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Direito Empresarial AVANÇADO II TITULOS DE CREDITOS

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Direito Empresarial: Títulos de Crédito
TÍTULOS DE CRÉDITO
I - CONCEITO:
Documentos necessários para o exercício de um direito autônomo e literal nele contido, conforme dispõe o artigo 887, do Código Civil:
Art. 887. O título de crédito, DOCUMENTO necessário ao exercício do direito LITERAL e AUTÔNOMO nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei.
II - LEGISLAÇÃO EM MATÉRIA DE TÍTULOS DE CRÉDITO:
Artigos 887 a 926 do Código Civil, devendo ser observada a Legislação Especial para cada título de crédito.
a) Letra de câmbio e nota promissória:
Decreto nº 57.663/66 e Decreto nº 2.044/1908. Lei Saraiva: aplicação subsidiária. 
b) Cheque: Lei nº 7.357/85. 
c) Duplicata: Lei nº 5474/68.
 467 ENUNCIADO = Conselho de justiça federa l CJF as disposições relativas ao titulo de credito do cc aplicam aqueles regulados por leis especiais no caso de opção ou lacuna 
III - PRINCÍPIOS:
a) O principio da - CARTULARIDADE: necessidade de apresentar o documento; Os títulos de crédito materializam o próprio direito.mencionado na cártula não existe sem ela ,não pode ser transmitido sem a sua tradição , nem mesmo pode ser exigido sem a sua apresentação . Aula dia 15/02
EXCEÇÃO: POSSÍVEL PROTESTAR UM TÍTULO DE CRÉDITO MESMO NÃO ESTANDO NA SUA POSSE, PELAS SIMPLES INDICAÇÕES. Ex: art. 13, Lei 5474: 
Art. 13. A duplicata é protestável por falta de aceite de devolução ou pagamento. 
§ 2º O fato de não ter sido exercida a faculdade de protestar o título, por falta de aceite ou de devolução, não elide a possibilidade de protesto por falta de pagamento.
b) LITERALIDADE: tudo o que estiver escrito no título de crédito representa o direito. Da mesma sorte, tudo que não estiver escrito, o não poderá ser cobrado/exigido. Portanto somente assim será possível seus efeitos jurídicos , este principio assegura as partes a exata correspondência , entre o teor do titulo e o direito que ele representa ..
c) AUTONOMIA: cada transferência simboliza um negócio jurídico autônomo, independente..por este principio entende-se que o titulo de credito configura documento constituivo de direoto novo , autônomo , originário, e completamente desvinculado , da relação que o originou . Desta forma as relaçoes juridicas representadas num titulo de credito, são autônomas e independentes entre si, razao pela qual o vicio que atinje uma delas, não afetara as outras. 
Subprincípios:
c. 1) Abstração: quando posto em circulação, o título de crédito desvincula-se do negócio que lhe deu origem, abstraindo-se do mesmo. Segundo principio da abstração entende-se que quando o titulo circula , ele se desvincula da relação que lhe deu origem .
Obs.: a prescrição do titulo opera não apenas na sua executividade , mais também a perda da sua cambearidade . ou seja o titulo perde suas características de titulo de credito dentre elas o da abstração ..
Resp 457. 556 SP MINISTRA NANCI ..
2ª SUBPRINCIPIOS - 
SUMULA – 387 DO STF ..A cambial emitida ou aceita por emissões ou em branco , pode ser completada ,pelo credor de boa fe ,antes da cobrança ou protesto ...
c. 2) Inoponibilidade: inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé, ou seja, mesmo que o negócio jurídico inicial, aquele que resultou a emissão do título, esteja viciado, o terceiro de boa-fé que recebeu o título posteriormente tem direito ao crédito. Assegurado pela lei uniforme de genebra – segundo qual as pessoas acionadas em virtude de uma letra , não podem opor ao portador exceções fundadas sobre as relações pessoais pelo sacador ou com os portadores anteriores , a menos que o portador ao adquirir a letra , tenha procedido conscientemente em detrimento do devedor . 
ENUNCIADO = 460 e 461 CNJ 
AS duplicatas eletrônicas podem ser protestadas por indicação , e constituíram titulo executivo extra judicial mediante exibição PELO CREDOR DO INSTRUMENTO DE PROTESTO Acompanhado do instrumento de protesto e comprovação da comprovação de serviços 
Enunciado - 461 – os títulos de credito podem ser emitidos , aceitos endoçados ou avalizados eletronicamente , mediante assinatura certificação digital , respeitadas as exceções previstas em lei .ERE – RELATOR RAU ARAUJO O STJ entende que o boleto do banco ,pode ser utilizado para provar a existência de uma duplicata virtual 
Atenção: Só serão oponíveis aos possuidores de Boa-fé as defesas fundadas em vícios formais do título de crédito ou do seu conteúdo literal. Exemplo: "falsidade da assinatura do emitente; a incapacidade do emitente; não vencimento do título".
IV - CARACTERÍSTICAS:
a) Força executiva: presunção de liquidez, certeza e exigibilidade; Satisfação de um direito inquestionável. 
b) Formalismo: requisitos formais devem ser atendidos para gozar de eficácia.*
* Súmula 387, STF: A cambial emitida ou aceita com omissões, ou em branco, pode ser completada pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou do protesto. 
A lei 8021/90 proibiu a emiçao dos títulos ao portador artigo 907 C.C.
c) Circulabilidade: fazer circular riqueza.
V - ACEITE, AVAL e ENDOSSO == aula dia 22/02 
a) Aceite: é a declaração produzida pela assinatura de quem o procede, se comprometendo ao pagamento do título ao seu beneficiário. O aceite pode ser parcial, podendo o tomador protestar o título pela fração que não foi aceita, consequentemente o vencimento antecipado e responsabilizando do sacador e dos coobrigados. O sacado não é obrigado aceitar".
b) Aval: é a garantia cambial, constituída pela simples assinatura de quem o procede, a fim de garantir o pagamento de título de crédito. Pode ser firmado por terceiro estranho ao título ou por alguém que já seja obrigado. No aval surgem duas posições jurídicas: Avalista x Avalizado. 
Artigos 31 e 32 da LUG:
Art. 31. O aval é escrito na própria letra ou numa folha anexa. Exprime-se pelas palavras" bom para aval "ou por qualquer fórmula equivalente; e assinado pelo dador do aval. O aval considera-se como resultante da simples assinatura do dador aposta na face anterior da letra, salvo se se trata das assinaturas do sacado ou do sacador. O aval deve indicar a pessoa por quem se dá. Na falta de indicação, entender-se-á pelo sacador.
Art. 32. O dador de aval é responsável da mesma maneira que a pessoa por ele afiançada.
b.1) Aval em preto: indica o nome da pessoa que está garantido aval e identificado .
b.2) Aval em branco: não indica o nome da pessoa. Se o avalista não indica para quem deu aval, será para o sacador. 
b.3) Aval parcial: a letra de câmbio e a nota promissória permitem ter aval parcial.
b.4) Aval simultâneo: vários avalistas garantindo simultaneamente o mesmo devedor.
Súmula nº 189/STF: "Avais em branco e superpostos consideram-se simultâneos e não sucessivos". 
b.5) Aval sucessivo: Um avalista garante outro avalista. Os avais são superpostos. O avalista só gerente quem avalizou, não sendo obrigado pelos demais avalistas. 
c) Endosso: É o meio através do qual os títulos cumprem a sua função de circulação, não existindo uma limitação de quantidade de endossos...SAO IGUALMENTE TRASMITIDOS PARA O ENDOSSATARIO .Trata-se de negocio jurídico unilateral onde a eficácia e vereficada com a comstituiçao formal do endoço “” AASSINATURA VERSO TITULO’’ e com a saida do titulo das mãos do endossante e posse pelo endossatário 
Classificaçao dos títulos de credito - 
Ainda, imperioso destacar que o endosso parcial é nulo.
Nesta modalidade foram duas posições jurídicas: Endossante (quem transfere) x Endossatário (quem recebe).
Efeitos: art. 12 ao 20 LUG 
I) Circulação do título; e 
II) Investe endossante como co-devedor solidário. Podendo o último endossatário cobrar tanto do emitente, quanto dos avalistas e endossantes. 
c.1) Endosso em preto: indica o nome da pessoa para a qual o título está sendo transferido. / assinatura do indossante seguida da identificação do beneficiaria ou endossatário 
c.2) Endosso em branco: não indica a pessoa que receberá o título. Equipara-se ao título ao portador. Assim, a circulação é feita mediante simples entrega,não sendo necessário novo endosso. 
c.3) Endosso sem garantia: Só irá produzir o efeito de transferência.
c.4) Endosso tardio: É o endosso realizado APÓS O PROTESTO do título ou promovido APÓS O PRAZO LEGAL PARA O PROTESTO. Produz apenas os efeitos de uma Cessão civil de crédito, art. 20 da LUG.
Art. 20. O endosso posterior ao vencimento tem os mesmos efeitos que o endosso anterior. Todavia, o endosso posterior ao protesto por falta de pagamento, ou feito depois de expirado o prazo fixado para se fazer o protesto, produz apenas os efeitos de uma cessão ordinária de créditos.
Cláusula NÃO À ORDEM: Cláusula lançada para evitar o ENDOSSO. Essa cláusula não impede a circulação do título, mas uma vez lançada, o título só pode ser transferido mediante CESSÃO CIVIL DE CRÉDITO, artigo 11 da LUG. Lembrando que o cedente não é coobrigado.
Presumisse que o avalizado e o devedor principal artigo 899 cc . na letra de cambio o avalizado e o sacados artigo 31 do decreto 57663
‘’Atenção... Se o avalisado for o devedor principal será tratado como devidamente como devedor principal em relação a desnecessidade do protesto e contagem do prazo prescricional ,por outro norte se o avalizado for endossante ou ou avalista será tratado como devedor indireto, dependendo da nescessidade do protesto para sua execução e na contagem do prazo principal . 
AVAL PARCIAL
Lei Uniforme de Genebra - L.U.G. (Decreto 57.663/1966):
Art. 30 - O pagamento de uma letra pode ser no todo ou em parte garantido por aval.
