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O QUE É O SURFACTANTE PULMONAR

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O QUE É O SURFACTANTE PULMONAR E COMO FUNCIONA
O surfactante pulmonar é um líquido produzido pelo organismo que tem a função de facilitar a troca dos gases respiratórios nos pulmões. Sua ação permite que os alvéolos pulmonares, que são pequenos sacos responsáveis pelas trocas gasosas, fiquem abertos durante a respiração, através de uma tensão, o que facilita a entrada de oxigênio na circulação de sangue. 
Os recém nascidos muito prematuros podem ainda não ter uma produção suficiente de surfactante pulmonar para garantir uma respiração eficiente e, por isso, podem desenvolver a síndrome do desconforto respiratório infantil, causando intensa dificuldade para respirar.
Felizmente, existe um medicamento que é o surfactante exógeno, que imita a substância natural do corpo, e ajuda a respiração do bebê até que ele consiga produzir sozinho. Este medicamento pode ser administrado já na primeira hora após o nascimento do bebê, para um resultado mais rápido, através de uma sonda direto nos pulmões.
O QUE CAUSA A FALTA DE SURFACTANTE 
O surfactante é produzido ao longo do amadurecimento dos pulmões do bebê, ainda no útero materno, após cerca de 28 semanas. Por isso, bebês prematuros que nascem antes deste período, ainda podem não ter a produção suficiente desta substância, o que causa a síndrome do desconforto respiratório infantil.
Esta doença, também conhecida com síndrome da membrana hialina ou síndrome da angústia respiratória, causa dificuldade para respirar, respiração rápida, chiado para respirar e lábios e dedos azulados, o que pode, até, ser fatal.
Nestes casos, o pediatra pode indicar a dose de surfactante exógeno ao recém nascido, que pode ser natural, extraído de animais, ou sintético, o que pode substituir a função do surfactante produzido nos pulmões e permitir uma respiração adequada. Saiba mais sobre os sintomas e como tratar a síndrome do desconforto respiratório infantil. 
FUNÇÕES DO SURFACTANTE
A principal função do surfactante pulmonar é formar uma camada de filme que permitir a adequada abertura dos alvéolos pulmonares e permitir a respiração, através da:
Manutenção da abertura dos alvéolos;
Diminuição da força necessária para a expansão dos pulmões;
Estabilização do tamanho dos alvéolos.
Desta forma, os pulmões ficam sempre ativos e capazes de realizar as trocas gasosas adequadamente.
CONCEITUE: Eupneia, Taquipneia, Bradipneia, Hiperpneia, Hipopneia, Hiperventilação, Hipoventilação, Dispneia, Apneia e Apneuse. Eupneia: respiração normal, de 16 a 18 ciclos por minuto. Taquipneia: aumento da frequência respiratória, respiração acelerada. Bradipneia: diminuição da frequência respiratória, respiração lenta. Hiperpneia: aumento do volume que expira e inspira a cada ciclo (aumento do volume corrente), aceleração e intensificação dos movimentos respiratórios. Hipopneia: diminuição do volume que expira e inspira a cada ciclo (diminuição do volume corrente), redução da profundidade e frequência respiratória. Hiperventilação: aumento do volume de ar mobilizado (inalado) por minuto. Hipoventilação: diminuição do volume de ar mobilizado (inalado) por minuto. Dispneia: respiração laboriosa, sensação subjetiva e dificuldade de respirar caracterizada por respiração rápida e curta. Apneia: parada dos movimentos respiratórios, suspensão da respiração. Apneuse: parada respiratória após os movimentos de inspiração profunda
O diafragma é um músculo muito importante que atua em nossos movimentos de respiração(inspiração e expiração). Ao inspirarmos o ar, o diafragma e os músculos intercostais se contraem. O diafragma desce e as costelas sobem, fazendo com que haja aumento do volume da caixa torácica e forçando o ar a entrar nos pulmões. Com a expiração ocorre o inverso. O diafragma e os músculos intercostais se relaxam, subindo o diafragma e baixando as costelas. Isso faz com que haja diminuição do volume da caixa torácica, forçando o ar a sair dos pulmões. 
ANATOMIA DO CORAÇÃO (INÍCIO DA PROVA)
Fluxo do sangue é unidirecional.
