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Trabalho Acadêmico A TRANSIÇÃO DO PARADIGMA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MODELO SEGREGADO A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL Portfólio I Michel de Oliveira Chagas

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Rio de Janeiro 
2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MICHEL DE OLIVEIRA CHAGAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
 
A TRANSIÇÃO DO PARADIGMA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
NO MODELO SEGREGADO A PERSPECTIVA DA 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL 
 
Rio de Janeiro 
2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A TRANSIÇÃO DO PARADIGMA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
NO MODELO SEGREGADO A PERSPECTIVA DA 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL 
Trabalho de Produção Textual Individual do primeiro 
semestre - Portfólio I - para as disciplinas: Educação à 
Distância; Educação Inclusiva; Língua Brasileira de 
Sinais - Libras; Seminário de Prática I; e, Sociedade, 
Educação e Cultura, apresentado à Universidade Norte 
do Paraná – UNOPAR para avaliação. 
 
Orientadores: Prof. Wilson Sanches, Profª Regina Celia 
Adamuz, Profª Sandra C. Malzinoti Vedoato e Profª 
Marlizete Cristina Bonafini Steinle. 
 
MICHEL DE OLIVEIRA CHAGAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3 
2 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................... 4 
2.1 OS PARADIGMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO 
ESPECIAL BRASILEIRA. ............................................................................................ 5 
2.2 A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA NA QUESTÃO DA INCLUSÃO. ................. 6 
2.3 COMO SE DEU A EDUCAÇÃO ESPECIAL PAUTADA NO MODELO 
SEGREGADO E COMO FOI SE CONFIGURANDO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA. ..... 6 
2.4 ESCOLA INCLUSIVA E SUA POSTURA FRENTE À HOMOGEINIDADE. ...... 7 
3 CONCLUSÃO ................................................................................................... 8 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 9 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
A educação de alunos com deficiência era pautada em um modelo de 
atendimento especializado que promovia a separação deles do restante do grupo. 
Os alunos especiais eram considerados incapazes de aprender e conviver em 
sociedade. Nas últimas décadas, em função de novas demandas e expectativas 
sociais, os profissionais da educação têm se voltado para a busca de alternativas 
menos segregadas de inclusão desses educandos na escola comum. 
A educação inclusiva preconiza que todos os alunos, independente de sua 
condição física, mental, afetiva, sócio-econômica e cultural, devem ser inseridos na 
escola regular e que estas promovam os meios necessários para educa-los 
adequadamente. Constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção 
de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores 
indissociáveis, fundamentais para o aprendizado e integração do indivíduo em 
sociedade. 
 4 
2 DESENVOLVIMENTO 
A educação de alunos com necessidades especiais, antigamente, baseava-se 
na ideia de que tais estudantes não disporiam de capacidade física e intelectual 
suficiente para acompanhar o desenvolvimento escolar em conjunto com os alunos 
normais. Havia um aparato educacional paralelo para atender essa demanda, 
calcado na necessidade médico/clínica do educando. O ensino para esses meninos 
e meninas era considerado simplesmente uma terapia, já que não se levava em 
conta a capacidade de aprendizagem e desenvolvimento acadêmico dessa clientela. 
A partir dos anos setenta, a educação, absorvendo os avanços da pedagogia 
e da psicologia, desenvolveu novos métodos de ensino. A preocupação não era a 
deficiência do indivíduo e, sim, proporcionar condições adequadas para a 
aprendizagem e desenvolvimento. A tendência seria abandonarmos o paradigma do 
“modelo médico” em defesa do então “modelo educacional”. Desenvolveram-se 
metodologias de análise comportamental para alunado com deficiência visual, 
auditiva, mental, etc, facilitando adaptação e formação. O poder público passou a 