Esta garantia é dada por um terceiro ou mesmo por um signatário da letra.
2
Aval
AVAL PARCIAL
Lei das Duplicatas (Lei 5.474/1968):
Art . 25. Aplicam-se à duplicata e à triplicata, no que couber, os dispositivos da legislação sobre emissão, circulação e pagamento das Letras de Câmbio.
3
Aval
AVAL PARCIAL
Lei do Cheque (Lei 7.357/1985):
Art . 29 O pagamento do cheque pode ser garantido, no todo ou em parte, por aval prestado por terceiro, exceto o sacado, ou mesmo por signatário do título.
4
Aval
AVAL PARCIAL
CCB. Art. 897. O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval.
Parágrafo único. É vedado o aval parcial.
*não aplicável aos títulos típicos, com regra expressa em contrário.
5
Aval
AVAIS SIMULTÂNEOS E SUCESSIVOS..
O AVAL pode ser simples (quando dado por apenas uma pessoa) ou plural (quando lançado por duas ou mais pessoas)
6
Aval
AVAIS SIMULTÂNEOS E SUCESSIVOS.
Hipóteses de aval plural:
A) Dois ou mais avais dados em favor de obrigados cambiários distintos;
B) Dois ou mais avalistas de uma mesma obrigação cambiária (avais simultâneos ou coavais)
C) Aval de aval (avais sucessivos).
7
Aval
AVAIS SIMULTÂNEOS OU COAVAIS
“Ocorrem quando o aval é dado, em conjunto, por duas ou mais pessoas em relação a uma mesma obrigação cambiária, como devedores do mesmo grau.” Luiz Emydio F. da Rosa Jr.
A relação entre avalistas simultâneos é de solidariedade do direito comum. Perante o credor respondem pela integralidade da obrigação e, entre eles (relação interna) um só poderá exigir do outro coavalista sua quota parte (art. 283 do CCB).
8
Aval
AVAIS SIMULTÂNEOS OU COAVAIS
CCB. Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos codevedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os codevedores.
9
Aval
AVAIS SUCESSIVOS ou AVAL DE AVAL
Ocorrem avais sucessivos quando há aval de aval, que não é vedado por lei porque as obrigações cambiárias são autônomas e independentes e porque o avalista não garante pessoa determinada mas o pagamento do título.
10
Aval
AVAIS SUCESSIVOS ou AVAL DE AVAL
Nos avais sucessivos, somente existem relações jurídicas de natureza cambiária e todos os signatários do título serão devedores solidários cambiários, inclusive os avalistas, e a solidariedade terá natureza sucessiva e não simultânea.
11
Aval
AVAIS SUCESSIVOS ou AVAL DE AVAL
Como os avalistas sucessivos são obrigados de grau diverso, aquele que pagar terá direito de recobrar dos demais avalistas o total pago e a ação será cambiária.
12
Aval
Espécies: Aval em preto e em branco
Aval em preto: ocorre quando o avalista identifica a pessoa avalizada;
Aval em branco: ocorre quando o avalista não identifica a pessoa avalizada, porque o aval pode resultar da simples assinatura do avalista lançada na face anterior do título (frente), desde que não seja assinatura do sacado ou sacador (letra de câmbio), do emitente da Nota Promissória e do Cheque.
13
Aval
AVAIS SUPERPOSTOS EM BRANCO: “SUCESSIVOS ou SIMULTÂNEOS”
Súmula 189 do STF
“Avais em branco e superpostos consideram-se simultâneos e não sucessivos.”
14
Aval
AVAIS SUPERPOSTOS EM BRANCO: “SUCESSIVOS ou SIMULTÂNEOS”
LUG
Art. 31 - O aval é escrito na própria letra ou numa folha anexa.
Exprime-se pelas palavras "bom para aval" ou por qualquer fórmula equivalente; e assinado pelo dador do aval.
O aval considera-se como resultante da simples assinatura do dador aposta na face anterior da letra, salvo se se trata das assinaturas do sacado ou do sacador.
O aval deve indicar a pessoa por quem se dá. Na falta de indicação entender-se-á ser pelo sacador.
15
Aval
AVAIS SUPERPOSTOS EM BRANCO: “SUCESSIVOS ou SIMULTÂNEOS”
LUG
Art. 77 - São aplicáveis às notas promissórias, na parte em que não sejam contrárias a natureza deste título, as disposições relativas as letras e concernentes:
(...)
São também aplicáveis às notas promissórias as disposições relativas ao aval (artigos 30 a 32); no caso previsto na ultima alínea do artigo 31, se o aval não indicar a pessoa por quem é dado entender-se-á ser pelo subscritor da nota promissória.
16
Aval
AVAIS SUPERPOSTOS EM BRANCO: “SUCESSIVOS ou SIMULTÂNEOS”
Lei do Cheque (Lei 7.357/85)
Art . 30 O aval é lançado no cheque ou na folha de alongamento. Exprime-se pelas palavras ‘’por aval’’, ou fórmula equivalente, com a assinatura do avalista. Considera-se como resultante da simples assinatura do avalista, aposta no anverso do cheque, salvo quando se tratar da assinatura do emitente.
Parágrafo único - O aval deve indicar o avalizado. Na falta de indicação, considera-se avalizado o emitente.
17
Aval
AVAIS SUPERPOSTOS EM BRANCO: “SUCESSIVOS ou SIMULTÂNEOS”
Lei das Duplicatas (Lei 5.474/68)
Art . 12. O pagamento da duplicata poderá ser assegurado por aval, sendo o avalista equiparado àquele cujo nome indicar; na falta da indicação, àquele abaixo de cuja firma lançar a sua; fora desses casos, ao comprador.
Parágrafo único. O aval dado posteriormente ao vencimento do título produzirá os mesmos efeitos que o prestado anteriormente àquela ocorrência.
18
Aval
AVAL DADO POR PESSOA CASADA – vênia conjugal 
CCB. Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta de bens 
(...) III - prestar fiança ou aval;
19
Aval
AVAL DADO POR PESSOA CASADA
Conselho da Justiça Federal
I Jornada de Direito Civil
Enunciado nº114:
“O aval não pode ser anulado por falta de vênia conjugal, de modo que o inc. III do art. 1.647 apenas caracteriza a inoponibilidade do título ao cônjuge que não assentiu.”
20
Aval
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE AVAL JULGADA IMPROCEDENTE. RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDA. AUTORIZAÇÃO DO CONJUGE VENCIDA. AVAL NÃO PODE SER ANULADO POR AUSÊNCIA DE VÊNIA CONJUGAL. SUBSISTÊNCIA DA GARANTIA PRESTADA, PRESTIGIANDO-SE A BOA FÉ DO CREDOR. RESSALVADA, PORÉM, A MEAÇÃO DA CONJUGE DO AVALISTA QUE NÃO ANUIU COM A GARANTIA. PRECEDENTES. ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. INVERSÃO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
(TJPR - 14ª C.Cível - AC - 1136975-8 - Região Metropolitana de Maringá - Foro Central de Maringá - Rel.: Celso Jair Mainardi - Unânime - - J. 12.02.2014)
21
Aval
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE AVAL PRESTADO EM NOTA PROMISSÓRIA SEM ANUÊNCIA DO CÔNJUGE DO GARANTIDOR.PEDIDO INICIAL JULGADO PROCEDENTE. INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO À MEAÇÃO.APELAÇÃO PROVIDA. SENTENÇA REFORMADA.RECURSO ADESIVO. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL REJEITADO."O aval não pode ser anulado por falta de vênia conjugal, de modo que o inciso III do art. 1.647 apenas caracteriza a inoponibilidade do título ao cônjuge que não assentiu." (Enunciado 114 do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do Conselho da Justiça Federal).APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E PROVIDA.RECURSO ADESIVO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
(TJPR - 15ª C.Cível - AC - 1109148-4 - Umuarama - Rel.: Shiroshi Yendo - Unânime - - J. 20.11.2013)
22
Aval
AVAL DADO POR PESSOA CASADA
APELAÇÃO CÍVEL - ANULATÓRIA DE AVAL C/C TUTELA ANTECIPADA - AVAL PRESTADO SEM OUTORGA UXÓRIA - OFENSA AO ART. 1.647, INC. III, DO CÓDIGO CIVIL - NULIDADE DO ATO - HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA - READEQUAÇÃO AOS CRITÉRIOS DO ART. 20, §§ 3º E 4º, DO CPC - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
(TJPR - 16ª C.Cível - AC - 1027178-8 - Foz do Iguaçu - Rel.: Maria Mercis Gomes Aniceto - Unânime - - J. 19.02.2014)
23
Aval
AVAL DADO POR PESSOA CASADA
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO ANULATÓRIA
VI - TÍTULOS DE CRÉDITO EM ESPÉCIE:
a) LETRA DE CÂMBIO promissória : É um título à ordem, ou seja, é emitido em favor de uma pessoa determinada, mas que é transferível através de endosso. Trata-se de uma ORDEM de pagamento.
Partes: sacador:
I) Sacador: emitente da letra
II) Sacado: pessoa contra qual a letra foi emitida, ou seja, que realizará o pagamento.
III) beneficiário/tomador: que receberá o crédito.
Atenção: uma mesma pessoa pode ocupar duas posições: o sacador e sacado podem ser a mesma pessoa.
Após a emissão da Letra de câmbio existem duas possibilidades: 
I) Se o sacado aceita: este se torna devedor principal. 
II) Se não houver o aceite do sacado: o tomador deve protestar o título, ocasionando o vencimento antecipado do mesmo. Assim, o tomador pode cobrar diretamente do sacador e dos coobrigados (avalistas e endossantes) se houver.
Requisitos formais (Art. 1º LUG): 
1 - A palavra" letra "inserta no próprio texto do título é expressa na língua empregada para a redação desse título; 
2 - O mandato puro e simples de pagar uma quantia determinada; 
3 - O nome daquele que deve pagar (sacado); 
4 - A época do pagamento; 
5 - A indicação do lugar em que se deve efetuar o pagamento; 
6 - O nome da pessoa a quem ou a ordem de quem deve ser paga; 
7 - A indicação da data em que, e do lugar onde a letra é passada; 
8 - A assinatura de quem passa a letra (sacador).