Grande circulação: Coração bombeia sangue para todo corpo.
Pequena circulação: Circulação entre o coração e os pulmões.
Dependendo da espécie, o ápice do coração pode estar mais inclinado caudalmente (carnívoros). Na base do coração, localizam-se os grandes vasos – Artéria Aorta, A. Tronco Pulmonar, Veias cavas - Cranial e caudal e Veia Pulmonar.
O Coração direito é mais cranial e o Coração Esquerdo é mais caudal. O ápice do coração se encontra no lado esquerdo.
A linfa é uma fração do plasma perdida nos tecidos, e os vasos linfáticos recuperam esse plasma trazendo-o de volta ao sangue.
Artérias conduzem sangue rico em Oxigênio e Veias conduzem sangue pobre em Oxigênio, exceto na grande e pequena circulação. Artéria conduz sangue com Alta pressão, saindo do coração, e veia conduz sangue com baixa pressão, chegando ao coração.
O coração fica envolto pelo Pericárdio, que é composto por duas camadas – Seroso e Fibroso.
Pericárdio Seroso, mais próximo a víscera, é formado pelo pericárdio visceral (epicárdio) e o pericárdio parietal. Entre eles, existe um espaço pericárdio (com fluído que lubrifica, evita atrito entre os dois folhetos e a cicatrização ou fechamento).
Pericárdio Fibroso, mais firme.
Saco Pericárdio: Pericárdio Parietal + Pericárdio Fibroso + Pleura mediastínica.
No ápice do coração (ventral), o saco pericárdio origina um ligamento (espessamento) chamado “Esterno pericárdio” (coração ao esterno), e em algumas espécies forma o ligamento “frênico pericárdio” (coração ao diafragma). 
Em bovinos o ápice do coração pode estar muito próximo do retículo, estômago mais cranial do ruminante. Com a ingestão de alimento contaminado ou objeto acidentalmente e os movimentos do diafragma e batimentos cardíacos, as bactérias do estômago podem migrar para o saco pericárdio gerando uma infecção.
O coração fica entre as 3ª e 6ª costelas (ponto de auscultação), com diferentes graus de inclinação entre espécies. É mais inclinado em carnívoros.
Camadas do coração: Epicárdio (pericárdio visceral), Miocárdio (músculo), Endocárdio (endotelial).
Átrios (entrada do sangue) com aurículas (dilatações do átrio). 
Ventrículos são espaços de armazenamento do sangue.
Pelo Sulco coronário passam as artérias coronárias, ele também delimita externamente a área entre os átrios e os ventrículos.
O coração também possui dois sulcos interventriculares, que separa os ventrículos: 
Paraconal (esq.) e Subsinuoso (dir.).
Átrio direito
Seio venoso é o local onde as veias cavas desembocam o sangue venoso.
Seio coronário é por onde a veia cardíaca magna despeja o sangue venoso no átrio direito.
Crista terminal é uma elevação muscular dentro do átrio direito.
Veia ázigo direita (esquerda, em algumas espécies) leva sangue ao átrio direito.
Tubérculo intervenoso é uma saliência no ponto de encontro entre as veias cavas cranial e caudal.
Fossa oval se localiza no septo interartrial (feixe muscular que separa os átrios), é uma cicatriz de uma estrutura fetal chamada forame oval – orifício que permite a comunicação do sangue dos dois átrios durante a vida fetal.
Músculos pectinados são músculos pequenos dentro da aurícula que ajudam o esvaziamento do átrio.
átrio Esquerdo 
Semelhante ao direito, com entrada das veias pulmonarese válvula do forame oval fetal.
Entre os átrios e os ventrículos existem as passagens – Óstrios atrioventriculares (dir. e esq.). Esses Óstrios possuem valvas atrioventriculares (cúspides).
A valva atrioventricular esquerda possui duas cúspides (Bicúspide ou Mitral), e a valva atrioventricular direita possui três cúspides (Tricúspide). Cada cúspide fica ligado à algumas cordas tendíneas, essas cordas são prolongamentos dos músculos papilares presentes na face interna dos ventrículos. Nos ventrículos existem as trabéculas septomarginais, feixes musculares que se originam no septo interventricular e vão até a margem do ventrículo - Impedir expansão excessiva da parede ventricular e conduzir as fibras do feixe de Hiss.