amparar e recomendar que esses alunos recebessem tratamento especial em 
instituições públicas. Na prática, a educação especial continuou funcionando de 
forma paralela, separando aqueles que não se enquadravam no sistema regular de 
ensino. 
Nos anos oitenta, recursos e métodos de ensino mais eficazes 
proporcionaram maiores condições de adaptação social, ajudando-os a superar as 
dificuldades individuais, possibilitando melhor integração e participação em 
sociedade. O modelo segregado passou a ser questionado, desencadeando a 
busca por alternativas pedagógicas para inserção de todos os alunos, até das mais 
severas deficiências, no sistema regular de ensino. Este novo ponto de vista tomou 
força em nosso país com o processo de redemocratização, que culminou, no início 
dos anos noventa, com a proposta de Educação Inclusiva, atualmente amparada e 
estimulada pela legislação em vigor. A Educação Especial não é mais concebida 
como um sistema educacional paralelo, mas como um conjunto de recursos que a 
escola regular deverá dispor para atender a diversidade de seus alunos. 
A Educação Inclusiva implica em uma nova postura da escola que deverá 
 5 
perceber e atender as necessidades especiais de todos seus alunos, de forma a 
promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. A diversidade é 
valorizada em detrimento da homogeneidade. Entretanto, para ofertar uma 
educação de qualidade a todos, inclusive aos portadores de necessidades especiais, 
a escola precisa capacitar todos seus funcionários e realizar ações que favoreçam a 
inclusão social e práticas educativas diferenciadas para atendimento dos alunos. O 
Estado ficou responsável em fomentar, dar suporte e treinamento necessário às 
ações pedagógicas. No entanto, a grande maioria das redes de ensino carece das 
condições institucionais necessárias para sua viabilização. 
2.1 OS PARADIGMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO 
ESPECIAL BRASILEIRA. 
A Educação no Brasil sempre foi marcada por certo preconceito quando o 
assunto envolve educandos com necessidades especiais. A regra era afastar o 
aluno especial das escolas regulares caso não se adaptasse à vida escolar ofertada. 
A deficiência era abordada como um mal que exigia tratamento médico constante. O 
conhecimento acadêmico não era considerado importante para o educando e o 
conteúdo disciplinar abordado um mero “passa tempo”, a fim de amenizar os 
transtornos causados pela intervenção clínica. O deficiente era notoriamente 
classificado como inservível à sociedade e isolado. 
Os avanços da sociedade na educação e a crescente mobilização e cobrança 
desta classe por mais espaço foram fundamentais para que a mentalidade 
segregacionista da nossa sociedade fosse duramente questionada. Novos métodos 
de ensino foram desenvolvidos e aprimorados para atender a deficiência individual 
de cada aluno e melhor integra-los em sociedade. Neste novo conceito de inclusão, 
as escolas regulares passaram a receber essa clientela e dar maior atenção à 
diversidade de nossa população. Entretanto, na prática, a educação segregada 
ainda é mais comum do que se imagina. A grande “falha” no sistema de ensino 
inclusivo é a falta de treinamento e capacitação de todos os educadores e a omissão 
por parte do Estado em apoiar e fiscalizar o processo. Não basta matricular alunos 
especiais nas turmas regulares sem que haja condições necessárias de “abraçar” e 
trabalhar em cima das necessidades deles. 
 6 
2.2 A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA NA QUESTÃODA INCLUSÃO. 
A função social da escola é ensinar o aluno a desenvolver sua capacidade 
intelectual e reflexiva em face da complexidade do mundo moderno, do poder da 
mídia e das desigualdades sociais, formando cidadãos preparados para o mercado 
de trabalho e participação em sociedade. Deve reconhecer a diversidade de alunos 
e suas diferenças individuais, dando oportunidade para que todos os educandos 
aprendam de maneira significativa, respeitando valores étnico-raciais e culturais de 
sua população. A escola deve acolher e matricular todos os alunos, independente de 
suas necessidades, assegurando a permanência, sem abandonar o propósito 
pedagógico e a qualidade no ensino. Entretanto, para que seja possível, é 