Atenção: se faltar algum dos requisitos não produzirá efeito como letra, salvo se: 
a) não indicar a época do pagamento = pagamento será a vista; 
b) não houver indicação especial do lugar para pagamento = o pagamento será no domicílio do sacado; 
c) se não houver lugar onde foi passada = será considerado como tendo-o sido no lugar designado, ao lado do nome do sacador.
Prazo prescricional:
Cabe para Letra de câmbio e para Nota promissória - Art. 70 e 71 c/c 77 LUG. 
I) Contra o aceitante: 3 anos a partir do vencimento. 
II) Contra endossantes e contra o sacador: 1 ano a partir do protesto feito em tempo útil ou da data do vencimento.
b) NOTA PROMISSÓRIA: Trata-se de uma promessa de pagamento, que pode ser transferida por endosso e garantida por aval, porém não comporta aceite.
Atenção para o artigo 77 da LUG:
Art. 77. São aplicáveis às notas promissórias, na parte em que não sejam contrárias à natureza deste título, as disposições relativas às letras e concernentes: endosso (artigos 11 a 20); vencimento (artigos 33 a 37); pagamento (artigos 38 a 42); direito de ação por falta de pagamento (artigos 43 a 50 e 52 a 54); pagamento por intervenção (artigos 55 e 59 a 63); cópias (artigos 67 e 68); alterações (artigo 69); prescrição (artigos 70 e 71); dias feriados, contagem de prazos e interdição de dias de perdão (artigos 72 a 74).
c) CHEQUE: (Lei nº 7.357/85) Trata-se de uma ordem de pagamento em dinheiro e a vista. Transfere-se por endosso e pode ser garantido por aval, porém não comporta aceite.
Data que começa a contar o prazo de apresentação: a partir da emissão do cheque.
Três posições jurídicas:
I) Sacador (Emitente);
II) Sacado (Banco); e
III) Tomador/Beneficiário. 
O cheque admite o aval parcial, conforme estabelece o artigo. 29 da Lei do cheque.
Art. 29 O pagamento do cheque pode ser garantido, no todo ou em parte, por aval prestado por terceiro, exceto o sacado, ou mesmo por signatário do título.
Prazos:
Lei de genebra 
a) Apresentação:
a.1) 30 dias: cheque apresentado na mesma praça da agência em que o cheque foi emitido;
a.2) 60 dias: cheque apresentado em praça DIFERENTE da agência em que o cheque foi emitido
b) prescricional: 06 meses a partir da expiração do prazo de apresentação.
c) Ação de regresso de um obrigado ao pagamento do cheque contra outro prescreve em 06 meses, contados do dia em que o obrigado pagou o cheque ou do dia em que foi demandado
d) Ação de enriquecimento ilícito contra o emitente ou outros obrigados, que se locupletaram injustamente com o não-pagamento do cheque, prescreve em 02 anos, contados do dia em que se consumar a prescrição prevista no art. 59, da Lei do Cheque.
d) DUPLICATA: (Lei nº 5474/68). Trata-se de uma ORDEM DE PAGAMENTO. Transfere-se por endosso; Garante-se por aval; O aceite na duplicata é OBRIGATÓRIO, pois é requisito formal, porém, nas situações expressas nos Art. 8º e 21, não será necessário o aceite.
Art. 8º O comprador só poderá deixar de aceitar a duplicata por motivo de:
I - avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não entregues por sua conta e risco;
II - vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, devidamente comprovados; I
II - divergência nos prazos ou nos preços ajustados.
Art. 21. O sacado poderá deixar de aceitar a duplicata de prestação de serviços por motivo de:
I - não correspondência com os serviços efetivamente contratados;
II - vícios ou defeitos na qualidade dos serviços prestados, devidamente comprovados;
III - divergência nos prazos ou nos preços ajustados.
Forma duas posições jurídicas:
I) Sacador (Credor/emitente): é aquele que vendeu um determinado produto ou prestou um serviço.
II) Sacado (Devedor): é aquele que comprou um determinado produto ou tomou um serviço. 
Título causal: só pode ser estabelecida nas duas causas permitidas na lei: compra e venda mercantil ou serviço. Não se tratando de um título abstrato quanto a sua emissão. 
E
Ex = DUPLICATA MERCANTIL: Em todo contrato de compra e venda mercantil entre partes domiciliadas no Brasil, com prazo não inferior a 30 dias, contado da data de entrega ou despacho das mercadorias, emitirá o vendedor a respectiva fatura para apresentação ao comprador. No ato da emissão desta fatura poderá ser extraída a duplicata para circulação.
Atenção: uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura. 
Prescrição: Artigo 18 da Lei nº 5474/68.
Art. 18 A ação de execução prescreve:
I- contra o sacado e respectivos avalistas, em 3 (três) anos, contados da data do vencimento do título; 
II - contra endossante e seus avalistas, em 1 (um) ano, contado da data do protesto; 
III- de qualquer dos coobrigados contra os demais, em 1 (um) ano, contado da data em que haja sido efetuado o pagamento do título.
Genebra empresarial ver=====
Títulos próprios e impróprios = 
Da Transmissão das Obrigações
CAPÍTULO I = Da Cessão de Crédito
Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.
Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus acessórios.
Art. 288. É ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um crédito, se não celebrar-se mediante instrumento público,ou instrumento particular revestido das solenidades do § 1o do art. 654.
Art. 289. O cessionário de crédito hipotecário tem o direito de fazer averbar a cessão no registro do imóvel.
Art. 290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se declarou ciente da cessão feita.
Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido.
Art. 292. Fica desobrigado o devedor que, antes de ter conhecimento da cessão, paga ao credor primitivo, ou que, no caso de mais de uma cessão notificada, paga ao cessionário que lhe apresenta, com o título de cessão, o da obrigação cedida; quando o crédito constar de escritura pública, prevalecerá a prioridade da notificação.
Art. 293. Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido.
Art. 294. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente.
Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé.
Art. 296. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do devedor.
Art. 297. O cedente, responsável ao cessionário pela solvência do devedor, não responde por mais do que daquele recebeu, com os respectivos juros; mas tem de ressarcir-lhe as despesas da cessão e as que o cessionário houver feito com a cobrança.
Art. 298. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro.
TITULOS IMPROPRIOS – NEGOCIO JURIDICO EXISTENTE .OS TITULOS IMPROPRIOS PODEM SER COMPROVANTES, DE LEGITIMAÇAO 
DIREITO EMPRESARIAL II 
Abordagem dos tópicos sob o ponto de vista de Fabio Ulhoa Coelho 
Curso de Direito Comercial 
 – 
 
Direito de Empresa 
 – 
 1° Bimestre 
Considerações Iniciais: 
O resumo foi elaborado conforme as aulas ministradas pelo  professor, na mesma ordem de temas, tópicos, subtópicos etc. O que não pude extrair do livro, coloquei a classificação do professor ou alguma observação subseqüente ao tema.
 Apontamentos Gerais Empresário (art. 966, CC):
 - Busca lucro; - Atividade deve ser Profissional e Habitual (constante); - Organização. 
Não se considera empresário (exceções): aqueles que exercem profissão intelectual, de natureza artística, científica ou literária, salvo se constituir elemento de empresa. São chamados de Profissional Liberal ou Autônomo
. 
(Classificação do Empresário a) Empresário Singular : É aquele que exerce a atividade econômica organizada de forma singular (empresário individual); 
b) Empresário Coletivo
: É a exploração em conjunto (sociedade empresária). 
(Classificação dos Não Empresários a) Singular
: Profissional autônomo ou Liberal; 
b) Coletivo
: Sociedade simples. 
Obs.
 Até 2002, era S/c (sociedade civil); após, passou a ser S/s (sociedade simples). 
Quadro Comparativo Sociedade Simples e Empresária SOCIEDADE EMPRESÁRIA SOCIEDADE SIMPLES 
É regulada pelo Código Civil e outras legislações Regulada apenas pelo Código Civil Registro perante a Junta Comercial Registro no Cartório Do Registro Civil Das Pessoas Jurídicas Está sujeita ao processo de falência É impossível falir Exemplo: Banco Itaú S/a Exemplo: Cocamar. 
Obrigação Inicial
: atribuição de Nome Empresarial. 
Resumo de Direito Empresarial II 
1. Empresário 
Empresário é a pessoa que toma a iniciativa de organizar uma atividade econômica de produção ou circulação de bens ou serviços dentro do fundo de comércio. Essa pessoa pode ser tanto a física, que emprega seu dinheiro e organiza a empresa individualmente (empresário individual), como a jurídica, nascida da união de esforços de seus integrantes (sociedade empresária). 
Dispõe o art. 966 do Código Civil que: “considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. 
Doutrinariamente, o profissionalismo implica em habitualidade, pessoalidade e monopólio de informações. A pessoalidade seria evidenciada na questão d a contratação e da responsabilidade do empresário perante a sociedade. 
Considerar-se-á uma atividade organizada quando reunir os fatores de prod Resumo de Direito Empresarial II 
1. Empresário 
Empresário é a pessoa que toma a iniciativa de organizar uma atividade econômica de produção ou circulação de bens ou serviços dentro do fundo de comércio. Essa pessoa pode ser tanto a física, que emprega seu dinheiro e organiza a empresa individualmente (empresário individual), como a jurídica, nascida da união de esforços de seus integrantes (sociedade empresária). 
Dispõe o art. 966 do Código Civil que: “considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. 
Doutrinariamente, o profissionalismo implica em habitualidade, pessoalidade e monopólio de informações. A pessoalidade seria evidenciada na questão d a contratação e da responsabilidade do empresário perante a sociedade. 
Considerar-se-á uma atividade organizada quando reunir os fatores de produção, quais sejam: capital, insumo, mão-de-obra e tecnologia. 
O empresário individual, também conhecido como firma individual (nome empresarial – deve ser adotado para exercer a atividade – art. 968, II e 1056, CC) é a própria pessoa física ou natural, dotada de capacidade de fato, que exerce atividade empresarial, respondendo os seus bens pelas obrigações que assumiu, quer sejam civis, quer comerciais (art. 591, CPC). 
