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UNIVERSIDADE PAULISTA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO: PEDAGOGIA LUCIANA BARBOSA DA SILVA RA: 1883130 RILLZILEDY BRUNO RODRIGUES RA: 0505017 A COMPREENSÃO DE INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS AUGUSTINÓPOLIS – TO 2020 UNIVERSIDADE PAULISTA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA LUCICANA BARBOSA DA SILVA RA: 1883130 RILLZILEDY BRUNO RODRIGUES RA: 0505017 A COMPREENSÃO DE INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de graduação em Pedagogia. Universidade Paulista – Polo de Augustinópolis - TO. Orientador (a): Prof. Me. Fábio Ferreira Silva. AUGUSTINÓPOLIS – TO 2020 FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE FICHA CATALOGRÁFICA DADOS AUTORAIS Autores: Lucicana Barbosa da Silva e Rillziledy Bruno Rodrigues Titulo: A compreensão de inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais. Área de concentração: Aspectos patológicos na educação inclusiva (autismo, síndrome de Down, paralisia cerebral, deficiência visual, deficiência auditiva, TDAH etc.). Local: Augustinópolis - TO Data: novembro de 2020 Nº de folhas: 25 1. DADOS DO CURSO Graduação em Pedagogia Orientador: Prof. Me. Fábio Ferreira Silva Instituto: Universidade Paulista - Educação a Distância 2. FONTE UTILIZADA NO TRABALHO ( ) Times New Roman ( x ) Arial ( ) Calibre light Anexo: ( ) CD-ROM ( ) folder ( ) foto ( ) DVD ( x ) outros: INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Palavras-chaves: Paradigmas, Sistemas Educacionais, Diferenças, Inserção, Exclusão, Fortalecimento, Processo Educacional, Multifuncionais, Diretrizes, Inclusão. E-mail: lucianabarbosasilva01@gmail.com Telefone: (63) 9.9955-6661 Ou: riuzi.br@gmail.com Telefone: (63) 9.8104-9274 mailto:lucianabarbosasilva01@gmail.com%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20Telefone AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a Deus, pelo infinito amor e misericórdia demonstrados em Jesus, por ser nosso maior motivo de prazer e contentamento na vida, pela iluminação e força concedida por Ele para alcançar com êxito o presente resultado final sem esmorecer, mesmo com todos os obstáculos enfrentados. Também a nossas famílias, por terem nos ensinado a importância da manutenção de uma conduta digna, por todo amor, carinho e sacrifícios a nós dedicados, além de toda paciência e compreensão nos momentos de descontrole emocional. A todas as equipes escolares que visitamos e pesquisamos, por toda orientação prestada, pela colaboração e pelo ensino transmitido com empenho e excelência. Aos professores do curso e funcionários do Polo, em nome da Aira Dayse, por ser tão prestativa no desenvolvimento de suas atividades. A todos vocês, meu muito, muito obrigado. Dedicamos este trabalho à Professora Arlete Teles de Menezes, pedagoga que muito contribuiu com a nossa formação, amiga e companheira constante, mulher determinada e sábia, que nos tem sido grande auxiliadora e exemplo, tanto na vida acadêmica quanto na pessoal. “Não basta que todos sejam iguais perante a Lei. É preciso que a Lei seja igual perante todos.” Salvador Allende RESUMO Este trabalho tem como finalidade compreender os paradigmas que sustentam os sistemas educacionais em seus fundamentos frente à identidade e diferenças, inserção e/ou exclusão. Para tanto serão feitos estudos, pesquisa e observações em documentos da Escola Municipal Boa Vista, município de Augustinópolis, Estado do Tocantins, a qual possui sala de Recursos Multifuncionais tipo “I” para contribuir com o fortalecimento do processo de inclusão educacional nas classes comuns de ensino de acordo com a Resolução n. 2/2001 que instituiu as diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Palavras chave: Paradigmas, Sistemas Educacionais, Diferenças, Inserção, Exclusão, Fortalecimento, Processo Educacional, Multifuncionais, Diretrizes, Inclusão. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………. 9 2. CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA…………………………………….. 10 2.1. LEGISLAÇÃO REFERENTE À EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA ............. 12 2.2. A ESCOLA COMO PROCESSO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA COMPREENSÃO DA DIVERSIDADE. ....................................... 14 2.3. A LÓGICA DO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO E O ESTATUTO DOS SABERES ..................................................................................................................... 15 3. CAPÍTULO II – MÉTODO……………………………………………………………. 17 3.1. PROCESSO METODOLÓGICO ........................................................................... 