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Oxigenoterapia Administração de oxigênio com o objetivo de manter a saturação arterial acima de 90% Respiração Processo fisiológic a nível celular As causas mais comuns de insuficiência respiratória são as doenças pulmonares, porém pode existir em um pulmão normal Fisiologia Difusão: troca gasosa entre unidade alveolar e capilar, ocorre de forma passiva, do meio mais concentrado pro menos concentrado Lei de Fick: a difusão de um gás pela membrana é diretamente proporcional a sua área e inversamente proporcional a sua espessura Ventilação: o CO2 determinada a velocidade da ventilação, a frequência respiratória normal é de 12-20 Perfusão: é a passagem do sangue pelo capilar pulmonar, carregando o oxigênio para nutrição tecidual. Ela depende do débito cardíaco, da freqüência cardíaca, do retorno venoso e da resistência vascular periférica. Índice de injuria pulmonar= PO2/FiO2 (maior 300 normal, entre 200 e 300 lesão pulmonar aguda e menor que 200 SARA ou lesão pulmonar grave) PO2 menor que 80 hipóxia, maior que 100 hiperoxia Gasometria pH PCO2 ventilatório HCO3 metabólico Ac. Respiratória Menor que 7,35 Maior que 45mmHg Maior 28mmol/L Ac. Metabólica Menor que 7,35 Menor que 35mmHg Menor 22mmol/L Alc. Respiratória Maior que 7,45 Menor que 35mmHg Menor 22mmol/L Alc. Metabólica Maior que 7,45 Maior que 45mmHg Maior 28mmol/L Indicações Saturação de oxigênio menos que 90 ou 88% PO2 menos que 55 ou 60mmHg Corrigir hipoxemia aguda e reduzir sintomas de hipoxemia crônica Reduzir trabalho do sistema cardiorespiratório Programas de tratamento sifioterápico ou reabilitação cardiorrespiratória Hipóxia Diminuição da oferta de oxigêniopara o tecido celular Pode ser hipóxica (diminuição de oxigênio ou falta de ventilação), estagnante (sem circulação tecidual), anêmica (transporte de oxigênio) ou tóxica (monoxido de carbono) Sinais respiratórios: taquipnéia, respiração laboriosa, cianose Sinais cardíacos: taquicardia, bradicardia, hipotensão e parada cardíaca Sinais neurológicos: inquietação, confusão, prostração, convulsão e coma Cálculo da FiO2 De um a cinco litros de oxigênio aumenta 4% por litro no FiO2 De seis a dez litros aumenta 3% por litro De onze a 15 aumenta 2% por litro Sistema de baixo fluxo Oferce uma fração inspirada de oxigênio baixa e variável Exmplos: cânula nasal, cateter nasal, cacteter transtraqueal Sistema com reservatório Oxigênio armazenado em reservatório e liberado durante as inspirações do paciente Exemplo: máscara simples, cânula nasal com reservatório, máscara de reinalação e máscara de não reinalação O fluxo deve ser superior a 5L/min, se for inferior a a re-inalação do CO2 contido no reservatório da máscara Pouco conforto, pode causar claustrofobia Sistema de alto fluxo Para determinar o fiO2 necessário com precisão deve se misturar ar e oxigênio Sistema de arrastamento de ar ou misturadores Exemplos: máscara de Venturi, tenda facial ou máscara de aerosol, ventilação mecânica Sistemas cercados Paciente fica em ambiente fechado com O2 controlado Utilizado na pediatria Exemplos: tenda (baixa necessidade de fiO2, abertura causa ampla variação), capacete (fiO2 maior e mais controlado, fluxo de oxigênio deve ser superior a 7L/min), incubadora (aquecimento, umidificação e oferta de O2, fiO2 não controlada) Oxigenoterapia hiperbárica 100% de oxigênio Efeitos: hiperoxigenação, vasocontrição, neovascularização, alteração de centars funções celulares e produz gradiantes de pressão e gás Indicações: aeroembolismo arterial, intoxição por CO, doença descompressiva, gangrena gasosa, síndrome de esmagamento, infecções necrotizantes, anemia aguda, queimaduras... Técnicas fisioterapeuticas- consenso de Lyon Vibrações Vibrações manuais sobre o tórax Efeito: modificação das propriedades físicas do muco, como diminuição da viscosidade Literatura pouco convincente sobre a técnica Percussões torácicas manuais Tapotagens, punho-percussão ou digito-percussão sobre a zona a ser tratada Largamento utilizada, deve ser associada a outras técnicas Eficaz em pacientes com grande quatidade de secreção em vias aéreas proximais, pode ser útil para estimulo de tosse Postura na higiene brônquica Utiliza a gravidade sobre as secreções Raramente utilizada de forma isolada Tosse Pode ser espontânea, provocada (reflexa) ou voluntária Tosse espontânea, violenta, repetida e prolongada gera traumatismo da laringe, esmagamento da epiglote, risco de fraturas na presença de osteoporose, incontinencia urinária, hematoma da parede abdominal e picos hipertensivos Eficaz como manobra de eliminação de secreções brônquicas Técnica de expiração forçada (TEF) Limpa a tubulação do compressor, o processo de abertura e fechamento dos bronquíolos pelo jogo de pressões gera um fenômeno equivalente às vibrações, fechamento das vias aéreas periféricas próximas à sua origem alveolar fazendo uma varredura capaz de mobilizar o conteúdo dos bronquíolos Técnicas de expiração lenta Expiração lenta total com a glote aberta em decúbito infralateral: tem como objetio obter uma velocidade de deslocamento