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RELATORIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO MARIA APARECIDA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
MARIA APARECIDA ALEXANDRE DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
ANÁLISES CLÍNICAS
MACEIÓ
2017
 MARIA APARECIDA ALEXANDRE DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
ANÁLISES CLÍNICAS
Trabalho
 apresentad
o
 ao 
Curso
 de Graduação em Farmácia d
o Centro Universitário
 Maurício de Nassau como requisito para obtenção d
e
 
Nota.
Supervisor:
 
Prof. Fábio Pacheco 
 Pereira da Costa
Preceptor:
 
Luiz Alberto Pinheiro
MACEIÓ
2017
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................4
2 OBJETIVOS ............................................................................................................6
2.1 Objetivo Geral ........................................................................................................6
2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................6 
3 ANÁLISES CLÍNICAS..............................................................................................7
3.1 Hematologia...........................................................................................................8
3.2 Microbiologia .........................................................................................................8
3.3 Bioquímica.............................................................................................................9
3.4 Parasitologia .........................................................................................................9
3.5 Imunologia............................................................................................................10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO 
O Laboratório de Análises Clínicas são responsáveis por auxiliar os médicos na detecção de patologias e condições fisiológicas através de exames com materiais biológios (sangue, urina, fezes, escarros, fuídos orgânicos). 
O diagnóstico, na Medicina, é considerado uma das partes mais intrigantes. Descobrir qual problema de saúde para iniciar o tratamento e evitar um óbito é uma tarefa nobre, importante e muito complicada. São várias as possibilidades: o diagnóstico incorreto e o tratamento errado, podem resultar em grandes problemas, tanto para o paciente como para o médico. O objetivo dessa área é tentar fazer um correto diagnóstico de qualquer doença ou disfunção.
Desde o século passado, percebe-se, em todas as situações, uma importante evolução no conceito de qualidade, particularmente, diante das exigências dos clientes. Em consequência disso, o “melhoramento contínuo dos processos” passou a ser meta e conduta de toda instituição ou organização. Nos laboratórios clínicos, isso não foi diferente, em face dessas exigências a melhoria da qualidade do produto oferecido (resultado dos exames) e seu controle foram as consequências naturais desse processo.
O laboratório clínico deve asssegurar que todos os resultados produzidos pelo mesmo, reflitam, de forma fidedigna e consistente, a situação clínica apresentada pelos paciente, asssegurando que não representem o resultado de alguma interferência no processo. A informação produzida deve satisfazer as necessidades de seus pacientes e possibilitar a determinação e realização correta de diagnóstico, tratamento e prognóstico das doenças.
A habilitação em Análises Clínicas permite ao biomédico realizar exames e assumir a respondabilidade técnica e firmar os respectivos laudos, executar o processamento de sangue, sua sorologias e exames pré transfusionais, assumir chefias técnicas, assessorias e direção destas atividades. As principais áreas de análise são a hematologia, a microbiologia, a bioquímica, a parasitologia e a imunologia. Esse ramo tem crescido muito, principalmente nos últimos anos, em tecnologia e a inovação, resultando numa demanda cada vez maior de profissionais mais especializados e capacitados.
Entretanto, para que as inovações e melhorias deem certo, torna-se indispensável o controle desses processos, que deve ser capaz de identificar possíveis falhas que possam vir a acontecer ou as que já aconteceram. Além disso, o laboratório deverá estar preparado para agir prontamente para evitar o minimizar as consequências e a recorrência dessas falhas. Isso tudo pode ser caracterizado em um processo chamado de “Garantia de Qualidade”.
Em um laboratório de análises clínicas, a garantia da qualidade é alcançada tendo-se total e absoluto controle sobre todas as etapas do processo, o qual pode ser denominado de realizar exame, qua compreende as fases pré-analítica, analítica e pós-analítca.
A fase pré-analítica consiste na preparação do paciente, coleta, manipulação e armazenamento do espécime diagnóstico, antes da determinação analítica. Ou seja, engloba todas as atividades que prececem o ensaio laboratorial, dentro ouo fora do laboratório. A fase analítica inicia-se com a validaçãi do sistema analítico, através do controle da qualidade interno na amplitude normaç e patológica, e se encerra, quando a determinação analítica gera um resultado. Já a fase pós-analítica, inicia-se, após a geração do resultado analítico, quantitativo e/ou qualitativo, sendo finalizada, após a entrega do laudo conforme a legislação vigente.