O ventrículo possui trabéculas cárneas, elevações na parede interna do ventrículo que servem pra diminuir o turbilhonamento do sangue ao entrar no ventrículo.
O ventrículo direito é mais fino que o esquerdo, pois supre apenas a pequena circulação. 
O ventrículo direito possui uma região afunilada dorsalmente que conduz o sangue até a artéria pulmonar, essa região é chamada cone arterioso. O cone arterioso é separado do átrio direito por um feixe muscular chamado crista supraventricular.
A valva semilunar pulmonar controla a passagem do sangue do ventrículo direito para a artéria pulmonar. Essa valva é do tipo tricúspide e as suas cúspides tem a forma de meia lua, ou semicírculo.
Ventrículo esquerdo é mais espesso do que o direito porque bombeia o sangue para a grande circulação, chega até o ápice do coração e possui uma valva semilunar aórtica, também do tipo tricúspide. A valva semilunar aórtica controla a passagem de sangue do ventrículo esquerdo para a artéria aorta. 
Quando o ventrículo contrai para a saída do sangue, os átrios ventriculares devem estar fechadas e as semilunares abertas.
As valvas pulmonares, aorta e atrioventricular esquerda são auscultadas nos 3ª 4ª e 5º espaços intercostais do lado esquerdo do tórax do animal.
A valva atrioventricular direita é auscultada entre o 4º e 5º espaços intercostais direito.
Ventrículos direito e esquerdo suportam a mesma quantidade de sangue.
Vasos do coração
15% de todo o sangue que sai do ventrículo esquerdo (depto cardíaco) pela artéria aorta, vai para as artérias coronárias pra nutrir o coração. Um músculo que não pode entrar em fadiga necessita muito de oxigênio.
A Artéria coronária esquerda segue pelo sulco coronário e quando atinge o sulco paraconal se ramifica em duas: Ramo interventricular paraconal, que segue o trajeto do sulco de mesmo nome, e Ramo circunflexo da artéria coronária esquerda, faz a volta no coração.
A Artéria coronária direita segue um trajeto mais longo, entra no sulco interventricular subsinuoso originando um ramo de mesmo nome. Esse padrão equilibrado está presente em equino e suínos, já nos ruminantes e carnívoros o predomínio é de distribuição esquerda, pois o ramo circunflexo da coronária esquerda origina o ramo interventricular subsinuoso – só o lado esquerdo nutre os dois sulcos, enquanto no padrão equilibrado cada lado nutre um sulco.
A principal veia do coração é a veia cardíaca magna, que se abre no seio coronário. Essa veia recolhe todo o sangue do lado esquerdo do coração e transita no sulco interventricular esquerdo. No sulco interventricular direito transita a veia cardíaca média. Ambas as veias se abrem no lado direito, no seio coronário. Veias tebesianas levam o sangue diretamente para as câmaras, passando pelo miocárdio. 
PRÁTICA
- Saco pericárdico
pleura mediastínica
pericárdio fibroso + pericárdio seroso
epicardio ou pericárdio visceral
- Sulco coronário
- Sulco subsinuoso, direita
- Sulco paraconal, esquerda
- Ápice, caudal
- Septo interventricular
- Septo interartrial
- Óstios atrioventriculares
- Átrio direito
aurícula direita
músculos pectinados
saída para veia cava cranial
tubérculo intervenoso
saída para veia cava caudal
seio coronário
fossa oval
valvas atrioventriculares – tricúspide
- Ventrículo direito
Miocárdio mais delgado do que no átrio esquerdo
cordas tendíneas
músculos papilares
trabéculas septomarginais
trabéculas cárneas
cone arterioso
crista supraventricular
valvas semilunares pulmonares
artéria pulmonar
- Átrio esquerdoveia pulmonaraurícula esquerda
músculos pectinados
valvas atrioventriculares – bicúspides 
- Ventrículo esquerdo
cordas tendíneas
músculo papilar
trabéculas septomarginais
trabéculas cárneasvalvas semilunares aórticas 
artéria aorta
óstios coronários
- Artérias coronárias
ramo interventricular paraconal da a. coronária esquerda
ramo circunflexo da a. coronária esquerda
ramo interventricular subsinuoso da a. coronária direita
*Ruminantes e Carnívoros – Ramo interventricular paraconal da a. coronária esquerda, ramo circunflexo da a. coronária esquerda, ramo interventricular subsinuoso da a. coronária esquerda – Circulação desequilibrada ou esquerda.
