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TEORIAS ADMINISTRATIVAS: RESUMO DA TEORIA ESTRUTURALISTA

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FUNDAMENTOS DA 
ADMINISTRAÇÃO 
TEORIAS ADMINISTRATIVAS 
 
Resumo sobre a Teoria Estruturalista, suas principais abordagens e conceitos 
 
2018 
Giulia Amaral – 1° Período 
ETEP FACULDADES 
26/04/2018 
TEORIA ESTRUTURALISTA 
A Teoria Estruturalista surgiu na década de 1950 como um desdobramento dos 
autores voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses 
propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. 
O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente ao qual a empresa está 
inserida. Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona 
com o ambiente e com outras organizações. Basea-se no conceito de estrutura, que é 
um todo composto por partes que se inter-relacionam. 
 Foi defendida pelo sociólogo Amitai Etzioni, que viu a necessidade de criar uma base 
para um amplo Pensamento Administrativo, propondo o melhor da escola cientifica e 
o melhor das Relações Humanas, já que estas tinham uma visão simplista e única das 
organizações. 
Segundo Etzioni, existiam dois tipos de organizações: 
1. As Organizações Formais, que são aquelas com base na Teoria Burocracia, com 
excesso de regras e normas. 
2. As Organizações Informais, que são aquelas com ausência ou pequena 
quantidade de regras e normas, porém com aspecto de relacionamento entre 
as pessoas. 
Ele acreditava que as organizações não deveriam ser nem extremamente formais e 
nem extremamente informais, mas sim, encontrar um equilíbrio entre as duas. 
Para Amitai Etzioni, as organizações possuem as seguintes características: 
 Divisão de trabalho e atribuição de poder. 
 Centros de poder: controlam os esforços e os direcionam aos objetivos. 
 Substituição de pessoal. 
 Os meios de controle usados pela organização são: físico (sanções ou 
ameaças) Material (recompensas), Normativo ou Simbólico (valores 
sociais, prestigio, estima). 
 O autor ainda acrescenta que cada tipo de controle que a organização 
usa, provoca um padrão de obediência: Alienatório (o indivíduo é 
coagido a permanecer na organização); Calculista (o interesse surge a 
partir de compensações econômicas); Moral (surgimento de valores à 
missão da organização e ao trabalho dentro dela) 
TIPOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES 
Não existem organizações iguais. As organizações são diferentes entre si e apresentam 
enorme variabilidade. Contudo, elas apresentam certas características que permitem 
classificá-las em certos grupos ou tipos. Essas classificações se denominam Tipologias 
das Organizações. 
Boa parte dos autores estruturalistas desenvolveram essas tipologias para facilitar a 
análise comparativa das organizações. Entre eles, Etzioni, Blau e Scott. 
TIPOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES DE ETZIONI 
Etzioni elabora sua tipologia de organizações as classificando com base no uso e 
significado da obediência. Para ele, a estrutura de obediência em uma organização é 
determinada pelos tipos de controles aplicados aos colaboradores. Assim, segundo a 
tabela temos: 
TIPO DE 
ORGANIZAÇÃO 
TIPO DE 
PODER 
CONTROLE 
UTILIZADO 
INGRESSO E 
PERMANÊNCIA 
DOS 
PARTICIPANTES 
ATRAVÉS DE 
ENVOLVIMENTOS 
PESSOAS DOS 
PARTICIPANTES 
EXEMPLOS 
Coercitiva 
Baseia-se 
na força 
física ou 
prêmios e 
punições 
Prêmios e 
punições 
Coação, 
imposição, 
força, ameaça, 
medo 
Alienador, com 
base no temor 
Prisões e 
Penitenciárias 
Normativa 
Baseia-se 
no 
consenso 
sobre 
objetivos e 
métodos 
Moral e 
Ético 
Convicção, fé, 
crença, 
ideologia 
Moral e 
motivacional 
como auto-
expressão 
Igrejas, 
hospitais e 
universidades 
Utilitária 
Baseia-se 
no controle 
dos 
incentivos 
econômicos 
Incentivos 
Econômi-
cos 
Interesse e 
vantagem 
percebida 
Calculado, busca 
de vantagens 
Empresas em 
geral 
Vantagem: considera os sistemas psicossociais das organizações. 
Desvantagem: pouca consideração à estrutura, tecnologia utilizada e ao ambiente externo. É 
uma tipologia simples e unidimensional, baseada apenas nos tipos de controle. 
TIPOLOGIA DE BLAU E SCOTT 