A gestão de qualidade, por sua vez, abrange as ações utilizadas para produzir, dirigir e controlar essa qualidade, incluindo a determinação de uma política e de objetivos da qualidade, com o uso de indicadores e metas.
A garantia de qualidade de todas as fases pode ser conseguida por meio da padronização de cada uma das atividades envolvidas, desde o atendimento ao paciente até a liberação do laudo. Com isso, pode-se alcançar a qualidade que se almeja e, com a gestão da qualidade, garanti-la.
Todas essas atividades no laboratório devem ser documentadas por meio de procedimentos operacionais padrão (POP) ou instrunções de trabalho (IT), que deverão estar sempre acessíveis aos funcionários envolvidos nas atividades.
Com a qualidade melhorada, os desperdícios podem ser evitados, reduzindo-se os custos e aumentando-se a produtividade, e, com isso, haverá melhora da competitividade no mercado.
OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Receber a experiência da prática do exercício profissional farmacêutico, relacionando o conteúdo teórico desenvolvido pela prática da profissão, oportunizada por uma visão do campo de trabalho, na área de Análises Clínicas.
 Objetivos Específicos
Proporcionar uma visão dos princípios gerais que regem um Laboratório de Análises Clínicas, objetivando enfrentar e rescolver problemasrelacionados às Análises Clínicas, através de vivência de prática de exames;
Ampliar e aprimorar os conhecimentos sobre a área de atuação de análise clínica, sobre como realizar análises, o correto manuseio das informações e dos reagentes fornecidos pelos kits utilizados nos testes, e inclusive a interpretação dops resultados;
Verificar a vivência do ambiente de trabalho, colocando o estudante em condições de atuar no mercado com competência e desembaraço.
ANÁLISES CLÍNICAS
O laboratório clínico possui uma vasta importância, uma vez que tem a função de auxiliar o médico na detecção e na identificação de condições fisiológicas ou de processos patológicos, bem como na avaliação da gravidade do caso ou da resposta ao tratamento (Moura, 1987). 
Segundo Vieira et al, os resultados de análises laboratoriais são responsáveis por 65% a 75% das infomações pertinentes à decisão médica (Vieira et al, 2011).
O serviço prestado pelo laboratório clínico é uma atividade complexa, influenciada por vários fatores internos e ambientais que podem comprometer seus resultados. A complexidade da prestação de serviçoes médico-laboratoriais evidenciaa necessidade dos laboratórios clínicos repensarem em suas estruturas, em seus processos e também em suas relações de trabalho, pois seus serviços estão profundamente comprometidos com a qualidade dos resultados (Motta et al, 2001;Cunha & Bittar, 2006).
Para assegurar a qualidade dos trabalhos de laboratório é necessário, a utilização de uma metodologia apropriada, de uma laboratório bem equipado e propriamente instalado e da utilização de pessoal treinado (Moura, 1987). O processo operacional do Laboratório Clínico no ambiente da qualidade está interligado a diversas etapas, constituindo assim, um sistema com entrada, processamento e saída em que o produto final é a emissão do laudo analítico e serviços (Chaves, 2010).
Atualmente, com o objetivo de obter respostas mais rápidas, a fim de otimizar o tempo do profissional, muitos exames estão sendo realizados por aparelhos automatizados. Este fato permite uma análise em maior escala e propicia aos clínicos uma resposta mais breve do estado fisiológico do paciente, possibilitando uma intervenção mais ágil, aumentando assim a possibilidade de salvar mais vidas humanas. Setores como a microbiologia e outros onde existem alguns exames de maior especificidade, continuam a executar sua atividades manualmente, seja por possuir uma menor rotina, ou por ainda não estarem com métodos automatizados padronizados.
Os fluídos mais comuns para exame são: sangue, urina, fezes e expectoração. No entanto em ambiente hospitalar poderá ser encontrado ainda: liquido sinovial, pleural, céfalo-raquidiano, pus, entre outros
As principais áreas de análise são a hematologia, a microbiologia, a bioquímica, a parasitologia e a imunologia.
 Hematologia
A Hematologia estuda os elementos figurados do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Estuda, também, a produção desses elemetos e os órgãos onde eles são produzidos (órgãos hematopoiéticos) : medula óssea, baço e linfonodos.