18 3.2. BREVE HITÓRICO DA INSTITUIÇÃO CAMPO................................................... 18 3.3. LEVANTAMENTO DE DADOS E INFORMAÇÕES ............................................. 20 4. CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO………………………………………….. 21 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………………… 23 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………………. 24 1. INTRODUÇÃO Este trabalho foi elaborado a partir de análise de documentos In loco, entrevistas com educadores e pesquisas bibliográficas acerca da temática, o mesmo pretende relatar um estudo sobre o processo de inclusão e as mudanças de atitudes sociais em relação à compreensão da Educação na Diversidade e Diferenças, com base na Escola Municipal Boa Vista, Augustinópolis, Tocantins. A intenção de pesquisa surgiu das observações feitas durante visitas, diante das necessidades enfrentadas no cotidiano escolar e, tem como objetivo entender o desenvolvimento do processo da inclusão na perspectiva da diversidade e proposta educacional da Escola acima citada e apontar a lógica do processo de escolarização de alunos com limitações. Com vista a compreender a diversidade educacional dos estudantes, possibilitando a superação das barreiras à aprendizagem e a participação social, e o procedimento de apoio a esses educandos, nos questionamos: como os educadores estão trabalhando os alunos com necessidades especiais? O questionamento tem uma importância para o levantamento das hipóteses, tendo em vista que as escolas municipais não disponibilizam de muitos recursos pedagógicos. Acredita-se que os alunos que apresentam limitações sejam trabalhados tal quais os ditos “normais”, que as atividades diferenciadas não atendam as dificuldades dos educandos e que poucas são as formações continuadas para professores dentro da área de Ensino Especial. A formação em serviço deve visar um melhor ensino, que possam superar e/ou compensar as limitações causadas pelos seus comprometimentos sensórias, físicos, intelectuais ou comportamentais, desenvolvendo e explorando ao máximo suas competências e habilidades. 2. CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Na atualidade muito tem se discutido sobre os direitos dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais, cobra-se adequações e punição em casos extremos de desrespeito. Mas vale lembrar que nem sempre foi assim. Na antiguidade os deficientes eram considerados não só como diferentes, mas como seres queenvergonhavam a família, peso para a sociedade, sujeito sem direitos. Muito já foi conquistado, contudo, os portadores de necessidades educacionais especiais ainda são marcados pela exclusão e trazem consigo a marca da rejeição. Para os filósofos Aristóteles e Herófilo, que viveram antes da era Cristã, deixaram escritos relacionados à deficiência mental. Para eles a deficiência já era algo que se dava no cérebro, alterações na estrutura cerebral. Essas pessoas portadoras de necessidades especiais sempre foram consideradas como alguém fora dos padrões normais, dentro da visão histórica cultural, que ditou, sempre, para a sociedade, os critérios para a normalidade. Muitos termos foram usados para identificar pessoas com deficiência e atravessaram décadas buscando assumir um sentido de inovação na busca pela superação de preconceitos. Registros dão conta de infanticídio de crianças deficientes, que ocorreu no século IV. Nessa época houve uma luta do bispo S. Nicolau Taumaturgo contra a realidade que sofriam essas crianças e como elas viviam, passando a ser considerado o protetor desses seres humanos, marco de uma luta grandiosa. Luta até contra a igreja que pregava que pessoas nascidas assim, com retardo, eram frutos da ação demoníaca sendo considerado pela igreja como um castigo merecido aos pais. Para a maioria dos alunos pobres dos Estados Unidos deficientes ou não, a primeira dificuldade era simplesmente ter acesso à educação isso até aproximadamente 1800, a grande maioria dos alunos com deficiência não eram considerados dignos de educação formal, embora esses fossem percebidos como irmãos participantes da comunidade. No final da guerra Americana da Independência, em 1783, grupos e cidadãos ricos estabeleceram várias sociedades filantrópicas cuja principal preocupação era garantir que grupos marginalizados não ameaçassem a República e os valores norte-americanos vigentes na época. Os motivos da assistência social e do controle eram interligadas no funcionamento dessas instituições. Alguns líderes, da educação especial da época fizeram notáveis esforços para promover a ideia de que todas as crianças, incluindo as deficientes, deveriam ter direito ao ensino (STAINBACK, 1999, p. 37). A