Temos também a tipologia de Blau e Scott que se baseiam no beneficiário principal, ou 
seja, quem se beneficia com as organizações. 
Estes participantes são: 
 Os próprios membros da organização. 
 Os proprietários, dirigentes e acionistas. 
 Os clientes. 
 O público em geral. 
Com isso eles apontam quatro tipos de organizações: 
 Associações de beneficios mútuos: onde os beneficiados são os 
próprios membros da organização; 
 Organizações de Interesses Sociais: propritários e acionistas. 
 Organizações de serviços: clientes. 
 Organizações de Estado: público em geral. 
BENEFICIÁRIO PRINCIPAL TIPO DE ORGANIZAÇÃO EXEMPLOS 
Os próprios membros da 
organização 
Associação de beneficiários 
mútuos 
Associações profissionais, 
cooperativas, sindicatos, fundos 
mútuos, consórcios, etc. 
Os proprietários ou 
acionistas da organização 
Organizações de interesses 
comerciais 
Sociedades anônimas ou empresas 
familiares 
Os clientes Organização de serviços 
Hospitais, universidades, 
organizações religiosas e agências 
sociais, organizações filantrópicas 
O público em geral Organizações de Estado 
Organização Militar, segurança 
pública, correios e telégrafos, 
saneamento básico, organização 
jurídica e penal 
Essa tipologia apresenta a vantagem de enfatizar a força de poder e de influência do 
beneficiário sobre as organizações, a ponto de condicionar sua estrutura. 
Além disso, a Teoria Estruturalista ainda diz que as organizações são medidas pelo 
alcance de seus objetivos, pois eles que indicam a orientação que a organização 
procura seguir, justifica suas atividades, servem como padrões para avaliar seu êxito e 
produtividade e identificam as relações entre a organização e a sociedade, que está 
em constante mudança. 
Desta forma, a Teoria Estruturalista diz que as organizações são sistemas abertos em 
constante interação com o contexto externo (sociedade) que a qualquer momento 
podem mudar seus objetivos organizacionais. 
 De acordo com Chiavenato (2003), esta teoria caracteriza-se por sua múltipla 
abordagem, englobando em sua análise a organização formal e informal, 
recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos 
organizacionais, ditos como inevitáveis. 
 Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o homo economicus e a Teoria das 
Relações Humanas "o homem social", a Teoria Estruturalista focaliza o "homem 
organizacional", a pessoa que desempenha diferentes papéis em várias 
organizações. 
HOMEM ORGANIZACIONAL 
O homem moderno, ou homem organizacional, para ser bem-sucedido, precisa ter as 
seguintes características de personalidade: 
 Flexibilidade, em face das constantes mudanças e da diversidade de 
papéis desempenhados nas organizações. 
 Tolerância às frustrações para evitar o desgaste emocional decorrente 
do conflito entre necessidades organizacionais e necessidades 
individuais. 
 Capacidade de adiar as recompensas e poder de compensar o trabalho 
rotineiro na organização em detrimento de preferências pessoais. 
 Permanente desejo de realização para garantir cooperação e 
conformidade com as normas organizacionais para obter recompensas 
sociais e materiais. 
CRITICAS A TEORIA ESTRUTURALISTA 
 Ampliação da abordagem: foi ampliado o seu campo de visão que antes se 
limitava ao indivíduo, na Teoria Clássica, e ao grupo, na Teoria das Relações 
Humanas, agora abrange também a estrutura da organização, considerando-a 
um sistema social que requer atenção em si mesmo. 
 Ampliação do estudo para outroscampos: A Teoria Estruturalista aumentou 
seu campo de pesquisa, incluindo organizações não-industriais e sem fins 
lucrativos em seus estudos. 
 Convergência de várias teorias: Na visão de Chiavenato (2003), nota-se, no 
Estruturalismo, uma tentativa de integração e ampliação nos conceitos das 
teorias que o antecederam, a saber: A Teoria Clássica, a Teoria das Relações 
Humanas e a Teoria da Burocracia. 
 Dupla tendência teórica: Ainda para Chiavenato (2003), alguns dos autores 
estruturalistas enfatizavam somente a estrutura e os aspectos que integravam 
a organização, onde a mesma é o objeto da análise. 
 Outros autores se atem aos aspectos como conflitos e divisões na organização.

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