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Estácio Sergipe CURSO: ENGENHARIA CIVIL E MECÂNICA DISCIPLINA: FÍSICA TEÓRICA EXPERIMENTAL III TURMA: CCE0850 DATA DO EXPERIMENTO: 26/03/2018 PROFESSOR: COCHIRAN PEREIRA DOS SANTOS Condutividade em meios líquidos COMPONENTES: Consuelo Dantas dos Santos Emerson Pereira de Jesus Uoshington Fernando C de Souza Aracaju SE Março de 2018.� Introdução A corrente contínua (CC ou DC do inglês direct current) é o fluxo ordenado de elétrons sempre numa direção (SANT’ANNA). Tem como característica ser constante e não varia em função do tempo, ou seja, não altera seu sentido ou é sempre positiva ou é sempre negativa. O gráfico apresenta um segmento de reta constante, ou melhor, não variável. A corrente contínua é o tipo de corrente gerada em pilhas e baterias (PEREIRA). Normalmente é utilizada para alimentar aparelhos eletrônicos, 1,2 V e 24,0 V, e os circuitos digitais de equipamento de informática tais como computadores, modems, hubs, dentre outros (SANT’ANNA). Figura 1:Gráfico da Corrente Contínua (SÓ FÍSICA). A corrente alternada (CA ou AC - do inglês alternating current), possui uma polaridade que é alternada continuamente variando com o tempo. A forma de onda usual em um circuito de potência CA é senoidal por ser a forma de transmissão de energia mais eficiente. Entretanto, em certas aplicações, diferentes formas de ondas são utilizadas, tais como triangular ou ondas quadradas (SANT’ANNA). Enquanto a fonte de corrente contínua é constituída pelo polo positivo e o polo negativo, a de corrente alternada é composta por fases. Por ser alternada ela possui frequência, amplitude e fase. A tensão que é encontrada em sistemas de grandes potências, em indústrias e em máquinas elétricas e também nas tomadas de casa (PEREIRA). Figura 2: Gráfico da Corrente Alternada (SÓ FÍSICA). Objetivos Diferenciar a corrente contínua da alternada através de medidas em circuitos. Materiais utilizados Fontes de corrente contínua, fonte de corrente alternada, pilha de 1,5 V, multímetro e cabos. Procedimento experimental Medir a tensão elétrica no modo contínuo e alternado, pois ela é a responsável pela corrente elétrica que surge em um circuito. 1ª Parte: Tensão elétrica contínua Montar o aparato, ligar a fonte de alimentação ajustável e certifique-se de que esteja em 12,0 V. Em seguida, com o auxílio de um multímetro na função de voltímetro, escala contínua (V--), medir a tensão com a escala adequada (verificar a escala imediatamente acima da tensão a ser medida), anotar o valor da Escala 1 na Tabela 1. Mudar a escala para o valor acima do valor anterior e faça novamente a leitura, anotar o valor da Escala 2 na Tabela 1. Em seguida, mudar a escala no multímetro para um valor acima dos dois valores anteriores e anotar o valor da Escala 3 na Tabela 1. Repetir o procedimento realizado utilizando uma pilha de 1,5 V e uma fonte de alimentação fixa de (9,0 V). Adicionar os valores obtidos na Tabela 1. Com todos os dados os dados registrados na Tabela 1, plote um gráfico de Tensão (V) x tempo (s), somente utilizando os valores da Escala1, suponha que o tempo variou de 0 a 10 segundos, com passo de 1s (no eixo X) e que a tensão permaneceu a mesma durante todo esse intervalo de tempo (eixo Y). Plotar os três gráficos em um só. Discutir o comportamento do gráfico e se ele está de acordo com a teoria. 2ª Parte: Tensão elétrica alternada Mudar para a fonte de tensão alternada e meça o valor da tensão alternada com o multímetro na função de voltímetro na escala alternada (V~). Utilizar a escala acima da tensão a ser medida e anotar o valor na Tabela 2. Mudar a escala no multímetro para um valor acima da que foi utilizada anteriormente e faça outra leitura, anotar o valor na Tabela 2. Repetir esse procedimento usando uma tomada elétrica, tomar os devidos cuidados. Resultados e Discursão Primeiramente foi utilizada a Tensão elétrica contínua, após ligar a fonte de alimentação ela foi ajustada em 12 V. Em seguida foi ajustado o multímetro na escala de 20V, na segunda leitura foi ajustada em 200 V, na última leitura foi ajustada em1000 V. Somente a pilha teve uma leitura a mais ajustando a 2V. A Tabela 1 mostra os valores obtidos em cada leitura. Tabela 1: Medidas de tensão elétrica contínua. Escalas Utilizadas (V) Fonte de alimentação ajustável (12,0 V) Fonte de alimentação fixa (9,0 V) Pilha (1,5 V) 2 -- -- 1,596 20 12,05 9,16 1,59 200 12,0 9,1 1,5 1000 12 9 1 Figura 3: Gráfico da Corrente Contínua com as tensões utilizadas no experimento. A Figura 3 nos mostra que é um gráfico de Corrente Contínua, pois analisando o mesmo verificamos que possui um comportamento caracterítico de um Gráfico de Corrente Contínua por ser constante e não varia em função do tempo. Na segunda parte do experimento, foi usada a Tensão elétrica alternada, as escalas usadas foram a 20 V~ e 200 V~, já utilizando a Rede elétrica as escalas utilizadas foram a de 200 V~ e 750 V~. Sempre utilizando uma escala acima da tensão a ser medida. Os valores medidos obtidos estão listados na Tabela 2. Tabela 2: Medidas de tensão elétrica alternada. Escalas Utilizadas (V~) Fonte de tensão alternada Escalas Utilizadas (V~) Rede elétrica 20 12,89 200 127,1 200 12,8 750 127 Conclusões Pode-se concluir experimentalmente que a corrente contínua não altera seu sentido, ou seja, é uma corrente constante. Foi observado no gráfico obtido que não há variação em função do tempo possuindo uma corrente contínua, o gráfico obtido está de acordo com a literatura estudada. E de acordo que varia a escala o valor fica cada vez mais preciso. Já em relação a corrente alternada foi observado que varia a amplitude e a frequência e que seu sentido dos elétrons é invertido várias vezes por segundo. Questões 1.Quando variamos a escala, o que acontece com a precisão dos resultados? Resposta: De acordo que a escala era variada foram observados que os resultados se tornavam mais precisos. 2. Como seria o gráfico da tensão alternada (V) x tempo (s) se fossem coletar os dados? Resposta: A corrente elétrica varia no tempo e a forma de onda usual em um circuito de corrente alternada é senoidal, por ser a forma de transmissão de energia mais eficiente em alterar seu valor por meio de transformadores. A corrente alternada é constituída por fases, nela os elétrons invertem o sentido várias vezes por segundo, tendo o sentido positivo e negativo. Com isso, surge a frequência. A representação gráfica é igual a Figura 2, citada na introdução deste trabalho. 3. Qual a diferença fundamental da tensão contínua para a tensão alternada? Resposta: O fluxo de elétrons, que são partículas carregadas, que passam por um fio é denominado de corrente. Quando os elétrons se movimentam num único sentido, essa corrente é chamada de contínua. Se eles mudam constantemente de direção, é chamada de corrente alternada. A diferença entre elas está na capacidade de transmitir energia para locais distantes. Utilizando a energia contínua, ocorre muitas perdas no caminho, já a energia que é transmitida por uma corrente alternada, ela não perde muita força no meio caminho. Um exemplo simples é que esse tipo de tensão é usada em linhas de transmissão (THIAGO, 2015). A corrente contínua pode ser gerada através de elementos químicos, transformando energia química em energia elétrica como por exemplo as pilhas de 1,5V. A corrente alternada é muito mais fácil você aumentar e diminuir a voltagem usando transformadores, sendo assim possível levar energia a lugares distantes pelas linhas de transmissão sem a necessidade de estações elétricas no caminho para amplificá-la. Isso é inviável usando corrente contínua (THIAGO, 2015). 4. Um motor que trabalha com tensão alternada pode ter sua rotação alterada se for submetido a diferentes frequências, como 60 Hzno Brasil, 50 Hz na Argentina e 400 Hz em uma indústria têxtil? Justifique. Resposta: Os motores elétricos de corrente alternada para um uso de múltiplas rotações têm um custo muito elevado e por isso que se muda a frequência da rede e não a do motor e assim cada país fez o seu padrão de acordo com a necessidade. mas isso não se aplica para os motores de corrente continua onde para variar a rotação só é necessário mudar a tensão. Bibliografia Corrente contínua e alternada. Só Física. Disponível em: <http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/caecc.php>. Acessado em 01/04/2018. Pereira, L.F.A. Aula 6- Corrente Alternada e Contínua. Introdução a Engenharia de Computação. Pontifícia Universidade católica do rio Grande do Sul. Faculdade de Engenharia, sd. Sant’anna, I. F. D. Manual Prático de Instalações Elétricas. Aracaju, sd. Thiago. Corrente contínua e alternada: entenda as diferenças. EletroEnergia Materiais Elétricos. Disponível em: <http://www.eletroenergia.com.br/corrente-continua-e-alternada-entenda-as-diferencas//>. Acessado em 04/04/18.
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