grande preocupação com a Educação das pessoas com deficiência deu- se na idade contemporânea (na 2ª metade do século passado), aonde vem a proliferação dos discursos defendendo as diferenças, com pouca valia já que a segregação fazia parte da realidade dessa época, deixando até os dias atuais efeitos ainda prejudiciais às pessoas com deficiência, às escolas e à sociedade em geral. O bom dessa discussão foi à ideologia da normalização que se destacou desse momento histórico. Com os avanços dos Direitos Humanos registraram-se consideráveis progressos na conquista da igualdade e do exercício de direitos e o que se sente e observa atualmente, tendo como grande enfoque, é a busca da inclusão destas pessoas historicamente marcadas pela segregação, pelo preconceito e pela rejeição. De acordo com Mazzota (1996), a educação especial no Brasil é marcada por dois períodos: de 1854 a 1956, com iniciativas oficiais, particulares e isoladas, e de 1957 a 1993, com iniciativas oficiais e de âmbito nacional. No Brasil, até a década de 50, praticamente quase não se falava em Educação Especial, mas na educação de deficientes. A educação especial tem um papel de grande importância dentro de uma perspectiva em atender as crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação incessante e de busca da democracia, que só se dará por completo quando todas as pessoas tiverem acesso ao conhecimento, a informação, através de meios necessários para a formação de sua plena cidadania. Atualmente é desígnio das escolas “democráticas” promover a igualdade de oportunidades através de um ensino inclusivo, centralizada numa concepção de educação de qualidade para todos, enfatizando o respeito à diversidade dos educandos e orientada para o sucesso educativo de todas as crianças e jovens. O atendimento às necessidades educacionais dos portadores de deficiências, principalmente na rede regular de ensino é uma realidade que possui amparo legal e encontra-se claramente publicada no inciso III do artigo 208 da Constituição Federal, reforçada na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei nº9394/96), e nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (CNE/CEB, 2001). 2.1. LEGISLAÇÃO REFERENTE À EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA O Brasil conta com diversas legislações que busca garantir a igualdade e o exercício de direito, através de marcos legais nacionais e internacionais que vieram fortalecer a Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Destacam-se a Lei nº 4024/61 que trata da educação do excepcional como um direito que deve enquadrar-se no sistema geral de educação e nesse sentido ser assegurada em classes especiais, instituições e oficinas separadas da educação regular com a finalidade de fortalecer as habilidades das quais o sistema regular não está preparado para trabalhar. A Lei nº 5692/71, que prevê “tratamento especial aos excepcionais” e oficializa a educação especial e de classes especiais a partir da criação do Centro Nacional de Educação Especial. Sendo a base para o fortalecimento do parecer nº 848/72 do CFE que prevê a “adoção” de medidas urgentes para que o campo de ensino e amparo ao excepcional seja dinamizado. Mas foi somente a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988 que de fato, a educação especial trouxe uma reflexão nacional e assegurada sobre a “promoção de um bem maior para todos”, livre de preconceitos de origem, racial, sexual ou quaisquer outras denominações referentes à discriminação, pois garante o princípio de igualdade, comum à todos os pertencentes à uma nação considerada democrática. Vejamos o que fala a Constituição Federal Brasileira (1988): A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (Art. 205). Nesse caso, o Atendimento Educacional Especializado, que deve ser oferecido preferencialmente na rede regular de ensino, também é garantido na Constituição Federal (Artigo 208, Inciso III) onde prevê também a partir da Lei nº 7853/89 que é obrigatória a oferta e gratuidade da Educação Especial em estabelecimentos públicos de ensino, considerando crime a recusa de alunos com deficiência em estabelecimentos de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado. Já a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990), aprovada em Jomtien, Tailândia, em 1990 garante o atendimento às necessidades básicas da aprendizagem de todas as crianças, jovens e adultos e em seu Artigo 3º, ressalta a universalização do acesso à educação e do princípio de equidade, especificamente em relação à educação dos alunos com especialidade. No que se refere às conquistas educacionais sobre o olhar da inclusão escolar, a LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9394/96, deixa claro que a educação de pessoas com especialidades deve dar-se preferencialmente na rede regular, sendo um dever do Estado e da família promovê- la. É imprescindível salientar que a LDBEN garante, em seu Artigo 59, que os sistemas de ensino assegurarão aos alunos com necessidades especiais: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e uma organização específica para atender suas necessidades fundamentais e de seguridade social.A terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas limitações, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados. Todas essas leis e normativas ganharam força quando em 1994 fez surgir a Declaração de Salamanca, até hoje, um grande marco na conquista pelo direito à acessibilidade e garantia da permanência das pessoas com limitações e necessidades educacionais especiais na escola pública. Proclamando ainda, a necessidade de as escolas regulares obterem orientação inclusiva para combater atitudes discriminatórias e preparar os alunos com especialidades para o acesso e permanência à escola regular, tendo como princípio orientador que “as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras” (BRASIL, 2006, p. 330). 2.2. A ESCOLA COMO PROCESSO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA COMPREENSÃO DA DIVERSIDADE. A escola toma espaço importante no procedimento de educação e socialização das novas gerações. Neste sentido, representa também local privilegiado para reflexão, discussão, acesso da diferença e inclusão de pessoas com deficiência. Por isso, a luta e empenho de inúmeros pensadores, educadores e políticos na construção de uma escola para todos, aberta a diversidade e inclusiva de pessoas portadoras de necessidades especiais. Durante séculos o termo retardo mental foi usado como única classificação para portadores de limitações educacionais. O termo existe na medicina e ainda está presente no mais importantes códigos de classificação de doenças. A partir da década de 1960 foi atribuído o termo excepcional para as pessoas com deficiências ou com retardo, numa tentativa em diminuir o preconceito em que eram enunciadas, dando ênfase ao talento, como um sentido positivo aos indivíduos portadores dessas “deficiências”. Todavia em pouco tempo novas expressões passaram a ser mais usadas, como por exemplo, pessoas com necessidades educacionais especiais, pessoa especial, ou apenas especial, na tentativa de apagar o sentido da deficiência. “As diferentes formas de nomear podem apenas representar o esconderijo de velhas arapucas a maquiar valores sociais contraditórios e a encobrir as tensões geradoras de novas formas veladas de exclusão” (PAM, 2008, p. 28). Nasce assim o termo Diversidade, tendo em vista que a Educação “Espacial” não é direito de apenas UM, mas de todos. Para tanto vale considerar o que indica Imbernón: A diversidade que a educação pretende atender não pode ser estabelecida em termos abstratos, mas ao contrário, deve ser vinculada a uma análise da realidade social atual e deve abranger todo o âmbito macrossocial quanto microssocial. [...] é preciso considerar a diversidade como um projeto sócioeducativo e cultural enquadrado em um determinado contexto, e entre as características desse projeto necessariamente devem figurar, a participação e a autonomia. (IMBERNÓN, 2000, p.86-87). Neste sentido, a batalha pela aceitação será constante. A diversidade e inclusão escolar vem cobrar do discurso educativo respostas pedagógicas na educação, com o desígnio de incentivar uma escola que agregue as diferenças, respeitando o conhecimento intercultural, de modo a gerar uma “sociedade pluralista, democrática e socializante” (RENDO & VEGA, 2009). Esse é o desafio da escola contemporânea. As classes especiais brasileiras (salas de aula), tiveram início na década de 70, visando atender a legislação no que se referia a necessidade de uma integração social entre os indivíduos que apresentavam patologias e deficiências (limitações) físicas. Começa então um movimento com o objetivo de integrá-los em ambientes escolares, registrando nesta época muitos avanços na conquista da igualdade e do exercício de direito, aumentando aos poucos a pressão, de toda uma comunidade envolvida, para que o Estado reconhecesse cada vez mais a Educação Especial como responsabilidade e dever. Até mesmo a inserção profissional de pessoas com deficiência nos programas de reabilitação global, ganham espaço nas discursões. Segundo Ferreira (2006, p.91) “na década de 1990 surge um novo conjunto e amplo de reformas estruturais e educacionais, inspiradas e encaminhadas por organismos internacionais e caracterizadas pelo discurso da Educação para