Além de estudar o estado de normalidade dos elementos sanguíneos e dos órgãos hematopoiéticos, estuda as doenças a eles relacionadas. 
 Microbiologia
A microbiologia é uma área específica da Biologia que se dedica aos estudos dos micro-organismos. Ela analisa suas funções, características, metabolizações, distribuições e seus efeitos.
Ela também pode ser caracterizada como uma especialidade da Biomedicina que estuda os micro-organismos patogênicos, que causam doenças infecciosas, englobando assim a bacteriologia, a virologia e a micologia.
Dentro dos estudos da microbiologia são analisadas as formas de vida que só poderiam ser vistas com o auxílio do microscópio, sendo os principais grupos os fungos, as bactérias, as algas microscópicas, os protozoários e os vírus.
Além destes grupos, a microbiologia também realiza o estudo de parasitas e vermes, como os helmintos.
 Bioquímica
A Bioquímica é a parte da Biologia responsável pelo estudo das estruturas, da organização e das transformações moleculares que ocorrem na célula. Essas transformações configuram o que chamamos de metabolismo, que nada mais é do que as reações extremamente coordenadas que são fundamentais para garantir a sobrevivência, o crescimento e reprodução dos organismos vivos.
O metabolismo geralmente é classificado em anabolismo ou catabolismo. No primeiro caso, as reações químicas estão voltadas para a síntese de estruturas moleculares complexas a partir de moléculas simples. Já no caso do catabolismo, as moléculas complexas são degradadas em estruturas mais simples. Vale frisar que os dois processos ocorrem em todas as células vivas.
Parasitologia
Parasitologia é a ciência que estuda os parasitas, seus hospedeiros e relações entre eles.
Nosso conhecimento de infecções parasitárias se estende desde a antiguidade, e descrições de parasitas e infecções parasitárias são encontradas nos primeiros escritos e foram confirmados pelo achado de parasitas em material arqueológico.
Os seres humanos são hospedeiros de cerca de 300 espécies de vermes parasitas e mais de 70 espécies de protozoários, alguns derivados de nossos ancestrais primatas e alguns obtidos a partir dos animais que temos domesticado ou que entraram em contato conosco durante a nossa história relativamente curta na Terra. 
Este campo biológico inclui os filos Protozoa (protozoários), do reino Protista e Nematoda (nematódes), annelida (anelídeos), Platyhelminthes (platelmintos) e Arthropoda (artrópodes), do reino Animal.
 Imunologia
A Imunologia, como o nome sugere, é a ciência responsável pelo estudo do sistema imunológico e suas funções. Ela se atém à análise de processos relativos à defesa do organismo contra agentes estranhos (antígenos) e, dessa forma, permite a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças e também de alergias. 
O sistema imune é complexo e envolve a relação entre tecidos, células e mediadores químicos, capazes de responder à presença dos antígenos. Na grande maioria dos casos, ele os reconhece, enviando respostas específicas para a sua neutralização, metabolização e eliminação. Em um novo contato com o mesmo antígeno, o sistema age de forma mais rápida e eficiente e, em alguns casos, por criar resistência a ele, inviabiliza reinfecções.
Essa ciência é tão importante que, graças a ela, puderam ser desenvolvidas as vacinas e doenças alérgicas e autoimunes puderam ser compreendidas.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14785. Laboratório Clínico - Requisitos de Segurança. Rio de Janeiro: ABNT, 2001.
BRASIL. Decreto no 20.377, de 08 de setembro de 1931. Aprova a regulamentação da profissão farmacêutica no Brasil. Disponível em: . Acesso em 16 mar. 2015.
CAUHD, M.V.; GREMIÃO, M.P.D.; FREITAS, O. Reflexão sobre o ensino farmacêutico. Ver.Ciên.Farm., v.25, n.1, p.65-68, 2004.
MOURA, Roberta A. de Almeida. (1987) Colheita de material para exames de laboratório. 241 p.: Atheneu Ed., 241 p.
GAW, Allanet at. Bioquímica clínica. 2ª ED. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. VIEIRA, Keila Furtado; SHITARA, Edson Shusaku; MENDES, Maria Elizabete. (2011).
MOTTA, Valter T.; CORRÊA, José Abol; MOTTA, Leonardo R. (2001) Gestaão da qualidade no laboratório clínico. 2. Ed. Porto Alegre: Médica Missau, 244p.

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