do ar mais elevada possivel, gerando depuração da zona alvo Expiração lenta prolongada: técnica passiva de auxilio à expiração aplicada aos recém nascidos por meio de uma pressão manual externa lenta Drenagem autógena: técnica de higiene brônquica ativa que utiliza ispirações e expirações lentas e controladas Aceleração do fluxo expiratório na criança: é um aument ativo, ativo assistido ou passivo do volume expirado, com objetivo de mobilizar, deslocar, eliminar secreções traqueo-brônquicas Técnicas de avaliação do acúmulo de secreções- consenso de Lyon Ausculta pulmonar Consiste em escutar e interpretar os ruídos respiratórios normais e anormais A ausculta avalia a localização do ruído adventício no ciclo respiratório assim como sua altura Espirometria Mensuração de volumes e fluxos ventilatórios, que permite reconhecer a obstrução brônquica Gasometria arterial Avalia a repercussão do acúmulo de secreções e das alterações associadas sobre as trocas gasosas Avaliação Ausculta pulmonar Avalia a condição do paciente e, posteriormente, avalia os efeitos da terapia Importante: história+ausculta+raio X Deve ser feita bilateral para poder comparar Ronco (catarro via aerea): insp ou exp Sibilo: catarro (insp.) ou bronco espasmo Sons patológicos Estertores bolhosos: grossas bolhas (pouco viscoso), finas bolhas ou . creptantes (reabertura alveolar) Sopros: tubario ou cavitario (enfizema, tuberculose) Atrito pleural: densificada (inflamação, trauma) Estertores: ruídos na luz dos brônquios devido a passagem de ar por líquido ou diminuiçã da luz, podendo ser classificado como seco ou úmidos Estertores secos: roncos (preseça de secreção pulmonar aderida, ocorre na insp e na exp, brônquios de maior calibre) ou sibilos (secreção pulmonar aderida ou broncoespasmo, ocorre na ins e na exp, brônquios de menor calibre) Estertores úmidos: creptantes (perda da elasticidade nos alvéolos, ocorre no final da insp.) ou bolhosos (são alterados pela tosse ou inspiração mais profunda) Murmúrio vesicular: som da passagem do ar dos bronquíolos terminais para ou alvéolos, mais audível na inspiração e ápice Frêmito tóraco-vocal Medida das vibrações da voz transmitidas na parede torácica para as mãos do examinador Percussão Atimpânico: não há alterações Submaciço e maciço: diminuição ou desaparecimento da sonotidade pulmonar Timpânico: indicaar aprisionado no espaço pleural Sinais e sintomas doenças obstrutivas Inflamações/ infecções (pneumonia) Expansibilidade torácica: normal ou pouco diminuido do lado afetado Mediastino: alinhado Frêmito tóracico: normal ou diminuído Digito-percussão: maciço no local afetado Musmurio vesicular: diminuido no local afetado Ruido adventício: estertor creptante ou bolhosos Aspecto do escarro: inicialmente ausente, depois purulento e as vezes comm sangue Pneumonia com consolidação Expansibilidade torácica: diminuido do lado afetado Mediastino: alinhado Frêmito tóraco-vocal: presente 33 Digito-percussão: maciço Musmurio vesicular: diminuido no local afetado Ruido adventício: sopro tubário Aspecto do escarro: purulento, sanguinolento Tuberculose Expansibilidade torácica: normal ou diminuido do lado afetado Mediastino: alinhado Frêmito tóraco-vocal: normal ou diminuído Digito-percussão: maciço ou hiperressonante Musmurio vesicular: diminuido no local afetado Ruido adventício: estertor creptante, roncos Aspecto do escarro: sanguinolento Asma Expansibilidade torácica: normal ou simetricamente diminuido Mediastino: alinhado Frêmito tóraco-vocal: normal ou diminuido Digito-percussão: normal ou hiperressonante Musmurio vesicular: diminuido globalmente Ruido adventício: sibilos Aspecto do escarro: mucoide ou eosinófilo Bronquite Expansibilidade torácica: normal ou simetricamente diminuido Mediastino: alinhado Frêmito tóraco-vocal: normal ou diminuído Digito-percussão: normal Musmurio vesicular: normal ou diminuido globalmente (crise) Ruido adventício: sibilos e roncos Aspecto do escarro: mucoide ou purulento Enfisema Expansibilidade torácica: normal ou diminuido global e uso da musc acessoria Mediastino: alinhado Frêmito tóraco-vocal: normal Digito-percussão: normal ou hiperressonate Musmurio vesicular: diminuido globalmente Ruido adventício: nenhum, roncos, síbilos ou estertor creptante Aspecto do escarro: nenhum ou variável S.A.R.A Expansibilidade torácica: normal ou diminuido global e uso da musc acessoria Mediastino: alinhado Frêmito tóraco-vocal: presente se houver consolidações Digito-percussão: maciço Musmurio vesicular: diminuido globalmente Ruido adventício: estertor creptante difuso (pode haver sibilo inspiratório e roncos difusos) Aspecto do escarro: nenhum ou purulento Edema agudo de pulmão Expansibilidade torácica: normal ou diminuido global e uso da musc acessoria Mediastino: alinhado Frêmito tóraco-vocal: presente se houver consolidações Digito-percussão: maciço Musmurio vesicular: diminuido globalmente Ruido adventício: estertor creptante ou bolhoso (finas bolhas), difuso bilateral Aspecto do escarro: espumoso e serossanguinolento
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