CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Rogério Santos Nascimento
Sandra Regina Nascimento Masceno
Turma:2 AN Semestre:2
18 de Setembro de 2014
RogérioSantos Nascimento
Sandra Regina Nascimento Da Masceno
Turma : 2 AN Semestre:2
Disciplina: Nutrição e Dietética
Professora: Delaine De Almeida
18 de Setembro de 2014
OBJETIVO
 A participação dos enfermeiros no ambiente hospitalar na assistência nutricional começa imediatamente no momento da internação. O enfermeiro colhe os dados admissionais do paciente e já neste momento consegue identificar os que estão em risco nutricional aplicando um instrumento de triagem para desnutrição. Foram publicados vários instrumentos de triagem nutricional, tanto para adultos como para crianças, no entanto os instrumentos pediátricos necessitam ainda de validação, explica.
Além dos cuidados citados, existem outros que os enfermeiros ficam atentos: a posição da sonda (deve ser verificada antes de instalar a dieta), a cabeceira do paciente deve permanecer em 30 a 45º para diminuir o risco de pneumonia aspirativa, o volume de dieta infundido deve ser registrado, bem como as evacuações. Também, a ocorrência de refluxo, vômitos, distensão gástrica deve ser observada e registrada.
Quando a terapia nutricional é feita em casa,o enfermeiro orientar os cuidados relativos à sonda, administração de medicamentos, sistema de infusão da dieta e situações nas quais deve procurar o serviço de saúde.
O técnico de enfermagem também atua na admissão, realizando a verificação do peso e da estatura do paciente, dados importantes para sua avaliação e monitoração.
 A realização da triagem permite a intervenção precoce da equipe multiprofissional. Isto é de grande importância, pois a desnutrição é altamente prevalente nos hospitais e piora a evolução clínica dos pacientes.
INTRODUCÃO:
A avaliação nutricional é um processo sistemático, sendo o primeiro passo da assistência nutricional. Tem como objetivo obter informações adequadas a fim de identificar problemas ligados à nutrição, sendo constituída de coleta, verificação e interpretação de dados para tomada de decisões referentes à natureza e causa de problemas relacionados à nutrição.
A avaliação nutricional é feita através de comparações entre os dados obtidos e os padrões de referência. Trata-se de um processo dinâmico, que envolve não somente a coleta inicial dos dados, mas também a reavaliação periódica da evolução do estado nutricional do paciente, fornecendo subsídios para o próximo passo, que é o diagnóstico nutricional
Diante da reconhecida influência do estado nutricional sobre a evolução clínica de pacientes hospitalizados, especialmente cirúrgicos, todo esforço deve ser realizado para reconhecer e identificar precocemente os pacientes com risco nutricional ou desnutrição. Apesar da grande variedade de medidas nutricionais não se dispõe, até o momento, de um método padrão ouro para a determinação do estado nutricional. Todos as medidas de utilizadas na sua avaliação podem ser afetadas pela doença ou pelo trauma. Não há, também, um método sem pelo menos uma limitação importante para a avaliação do estado nutricional.
Até que uma técnica precisa e completa de avaliação nutricional seja disponível, convém enfatizar a obtenção do maior número possível de dados com base na história dietética e clínica, no exame físico e nas medições antropométricas e laboratoriais que completam o perfil de avaliação, favorecem a interpretação e tentam identificar a alteração nutricional
CONTEÚDO:
Exame físico Nutricional: 
Devemos observar tais tópicos abaixo:
Descrever as quatro técnicas de exame físico.
Identificar as medidas dos sinais vitais que são importantes na avaliação do estado nutricional.
Definir quais são os tecidos de proliferação rápida.
Descrever a ordem sequencial para a realização do exame físico nutricional.
Identificar os itens que devem ser incluídos no exame físico da cabeça e no pescoço.
Descrever o exame físico da pele, incluindo a avaliação de úlceras de pressão.