Sociedade empresária é a entidade resultante de u m acordo de duas ou mai s pessoas, 
que se tem a necessidade de um objetivo de uma atividade própria de um empresário, ou seja, que exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, além das sociedades acionárias. Quando criada, adquire personalidade jurídica, podendo ser sujeito de direito, ganhando autonomia e se separando das pessoas que a constituíramução, quais sejam: capital, insumo, mão-de-obra e tecnologia. 
O empresário individual, também conhecido como firma individual (nome empresarial – deve ser adotado para exercer a atividade – art. 968, II e 1056, CC) é a própria pessoa física ou natural, dotada de capacidade de fato, que exerce atividade empresarial, respondendo os seus bens pelas obrigações que assumiu, quer sejam civis, quer comerciais (art. 591, CPC). 
Sociedade empresária é a entidade resultante de u m acordo de duas ou mai s pessoas, que se tem a necessidade de um objetivo de uma atividade própria de um empresário, ou seja, que exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, além das sociedades acionárias. Quando criada, adquire personalidade jurídica, podendo ser sujeito de direito, ganhando autonomia e se separando das pessoas que a constituíram. 
2. Empresa 
A pessoa jurídica empresária é cotidianamente denominada “empresa”, e os seus sócios são chamados “empresários”. Em termos técnicos, contudo, empresa é a atividade, e não a pessoa que a explora; e empresário não é o sócio da sociedade empresarial, mas a própria sociedade. 
No Direito Empresarial, atividade empresarial, ou empresa, é um a atividade econômica organizada exercida profissionalmente pelo empresário individual ou societário, destinada a produção ou circulação de bens ou de serviços. O conceito jurídico de empresa não pode ser entendido como um sujeito de direito, uma pessoa jurídica, tampouco o local onde se desenvolve a atividade econômica.3. Atividades econômicas civis 
São atividades econômicas civis a cooperativa, a atividade rural familiar (força de lei – art. 982, parágrafo único), quando faltar um dos requisitos de atividade empresária e aquelas estabelecidas no parágrafo único d o art. 966 , quando não constituírem elemento de empresa: atividade intelectual, natureza literária, artística ou científica. 
4. Sociedade anônima 
Os elementos para conceituar a sociedade anônima estão contidos no art. 1º da Lei 6.404/76. É a uma sociedade empresária de capital (pessoa jurídica d e direito privado) com fins lucrativos, cuja responsabilidade do acionista limita-se ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas e cujo capital é dividido em ações que são de livre negociabilidade, 
A sociedade anônima é designada por denominação acompanhada das expressões companhia ou sociedade anônima, expressas por extenso ou abreviadamente, todavia, vedado a utilização da abreviação "Cia" ao final da denominação. 
Somente as próprias ações são usadas como garantia financeira da companhia. Nenhum dos sócios precisa responder com seu patrimônio particular pelas dívidas da empresa; 
CASOS CONCRETOS CORRIGIDOS Direito Empresarial II.
Aula 1- Caso Concreto: Uma sociedade limitada, formada por DOIS sócios, atua no ramo de mecânica. O nome empresarial adotado pelos sócios foi denominação social: “O Rei da lata Velha Ltda”. A Junta Comercial impugnou o nome empresarial por inadequação às exigências legais para a formação da denominação social. Foi correta a deci
são da Junta Comercial ? Fundamente.
Resposta: Sim, a decisão foi correta, pois o objeto social da empresa deve ser designado, de acordo com o art. 1158, § 2 do cc; o nome empresarial adotado está inadequado por não constar a expressão que denote a atividade fim da empresa que é mecânica
QUESTÃO OBJETIVA 01: Paulo, sócio de uma sociedade limitada em formação e com objeto de Empresa, ainda sem registro na Junta Comercial, é surpreendido ao ler um jornal, que uma outra sociedade estava utilizando o nome empresarial da LTDA. Indignado ingressa em juízo, objetivando impedir o uso do nome da sua sociedade. O que poderia ser alegado em defesa da outra sociedade empresaria l?
correta ⇒ a) A defesa da sociedade empresarial é no sentido que não assiste razão a Paulo, tendo em vista que a proteção pretendida somente ocorre após o arquivamento dos atos constitutivos na Junta Comercial. Lei 8934/94, Art.33
b) A defesa da sociedade empresarial é no sentido que assiste razão a Paulo, tendo em vista que a proteção pretendida ocorre antes do arquivamento dos atos constitutivos na Junta Comercial.
c) A defesa da sociedade empresarial é no sentido que assiste razão a Paulo, tendo em vista que a proteção pretendida ocorre pelo Princípio da Anterioridade.
d) A defesa da sociedade empresarial é no sentido que não assiste razão a Paulo, tendo em vista que a proteção pretendida somente ocorre após o arquivamento dos atos constitutivos no INPI.
e) A defesa da sociedade empresarial é no sentido que não assiste razão a Paulo, tendo em vista que a proteção pretendida somente ocorre após o arquivamento dos atos constitutivos no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
QUESTÃO OBJETIVA 02: 1. O Código Civil 10.406/2002, alterou a disciplina das limitadas que antes era disciplinada pelo Decreto 3.708/19, para:
a)Torná-las pequenas anônimas.
correta ⇒ b) Dar-lhes estrutura típica
c) Redesenhar o controle da sociedade.
d) Facilitar a ação das minorias societárias.
e) Dificultar a criação de sociedades de pequeno porte, notadamente aquelas entre marido e mulher, que facilitam a separação patrimonial.
Aula 2 – Caso Concreto: Marluce e João são sócios de uma sociedade limitada no ramo de restaurantes fast food’s. Marluce se encontra adoentada e deseja se retirar da sociedade. Pergunta-se: A sociedade limitada composta por dois sócios será extinta de pleno direito com a retirada de um deles?
Resposta: Não. A sociedade continuará a existir por 6 meses até que João possa encontrar outro sócio para tomar o lugar de Marluce ou transformar a sociedade numa firma pessoal.
João poderá se valer das seguintes opções: a sociedade terá que ser reconstituída em 180 dias, afim de determinar a pluralidade de sócio. Ou, fundamentando-se no art. 1033 paragrafo único a sociedade poderá ser transformada em EMPRESÁRIO INDIVIDUAL ou EIRELI.
QUESTÃO OBJETIVA 01: Em relação às sociedades LIMITADAS empresárias é possível afirmar que:
I) tem somente caráter estatutário. (errado, pois normalmente é sociedade contratual)
correta ⇒ II) seus sócios somente poderão contribuir para formação do capital social com dinheiro, bens ou direitos, jamais com serviços. Art. 1055, CC
III) poderão adotar somente denominação, seguida da palavra ltda. (ou nome dos sócios – Art. 1158, CC)
correta ⇒ IV) sua personalidade jurídica autônoma só nasce com o arquivamento dos atos constitutivos na Junta Comercial.
SOMENTE é correto o que se afirma em:
a) I e II; b) I e III; c) II e III; correta ⇒ d) II e IV; e) III e IV.
QUESTÃO OBJETIVA 02: No estudo do capital social nas sociedades limitadas e obrigações dos sócios, observamos que:
a) A sociedade responde até o limite do capital social pelas obrigações contraídas em seu nome.
correta ⇒ b) Em regra, os sócios respondem pelas obrigações da sociedade até o limite do valor das cotas por eles subscritas, embora sejam solidariamente responsáveis pela integralização do Capital Social. Art 1052, CC
c) Somente em caso de falência da sociedade, o sócio remisso pode ser responsabilizado pelos demais sócios, pelo valor que faltar para a integralização da respectiva cota.
d) Somente os administradores, respondem, solidariamente, pela integralização de todas as cotas não inteiramente integralizadas.
e) Os sócios nunca respondem pelas obrigações da sociedade, pois na limitada não se aplica a Teoria da Desconsideração da Personalidade Jurídica.
Aula 3 – CASO CONCRETO: Lucas, Daniel e Oswaldo são sócios de uma Limitada, que possui como objeto social uma rede de Supermercados em todo o Estado do Ceará. Lucas observou que Daniel, responsável pela escrituração da sociedade, vem lançando mão de negócios escusos ao objeto societário. Lucas não concorda com tais atitudes, mas Oswaldo acata tais deliberações. Você estudou nesta aula os direitos e obrigações dos sócios. Então, como você resolveria esta questão para Lucas, em razão da prática de atos infringentes à lei, por parte de Daniel?
Resposta: Lucas poderá convocar reunião e registrar em ata e depois na junta comercial que é contra as atitudes de Daniel. De acordo com art. 1080 CC as deliberações infringentes ao contrato a lei tornam ilimitada a responsabilidade dos que expressamente as provem. Neste caso serão responsáveis somente Oswaldo e Daniel ilimitadamente.
QUESTÃO OBJETIVA 01: Em relação ao sócio remisso, não integralizadas as suas cotas, os outros sócios podem:
I. Tomá-las para si, mas jamais transferi-las a terceiros.
II. Somente transferi-las a terceiros.
III. Expulsar o sócio remisso sem o pagamento do valor já pago.
correta ⇒ IV. Sem prejuízo do disposto no artigo 1004 e seu § único, tomá-la para si ou transferi-las a 3ºs, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora e despesas. Estão corretos os itens:
a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. correta ⇒ e) Somente o IV.
QUESTÃO OBJETIVA 02: São direitos dos sócios na Sociedade Limitada:
correta ⇒ a) Voto, recebimento dos lucros, fiscalização da sociedade, fazer parte da administração, retirar-se da sociedade.
b) O voto somente por parte dos administradores, fiscalizarem a sociedade, fazer parte da administração, retirar-se da sociedade.
c) Receber os lucros, mesmo se não houver lucros a distribuir.
d) Não integralizar as cotas nos prazos determinados e sim quando receberem parte dos lucros.
e) Retirar-se da sociedade somente com a autorização do administrador.