*O seio coronário, no átrio direito, é onde desembocam o sangue das veias cardíaca magna (transita no sulco interventricular paraconal e circunflexo) e cardíaca média (transita no sulco interventricular subsinuoso) que nutriu o coração.
YouTube: http://youtu.be/4PoNONhT8xM
Postado há 21st November 2011 por CARVALHO, N.C.
1 PROPRIEDADES DO MÚSCULO CARDÍACO
1- Excitabilidade : É a propriedade que tem o miocárdio de reagir (potencial de ação e contração) quando estimulado. 2 - Condutibilidade As células miocárdicas possuem característica funcional de condutibilidade, isto é, são capazes de transmitir um estímulo gerado em uma parte do coração para o resto do miocárdio.
2 PROPRIEDADES DO MÚSCULO CARDÍACO
3. Contractilidade: É a propriedade que tem o miocárdio de contrair - se, funcionando o coração como um Sincício.Ele responde segundo a lei do tudo - ou - nada, ou responde com uma contração total ou não responde4- Zona de Automatismo: tem a capacidade celular de gerar `estímulos. A zona de automatismo possui freqüência mais alta,passa a comandar a ativação cardíaca submetendo a excitação de todas as fibras ao seu próprio ritmo. Torna-se assim, o marca-passo cardíaco propriamente dito.
3 Algumas características são importantes em relação a manutenção
do potencial de repouso:1- presença de ânions impermeantes no interior da célula e de cloro livremente permeantes, nos dois lados da membrana;2- alta permeabilidade da membrana ao potássio;3- baixa permeabilidade da membrana ao Na+ e ao Ca++;4- ação da bomba Na+/K+Atpase-dependente que elimina sódio da célula emtroca de potássio
4 AUTOMATISMO O CORAÇÃO É UM ÓRGÃO AUTO-EXCITÁVEL POIS NÃO
precisa de qualquer estímulo externo (nervoso ou outro)para se contrair.há uma hierarquia no automatismo cardíaco:a fibra com capacidade de se despolarizar mais rapidamente irá assumir a função de marcapasso cardíaco,impondo ritmicidade ao batimento cardíaco.este papel é assumido pelo nodo sinusal.. 
5 AUTOMATISMO AS CÉLULAS CONTRÁTEIS, TANTO DOS ÁTRIOS
quanto dos ventrículos, bem como as fibras depurkinje, possuem potencial de ação rápido.já as células do nodo sinusal e a-v possuem potencial de ação lento.
6 AUTOMATISMO A AUTO-EXCITAÇÃO DAS FIBRAS ESPECIALIZADAS É
influenciada por modificação na concentração de íons, da temperatura e pelo sistema nervoso autonômico: simpático ( adrenalina) e parassimpático (acetilcolina).
7 automatismo cardíaco1. pôde-se observar na prática que o marcapasso do coração da rã encontra-se no seio venoso, pois esta é a primeira câmara que contrai despolarizando as seguintes;2. separando-se o coração da rã comum cordão ( amarrado )em suas três partes (seio, átrios, ventrículos).observou-se que cada câmara passou a pulsar em seu ritmo próprio pois cada uma dessas partes estava com automatismo próprio.
8 EXCITABILIDADE É A CAPACIDADE QUE O MÚSCULO CARDÍACO TEM
de responder a determinados estímulos,gerandopotenciais de ação e fazendo com que as miofibrilas do músculo se contraiam de acordo com o estímulo. o músculo cardíaco possui características próprias no que diz respeito ao acoplamento-excitação-contração.
9 A FORÇA DE CONTRAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO
depende muito da concentração de íons cálcio vindos do túbulos “t” uma vez que o retículo sarco plasmáticono músculo cardíaco é pouco desenvolvido. assim, a disponibilidade de íons cálcio para que ocorra a contração depende em alto grau da quantidade de íons cálcio no líquido extracelular.o coração pode ser excitado por estímulos elétricos, mecânicos, químico ou térmicos.