Todos.” Como resultado desse movimento mundial, a Declaração de Salamanca (BRASIL, 1994) brota no cenário educacional brasileiro como um dos documentos referenciais no processo de reflexões, discussões e adoção de políticas públicas de apoio à inclusão das pessoas com deficiência nas escolas comuns. Assim, ao final da década, após a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 1996), vive-se no Brasil um momento de ampliação da presença de alunos com necessidades especiais nos diferentes espaços escolares. Daí em diante, o paradigma da inclusão vem ao longo dos anos se concretizando, ou seja, buscando instituir nos ambientes educacionais a não exclusão escolar dos deficientes, através de ações que garantam o acesso e permanência do aluno com deficiência no ensino regular. 2.3. A LÓGICA DO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO E O ESTATUTO DOS SABERES A educação especial decorre todos os níveis, passos e demais modalidades de ensino, sem substituí-los, oferecendo aos seus alunos serviços, recursos e tática de acessibilidade ao ambiente e aos conhecimentos escolares. Nesse argumento, deixa de ser um sistema equivalente de ensino, com níveis e etapas próprias. Sinalizando um novo conceito de educação especial, a Política tenta novas práticas de ensino, com vistas a consentir as especificidades dos alunos que constituem seu público alvo e avalizar o direito à educação a todos. Distingue para a necessidade de se subverter a hegemonia de uma cultura escolar segregadora e para a possibilidade de se reinventar seus princípios e práticas escolares. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) foi formada segundo os preceitos de uma escola em que cada aluno tem a perspectiva de aprender, a partir de suas capacidades e aptidões, em que o conhecimento se edifica sem resistência ou submissão ao que é selecionado para compor o currículo, resultando na promoção de alguns alunos e na marginalização de outros do processo escolar. A compreensão da educação especial nesta miragem está catalogada a uma concepção e a práticas da escola comum que modificam a coerência do processo de escolarização, a sua organização e o estatuto dos saberes que é objeto do ensino formal. Como modalidade que não supre a escolarização de alunos com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, essa educação julga uma escola que não exclui alunos que não atendam ao perfil idealizado institucionalmente. A concretização da política de inclusão se expressa pela criação de salas multifuncionais nas escolas públicas brasileira, por uma política de formação de professores em Atendimento Educacional Especializado voltado para o atendimento das crianças nessas escolas, bem como, pela transformação das práticas pedagógicas e da gestão escolar nas redes de ensino. Deste modo, o desafio de escolarizar todas as crianças no ensino comum, não é tarefa da educação especial, mas das redes públicas de ensino. Uma política de perspectiva, não garante a acessibilidade aos saberes escolares se não houver uma verdadeira transformação no interior da escola. Faz-se necessário concretizar no cotidiano dessa instituição o que já está asseguradopor lei. Não basta garantir a acessibilidade, é preciso criar as condições para que a escola se transforme em espaço verdadeiro de trocas que favoreçam o ato de ensinar e aprender. Neste sentido, o Brasil ainda tem um importante caminho a percorrer para assegurar educação a todos os jovens, crianças, adultos e adolescentes que integram o sistema público de ensino. Soodak (2003) faz referência ao desenvolvimento de estratégias para melhorar a qualidade global do ambiente da sala de aula para acolher os alunos com deficiência. Essas estratégias contemplam a organização de um ambiente no qual os alunos se sentem acolhidos, seguros e apoiados. Suas principais sugestões são: criar uma comunidade inclusiva, promover o sentimento de pertença, facilitar a aproximação das crianças, favorecendo a amizade entre os alunos, desenvolver a colaboração entre pais e professores e entre professores e outros membros da escola. Apoiar e incentivar comportamentos positivos em todos os alunos e não apenas naqueles que demonstram comportamentos inadequados ao ambiente escolar, evitando punições e expulsões. De acordo com a nova Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva os sistemas de ensino devem se organizar para oferecer a cada criança, não somente o acesso e a permanência na escola, mas também, os serviços educacionais que forem necessários para garantir a aprendizagem escolar. Transformar a escola significa criar as condições para que TODOS os alunos possam atuar efetivamente nesse espaço educativo focando as dificuldades do processo de construção do conhecimento para o ambiente escolar e não para as características particulares dos alunos. 