importante que os educadores, com o apoio do Estado, promovam condições de 
aprendizagem e desenvolvimento das potencialidades de acordo com a necessidade 
desses alunos. 
2.3 COMO SE DEU A EDUCAÇÃO ESPECIAL PAUTADA NO MODELO 
SEGREGADO E COMO FOI SE CONFIGURANDO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA. 
No modelo segregado, a educação especial era um sistema paralelo à 
educação regular que atendia aos deficientes de forma especializada. A ideia era 
afastar dos demais os alunos especiais porque necessitavam prioritariamente de 
acompanhamento clínico em detrimento ao conhecimento acadêmico. Essa 
ideologia só servira para acentuar o processo de exclusão social e intensificar o 
preconceito. Movimentos contra a segregação surgiram e, em conjunto com os 
novos conceitos e avanços da psicologia e da pedagogia, o projeto educacional foi 
revisto para ofertar melhores condições de adaptação social a essas pessoas. 
Nascia o modelo de educação inclusiva, que ganhou força com a constituição de 
1988 e, nos anos 90, com a assinatura da “Declaração de Salamanca” (documento 
assinado durante a Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais 
Especiais, realizada em junho de 1994, na cidade espanhola de Salamanca) o mais 
importante documento de inclusão social do mundo. Ampara-los na escola regular e 
proporcionar meios para sua aprendizagem difundiram-se como o mais correto para 
combater à discriminação e estimular a participação do indivíduo na comunidade. 
 7 
2.4 ESCOLA INCLUSIVA E SUA POSTURA FRENTE À HOMOGEINIDADE. 
O principal objetivo da Inclusão é eliminar os vícios e erros cometidos no 
passado contra uma minoria excluída do processo educacional quando era 
homogêneo, ou seja, destinado preferencialmente à classe dos iguais, normais. A 
escola inclusiva é toda uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas 
vivenciadas para que estas respondam à diversidade dos alunos. Implicou em nova 
postura da escola regular que passou a ser responsável pela execução de ações 
políticas e pedagógicas que favoreçam a participação em sociedade do educando 
com práticas educativas diferenciadas a todos os alunos. Numa escola inclusiva, a 
diversidade passou a ser valorizada em detrimento à homogeneidade, com um 
suporte permanente e efetivo para seus alunos e educadores. 
 8 
3 CONCLUSÃO 
Para que não haja exclusão, é necessário respeitar as diferenças das 
pessoas no geral dentro da sociedade. Portadores de deficiência possuem 
capacidades intelectuais como qualquer outro ser humano e podem ser bem 
aproveitados na sociedade desde que ela promova meios adequados para a 
educação e integração. 
Apesar dos avanços significativos nas áreas da pedagogia e da psicologia no 
tocante à educação inclusiva, ainda há um grande caminho a ser percorrido para 
que inclusão realmente funcione em nosso país. Ainda temos muitas dificuldades a 
vencer no contexto político e social para que a educação inclusiva seja comum e 
opere a “todo vapor”. O “muro do preconceito” já começou a ser derrubado e o 
Estado, cada vez mais, está investindo na capacitação dos educadores para 
qualificar o atendimento a esse grupo. Devemos matricular alunos especiais nas 
classes regulares e oferecer os meios adequados para o aprendizado deles. 
 9 
REFERÊNCIAS 
GLAT, Rosana e FERNANDES, Edicléia Mascarenhas. Da Educação Segregada à 
Educação Inclusiva: uma Breve Reflexão sobre os Paradigmas Educacionais 
no Contexto da Educação Especial. 2005. Artigo publicado na Revista Inclusão nº 
1, 2005, MEC/SEESP. 
DUTRA, C. P, GRIBOSKI, C. M, ALVES, D. O, BARBOSA, K. A. M, OSORIO, A. C. 
N, BAPTISTA, C. R, FLEITH, D. S, MANZINI, E. J, ALMEIDA, M. A, MANTOAN, M. 
T. E, FIGUEIREDO, R. V, QUADROS, R. M, FREITAS, S. N. Política Nacional de 
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. 2007. Documento 
elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de 
junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007, 
MEC/SEESP. 
BATTINI, Okçana, ALBIAZZETI, Giane e SILVA, Fábio Luiz da, Sociedade, 
educação e Cultura. São Paulo: Person Education do Brasil, 2013. 
UNESCO, Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades 
Educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994.

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