Buscar

Relatório 10 aula prática microbiologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ministério da Educação 
Secretaria de Educação Profissional e Tecnologia 
Instituto Federal Catarinense 
Campus de Rio do Sul 
ALANA MACHADO COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MICROBIOLOGIA 
Aula Prática 10 – Contagem de microrganismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio do Sul 
2018 
2 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A contagem de microrganismos em uma amostra nos permite avaliar o nível de 
contaminação de alimentos, por exemplo. A técnica de diluição seriada é utilizada para este 
fim. Ela permite quantificarmos microrganismos existentes na amostra e avaliar o quão 
prejudicial pode ser. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
Nesta aula prática o professor Leandro Marcuzzo nos mostrou um procedimento para 
contagem de microrganismos existente em uma amostra. As amostra foram feitas na aula prática 
08 – Isolamento de microrganismos – Diluição seriada. As amostras ficaram 7 dias na 
incubadora. 
Primeiramente, os alunos puderam observar as placas de petri feitas pela turma A (solo 
manejado) e B (solo degradado) na aula prática 08. Foi possível observar que as placas de petri 
101 continham número elevado de colônias de fungos e bactérias, algumas sobrepostas, 
impossibilitando a contagem, essa observação explica o motivo da realização da diluição 
seriada, facilitar a contagem. 
 
Figura 1 - Amostras de solo manejado (à esquerda) e degradado (à direita) - Diluição seriada 
3 
 
 
Figura 2 - Amostras de solo degradado, placas 103, 104 e 105. Pode ser observado o alto número de colônias e sobreposição 
entre elas. 
Em seguida o professor Marcuzzo explicou como proceder para a contagem de 
microrganismos. Na aula prática 08, era feita a coleta de 1ml de solução de um tubo de ensaio 
para ser colocado no tubo de ensaio seguinte, ou seja, era coletado 10% de uma solução e 
colocado na solução seguinte. Dessa forma, o tubo de ensaio 1010 tem apenas 10% do número 
de microrganismo que continha no tubo de ensaio 109, o tubo de ensaio 109 continha apenas 
10% da quantidade de microrganismo existentes no tubo de ensaio 108, e assim por diante. 
Do tubo de ensaio, era retirado 0,1ml de solução, para a placa de petri correspondente, 
ou seja, foi colocado 10% da solução do tubo de ensaio na placa de petri. Assim, na placa de 
petri tem apenas 10% do número de microrganismo que o tubo de ensaio correspondente 
continha. Isto posto, o número de microrganismos existentes deve ser decrescente a partir da 
placa de petri 101 para a placa de petri 1010. 
Posteriormente, o professor Marcuzzo pediu para um aluno avaliar entre as placas de 
petri de solo degradado, qual possuía o menor número de colônias. Foi constatado que na placa 
106 achava-se 9 colônias, sendo 4 colônias de bactérias e 5 colônias de fungos, na placa 107 não 
havia colônias, nas placas 108, 109 e 1010, aparecia novamente colônias de bactérias e fungos. 
O reaparecimento de colônias observado caracteriza contaminação de amostra, sendo assim, 
desconsiderados na contagem de microrganismos. A placa de petri 106 será utilizada para a 
contagem. 
 
Figura 3 - Placas de petri 106, 107 e 108, respectivamente, solo degradado. 
Seta vermelha, bactéria, seta preta, fungo. 
Sobreposição de colônias 
4 
 
Em seguida, outro aluno avaliou qual das placas de petri de solo manejado, havia menor 
número de colônias. Foi observado na placa de petri 107 encontrava-se 5 colônias, sendo 3 
colônias de bactérias e 2 colônias de fungos, e na placa 108, o número de colônias aumentava 
ao invés de diminuir. O aumento no número de colônias verificado evidencia contaminação de 
amostra, sendo assim, foram descartadas as amostras 108, 109 e 1010. A placa de petri 107 será 
utilizada para a contagem. 
 
Figura 4 - Placas de petri 107 e 108, respectivamente, solo manejado. 
Seta vermelha, bactéria, seta preta, fungo. 
 
Sendo definidas as placas de petri, a contagem foi realizada da seguinte maneira: 
� Para solo degradado: na placa de petri 106, foi encontrado 4 colônias de 
bactérias, que representa 10% do que havia no tubo de ensaio. Então no tubo de 
ensaio 106 continha 40 indivíduos (cada colônia é formada a partir de um único 
indivíduo). Entretanto, o tubo de ensaio 106 é a amostra mãe fracionada 6 vezes, 
então temos: 40 x 106 UFC/gsolo1. Como o valor está na base 10 e para facilitar 
a percepção, diminui-se uma casa no valor de indivíduos e aumenta-se uma 
unidade na potência, ficando da seguinte maneira: 4 x 107 UFC/gsolo. 
Repetindo o procedimento acima para os demais valores encontrados, obtém-se: 
� Solo degradado: bactéria: 4 x 107 UFC/gsolo; 
� Solo degradado: fungo: 5 x 107 UFC/gsolo; 
� Solo manejado: bactéria: 3 x 108 UFC/gsolo; 
� Solo manejado: fungo: 2 x 108 UFC/gsolo. 
Comparando-se valores, verifica-se que: 
Solo degradado: 107 – 10.000.000 
Solo manejado: 108 – 100.000.000 
Bactérias: solo degradado: 4 x 107 – 40.000.000 
Bactérias: solo manejado: 3 x 108 – 300.000.000 
 
1
 UFC/gsolo – Unidade Formadora de Colônia por grama de solo. 
10 vezes mais indivíduos 
7,5 vezes mais atividade 
5 
 
Fungos: solo degradado: 5 x 107 – 50.000.000 
Fungos: solo manejado: 2 x 108 – 200.000.000 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Comparando-se os valores obtidos, é possível observar que o solo manejado possui 
maior quantidade, atividade e diversidade de microrganismos. Isto comprova que os cuidados 
com o manejo correto do solo resulta em melhores condições para o desenvolvimento dos 
cultivos, pois possibilita o desenvolvimento de bactérias e fungos benéficos. Acrescenta-se que 
também crescerá o número de microrganismos causadores de doenças. 
4 vezes mais atividade

Outros materiais