10 efeito da temperatura ocorre o aumento na freqüência cardíaca, em virtude do aumento da permeabilidade iônica da membrana celular, resultando em aceleração do processo de auto-excitação. a elevação prolongada da temperatura exaure os sistemas metabólicos do coração, causando fraqueza muscular cardíaca.
11 ESTÍMULOS ELÉTRICOS O estímulo elétrico aumenta a freqüência
cardíaca, pois provoca contração do coração.O coração tem sua capacidade máxima de bombeamento de grandes quantidades de sangue nas freqüências cardíacas compreendidas entre 100 a 150 bat/min ( em seres humanos ).
12 Se a freqüência cardíaca se elevar acima de um nível crítico, a própria força de contração do
coração diminui, além disso, o período da diástole entre as contrações pode ficar tão diminuído que o sangue não tempo para fluir adequadamente dos átrios para os ventrículos.
13 A estimulação do nervo vago diminui a freqüência 
CONTRATILIDADE: ESTÍMULOS VAGAISA estimulação do nervo vago diminui a freqüência cardíaca. A estimulação vaga l intensa pode interromper os batimentos cardíacos por alguns segundos, mas em geral o coração volta a se contrair com freqüência de 20 a 40 bat/min( em seres humanos ). Além disso, a estimulação vagal intensa pode diminuir a força de contração ventricular.
14 CONTRATILIDADE: ESTÍMULOS QUÍMICOS
Várias substâncias químicas podem alterar a freqüência cardíaca e a capacidade de contração do miocárdio de trabalho. A adrenalina aumenta a freqüência cardíaca e também a força de contração, uma vez que ela atua sobre os íons sódio e cálcio.A acetilcolina diminui a freqüência cardíaca, mas não atua sobre a força de contração, uma vez que ela atua sobre os canais de potássio, tornando a repolarização mais lenta. Ela reduz a freqüência do ritmo do nó sinusal e diminuía excitabilidade das fibras juncionais atrioventriculares, o que lentifica a transmissão do impulso para os ventrículos.
15 CONTRATILIDADE: ESTÍMULOS QUÍMICOS
A utilização de atropina + estimulação vagal bloqueia a ação da acetilcolina, logo não ocorre alteração na freqüência cardíaca,quando esses dois estímulos são realizados concomitantemente.
O potencial de ação ocorre através de uma rápida variação do potencial de repouso, ou seja, do potencial negativo pro potencial positivo através da troca de íons pela membrana plasmática. O potencial de ação é responsável pela informação nervosa, por exemplo. O potencial de ação se caracteriza por três etapas distintas: Despolarização, repolarização e repouso. 1) A Despolarização é a etapa em q a membrana torna-se extremamente permeável aos íons Na+, ocorre portanto influxo de Na+ e consequente aumento de carga positiva no interior da célula e a membrana celular passa a apresentar agora um potencial inverso daquele encontrado nas condições de repouso da célula. 2) A Repolarização é a etapa em q ocorre fechamento dos canais de Na+ e abertura dos canais de K+. Isso provoca um grande fluxo de íons potássio de dentro pra fora da célula. Enquanto isso ocorre, os íons sódio q estavam em grande quantidade no interior da célula, vão sendo transportados ativamente pro exterior, pela bomba de sódio-potássio. Tudo isso faz com q o potencial na membrana celular volte a ser negativo (mais cargas negativas no interior da célula e mais cargas positivas no exterior da mesma). 3) O Repouso é o retorno às condições normais de repouso encontradas na membrana celular antes da mesma ser excitada e despolarizada. Nesta fase a permeabilidade aos íons potássio retorna ao normal e a célula rapidamente retorna às suas condições normais.
O Sistema de Condução Cardíaco são as estruturas onde se produz e se transmite o estímulo eléctrico, permitindo a contracção do coração.
Os seus elementos principais são o Nó Sinsual, o Nó Atrioventricular (Nó AV), o Feixe de His e as Fibras de Purkinje.
Em um batimento normal, o impulso elétrico é gerado pelo Nó Sinusal, desde onde se propaga para ambos os átrios, causando a contração atrial.
Por vias preferenciais atriais o impulso atinge ao Nó AV, onde ocorre um atrazo na condução, depois se transmite ao Feixe de His e, através das seus dois ramos, é conduzido por todo o miocárdio pelas Fibras de Purkinje.