Aula 4 – AULA 04: CASO CONCRETO: Antônio, Sérgio e Carlos desejamconstituir uma Sociedade Limitada no Estado de Alagoas, na Capital. O objeto social será uma Concessionária de automotivos. Antônio é Funcionário Público, mas deseja ser o administrador da sociedade. Os demais sócios concordaram com o seu desejo e levaram a registro os atos constitutivos da sociedade na Junta Comercial do referido Estado. Você estudou nesta aula a administração da sociedade. Portanto, responda: Será possível a pretensão de Antônio?
Resposta: Não será possível, pois Antônio é legalmente impedido de constitui sociedade limitada, de acordo com a lei 8112, Art. 117 e 132, X
No caso em tela qualquer um dos sócios poderia exceto Antônio, por ser funcionário público ele esta impedido de exercer a função de atividade empresarial. Segundo art. 1011, CC
QUESTÃO OBJETIVA 01:
(28º Exame de Ordem – 1ª fase). Na sociedade limitada, se o contrato permitir administradores não sócios, já estando integralizado o capital social, a designação deles dependerá da aprovação dos sócios que representem, no mínimo:
correta ⇒ A) 2/3 do capital; B) 1/4 do capital; C) 1/2 do capital;
D) 3/4 do capital. E) Maioria do Capital social
QUESTÃO OBJETIVA 02:Quanto à administração da sociedade limitada, o novo Código Civil permitiu que a mesma seja realizada por:
a) Somente sócios.
b) Somente não sócios.
correta ⇒ c) Sócios e não sócios, respeitando-se as questões legais de impedimentos e do quorum de aprovação dos sócios, quando o capital não estiver integralizado.
d) Sócios e não sócios, independente de qualquer deliberação.
e) Somente sócios fundadores.
Aula 5 – CASO CONCRETO: A Sociedade, MRV Materiais de Construção e Serviços ltda. é composta por 10 sócios. Os sócios estão pretendendo modificar o Título de Estabelecimento do Ponto, onde a logística atua há mais de vinte anos. Antes, porém, consultam você, advogado especialista na matéria, com a seguinte indagação: A deliberação dos sócios acerca da designação do novo Título de Estabelecimento será feita por Assembléia ou Reunião? Justifique indicando o dispositivo legal.
Resposta: Poderá optar por reunião, salvo disposição ao contrario em contrato social, pois a obrigatoriedade de assembléia só se faz para mais de 10 sócios, conforme art. 1072, § 1º cc.
Em assembleia, de acordo com o art. 1072 § 1º cc. quando superior a 10 sócios (entende-se por ≥10), abaixo ou igual a 10 l sócios, através de reunião. Se todos os sócios assinarem, ficam dispensadas as reuniões ou assembleias.
Se enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte, dispensa-se reunião ou assembléia, conforme L.C. 123/2006, Art. 70.
QUESTÃO OBJETIVA 01:
(17º Exame de Ordem – 1ª fase)
Com relação às sociedades limitadas, é correto dizer-se que:
A) A unanimidade do capital votante prevalece para quaisquer decisões;
B) A vontade da maioria do capital, votante ou não, vigora em quaisquer deliberações, independentemente de previsão contratual;
correta ⇒ C) O princípio da deliberação majoritária é regra geral, tendo, porém exceções;
D) O quotista minoritário está sempre protegido dos abusos que a maioria queira cometer, por força da aplicação subsidiária da lei que rege as sociedades por ações.
E) A deliberação segue as normas da Lei das Sociedades por Ações, independente de acionista majoritário ou minoritário.
QUESTÃO OBJETIVA 02: Quando poderá ocorrer a dispensa das formalidades de convocação de Assembléia, nos termos do artigo 1072 do Código Civil, em relação às Sociedades Limitadas, com um nº de sócios igual ou superior a dez?
correta ⇒ a) Quando todos os sócios comparecerem ou se declararem por escrito, cientes do local, data, hora e ordem do dia.
b) Quando for enviada carta contendo a ordem do dia.
c) Quando o nº de sócios for superior a vinte, o que não é o caso.
d) Não existem formalidades na LTDA, somente nas S/As.
e) Quando todos concordarem verbalmente sobre as decisões.
Aula 6 – CASO CONCRETO: Luciano, Paula e Antônio desejam constituir uma sociedade, com o objeto social de uma fábrica de calçados em Santa Catarina. Para tanto, consultam você, advogado (a) sobre o tipo societário mais indicado, pois desejam que a sua responsabilidade seja exclusivamente limitada ao valor do capital que contribuírem para a formação desta sociedade, mas em nenhuma hipótese, solidários com a integralização do mesmo. O que você respondeu aos consulentes?
Resposta: Se não houvesse a limitação na composição do capital, poderiam formar uma sociedade limitada no qual será dividida em cotas de capital, o que indica que a responsabilidade pelo pagamento das obrigações da empresa é limitada a participação dos sócios.
Neste caso é indicada uma sociedade anônima, a responsabilidade dos sócios é limitada exclusivamente ao preço de emissão de ações jamais solidaria a integralização do capital social conforme disposto na Lei S/A 6404/76 em seu artigo 1°, e não deveriam ser controladores.
QUESTÃO OBJETIVA 01: Com relação à sociedade anônima, assinale a opção INCORRETA:
A. A responsabilidade do acionista é limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
B. É uma sociedade de Capital.
correta ⇒ C. As ações em que se divide o seu capital são consideradas bens móveis.
D É sempre uma sociedade empresária.
E. Admite a Affectio Societatis, pois esta é elemento específico do Estatuto Social.
QUESTÃO OBJETIVA 02: A respeito das sociedades existentes no Brasil:
correta ⇒ A. O tipo mais antigo de sociedade em que a responsabilidade dos sócios é limitada é a sociedade anônima.
B. O tipo mais antigo de sociedades em que a responsabilidade dos sócios é limitada é a sociedade limitada. (Só surgiu em 2002).
C. Na sociedade em conta de participação, o ato constitutivo deve ser levado a registro na Junta Comercial. (Art. 982 e 993)
D. A cooperativa independente da forma societária será sempre classificada como sociedade empresária.
E. A Sociedade de Capital e Indústria do Código Comercial de 1850 foi substituída no Código Civil de 2002 pela Sociedade Simples.
Aula 7 – CASO CONCRETO: João de Barros, Carlos Fernandes e Alfredo Souza, constituíram em fevereiro de 2013, uma sociedade anônima com o objeto social de construção de imóveis em Maceió, Alagoas. A confiança entre eles é tão grande, que resolveram incluir no estatuto social a limitação à circulação das ações nominativas, regulando no ato constitutivo tais limitações. Pergunta-se: Qual o tipo de Cia., Aberta ou Fechada?
Resposta: Fechada, uma vez que esta companhia pode impor limitações a circulação das ações normativas, como também, está presente no artigo 36 da Lei 6404/76 (Sociedade por Ações).
QUESTÃO OBJETIVA 01: Compete à Comissão de Valores Mobiliários fiscalizar a emissão de:
A)Todos e quaisquer títulos emitidos por companhias abertas para negociação no mercado de balcão.
correta ⇒ B) Todos e quaisquer títulos emitidos por companhias abertas para negociação no mercado. (art. 4º, Lei 6404/76)
C)Títulos admitidos à negociação nos mercados de bolsa ou balcão.
D)Títulos emitidos por sociedades ligadas ao Sistema Financeiro Nacional.
E) Títulos emitidos por sociedades ligadas ao BACEN.
QUESTÃO OBJETIVA 02: Assinale a alternativa correta: As Companhias Fechadas:
a) Poderão negociar suas ações somente no mercado de Balcão.
b) Poderão negociar suas ações na Bolsa de Valores e no mercado de Balcão.
correta ⇒ c) Suas ações poderão ser negociadas no Mercado de Balcão.
d) Não poderão emitir debêntures e nem partes beneficiárias.
e) Possui o elemento específico da Affectio Societatis.(Nem sempre existe confiança entre os sócios)
Aula 8 – CASO CONCRETO: Mario de Andrade, Fernando Pessoa e Graciliano Ramos são sócios de uma sociedade anônima no ramo editorial. O capital social foi constituído por meio de subscrição de 100.000 ações – todas com valor nominal de R$ 1,00 cada. Mario – preferencialista de classe “A” – é o acionista titular de 48.000 do total das ações. Fernando Pessoa é o acionista controlador é titular de 50.000 de ações ordinárias que – por força de lei – pertencem a uma única classe. E GracilianoRamos – por sua vez – é titular do restante (2.000) de ações preferenciais da classe “B”. Todos os sócios já integralizaram seus montantes, com exceção de Graciliano que realizou apenas 30% do preço de emissão das ações subscritas por ele.
Considerando o texto apresentado, diga – atendendo as normas do direito societário – se o percentual de distribuição das ações ordinárias e preferenciais atende à norma da lei específica. Fundamente.
Resposta: Sim, com fundamento art. 15 § 2º da Lei 6404/76. O número de ações preferenciais não pode ultrapassar 50% do total das ações emitidas.
QUESTÃO OBJETIVA 01: Respeitando as normas doutrinárias das sociedades anônimas, no que se refere ao capital social da companhia, pode-se afirmar, SALVO:
incorreta ⇒ A) O capital social de uma companhia é o resultado da soma de todas as entradas decorrentes da contribuição de cada acionista. (Art. 5 e 6 da Lei 6404/76)
B) A doutrina do direito societário, não obstante previsão no Código Civil de 2002, não admite constituição do capital social de uma companhia em prestação de serviços.
incorreta ⇒ C) A assembléia geral poderá deliberar a redução do capital social se houver perda, até o montante dos prejuízos acumulados, ou se julgá-lo excessivo.
D) A conversão, em ações, de debêntures ou partes beneficiárias emitidas pela companhia implica no aumento do seu capital social.
E) Se o subscritor aceitar o valor aprovado pela assembléia do seu bem imóvel, a sua incorporação ao patrimônio da companhia não exige escritura pública.
QUESTÃO OBJETIVA 02: Assinale a alternativa correta, quanto ao Capital Social das Sociedades Anônimas:
correta ⇒ a) O Capital Social é dividido em ações e expresso em moeda nacional.
b) O Capital Social é dividido em ações, debêntures e cotas.
c) O Capital Social é dividido somente em cotas.
d)O Capital Social é dividido em ações ou debêntures, e a responsabilidade dos sócios até o valor do capital social.
e) O Capital Social é expresso em moeda nacional e em demais moedas estrangeiras, independente da nacionalidade da Cia.
