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TRASNTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE

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TRASNTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE
O Transtorno de Personalidade Esquizoide um padrão invasivo de distanciamento de relacionamentos sociais e uma faixa restrita de expressão emocional em contextos interpessoais. Este padrão começa no início da idade adulta e se apresenta em variados contextos (GOMES, 2014).
Parecem não possuir um desejo de intimidade, mostram-se indiferentes às oportunidades de desenvolver relacionamentos íntimos, e parecem não obter muita satisfação do fato de fazerem parte de uma família ou de outro grupo social (DSM V). 
Eles preferem passar seu tempo sozinhos a estarem com outras pessoas. Com frequência, parecem ser socialmente isolados ou "solitários", quase sempre escolhendo atividades ou passatempos solitários que não envolvam a interação com outras pessoas (DSM V).
Eles preferem tarefas mecânicas ou abstratas, tais como jogos matemáticos ou de computador. Podem ter pouco interesse em experiências sexuais com outra pessoa e têm prazer em poucas atividades (se alguma). Existe, geralmente, uma experiência reduzida de prazer em experiências sensoriais, corporais ou interpessoais, tais como caminhar na praia ao pôr-do-sol ou fazer sexo. Esses indivíduos não têm amigos íntimos ou confidentes, exceto, possivelmente, algum parente em primeiro grau (DSM V).
 Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Esquizoide frequentemente se mostram indiferentes à aprovação ou crítica e parecem não se importar com o que os outros possam pensar deles. Eles podem ignorar as sutilezas normais da interação social e com frequência não respondem adequadamente aos indicadores sociais, de modo que parecem socialmente ineptos ou superficiais e absortos consigo mesmos (DSM V).
Eles geralmente exibem um exterior "insosso", sem reatividade emocional visível, e raramente retribuem gestos ou expressões faciais, tais como sorrisos ou acenos. Afirmam que raramente experimentam fortes emoções, tais como raiva e alegria, frequentemente exibem um afeto restrito e parecem frios e indiferentes. Entretanto, em circunstâncias muito incomuns nas quais estes indivíduos, pelo menos temporariamente, sentem-se mais à vontade para se revelarem, podem reconhecer sentimentos dolorosos, particularmente relacionados a interações sociais (DSM V).
Indivíduos com Transtorno da Personalidade Esquizoide podem ter uma particular dificuldade para expressar raiva, mesmo em resposta à provocação direta, o que contribui para a impressão de não possuírem emoções. Suas vidas frequentemente parecem não ter um rumo, parecendo "andar a esmo", em termos de metas. Esses indivíduos muitas vezes reagem passivamente a circunstâncias adversas e têm dificuldade em responder adequadamente a acontecimentos importantes de suas vidas. Em vista de sua falta de habilidades sociais e de desejo de ter experiências sexuais, os indivíduos com este transtorno têm poucos relacionamentos, encontros românticos infrequentes e comumente não se casam (GOMES, 2014).
Aspectos da Personalidade
Alto neuroticismo: Emoções negativas crônicas, incluindo ansiedade, medo, tensão, irritabilidade, raiva, desânimo, desespero, culpa, vergonha; dificuldade em inibir impulsos como, por exemplo, comer, beber, ou gastar dinheiro; crenças irracionais, como, por exemplo, expectativas não realistas, demandas perfeccionistas para consigo mesmo, pessimismo injustificável, preocupações somáticas infundadas, desespero e dependência de outras pessoas para suporte emocional e tomada de decisões (MCCRAE, 1994 apud GOMES 2014).
Baixa extroversão: Isolamento social, distanciamento interpessoal, e falta de redes de relacionamento de suporte; emoção plana, inexpressiva; falta de alegria e gosto pela vida; relutância em se auto afirmar ou de assumir papéis de liderança, mesmo quando qualificado para tal; inibição social e timidez (MCCRAE, 1994 apud GOMES 2014).
Alta abertura: Preocupação com a fantasia e sonhar acordado; falta de pragmatismo; pensamento excêntrico; identidade difusa e mudança de objetivos; suscetibilidade a pesadelos e estados alterados de consciência; rebeldia social e inconformismo que podem interferir com o avanço social ou profissional (MCCRAE, 1994 apud GOMES 2014).
Baixa amabilidade: Cinismo e pensamento paranoico; incapacidade de confiar mesmo que em amigos ou familiares; belicosidade; sempre pronto para uma briga; explorador e manipulador; mentiroso; de maneira rude e imprudente se aliena de amigos, e limita o apoio social; falta de respeito por convenções sociais pode levar a problemas com a lei; senso inflado e grandioso de si mesmo; arrogância (MCCRAE, 1994 apud GOMES 2014).