Sistema de Condução Cardíaco
1. Nó Sinusal
2. Nó Atrioventricular
3. Feixe de His
4. Ramo Direito do Feixe de His
5. Ramo Esquerdo do Feixe de His
6. Sistema de Purkinje
Nó Sinusal
A primera estrutura do Sistema de Condução é o Nó Sinusal ou de Keith e Flack.
O Nó Sinusal e uma estrutura subepicárdica, fusiforme localizada entre a veia cava superior e a aurícula direita 1.
Sua principal característica é o automatismo de suas células, que geram uma estimulação elétrica com uma frequência de 60 a 100 impulsos por minuto, iniciando o estimulo elétrico e controlando o Ritmo Cardíaco.
Por isso é chamado o Marcapasso Natural do Coração.
Artigo relacionado: Doença do Nó Sinusal.
Vias de Condução Atriais
Sistema de Condução dos Atrios
1. Nó Sinusal
2. Feixe Internodal Posterior
3. Feixe Internodal Médio
4. Feixe Internodal Anterior
5. Feixe de Bachmann
6. Nó AV
A forma como os impulsos chegam ao Nó AV desde o Nó Sinusal, ainda é uma questão de controversia. Em geral, se aceita que são transmitidos através do átrio direito até o nó AV por umas vias de condução preferenciais.
São aceitas três vias preferenciais internodais, os Feixes Internodais Anterior, Médio e Posterior.
Além disso, o estímulo é transmitido ao átrio esquerdo por o Feixe de Bachmann, um feixe que surge do Feiche Internodal Anterior, passando entre a veia cava superior e a aorta ascendente, sendo a principal via de ativação do Átrio Esquerdo (não a única).
Nó Atrioventricular
A seguinte estrutura do Sistema de Condução Cardíaco é o Nó Atrioventricular, também chamado Nó AV ou Nó de Aschoff-Tawara.
O Nó AV está localizado na base do septo interatrial, no vértice do triângulo de Koch. Sua principal função é transmitir os estímulos dos átrios aos ventrículos, já que é a única ligação entre as duas estruturas (a menos que exista uma Via Acessória) 2.
O nó AV tem outras funções importantes: Retarda o impulso eletrico (separando a sístole atrial e ventricular) e limita a quantidade de estímulos que atingem aos ventrículos, evitando que arritmias atriais, tais como a Fibrilação Atrial, possam ser transmitidas na sua totalidade, causando Arritmias Ventriculares.
Artigo relacionado: Bloqueios Atrioventriculares.
Feixe de His
Sistema de Condução: Nó AV e Fiexe de His
1
. Nó AV
2. Feixe de His
3. Ramo Direito do Feixe de His
4. Ramo Esquerdo do Feixe de His
O Feixe de His é a continuação do nó AV que penetra no corpo fibroso central. Tem uma parte inicial comum que varia em cada pessoa, depois se divide em dois ramos, o Ramo Direito e o Ramo Esquerdo.
Ambos os ramos percorrem o septo interventricular, até que o Ramo Esquerdo se divide em dois fascículos, os Fascículos Anterior e Posterior, que se estendem desde a base de ambos os músculos papilares até o miocárdio adjacente, terminando nas fibras de Purkinje.
Ao contráriodo Ramo Esquerdo, o Ramo Direito permanece como um mesmo feixe no lado direito do septo até dividir-se em pequenos fascículos que terminam nas fibras de Purkinje.
Fibras de Purkinje
As Fibras de Purkinje são o último componente do Sistema de Condução Cardíaco. São responsáveis de causar a despolarização dos ventrículos, transmitindo a ativação elétrica que se originou no Nó Sinusal.
São compostas por células especializadas em conduzir o estímulo eléctrico rapidamente, e formam uma rede subendocárdica em os ventrículos, garantindo a despolarização simultânea 3.
Conclusões do Sistema de Condução Cardíaco
Chamamos Sistema de Condução Cardíaco às estruturas que garantam a geração e transmissão dos impulsos elétricos no coração.
Este impulso é gerado pelo Nó Sinusal, na região superior do átrio direito, e é transmitido através das vias preferenciais atriais até o Nodo AV, localizado na base do átrio direito.