3. CAPÍTULO II – MÉTODO A escola precisa ser um espaço capaz de garantir que todos os sujeitos envolvidos no processo, gestores, professores, coordenadores, pais, alunos, e a comunidade como um todo, com ou sem algum tipo de deficiência, possam crescer juntos em busca de uma sociedade humanizada. Como é sabido, os aspectos econômicos, políticos e sociais de cada sociedade é que configuram a concepção de homem, de sociedade e de mundo, consequentemente, de educação, pois esta é fruto das necessidades de cada momento. Porém é na sala de aula que acontece realmente o processo de ensino e aprendizagem. Diante do vivenciado na Escola Campo, iniciou-se uma observação diária das relações de ensino e aprendizagem, tendo como foco os alunos portadores de limitações. Foram feitas leituras do Projeto Pedagógico e do Plano de Trabalho da Gestão, bem como conversas com professores e pais de alunos. Na sequência, análise dos dados coletados. 3.1. PROCESSO METODOLÓGICO Como já foi frisado, ainda no período de visitação a Escola, devido a observações da rotina institucional, alguns questionamentos começaram a ser levantado acerca da vida escolar de alunos e professores da Escola Municipal Boa Vista, principalmente com relação a aprendizagem dos alunos com necessidades especiais. Na Escola estão matriculados 11 alunos (diagnosticados) portadores de dificuldades especiais, os quais são assistidos em salas de aulas regulares e acompanhados por profissionais da Saúde e Técnico da Educação. Logo após a tomada de decisão para a pesquisa (Pré-Projeto), iniciou-se as pesquisa bibliografias e o levantamento das informações de campo. O Projeto de Pesquisa baseia-se na forma qualitativa básica, com a finalidade de aprofundar o conhecimento sobre o processo de inclusão da Escola e a lógica no processo de escolarização. Todas as leituras (observações e entrevistas) feitas na Escola e com a comunidade que a compõem, foram anotadas (documentadas) para que se garantisse melhor interpretação das informações coletadas. 3.2. BREVE HITÓRICO DA INSTITUIÇÃO CAMPO A Escola Municipal Boa Vista surgiu do esforço das primeiras professoras: Cleonice Ferreira da Silva, Rosália Sousa Mota e Francisca das Chagas Silva Brasil, que no ano de 1989, mesmo ministrando aula particular no prédio da igreja católica Nossa Senhora de Aparecida, se preocuparam com o aumento no número de alunos, não comportar mais na igreja. Diante da problemática, as professoras citadas realizarem uma reunião com os pais dos alunos e o Prefeito da época, o senhor Antonio Cayres de Almeida. Surpreso com a quantidade de alunos fora da sala de aula pública, tendo em vista que o bairro da referida escola é uma região de famílias pobres, o prefeito assumiu a responsabilidade de ali próximo construir uma escola e daquele dia em diante pagar as professoras pelos serviços prestados. Assim sendo, em agosto de 1990 teve início as atividades educativas em prédio próprio. Porém sua legalização só ocorreu em 21 de setembro de 1999 pela lei de nº 255/99. A instituição constituída teve como primeira equipe: o Sr. Cícero Paulo da Costa, diretor; Secretária Escolar: a senhora Cleonice Ferreira da Silva; Professores: Rosália de Sousa Mota, Francisca das Chagas Silva Brasil, Valmira de Melo, Maria de Jesus, Francinete, Vilma de Sousa Paixão, Rosângela Sousa e Zilma Gomes da Silva. No início de sua jornada a escola possuía 150 alunos de 1ª fase do Ensino Fundamental de nove anos, distribuídos nos seguintes períodos: matutino e vespertino. Em 1992 a escola funcionou em 4 turnos: matutino, intermediário, vespertino e noturno e a demanda de alunos variava entre 550 e 600 alunos, distribuídos em cinco salas por turno. De início, atendia Educação infantil, de 1ª a 4ª série e EJA da Alfabetização ao 5ª série. Os servidores da época de fundação tinham apenas o 2º Grau em Magistério ou Contabilidade. Atualmente, todos os professores (14) e equipe gestora (5) tem formação Superior, (licenciatura na área de atuação) e de dez (10) administrativos apenas 3 não concluíram o Ensino Médio. Em 2018 a escola possuía 29 funcionários e atendia 234 alunos do fundamental menor ou do 1º ao 5º ano, distribuídos em dois turnos (manhã e tarde). Mesmo após seus 18 anos de fundação as características da clientela sofreu poucas mudanças, a maioria reside no Bairro Boa Vista e são de famílias de baixa renda, filhos de lavradores que geralmente tem renda extra baseada nos cadastrados de programas do Governo Federal e/ou Estadual. O ensino e aprendizagem estão pautados nas competências e habilidades a serem desenvolvidas de acordo com o Referencial Curricular Nacional e BNCC. A avaliação é o instrumento usado para averiguar o processo de ensino aprendizagem dando abertura para a reflexão metodológica para alcançar as metas almejadas. Ela acontecerá em três formas, diagnóstica, formativa e somativa. Como é percebido não existe uma pedagogia para atendimento de pessoas com necessidades especiais, tais alunos são “incluídos” nas salas de aula, obedecendo às normas legais, porém com desenvolvimento educacionais insatisfatórios, no que se refere à progressão escolar, porém com um melhor crescimento social e humano. 