Aula 9 – CASO CONCRETO: Uma empresa formada por três amigos, pretendendo explorar uma atividade econômica, funda, com sede no Rio Grande do Sul, Porto Alegre, uma S.A., sob a denominação social “BANCO LUCRO CERTO S.A”, teve seu capital formado com 40% das ações – todas preferenciais sem direito a voto, subscritas por duas instituições financeiras. As ações ordinárias restantes, correspondentes a 60% do capital social, foram subscritas pela Fundadora, que não deseja que as ações da Cia. sejam negociadas em Bolsa. Na Assembléia de constituição da Cia., após deliberação, os acionistas presentes deram por constituída a Cia. e escolheram os primeiros administradores e membros do Conselho Fiscal. Pergunta-se: Quais as formalidades exigidas por lei para constituição desta sociedade, de acordo com o estudo da formação das sociedades no Brasil?
Resposta: Além das formalidades exigidas pela Lei S/A quando da sua constituição (art. 80 e incisos), como se trata de uma instituição financeira bancaria deverá ter autorização do Banco Central.
QUESTÃO OBJETIVA 01:A constituição da Sociedade Anônima por subscrição particular do capital deverá ser feita por deliberação de subscritores.
A) Em Assembléia Geral ou por Contrato particular.
B) Somente em Assembléia Geral.
correta ⇒ C) Em Assembléia Geral ou por Escritura Pública.
D) Somente por Escritura Pública.
E) Através da emissão pública de ações.
QUESTÃO OBJETIVA 02: Quais as providências preliminares para a Constituição de uma Sociedade Anônima seja Aberta ou Fechada?
correta ⇒ A.Subscrição de todas as ações por pelo menos dois sócios.
B. Subscrição de todas as ações por pelo menos sete sócios.
C. 30% no mínimo das entradas deverão ser realizadas em dinheiro para toda e qualquer sociedade.
D. 50% no mínimo das entradas deverão ser realizadas em dinheiro para toda e qualquer sociedade.
E. Registro e Publicação.
Aula 10 – CASO CONCRETO: Uma empresa formada por três amigos, pretendendo explorar uma atividade econômica, funda, com sede no Rio de Janeiro, uma S.A., sob a denominação social “BANCO FIMASA S.A”, teve seu capital formado com 40% das ações – todas preferenciais sem direito a voto, subscritas por duas instituições financeiras. As ações ordinárias restantes, correspondentes a 60% do capital social, foram subscritas pela Fundadora, que não deseja que as ações da Cia. sejam negociadas em Bolsa. Na Assembléia de constituição da Cia., após deliberação, os acionistas presentes deram por constituída a Cia. e escolheram os primeiros administradores e membros do Conselho Fiscal. Poderia a Cia, apresentar diversidade de classes de ações ordinárias?
Resposta: Sim; trata-se de uma companhia fechada que admite a adversidade de classes de acordo com art. 15 § 1º da Lei 6404/74 (Lei S/A)
QUESTÃO OBJETIVA 01: Assinale a opção correta:
correta ⇒ A. Valor patrimonial da ação é aquele atribuído no caso de liquidação da sociedade ou amortização total da ação.
B. Valor nominal resulta da divisão do capital social integralizado pelo número de ações com direito à voto.
C. Valor de negociação é o preço pago em mercado primário por quem subscreve a ação com ágio.
D.Valor nominal resulta da divisão do capital social integralizado pelo número de ações sem direito à voto.
E. O Ágio pago pela ação é desviado para a conta de capital.
QUESTÃO OBJETIVA 02: As ações preferenciais de uma sociedade por ações, sem direito de voto, adquirirão o exercício desse direito.
correta ⇒ A) se a companhia, pelo prazo previsto no estatuto, não superior a três exercícios consecutivos, deixar de pagar os dividendos fixos ou mínimos a que fizerem jus, direito que conservarão até o pagamento, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até que sejam pagos os cumulativamente em atraso.
B) se a companhia, independentemente do prazo previsto no estatuto, deixar de pagar os dividendos fixos ou mínimos a que fizerem jus, a partir de dois exercícios consecutivos, direito que conservarão até o pagamento, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até que sejam pagos os cumulativamente em atraso.
C) a partir do momento em que a companhia deixar de pagar os dividendos fixos ou mínimos a que fizerem jus, direito que conservarão até o pagamento, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até que sejam pagos os cumulativamente em atraso.
D) a partir do momento em que não são aprovadas as contas da Administração da companhia.
E) A partir do momento da Assembléia que aprovar o balanço da Cia.
Aula 11 – CASO CONCRETO: A Companhia do Aço, Companhia Aberta, emitiu em Agosto de 2013 três mil debêntures conversíveis em Ações Ordinárias, com o valor nominal de $ 1.500,00 cada. Os acionistas, Evandro Menezes e Josecelmo Rodrigues não obtiveram o direito de preferência destes títulos, conforme o disposto no artigo 171 da Lei das S/As e procura você, como advogado empresarial societário, para em Juízo reivindicar a anulação da emissão destes valores. Pergunta: Você entende pretensa a proposta de ação dos autores? Justifique na lei a sua resposta.
Resposta: Foi correta a decisão da junta, a lei exige o nome de pelo menos 1 sócio na firma art. 1156. Em retação a denominação, essa deverá prev^o objeto social (atividade econômica) conforme art. 1158 § 2º CC.
QUESTÃO OBJETIVA 01:Assinale a alternativa INCORRETA, de acordo com a lei das sociedades anônimas:
correta ⇒ A. Na conversão de debêntures conversíveis em ações, os acionistas não terão direito de preferência das ações convertidas.
B.A representação da sociedade anônima cabe ao Conselho de Administração.
C.O estatuto social pode estabelecer, previamente, autorização para o aumento de capital, sem reforma estatutária, o que será deliberado pelo Conselho de Administração.
D. A diretoria é órgão obrigatório em todas as sociedades anônimas.
E. Na conversão de debêntures conversíveis em ações, os acionistas terão direito de preferência das ações convertidas.
QUESTÃO OBJETIVA 02: Qual das proposições abaixo é a correta,relativamente ao capital das sociedades anônimas?
a) As debêntures são estranhas ao capital social.
correta ⇒ b) As ações em que se divide o capital social devem Ter sempre valor nominal.
c) As ações não podem, em caso algum, ser resultado de conversão de debêntures.
d) As ações preferenciais dão aos seus titulares meros direito de crédito contra a sociedade.
e) As Partes Beneficiárias fazem parte do capital Social da Companhia.
Aula 12 – CASO CONCRETO: Paulo é acionista da EBX há mais de dois anos. No ano passado, antes do processo de recuperação da empresa, foi veiculado pela imprensa que a citada Cia. tinha obtido um lucro estimado em dois bilhões de reais no exercício de 2012, mas Paulo não recebeu nenhuma parcela dos dividendos e nem dos lucros. Paulo é acionista preferencialista, sem direito de voto. Responda fundamentadamente na Lei, em quais momentos os acionistas preferencialistas, sem direito a voto, exercem tais direitos?
Resposta: Fundamentando-se no art. 111 § 1º esses acionistas adquirirão o direito de voto se a companhia (CIA) por prazo não superior a três exercícios consecutivos deixar de pagar os dividendos a que fizerem jus.
QUESTÃO OBJETIVA 01: Uma pessoa, que haja adquirido ações de determinada companhia, tem garantido, como qualquer acionista, o direito essencial de:
correta ⇒ (a) Fiscalizar a vida societária da companhia. Art 109cc
(b) Participar dos lucros sociais da companhia sejam os mesmos reais ou fictícios.
(c). Receber dividendos durante todo o ano e cumulativos.
(d) Manifestar seu voto em Assembléia Geral Ordinária.
(e) Receber Partes beneficiárias ao final de cada exercício social.
QUESTÃO OBJETIVA 02: Têm preferência para adquirir os Bônus de Subscrição:
correta ⇒ A. Os acionistas da Companhia emissora. Art 109
B. Os debenturistas da Companhia emissora.
C. Os titulares de partes Beneficiárias.
D. Qualquer investidor.
E. Os empregados e colaboradores da Cia.
Aula 13 – CASO CONCRETO: Vitor subscreveu oito mil ações da Cia. do Aço em março de 2011, todas com direito de voto, deixando de integralizá-las no prazo e condições estabelecidas no Contrato de Subscrição. A Assembléia Geral de Acionistas deliberou suspender o direito de voto deste acionista inadimplente. Justifique com base na Lei das S/As, se foi correta a decisão da Companhia?
Resposta: Sim. De acordo com art. 120 Lei S/A a Assembleia Geral poderá suspender os direitos dos acionistas, inclusive o de voto, por descumprimento de obrigação imposta pelo Estatuto da lei, cessando esta suspenção tão logo seja cumprida a obrigação.
QUESTÃO OBJETIVA 01: Respeitando as normas doutrinárias das sociedades anônimas, quanto à diretoria e o voto, pode-se afirmar:
A) Trata-se de um órgão, em regra, facultativo nas sociedades anônimas.
B) Apresenta a função deliberativa nas decisões da companhia.
correta ⇒ C) A eleição de seus membros não admite o voto múltiplo.
D) Deve ser composta por, no mínimo, três membros todos acionistas.
E) A eleição de seus membros admite o voto plural.
QUESTÃO OBJETIVA 02: Quanto ao direito de voto, assinale a alternativa correta:
a. É um direito essencial do acionista.
correta ⇒ b. É um direito não essencial do acionista.
c. Todos os acionistas detentores de ações preferenciais têm este direito destituído.
d. Todos os acionistas detentores de ações preferenciais têm este direito.
e. Nas S/As admite-se tanto o voto múltiplo, como o voto plural.
