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AULA 4 JOAQUIM MARANHÃO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA___ VARA CIVEL DA COMARCA DE NOVA FRIBURGO/RJ.
	JOAQUIM MARANHÃO, brasileiro, solteiro, portador da Carteira de Identidade número, inscrita no CPF sob o número, endereço eletrônico, residente e domiciliado em Nova Friburgo/RJ, rua, número, bairro, CEP; ANTÔNIO MARANHÃO, brasileiro, solteiro, portador da Carteira de Identidade número, inscrita no CPF sob o número, endereço eletrônico, residente e domiciliado em Nova Friburgo/RJ, rua, número, bairro, CEP e MARTA MARANHÃO, brasileira, solteira, portadora da Carteira de Identidade número, inscrita no CPF sob o número, endereço eletrônico, residente e domiciliada em Nova Friburgo/RJ, rua, número, bairro, CEP, por intermédio de seu advogado, com endereço profissional na rua, número, bairro, CEP, para fins do artigo 106, I, do Novo Código de Processo Civil vem, a este juízo proporem:
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
Pelo procedimento comum, em face de MANOEL MARANHÃO, Brasileiro, estado civil, profissão, portador da Carteira de identidade número, inscrito no CPF/MP sob o número, endereço eletrônico, residente e domiciliado, rua, número, bairro, CEP, Nova Friburgo/RJ; FLORINDA MARANHÃO, Brasileira. Estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade, número, endereço eletrônico, residente e domiciliada, rua, número, bairro, CEP, Nova Friburgo/RJ e RICARDO MARANHÃO, Brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade, número, bairro, CEP, Nova Friburgo/RJ, pelos fatos e fundamentos jurídico que passa a expor:
 
GRATUIDADE DE JUSTIÇA
 Os autores por não possuem condições financeiras para arcar com as custas processuais e honorárias advocatícias. Por tais razões pleiteiam –se os benefícios da justiça Gratuita,assegurados pela Constituição Federal,art. 5 ,LXXIV, conforme artigo 54 da lei 9099/95 C/C art. 1072 CPC.
DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO DA AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
 O AUTOR informa que deseja a realização da audiência de conciliação ou mediação na forma do artigo 334 do NCPC.
				 DOS FATOS
Os Réus realizaram negocio jurídico de compra e venda de imóvel, a saber, um sitio situado na Rua Bromélia, nº138, centro, Petrópolis /RJ no valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais) através de escritura de compra e venda lavrada no dia 20/09/2015, no cartório do 4º Oficio de Nova Friburgo e devidamente transcrita no Registro de imóveis competente.
Ocorre que a venda foi realizada entre descendentes, ou seja, o primeiro e segundo Réu são avos do 3º Réu e tal venda não foi informados aos autores que são descendentes, tampouco os mesmo anuíram com tal negocio jurídico. 
	
				DOS FUNDAMENTOS
Ora nobre julgador o negocia jurídico descrito acima foi realizado entre avós e neto, sem a devida anuência dos demais descendentes, o que contraria o que prescreve o art. 496 CC/02 combinado com art. 104 III CC/02 “É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido”.
A venda de ascendente a descendente ou vice versa é vedada pelo ordenamento jurídico brasileiro, nesse sentido, cabe ao juiz rever o negócio jurídico realizado, promovendo o seu desfazimento
Nesse sentido, a jurisprudência dos tribunais vem se manifestando no sentido de ser anulável tal negócio jurídico, senão vejamos:
Processo: RE-Sp 725032 / RS; Relator: Ministro Hélio Quaglia Barbosa; Julgamento: 21/09/2006; Órgão Julgador: Quarta Turma; Publicação: Diário da Justiça do dia 13/11/2006; Ementa: RECURSO ESPECIAL. CIVIL. VENDA A DESCENDENTE. ART. 1.132 DO CC/1916. ART. 496 DO ATUAL CC. VENDA DE AVÔ A NETO, ESTANDO A MÃE DESTE VIVA. AUSÊNCIA DE CONSENTIMENTO DOS DEMAIS DESCENDENTES. ATO ANULÁVEL. DESNECESSIDADE DE PROVA DE EXISTÊNCIA DE SIMULAÇÃO OU FRAUDE. RECURSO NÃO CONHECIDO.”
	Assim, resta demonstrado que os Réus agiram com desídia e contrariaram norma prevista no código cível em seu artigo 496, e conforme entendimento já firmado pelos tribunais, tal negócio jurídico deve ser anulado, a fim de evitar prejuízo para os Autores.
 
DOS PEDIDOS:
1. Que seja concedida a gratuidade de justiça.
2. Que seja realizada a citação dos réus.
 3. Que seja julgado procedente o pedido, para que seja anulado o negocio jurídico realizado pelos réus.
 4. Que seja volte para o nome dos réus o RGI do imóvel
5. Que seja o réu condenado a pagar as custa processuais e honorários advocatícios.
DAS PROVAS
Protesta ainda pela produção de todas as provas admitidas em direito, em especial as provas documental, testemunhal e depoimento pessoal do réu, conforme art. 369 CPC
				DO VALOR DA CAUSA
 Atribui se o valor da causa de R$ 200.000,00(duzentos mil reais).
Nestes termos
Pede deferimento.
Local/data
Advogado 
OAB/Estado

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