Citar as características anormais que podem ser encontradas no exame físico das unhas.
Descrever o exame físico cardiopulmonar.
Enumerar os quadrantes que são usados para o exame físico abdominal.
Identificar os órgãos que se encontram em cada quadrante abdominal.
Descrever o exame físico abdominal.
Identificar os principais sinais físicos encontrados na desnutrição calórico-protéica.
Relacionar os principais sinais físicos decorrentes das deficiências de vitaminas e de minerais.
Qual o seu Papel?
O contato inicial com o paciente hospitalizado é feito por meio do exame físico e em alguns momentos será o único elemento a ser usado na avaliação nutricional desses indivíduos. Destaca-se que para a realização do exame físico é necessário o uso das seguintes técnicas: inspeção, palpação e ausculta. 
Na inspeção usam-se os sentidos da visão, olfato e audição para observação da cor, formato, textura e tamanho das estruturas corporais. A palpação complementa a inspeção e também verifica, pelo exame táctil, pulsações e vibrações nas estruturas corporais. Por fim, os “sons” corporais podem ser auscultados com, ou sem, o uso do estetoscópio. É necessário treinamento e experiência clínica para avaliação física correta. 
Quando se direcionam alguns aspectos do exame físico para identificar sinais de carências nutricionais específicas chama-se exame físico nutricional. Esta avaliação busca perceber sinais de depleção das reservas corporais de tecido subcutâneo adiposo e muscular), sinais sugestivos de hipoalbuminemia, presença de edema e ascite e alterações estruturais da pele, mucosas, olhos, cabelos e unhas. 
O que deve usar na pratica clinica:
A avaliaçãobaseia-se na observação das alterações presentes nos compartimentos corporais.
A maioria dos estudos envolve técnicas baseadas no modelo de dois compartimentos quimicamente distintos, no qual o peso corporal é dividido em massa de gordura e massa sem gordura. A primeira pode ser avaliada pela antropometria, através da mensuração das pregas cutâneas, e a segunda pelo índice de creatinina, pelas circunferências musculares proteína somática, e pela dosagem de proteínas séricas proteína visceral. A grande limitação do modelo de dois compartimentos é que ele pressupõe que os componentes dentro da massa sem gordura estão presentes na mesma proporção em todos os indivíduos. Porém, inúmeras condições, tais como idade, gravidez, obesidade levam a erros nestas estimativas, fazendo sub ou superavaliações dos componentes e tornando esse modelo impreciso na avaliação da composição corporal.
Atualmente, os autores propõem avaliações baseadas em modelos de quatro a seis compartimentos: o uso do modelo de quatro compartimentos MCC, água corporal total – intracelular e extracelular, gordura corporal e conteúdo mineral ósseo, apresenta a grande vantagem do baixo custo. Quando comparado ao modelo de seis compartimentos que utiliza a análise de ativação neutrônica.
CONCLUSAO GERAL
Algumas doenças tem relação intima com a nutrição e dentre aos profissionais da áreada saúde, o nutricionista é o principal profissional envolvido no cuidado do paciente, mas também observa a abordagem multi disciplinar com uma equipe de profissionais de saúde. Esta equipe teria um medico, um enfermeiro um dentista registrado, um nutricionista, um assistente social, um fisioterapeuta, um fonoaudiólogo, um psicólogo e um preparador físico. Ao considerar que a nutrição e condição básica para a manutenção da vida, e que o enfermeiro, profissional da saúde que pronuncio atribuição frente ao cuidado geral do paciente, conhecimento sobre nutrição revele-se primordial, na prevenção da desnutrição assessorandoos nutricionista e médicos na identificação precoce de sinais e sintomas de doenças relacionadasa nutrição. 
REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
http://prodietnutricao.com.br/blog/2014/05/16/enfermeiros-e-sua-importancia-no-trabalho-da-terapia-nutricional/#.VBtDgHJdXex
Livro alimentos, nutrição e dietoterápica
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