Aula 14 – CASO CONCRETO: Determinada Companhia, pretendendo se constituir da forma de capital aberto, seguindo a orientação do artigo 80, inciso I da Lei das S/As, teve o seu registro negado tanto na CVM, como no Registro de Empresa, pois se constituiu com quatro sócios, tendo no Conselho de Administração dois deles e mais um componente não sócio. Foi correta a decisão da Junta Comercial e da CVM? Justifique a sua resposta.
Resposta: Fundamentando-se no art. 146 da lei S/A a decisão foi correta, pois a administração deverá ser exercida por pessoas naturais devendo os membros do conselho de administração serem acionistas.
QUESTÃO OBJETIVA 01: Respeitando as normas doutrinárias das sociedades anônimas, quanto ao conselho de administração, pode-se afirmar:
correta ⇒ A. Trata-se de um órgão, em regra, facultativo nas sociedades anônimas.
B. Apresenta a função de executar as deliberações da Diretoria.
C. A eleição de seus membros não admite o voto múltiplo.
D. Deve ser composto por, no mínimo, dois, membros acionistas ou não.
E. Deve ser composto por, no mínimo, TRÊS membros obrigatoriamente acionistas.
QUESTÃO OBJETIVA 02: A ação de responsabilidade civil contra o administrador de uma sociedade por ações pode ser:
A) proposta por acionistas, bastando, unicamente, que reúnam a maioria das ações com direito a voto, dispensada prévia deliberação em assembléia geral.
B) promovida por qualquer acionista se não for proposta no prazo de 30 trinta dias da deliberação da assembléia geral.
C) promovida por acionistas que representem pelo menos 10% dez por cento do capital social, desde que a assembléia geral delibere não a promover.
correta ⇒ D) promovida por acionistas que representem pelo menos 5% cinco por cento do capital social, desde que a assembléia geral delibere não a promover.
E) promovida por acionistas que representem pelo menos 15% cinco por cento do capital social, desde que a assembléia geral delibere não a promover.
Aula 15 – CASO CONCRETO: A Sociedade Raoni Construtora SA ingressou com execução por título executivo extrajudicial em face de vários devedores. Os executados alegam que a CIA. é parte ilegítima no feito, vez que, antes do ajuizamento da execução, foi incorporada pela Cia. De Cimentos Juruna, juntando os documentos comprobatórios do alegado. Pergunta-se: Você entende que os executados têm razão? Pode uma sociedade pleitear direito seu após ser incorporada por outra? Que documento fundamental deve ter sido juntado pelos executados? Fundamente as suas respostas:
Resposta: Sim. Como a companhia foi incorporada por outra, por não mais existir, não esta legitimada para executar os devedores. Tal direito passou à incorporadora, sucessora da Raoni construtora S/A. a ata da Assembleia geral que aprovou o laudo de avaliação e o Instrumento de incorporação propriamente dito. (instrumento de corporação ou arquivamento no órgão competente)
QUESTÃO OBJETIVA 01:Dentre as modificações sociais estudadas, diga em qual delas ocorre a transferência de parte do patrimônio de uma sociedade para outra já existente ou criada especialmente para isso?
A) Fusão. B) Transformação. C) Incorporação. correta ⇒ D) Cisão. E) Extinção.
QUESTÃO OBJETIVA 02: A operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações é a definição de qual dos institutos abaixo indicados:
A) Fusão. B) Transformação. correta ⇒ C) Incorporação. D) Cisão. E) Extinção.
Segunda Avaliação de Títulos de Crédito
1° semestre de 2009 
Questões I II III IV V
I – Quanto ao aceite nos títulos de crédito, é CORRETO afirmar que: (OAB/MG – 04/2009):
a) é imprescindível na letra para a validade do título. (Falso).
O aceite é a declaração cambial em virtude da qual o sacado (ou outro sujeito, em caso de intervenção) aceita a ordem contida na letra de câmbio, tornando-se o obrigado principal do título. O aceite não está enumerado no art. 1° da Lei Uniforme, e não constitui elemento essencial para a existência da letra.
Decreto 57.663/66 - Promulga as Convenções para adoção de uma Lei Uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias 
LUG - Anexo I Art. 
1º. A letra contém: 
1. a palavra "letra" inserta no próprio texto do título e expressa na língua empregada para a redação desse título; 2. o mandato puro e simples de pagar uma quantia determinada; 
3. o nome daquele que deve pagar (sacado); 
4. a época do pagamento; 
5. a indicação do lugar em que se deve efetuar o pagamento; 
6. o nome da pessoa a quem ou à ordem de quem deve ser paga; 
7. a indicação da data em que, e do lugaronde a letra é passada; 
8. a assinatura de quem passa a letra (sacador).
Na falta de aceite a letra existe, é valida, e obriga os seus signatários na justa medida de suas declarações lançadas na cártula. 
b) é obrigatório na nota promissória para a validade da cártula. (Falso)
A nota promissória, diferentemente da letra de câmbio, não veicula uma ordem de pagamento, mas tão somente uma promessa. De tal modo que, na promissória, não há o que ser aceito. 
O que se aceita, em um título, é a ordem, e a nota promissória não traz ordem. Pela própria natureza da nota promissória, o aceite não é essencial para a validade da cártula, e nem mesmo é aplicado a ela.
c) não pode ser riscado, nos moldes do Decreto 57.663/66. (Falso)
A afirmativa “c” contradiz o que está previsto, expressamente, no artigo 29 da LUG, que autoriza o sacado a, antes da restituição da letra, riscar o aceite que porventura tenha dado, e que, assim, será tido como recusado.
LUG - Anexo I Art. 
29. Se o sacado, antes da restituição da letra, riscar o aceite que tiver dado, tal aceite é considerado como recusado. Salvo prova em contrário, a anulação do aceite considera-se feita antes da restituição da letra.
Admite-se, portanto, que o aceite seja riscado, nos moldes da Lei Uniforme, introduzida no ordenamento pátrio através do Decreto 57.663/66 
d) é prescindível na duplicata para a propositura da ação executiva. (Verdadeiro)
A duplicata é um título causal, ou seja, traz em si a referência a um negócio jurídico subjacente, e que deu fundamento ao saque do título. Sendo assim, não há, para o sacado (comprador) a livre possibilidade de negar o seu aceite na duplicata.
Na medida em que exista um negócio jurídico subjacente devidamente cumprido, ao sacado impõe-se o dever de aceitar o título. Tanto assim que, nos termos da lei de duplicatas (LEI Nº 5.474, DE 18 DE JULHO DE 1968), a negativa de aceite deve estar fundada em um dos motivos previstos no art. 8°. De outro modo, a duplicata deve ser aceita
Lei das Duplicatas - Lei n° 5.474/1968
Art . 8º O comprador só poderá deixar de aceitar a duplicata por motivo de: 
I - avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não entregues por sua conta e risco; 
II - vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, devidamente comprovados; 
III - divergência nos prazos ou nos preços ajustados 
Até que, por fim, se o sacado não apuser sua assinatura na duplicata, sem que haja causa justa para a negativa, poderá o sacador (vendedor) protestar o título com a comprovação de entrega das mercadorias (ou prestação dos serviços) e, assim,instruir execução contra o sacado, a despeito da ausência do aceite na cártula. 
II – Quanto às declarações cambiais, é CORRETO afirmar: (OAB/MG – 04/2009): 
a) O saque é ato original e dispensável para a criação da letra de câmbio. (Falso)
Originária, ou necessária, é a declaração cambial que cria o título, fazendo-o existir. É, deste modo, insusbstituível e indispensável para a criação do mesmo. São originárias a emissão e o saque.
b) O aceite é uma declaração unilateral de vontade e é ato sucessivo. (Verdadeiro)
Declaração sucessiva, ou eventual, é qualquer declaração que possa ser lançada no título, e das qual não dependa a sua existência. São declarações eventuais o endosso, o aceite e o aval. 
Por outro lado, a doutrina é unânime no reconhecimento de que o aceite é um ato unilateral do sacado, cuja validade não depende da manifestação de outrem, mas tão somente do mero lançamento de sua firma no título.
c) O endosso é ato sucessivo e sempre vincula o endossante. (Falso)
O endosso é, sim, ato (jurídico) eventual ou sucessivo. Todavia, não é correto afirmar que sempre vincule (obrigue) o endossante. 
No art. 15 da Lei Unifrome, por exemplo, esta previsto que o endosso obriga o signatário, mesmo que não haja cláusula expressa neste sentido, e desde que não haja clausula expressa em sentido contrário. Ou seja, a vinculação é a regra, mas sendo a vontade do endossante a de não se obrigar, basta, para tanto, estabelecer tal regra junto a seu endosso.
Decreto 57.663/66 - Promulga as Convenções para adoção de uma Lei Uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias 
LUG - Anexo I 
Art. 15. O endossante, salvo cláusula em contrário, é garante tanto da aceitação como do pagamento da letra.
O Código Civil, por sua vez, determina que a regra seja o endosso não obrigar o endossante. Em tais termos, o endosso só vincula o signatário por exceção, mediante previsão expressa neste sentido. 
Vejamos: 
Código Civil 
Art. 914. Ressalvada cláusula expressa em contrário, constante do endosso, não responde o endossante pelo cumprimento da prestação constante do título. 
Assim, não é correta a afirmação de que o endosso sempre vincule o endossante. Pode ser que obrigue, ou que não. Tudo dependerá das regras referentes ao título no qual foi lançado o endosso, e de eventual cláusula no sentido da responsabilização ou de seu afastamento.
d) Não existe a figura do pagamento parcial no Direito Brasileiro. (Falso)
Em se tratando de títulos de crédito, não só o pagamento parcial existe, como está previsto em uma série de dispositivos dentre os quais, a título de exemplo, podemos arrolar: 
O Código Civil:
Código Civil 
Art. 902. Não é o credor obrigado a receber o pagamento antes do vencimento do título, e aquele que o paga, antes do vencimento, fica responsável pela validade do pagamento. 
§ 1° No vencimento, não pode o credor recusar pagamento, ainda que parcial. 
§ 2° No caso de pagamento parcial, em que se não opera a tradição do título, além da quitação em separado, outra deverá ser firmada no próprio título. 