Baixa consciência Insucesso: não cumprir o potencial intelectual ou artística; mau desempenho acadêmico em relação à capacidade; desrespeito por regras e responsabilidades pode levar a problemas com a lei; incapaz de autodisciplina (por exemplo, manter a dieta, ou o plano de exercícios), mesmo quando necessários por razões médicas; sem metas pessoais e profissionais (MCCRAE, 1994 apud GOMES 2014).
Tratamento: Como a psicoterapia tem uma forte natureza interpessoal, as pessoas com perturbação da personalidade esquizoide terão algumas dificuldades em se “encaixar” na colaboração e relação terapêutica. A psicoterapia trará sentimentos ambíguos, havendo o receio por parte do cliente que a mesma o faça descobrir mais falhas na sua personalidade e aumentar o seu sentido de ser desadequado.
REFERÊNCIAS
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-5: manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 992p.
GOMES, Simpósio de Transtorno de Personalidade. 2014
MCCRAE, 1994 apud GOMES, Simpósio de Transtorno de Personalidade. 2014
TRANTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIZOTÍPICA 
Transtorno de personalidade esquizotípica é um de um grupo de condições informalmente consideradas como transtornos de personalidade “excêntricos”. As pessoas com esses transtornos frequentemente parecem estranhas ou peculiares. Elas também podem exibir padrões de pensamentos e comportamentos incomuns.
Pessoas com transtorno de personalidade esquizotípica podem ter crenças ou superstições estranhas. Estes indivíduos são incapazes de formar estreitos relacionamentos e tendem a distorcer a realidade. A este respeito, transtorno de personalidade esquizotípica pode parecer uma forma branda de esquizofrenia – uma séria desordem no cérebro que distorce a forma como uma pessoa pensa, age, expressa emoções, percebe a realidade, e se relaciona com os outros. Em casos raros, as pessoas com transtorno de personalidade esquizotípica pode eventualmente desenvolver esquizofrenia.
Pessoas com transtorno de personalidade esquizotípica exibem uma combinação de comportamento, padrões de fala, pensamentos e percepções estranhas. Outras pessoas costumam descrever estes indivíduos como estranhos ou excêntricos. Os sintomas do transtorno de personalidade esquizotípica incluem:
Vestir, falar ou agir de uma forma estranha ou peculiar
Ser desconfiado e paranoico
Ficar desconfortável ou ansioso em situações sociais devido à sua desconfiança dos outros
Ter poucos amigos e ficar extremamente desconfortável com intimidade
Tendência a distorcer a realidade ou ter percepções distorcidas (por exemplo, confundindo ruídos com vozes)
Ter crenças estranhas ou pensamento mágico (por exemplo, ser excessivamente supersticioso ou pensar em si mesmos com poderes psíquicos)
Estar preocupado com a fantasia e devaneio
Tender a ser duro e desajeitado quando se relaciona com os outros
Ser visto transversalmente como emocionalmente distante, indiferente, ou frio
A genética pode desempenhar algum papel no desenvolvimento de transtorno de personalidade esquizotípica. Este distúrbio é mais comum em parentes de pessoas com esquizofrenia e tipicamente se desenvolve no início da idade adulta. Temperamento inato, juntamente com reações únicas de uma pessoa para eventos de vida, relacionamentos no início da vida e desenvolvimento de estratégias de enfrentamento, contribuem de forma importante para a formação
da personalidade durante a infância e adolescência, e seu desenvolvimento anormal.
A psicoterapia é a forma de tratamento mais frequentemente utilizada. O objetivo da terapia é ajudar a pessoa a mudar seus estilos interpessoais, expectativas, padrões de enfrentamento, e hábitos de pensamento e comportamento, a fim de desenvolver habilidades sociais mais adequadas e eficazes. Através de um tratamento, as pessoas com este transtorno muitas vezes podem ser ensinadas a reconhecer quando estão distorcendo a realidade.
Pessoas com transtorno de personalidade esquizotípica que também sofrem de um outro transtorno, tais como ansiedade ou depressão, podem se beneficiar de medicamentos, como um antidepressivo ou ansiolítico. Em alguns casos, especialmente em momentos de crises ou estresse extremo, sintomas graves podem se desenvolver, exigindo um breve período de hospitalização. No entanto, os medicamentos normalmente não são o foco principal do tratamento para transtornos de personalidade.

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