),
aplicando-se o divisor 220, conforme controles de frequência constantes dos autos.' (...) O recurso de
revista não preenche os pressupostos do art. 896, 9.º, da CLT, conforme despacho de admissibilidade que
se mantém pelos próprios fundamentos. Agravo de instrumento não provido . (TST - AIRR:
5119320145180191, Relator: Delaíde Miranda Arantes, Data de Julgamento: 09/03/2016, 2ª Turma, Data
de Publicação: DEJT 18/03/2016).
Horas extras. Acordo de compensação de horas inválido. Não constando assinatura das partes no acordo
individual de compensação de horas, são devidas as horas extraordinárias trabalhadas além da 8ª hora
diária e 44ª hora semanal, conforme estabelecido na r. sentença de primeiro grau. Recurso improvido
nessa questão. (TRT-1 - RO: 00003527920125010067 RJ, Relator: Relator, Data de Julgamento:
07/03/2016, Terceira Turma, Data de Publicação: 22/03/2016).
RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. HORAS EXTRAS.
ADOÇÃO SIMULTÂNEA DE BANCO DE HORAS E DE ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA.
POSSIBILIDADE. HORAS EXTRAS. INVALIDADE DO BANCO DE HORAS. No caso, conforme se
observa da fundamentação do acórdão recorrido, o Regional condenou a reclamada ao pagamento de
horas extras a partir da 8º diária e da 44ª semanal, por considerar inválida a adoção simultânea do regime
de compensação de jornada semanal e do sistema de banco de horas, ao fundamento de que impossibilita
o controle pela empregada da quantidade de horas de trabalho ordinário e de horas de trabalho
extraordinário. No entanto, esta Corte superior possui o entendimento de que a simples adoção simultânea
do regime de compensação semanal com banco de horas, por meio de norma coletiva, não é incompatível
nem gera, por si só, a invalidade dos dois regimes e o direito ao pagamento de horas extras. Todavia,
embora seja possível a coexistência dos sistemas de compensação de jornada, previsto na Súmula nº 85
11/01/2017 Acordo de Compensação de Horas
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/acordo_compensacao_horas.htm 5/7
do TST, e o do banco de horas, faz-se necessário verificar se eram respeitadas as condições mínimas de
trabalho da obreira, a fim de constatar a validade dos regimes de compensação horária adotados. Na
hipótese, o Tribunal Regional consignou expressamente "que os cartões pontos juntados às fls. 229-240
não contêm dados suficientes a permitir à demandante o efetivo controle e fiscalização do saldo existente
no banco de horas, tal como exigido pela norma coletiva em questão (p. ex., Cláusula 30ª, d, da CCT de
2009/2010).". Com efeito,em que pese ser possível a adoção simultânea dos sistemas de compensação
de jornada, previsto na Súmula nº 85 do TST, e o do banco de horas, a validade do sistema de banco de
horas requer que o empregado tenha acesso aos documentos necessários à verificação de eventuais
créditos e débitos de horas trabalhadas, de forma a atender a exigência prevista em acordo coletivo de
trabalho. Desse modo, descaracterizado o sistema de compensação por meio do banco de horas, em face
da inobservância da norma coletiva que instituiu esse sistema, não há falar em afronta aos artigos 7º,
inciso XIII , da Constituição Federal e 59, § 2º, da CLT . Recurso de revista não conhecido. (TST - RR:
11915020125040252, Relator: José Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento: 02/03/2016, 2ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 11/03/2016).