A Lei Uniforme relativa a letras de câmbio e notas promissórias:
Decreto 57.663/66 - Promulga as Convenções para adoção de uma Lei Uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias 
LUG - Anexo I 
Art. 39. O sacado que paga uma letra pode exigir que ela lhe seja entregue com a respectiva quitação. O portador não pode recusar qualquer pagamento parcial. 
No caso de pagamento parcial, o sacado pode exigir que desse pagamento se faça menção na letra e que dele lhe seja dada quitação.
E a Lei das Duplicatas:
Lei das Duplicatas 
Art . 9º É lícito ao comprador resgatar a duplicata antes de aceitá-la ou antes da data do vencimento. 
§ 1º (...) 
§ 2º Constituirá, igualmente, prova de pagamento, total ou parcial, da duplicata, a liquidação de cheque, a favor do estabelecimento endossatário, no qual conste, no verso, que seu valor se destina a amortização ou liquidação da duplicata nêle caracterizada. 
III – No que se refere ao aval, é INCORRETO afirmar: (OAB/MG – 04/2009):
a) De acordo com o Código Civil de 2002, não pode ser parcial. (Verdadeiro)
Contrariamente ao que dispõe a LUG, que, em seu art. 30 autoriza o lançamento de aval parcial nos títulos que rege, o Código Civil, no parágrafo único do art. 897, veda-o expressamente. 
Código Civil - Lei n° 10.406/2002
Art. 897. O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval. 
Parágrafo único. É vedado o aval parcial. 
Nos títulos regidos pelo Código Civil (Lei 10.406/2002), portanto, o aval não pode ser parcial.
b) Pode ser total ou parcial em se tratando de nota promissória. (Verdadeiro)
No que tange ao aval, aplicam-se à nota promissória as mesmas regras previstas, na Lei Uniforme, para as letras de câmbio, tal como determinado em seu art. 77.
Decreto 57.663/66 - LUG - Anexo I
Art. 77 - (...)
São também aplicáveis às notas promissórias as disposições relativas ao aval (artigos 30 a 32); no caso previsto na ultima alínea do artigo 31, se o aval não indicar a pessoa por quem é dado entender-se-á ser pelo subscritor da nota promissória.
Assim sendo, vale, para a nota promissória, a regra prevista no artigo 30, e que autoriza as modalidades total e parcial do aval.
Decreto 57.663/66 - LUG - Anexo I
Art. 30. O pagamento de uma letra pode ser no todo ouem parte garantido por aval. 
Esta garantia é dada por um terceiro ou mesmo por um signatário da letra 
c) Pode ser parcial na duplicata, nos termos da Lei 5474/68. (Falso)
A Lei n° 5.474/68, conhecida como Lei das Duplicatas, silencia sobre a possibilidade do aval parcial. E nessa medida, abre espaço para a aplicação subsidiária da regra prevista no parágrafo único do art. 897 do Código Civil, que veda o aval parcial.
Código Civil - Lei n° 10.406/2002
Art. 897. O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval. 
Parágrafo único. É vedado o aval parcial. 
E ainda que a Lei das Duplicatas tenha estabelecido em seu art. 25, que a LUG deva servir de norma subsidiária para algumas matérias, dentre estas não incluiu a garantia dada por meio de aval, restringindo-se às questões concernentes à emissão, circulação e pagamento.
Lei n° 5.474/68 
Art . 25. Aplicam-se à duplicata e à triplicata, no que couber, os dispositivos da legislação sôbre emissão, circulação e pagamento das Letras de Câmbio. 
O aval, assim, por força da aplicação subsidiária do Código Civil, não pode ser parcial na duplicata.
d) Admite a forma sucessiva ou simultânea, em havendo mais de um avalista. (Verdadeiro)
Havendo pluralidade de avalistas, os respectivos avais poderão ser sucessivos ou simultâneos. 
Simultâneos, como o nome indica, são avais dados (em tese) a um só tempo e, portanto, em favor de um mesmo sujeito obrigado. Se os sujeitos A, B e C forem avalistas simultâneos, não poderão ser avalistas uns dos outros mas, apenas, de um mesmo obrigado. 
Sucessivos, por sua vez, são avais dados (em tese) em ordem cronológica, de modo que cada avalista seja tido como avalista do anterior. Se os sujeitos A, B e C forem avalistas sucessivos, C será avalista de B que será avalista de A. 
IV – Assinale com “V” as afirmativas corretas e com “F” as incorretas. (14,0) 
a) [ F ] na nota promissória, avais superpostos e em branco consideram-se como sucessivos. (vide súmula 189 do STF)
b) [ F ] declaração sucedânea é aquela que não obriga o signatário, mas, sim, o sujeito que este represente. 
c) [ V ] apenas por exceção é que o aceite pode ser negado na duplicata.
d) [ F ] o cheque não aceito pode ser levado a protesto por tal motivo.
e) [ V ] a nota promissória não comporta aceite de nenhuma espécie.
f) [ F ] o visto do cheque tem o efeito de aval.
g) [ V ] o cheque comporta mais de um endosso, sem restrições ou limitações. 
V – Um cheque com data de emissão de 13 de maio de 2009, emitido na praça de pagamento, apresentado para pagamento em 01 de abril de 2009, e não pago por falta de fundos, em que data prescreverá? (4,0) 
Responda aqui: dia _______ / mês ____________________________ / ano __________ 
Antes de dar início a qualquer contagem de prazo, é imprescindível determinar quais sejam os termos iniciais de tais contagens. Em outras palavras, para que saber quando prescreve o cheque é preciso, antes: a) especificar o termo inicial da contagem do prazo prescricional, e; b) especificar o termo inicial da contagem do prazo de apresentação em um cheque pós-datado;
a) Expressamente, a Lei do Cheque estabelece que a prescrição do cheque ocorre em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação. 
Lei 7357/85 
Art . 59 Prescrevem em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o art. 47 desta Lei assegura ao portador. 
Quanto à aplicação deste dispositivo, contudo, dividiu-se a jurisprudência, no sentido de admitir duas interpretações. 
De um lado, o entendimento (aparentemente) majoritário, segundo o qual o art. 59 da Lei do Cheque deve aplicado em sua literalidade. Assim, independentemente da data em que o cheque tenha sido efetivamente apresentado, a prescrição deve contar da expiração do prazo legal de apresentação.
Outro entendimento, que pode se encontrado, inclusive, em julgados do STJ, vem defender que o termo inicial para a contagem do prazo prescricional deve ser o da efetiva apresentação do título, caso esta tenha se verificado. Apenas para os cheques não apresentados no prazo é que valeria o termo inicial previsto na Lei
Como ilustração das duas posições, sugiro a leitura do Recurso Especial n° 274633-SP, em que é tratado o referido dissenso jurisprudencial, com decisão favorável à interpretação literal do art. 59 da Lei do Cheque. 
Considerando o exposto, para efeito desta avaliação, considerarei respostas que tenham partido de qualquer das duas interpretações referidas. O importante, acima de tudo, é conhecer o dissenso, e acompanhar o desenrolar dos julgados a respeito. Aparentemente, vingará a posição contemplada no julgado supra.
b) Considerando que o caso envolve um cheque pós-datado (data de emissão de 13 de maio, e apresentado no dia 01 de abril), é de se determinar se o prazo de apresentação conta do verdadeiro dia de emissão, ou do dia de emissão contido no cheque. 
Quanto a isto, a jurisprudência parece entender que a data de emissão contida no cheque (e não aquela data com a referência “bom para”, e nem a data real de emissão) é que vale para a determinação do prazo de apresentação. No caso em tela, a data de emissão a ser utilizada é 13 de maio. Como exemplo, indico a leitura do Recurso Especial n° 767055-RS.
Feitos os esclarecimentos, contemos os prazos, considerando que, nos termos do art. 64 da Lei do Cheque, "o cômputo dos prazos estabelecidos nesta Lei obedece às disposições do direito comum". A lei comum, por sua vez, é o Còdigo Civil, que em seu art. 132 estabelece:
Código Civil
Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.
§ 1° Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil. 
§ 2° Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.
§ 3° Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência. 
§ 4° Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto.
Assim:
I - Entendendo-se que o prazo de prescrição deva ser contado da expiração do prazo de apresentação (30 dias), independentemente da efetiva data de apresentação, chega-se ao seguinte:
Aula 16 – CASO CONCRETO: Luma Costa, administradora da Santa Lola Comércio e Representações Ltda., indaga sobre a possibilidade de essa sociedade emitir debêntures com a finalidade de adquirir caixa e ainda permitir a conversibilidade das debêntures em cotas sociais, todas com direito a voto. Pergunta-se: É possível a intenção da sociedade no caso mencionado?
Resposta: O TIPO SOCIETÁRIO EM TELA NÃO PODE FAZER O USO DE DEBÊNTURES POIS É UM TÍTULO QUE É USADO SOMENTE NA S.A.
QUESTÃO OBJETIVA 01: Assinale a alternativa correta, quanto à natureza jurídica da Debênture:
a) Valor mobiliário em que se divide o capital.
b) A parte do lucro atribuída a cada acionista.
c) Um título de crédito próprio como a Letra de Câmbio, a Nota promissária e o Cheque.
correta ⇒ d) Título de Crédito Impróprio, representativo de empréstimo tomado pela S/A.
e) Título Executivo Judicial.
QUESTÃO OBJETIVA 02: Determinada Sociedade Anônima possui como nome empresarial, “Gomes de Almeida Fernandes Incorporações S/A”. Diante desta assertiva responda:
correta ⇒ A. Trata-se de denominação e Gomes de Almeida é o nome do seu Fundador.
B. Trata-se de razão e não Denominação, pois Gomes de Almeida se refere ao nome de um dos sócios.
C. Embora seja denominação, ao final do nome deve constar a expressão & Companhia.
D. Não se trata de denominação, pois somente deve constar em seu nome fantasia e obrigatoriamente companhia a frente da razão social.
E. Embora seja denominação, ao final do nome deve constar a expressão Ltda.
SIMULADO:
1a Questão: Joaquim dos Santos e Torquato Araújo pretendem constituir uma sociedade limitada cujo objeto será atuar no mercado de varejo de roupas masculinas. Joaquim concorrerá com 80% do capital e ,

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