3.3. LEVANTAMENTO DE DADOS E INFORMAÇÕES Das escolas municipais, a Instituição Campo é a que tem o maior número de alunos “especiais”, chegando a ter três educandos por turma (dependendo do caso), apesar da “enturmação” garantida para a I Fase do Ensino Fundamental. Todos os professores e equipe gestora possuem formação superior em Pedagogia ou Normal Superior, porém no PPP da Instituição não se esclarece o trabalho com alunos portadores de necessidades especiais ou limitações, desconsidera-se a vivência com tais alunos, a presença destes não passa de cumprimentos Legais. O que a escola tem feito até o momento é cumprir com a inclusão para a socialização do aluno “Especial”,garantir que a sociedade aceite-o como pessoa. Muitos destes cidadãos jamais aprenderão ler e escrever, mas terão melhor participação social. Com relação aos professores, novos conhecimentos acerca do tema em discussão são necessários (formação continuada) para que toda a Equipe Escolar possa discutir e propor ações de melhoria para a escolarização destes alunos. Como já foi dito, a Escola campo recebe a cada ano vários alunos especiais em salas regulares de ensino primário, porém os professores sentem-se inseguros em lidar com as especialidades apresentadas por tais alunos, são vários tipos de deficiências, pouca formação por parte de professores e muitas cobranças da sociedade. E muitas vezes as formações continuadas em serviço não atendem as necessidades dos educadores, dificultando o atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais. Em virtude do supracitado a formação em serviço, com base nas necessidades dos alunos e nas dificuldades dos professores, se faz necessária e urgente, pois os mesmos precisam obter auxilio e orientação a respeito de como tratar e bem ensinar os alunos que apresentam Necessidades Educacionais Especiais – NEE, para que haja uma inclusão de fato e de direito na Escola. 4. CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO A entrada dos alunos com necessidades educativas especiais na escola regular, verdadeiramente representou um marco social, fruto de estudos, protestos e demandas judiciais, uma enorme conquista histórica, entretanto ainda há muito que fazer para a construção de uma escola efetivamente inclusiva e comprometida com a diversidade. Leituras mostram que nas últimas décadas do século passado, houve um avanço expressivo nessa caminhada, com o paradigma da inclusão, que supõe uma profunda transformação da escola, e o maior deles diz respeito, em especial, à alteração no foco de atenção, pois, ao passar a olhar também para o meio e não apenas para a pessoa considerada como deficientes novas questões se apresentam e possibilidades se avistam. A transformação da escola implica em mudanças de vários aspectos, como edificação, mobiliário, recursos didático-pedagógicos, acervo de laboratórios e bibliotecas, currículo e principalmente a mentalidade de toda a comunidade escolar e das famílias de alunos. Convém destacar a Resolução n. 2/2001 que instituiu as diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, onde foi projetada uma perspectiva da universalização e atenção à diversidade, na educação brasileira, com a seguinte recomendação: Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para a educação de qualidade para todos. De acordo com a declaração de Salamanca, 1994, todas as crianças têm necessidades educacionais e aprendizagens únicas, tem direito a ir à escola de sua comunidade, com acesso ao Ensino Regular, e os Sistemas devem implantar programas, considerando a diversidade humana e desenvolvendo uma pedagogia voltada para o educando. A inclusão escolar, fortalecida pela Afirmação de Salamanca, no entanto, não define todas as dificuldades de marginalização dessas pessoas, pois o procedimento de exclusão é antecedente ao período de escolarização, iniciando-se no ato de nascer ou exatamente no momento em que aparece algum tipo de deficiência física ou mental, adquirida ou hereditária, em determinado membro da família. Percebe-se, a partir