RECURSO DE REVISTA. HORAS EXTRAS - COMPENSAÇÃO - SISTEMA 6X2 - "SEMANA
ESPANHOLA" - VALIDADE (alegação de contrariedade à Orientação Jurisprudencial nº 323 da SBDI-1
desta Corte). "É válido o sistema de compensação de horário quando a jornada adotada é a denominada '
semana espanhola' , que alterna a prestação de 48 horas em uma semana e 40 horas em outra, não
violando os arts. 59, § 2º, da CLT e 7º, XIII, da CF/88 o seu ajuste mediante acordo ou convenção coletiva
de trabalho". (Orientação Jurisprudencial nº 323 da SBDI-1 desta Corte). Recurso de revista não
conhecido . MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO - LEI Nº
10.243/2001 - NORMA COLETIVA - FLEXIBILIZAÇÃO - IMPOSSIBILIDADE (alegação de violação ao
artigo 58 da Consolidação das Leis do Trabalho e contrariedade à Súmula/TST nº 366 e à Orientação
Jurisprudencial nº 372 da SBDI-1 desta Corte). "A partir da vigência da Lei nº 10.243 , de 19.06.2001, que
acrescentou o § 1º ao art. 58 da CLT, não mais prevalece cláusula prevista em convenção ou acordo
coletivo que elastece o limite de 5 minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho para fins de
apuração das horas extras" (Súmula/TST nº 449). Recurso de revista conhecido e provido. (TST - RR:
9847820115120053, Relator: Renato de Lacerda Paiva, Data de Julgamento: 25/11/2015, 2ª Turma, Data
de Publicação: DEJT 04/12/2015).
EMENTA: TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO. ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA.
NEGOCIAÇÃO  COLETIVA.  DESCUMPRIMENTO.  A  transação  decorrente  de  negociação  coletiva  tem
inquestionável validade e eficácia, diante da garantia constante no art. 7º, XXVI, da Constituição da República. Assim
sendo,  a  fixação  de  jornada  superior  a  seis  horas  diárias  para  o  labor  em  turnos  ininterruptos  de  revezamento,
acumulada  com  a  possibilidade  de  compensação  da  jornada,  que  permite  ao  trabalhador  usufruir  folgas  durante  os
sábados,  em  tese,  produziriam  os  efeitos  esperados.  Porém,  se  no  caso  concreto  há  um  desvirtuamento  da  norma,
consistente na exigência de labor extraordinário de modo habitual, durante os dias destinados ao descanso, impõe­se o
deferimento do adicional de horas extras sobre o que exceder à oitava diária. (TRT da 3.ª Região; Processo: 02302­
2012­087­03­00­0 RO; Data de Publicação: 23/06/2014; Órgão Julgador: Terceira Turma; Relator: Camilla G.Pereira
Zeidler; Revisor: Taisa Maria M. de Lima; Divulgação: 20/06/2014.
 
HORAS  EXTRAS.  TRABALHO  HABITUAL  NOS  DIAS  DESTINADOS  À  COMPENSAÇÃO  (SÁBADOS).
DESNECESSIDADE DE DEMONSTRATIVO DE HORAS EXTRAS. SÚMULA 85, IV, DO TST. A ocorrência de
trabalho  habitual  em  sábados  invalida  o  regime  de  compensação  quando  a  finalidade  do  acordo  seja  exatamente  a
supressão do labor em tais dias, tornando desnecessária a demonstração de horas extraordinárias, pois evidente o labor
em  sobrejornada.  Nos  termos  do  item  IV,  da  Súmula  85,  do  TST,  porém,  uma  vez  descaracterizado  o  acordo  de
compensação, a condenação deve se  restringir ao pagamento do adicional para  as horas destinadas  à  compensação,
pois já foram remuneradas de forma simples, remanescendo o pagamento integral (valor da hora normal acrescido do
adicional)  das  horas  excedentes  da  jornada  semanal.  (TRT­PR­11292­2012­041­09­00­4­ACO­26370­2013  ­  6A.
TURMA ­ Relator: SUELI GIL EL­RAFIHI ­ Publicado no DEJT em 02.07.2013).