O Nó AV retarda o impulso antes de transmiti-lo ao Feixe de His, que penetra o corpo fibroso central, permitindo a condução aos ventrículos.
O Feixe de His divide-se em dois ramos (direito e esquerdo), dos quais o esquerdo está dividido em dois fascículos (anterior e posterior). Tanto o Ramo Direito e os fascículos do Ramo Esquerdo se ramificam na rede de fibras de Purkinje, responsável da despolarização e contração do miocárdio ventricular.
ECG e Alterações do Sistema de Condução Cardíaco
O Eletrocardiograma é uma das principais ferramentas para diagnosticar as alterações do Sistema de Condução, das quais, as mais conhecidas são a Doença do Nó Sinusal, os Bloqueios Atrioventriculares e os Bloqueios de Ramo.
Cada uma dessas alterações tem um artigo dedicado, por isso não nos extenderemos mais. Visita as seções de Arritmias Cardíacas e de Bloqueios de Ramo.
Referências
1. Vogler J, Breithardt G, Eckardt L. Bradiarritmias y bloqueos de la conducción. Rev Esp Cardiol. 2012;65:656-67.
2. Anderson RH, Yanni J, Boyett MR, et al. The anatomy of the cardiac conduction system. Clin Anat 2009; 22:99-113.
3. Sánchez-Quintana D, Ho SY. Anatomía de los nodos cardíacos y del sistema de conducción específico auriculoventricular. Rev Esp Cardiol. 2003;56:1085-92.
EXERCÍCIOS FÍSICOS DEPOIS DE COMER  PODEM PROVOCAR A TEMIDA CONGESTÃO
O processo de digestão ou esvaziamento do estômago pode levar de 30 minutos 
até quatro horas. Respeitar esse tempo evita desconforto, "dor de lado" e vômitos
Por Turibio BarrosSão Pa
FACEBOOK
TWITTERExistem mitos e até alguns verdadeiros folclores relacionados à prática de exercícios físicos e o processo digestivo. O termo mais frequentemente utilizado em referência à um possível problema quando uma atividade física é realizada após uma refeição é a chamada “congestão”. 
Para abordar este assunto e tentar esclarecer adequadamente os fatos podemos estabelecer alguns conceitos da fisiologia da digestão: quando ingerimos um alimento, inicia-se de forma imediata o processo digestivo, que começa com a entrada do bolo alimentar no estômago. Este órgão tem a função principal de armazenar o alimento ingerido e já dar início ao processo de digestão. 
Evite exercícios físicos logo após as refeições para evitar desconfortos e sintomas de mal-estar (Foto: Getty Images)
No estômago, são produzidas enzimas que iniciam a degradação dos alimentos e também e secretado o ácido clorídrico que torna o meio químico do estômago favorável à ação enzimática. Esta produção de ácido clorídrico causa um pequeno desequilíbrio nos líquidos corporais causando a chamada "alcalose pós-refeição" ou "alcalose pós-prandial", que é responsável por uma certa “moleza” ou sonolência que costuma acontecer após uma refeição. 
Certamente este quadro já seria um adversário para a prática de exercícios nesta situação. O processo de digestão ou esvaziamento do estômago pode levar de 30 minutos até quatro horas, aproximadamente, dependendo da quantidade e da composição do alimento ingerido. 
Durante este período é inadequada a prática de exercícios. A atividade física realizada com grande conteúdo de alimento no estômago, causa a compressão do diafragma, originando a conhecida “dor no flanco”, que chega a ser um desconforto impeditivo para a continuidade do exercício.
Quando existe a proposta de uma atividade física num tempo mais curto após uma refeição, o alimento ingerido deve ser de fácil esvaziamento do estômago, de preferência líquido, de quantidade adequada e pobre em gorduras, facilitando o esvaziamento gástrico. 
Durante o processo digestivo em sua fase inicial existe a necessidade de um aporte sanguíneo maior para o tubo digestivo. Se um exercício físico é praticado simultaneamente, os músculos vão exigir um fluxo sanguíneo muito aumentado, “competindo” e ganhando do sistema digestivo, prejudicando assim a digestão e podendo causar um mal estar, o qual certamente deu origem ao termo “congestão”.
Portanto, exercício e digestão não combinam, sendo necessário respeitar o intervalo que depende sempre da quantidade e qualidade do alimento ingerido.

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