desse estudo a importância da sociedade em adequar- se às limitações das pessoas com deficiência e que ser diferente é também ser dotado de possibilidades. Diante dos avanços sociais e tecnológicos da atualidade, ser portador de alguma necessidade é ter direito de mostrar suas potencialidades. A inclusão transcorre pelas várias dimensões humanas, sociais e políticas, e vem gradualmente se expandindo na sociedade contemporânea, de forma a auxiliar no desenvolvimento das pessoas, contribuir para a reestruturação de práticas e ações cada vez mais inclusivas e sem preconceitos. Na Escola Municipal Boa Vista, esse processo vem trazendo mudanças consideráveis, no processo educativo de uma forma geral, na visão dos professores, dos educandos e da sociedade. Desta forma, o presente trabalho pretende abordar o tema da diversidade e inclusão escolar, assim como as questões ligadas ao currículo e formação de professores para o exercício dessa prática inclusiva e aberta a diversidade. Assuntos bastante relevantes na atualidade, já que o tempo presente faz crítica pela construção cada vez mais de escolas inclusivas e abertas a diversidade. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante deste estudo entende-se que a educação inclusiva aponta para a transformação de uma sociedade inclusiva e é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular, o qual se aborda de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas, de modo que estas respondam à diversidade dos alunos. É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos. O mais importante e necessário a ser feito é fazer da escola um espaço onde todos possam ter os mesmos direitos, que possam ser tratados com igualdade, que os alunos “deficientes” não sejam olhados com “preconceito”, onde a escola possa ver a diversidade não como um problema, mas sim como um atributo somatório na construção das experiências. E falando em experiência, a Escola Municipal Boa Vista tem aceitado o desafio educacional previsto pela inclusão, mesmo com inúmeras dificuldades vem prestando o seu papel. Muito já foi feito aos cidadãos augustinopolinos, mas muito há ainda a se fazer para efetivar a acessibilidade e a inclusão em todas as escolas públicas municipais, pois o poder governamental concentra um conjunto de ações que impede a compreensão e participação social. Porém com tamanhas dificuldades a Educação Municipal tem se desdobrado para cumprir com suas obrigações cidadãs e sociais. https://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_social https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ensino_regular&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1986. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. São Paulo: Brasil, 1996. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. BULGARELLI, Reinaldo S. A diversidade e a experiência de fazer juntos. 2004. CARVALHO, R. E. Temas em educação especial. 2. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2000. Disponível em: <http:www.unicrio.org.br/textos /dialogo/reinaldo_s_bulgarelli.html> Acesso em: 12 de setembro de 2018. FERREIRA, J.R. Educação especial, inclusão e política educacional: notas brasileiras. FIORI, Ernani. M. Conscientização e Educação. Educação & Realidade, Porto Alegre, V.11, n.1, p.3-10, 1986. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. HARVEAGRES, Handy. Os professores em tempo de mudança: o trabalho e a cultura do professor na idade pós-moderna. Lisboa: McGraw Hill, 1998, p.84-85. In: Inclusão E Educação - Doze olhares sobre a educação inclusiva. DavidRodrigues (org.). São Paulo. Editora Summus, 2006. PACHECO, J. (org.). Caminhos para inclusão. Porto Alegre: Artmed, 2007. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas,2000. SANTOS, B. S. A construção multicultural da igualdade e da diferença. Oficina do CES, Coimbra: Centro de Estudos Sociais, n. 135, jan. 1999. http://www.unicrio.org.br/textos http://www.unicrio.org.br/textos FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE FICHA CATALOGRÁFICA 1. DADOS DO CURSO 2. FONTE UTILIZADA NO TRABALHO 1. INTRODUÇÃO 2. CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. LEGISLAÇÃO REFERENTE À EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA 2.2. A ESCOLA COMO PROCESSO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA COMPREENSÃO DA DIVERSIDADE. 2.3. A LÓGICA DO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO E O ESTATUTO DOS SABERES 3. CAPÍTULO II – MÉTODO 3.1. PROCESSO METODOLÓGICO 3.2. BREVE HITÓRICO DA INSTITUIÇÃO CAMPO 3.3. LEVANTAMENTO DE DADOS E INFORMAÇÕES 4. CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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