 
RECURSO DE REVISTA. HORAS EXTRAS. ACORDO DE COMPENSAÇÃO. Segundo esclarecimentos (fl. 368),
o perito do Juízo informou que, "Foram apuradas diferenças de números e valores de horas extras com base nas fichas
de controle de trabalho de motorista (páginas 157/190), jornada semanal de 44:00 horas, compensação no prazo de 60
dias ­ limite máximo para compensação de 2:00 horas diárias ­ intervalo de refeição de 0:30 minutos conforme norma
convencional".  Como  se  pode  ver,  o  perito  respeitou  os  limites  estabelecidos  nos  instrumentos  coletivos  para  a
compensação de jornada, e o juízo de origem acatou essa apuração, reconhecendo a validade das negociações coletivas
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quanto à  compensação. No entanto, descabe aqui discussão acerca da validade ou não das  convenções aplicáveis  à
espécie,  pois  houve  labor  habitual  em  horas  extras,  o  que  descaracterizada  a  cláusula  do  instrumento  coletivo que
autoriza  a  compensação  da  jornada. Diante  disso,  é  escorreita  a  tese  defendida  pelo  autor  de  que  a  reclamada,  ao
induzir a prática habitual de horas extras, como revelam os cartões de ponto, bem como a prova pericial, acabou por
desvirtuar os princípios orientadores das negociações coletivas, o que importa a desconsideração e descaracterização
da norma coletiva quanto à compensação de jornada, a justificar a sua condenação ao pagamento das horas excedentes
da quadragésima quarta hora semanal, sem a observância dessa compensação, como pretendido pelo autor e conforme
entendimento  já  pacificado  pelo  C.  TST  por  meio  da  Súmula  85,  IV,  do  C.  TST.  Recurso  de  revista  calcado  em
violação de  lei e da Constituição Federal. O egrégio Tribunal Regional,  soberano na análise das provas, considerou
inválido o acordo de compensação porque constatou que houve labor habitual em horas extras. Diante do quadro fático
descrito,  não  há  como  verificar  a  denunciada  afronta  aos  dispositivos  legais,  porquanto  para  se  entender  de modo
diverso  seria  necessário  o  revolvimento  de  fatos  e  provas,  circunstância  vedada  nesta  Instância  recursal.  Óbice da
Súmula 126/TST. Recurso de Revista não conhecido. Processo: RR ­ 13600­68.2008.5.03.0109 Data de Julgamento:
12/12/2012, Relator Ministro: Alexandre de Souza Agra Belmonte, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 14/12/2012.
 
ACÓRDÃO  ­  RECURSO  DE  REVISTA.  HORAS  EXTRAORDINÁRIAS.  COMPENSAÇÃO.  REGIME
INSALUBRE. Não há como se prover o recurso de revista porque a v. decisão recorrida encontra­se em consonância
com a Súmula 349 do C. TST, diante da  tese do eg. Tribunal Regional de que não houve acordo coletivo prevendo
compensação de horas em jornada insalubre, a tornar inválido o acordo individual prevendo a compensação de horas
de  trabalho.  Recurso  de  revista  não  conhecido.  PROC.  Nº  TST­RR­803.543/2001.4.  Ministro  Relator  ALOYSIO
CORRÊA DA VEIGA. Brasília, 27 de junho de 2007.
EMENTA:  AGRAVO  DE  INSTRUMENTO  EM  RECURSO  DE  REVISTA  ­  HORAS  EXTRAORDINÁRIAS  ­
ACORDO DE COMPENSAÇÃO ­ INVALIDADE. A reclamada não se conforma como deferimento de diferenças de
horas  extras.  Apregoa  que  o  reclamante  não  demonstrou  a  invalidade  dos  registros  de  horários,  tampouco  que
trabalhasse nos horários informados ­ na peça inicial, acatados pelo juízo. Entende que, a teor do disposto nos arts. 818
da CLT e 333, I, do CPC, a prova incumbia ao reclamante, o que não ocorreu nos autos, não cabendo ao juízo deferir
horas extras. Mesmo que existentes as diferenças, aponta que deveria ser observado o regime de compensação horária,
previstoem  instrumento  normativo  e  em  conformidade  com  os  arts.  59,  §  2°,  da CLT  e  7°, XIII  e XXVI,  da CF,
resultando  inexistentes  as  diferenças  de  horas  extras,  inclusive  quanto  aos  feriados  e  aos  domingos.  Convém
reconhecer, de plano, ser  importuna a argumentação recursal referente à validade dos controles de ponto, porquanto
esta  foi expressamente  reconhecida na  sentença,  fl. 102. O mesmo se diga dos argumentos  referentes  ao  regime de
compensação horária, tendo assim decidido o juízo de origem, fls. 102­103: No caso, cumpre observar que o autor foi
contratado para a realização de carga horária semanal de 44 horas, em regime de compensação, segundo o contrato de
trabalho da fl. 67. Considerando que a adoção de regime de compensação horária nos termos do § 2° do artigo 59 da
CLT tem previsão inserta na norma coletiva juntada aos autos (cláusula 37, fl. 40), em tese, não se vislumbra qualquer
ilegalidade no regime de compensação de horário de trabalho adotado. Atualmente, não pairam mais, dúvidas quanto a
possibilidade de flexibilizar direitos trabalhistas ­ desde que a negociação se dê com estrita observância dos preceitos
legais.  Já não, mais  causa espécie,  também, de que nos dias atuais prepondera b entendimento de que o negociado
prevalece sobre o legislado. Contudo, no caso dos autos, observa­se que a ré não observou na íntegra a disposição da
cláusula  37  (fl.  40)  que  limita  o  número  de  horas  extras  passíveis  de  compensação,  na  medida  em  que  lançou  a
totalidade das horas extras realizadas no banco de horas conforme se vê, por exemplo, do documento da fl. 15, que
apura as horas extras do período de 26/9/2010 a 25/10/2010 sendo que o recibo de pagamento correspondente aponta
apenas o pagamento de horas extras relativas a feriados (R$ 8,51). Em assim sendo, tenho como irregular a jornada
compensatória,  pelo  que  defiro  o  pagamento  de  horas  extras,  assim  consideradas  as  excedentes  a  44  semanais,
acrescidas  do  adicional  normativo,  com  reflexos  em  férias  com  acréscimo  de  1/3.  (...)  Com  efeito,  O  4º  Tribunal
Regional, com base na prova produzida, concluiu que a reclamada não cumpriu todos os requisitos exigidos na norma
coletiva, o que ensejou a conclusão no sentido da  invalidade do acordo de compensação de  jornada. É inadmissível
recurso de  revista em que, para  se chegar à conclusão pretendida pela  recorrente,  imprescindível o  reexame  fático­
probatório.  Incidência  da  Súmula  nº  126  do  TST.  Ante  o  exposto,  nego  provimento  ao  agravo  de  instrumento.
Processo: AIRR ­ 188­15.2011.5.04.0731 Data de Julgamento: 29/08/2012, Relator Ministro: Luiz Philippe Vieira de
Mello Filho, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 31/08/2012.
ACÓRDÃO  ­  EMENTA  ACORDO  DE  COMPENSAÇÃO  DE  HORAS  NÃO  AUTORIZA  A  SUPRESSÃO  DE
INTERVALO INTRAJORNADA. Não se confundem acordo de compensação de horas com intervalo intrajornada. O
acordo  de  compensação,  permite  que  as  horas  extras  trabalhadas  em  um  dia  possam  ser  compensadas  com  a
correspondente diminuição em outro dia. Já o  intervalo  intrajornada, é uma proteção  legal dada ao  trabalhador, que
permite, além da alimentação, sua recomposição física e psicológica para empreender a nova etapa do trabalho. Ao
suprimir da obreira a oportunidade de descanso em dias de trabalho superior a seis horas, infringiu o disposto no artigo
71 da CLT, e, desta forma, está incurso no disposto no parágrafo 4º do mesmo artigo, como bem decidiu o Juízo a quo.
Não há como escudar­se no acordo coletivo para compensação de horas extras para eximir­se do pagamento das horas
intrajornadas  suprimidas.  PROCESSO  TRT/15ª  Nº  810­2005­054­15­00­9.  Juiz  Relator  LUIZ  CARLOS  DE
ARAÚJO. 1°) Pontos: 18 Decisão N° 039601/2006.
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ACÓRDÃO  ­  EMENTA:  ACORDO  DE  COMPENSAÇÃO  DE  JORNADA  "  TRABALHO  AOS  SÁBADOS  "
VALIDADE ­ Diante do teor da previsão normativa de compensação de jornada, verifica­se que em nenhum momento
foi  vedado  o  trabalho  aos  sábados,  mas,  sim,  assegurada  ao  empregador  a  faculdade  de  compensar  as  horas  que
extrapolassem a  jornada contratada, durante a  semana, pela dispensa do  trabalho aos  sábados. Todavia,  o  labor  aos
sábados e a extrapolação da jornada semanal permitida (44 horas) não acarretam a invalidade da cláusula normativa
que  autoriza  a  compensação, mas  apenas  transfere  à  empresa  o  ônus  de  remunerar  as  horas  extraordinárias  assim
prestadas.  . Processo 00883­2006­034­03­00­2 RO. Relator PAULO MAURÍCIO RIBEIRO PIRES. Belo Horizonte,
05 de junho de 2.007.
 
ACÓRDÃO  ­  HORAS  EXTRAS  E  REFLEXOS  ­  ACORDO  DE  COMPENSAÇÃO  ­  NULIDADE  DOS
CONTROLES  DE  PONTO.  Com  efeito,  analisando  os  controles  de  frequência  e  os  documentos  denominados
comprovantes  para  folga  ou  compensação  de  horas"  (f.  51­110),  constata­se  ser  impossível  aferir  a  veracidade  das
folgas  concedidas  ao  reclamante.  Senão  vejamos.  Compulsando  referidos  documentos,  verifica­se  que  em  várias
oportunidades  o  reclamante  laborou  mesmo  estando  registrado  nos  denominados  "comprovantes  para  folga  ou
compensação de horas" que o autor estava compensando horas. Tomando­se por exemplo o dia 20/5/2002, constata­se
do espelho de ponto que o reclamante laborou normalmente (f. 51), enquanto que no documento de f. 54, há registro
de  que  estaria  compensando  oito  horas. Da mesma  forma  ocorreu  no  dia  18/6/2002,  em que  o  reclamante  laborou
normalmente  (f.  53),  e  no  "comprovante  para  folga  ou  compensação  de  horas"  restou  consignado  que  o  autor
compensou 1 hora (documento n. 5 ­ f. 55). Assim, diante da contradição das informações consignadas nos controles
de  frequência  e  nos  "comprovantes  para  folga  ou  compensação  de  horas",  há  de  se  declarar  inválido  o  regime  de
compensação. Destarte,  dou  provimento  ao  apelo  para  condenar  a  reclamada  ao  pagamento  de  horas  extras,  assim
consideradas as que ultrapassarem a oitava diária ou quadragésima semanal, com o adicional legal e divisor 220, com
reflexos em DSR, e destes em 13º salário, férias, com o terço constitucional, e FGTS. Relator ABDALLA JALLAD.
Campo Grande, 04 de julho de 2007.
 
EMENTA: COMPENSAÇÃO DE JORNADA. "SEMANA ESPANHOLA". PREVISÃO EM NORMA COLETIVA.
O sistema de compensação conhecido como "semana espanhola", que permite o  trabalho durante 48 horas em uma
semana  e  40  horas  na  subsequente,  sempre  de  forma  alternada,  é  válido  quando  ajustado  mediante  acordo  com
convenção  coletiva do  trabalho,  desde que  respeitada  a  jornada  semanal  de  44  horas  por  semana.  Processo  01311­
2006­041­03­00­9 RO. Relatora Maristela Íris da Silva Malheiros. Belo Horizonte, 10 de maio de 2007.
 
ACÓRDÃO  ­  EMENTA.  JORNADA  DE  TRABALHO.  LIMITE.  ACORDO  DE  COMPENSAÇÃO.  CRITÉRIO
DESRESPEITADO.  DESFIGURAÇÃO  DO  AJUSTE  COLETIVO.  HORA  EXTRA  DEVIDA.  O  reiterado
descumprimento da norma coletiva, exigindo­se do trabalhador a prestação de serviços em tempo superior ao  limite
legal,  sem  a  correspondente  folga  compensatória,  desfigura  o  acordo  de  compensação,  tornando­se  devidas  como
extras as horas trabalhadas além desse limite. PROCESSO TRT/15ª REGIÃO Nº 00398­2004­019­15­00­9 RO. Juíza
Relatora MARIA CECÍLIA FERNANDES ALVARES LEITE. Decisão N° 030393/2005.
 
Base legal: Lei nº 3.270/57;
CLT: artigos 59; 60; 74; 613, parágrafo único, 614;
TST ­ OJ­SDI1­323 (semana espanhola) e os citados no texto.
 
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