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Gestão da Produção Administração da Produção 2ª ed. Capítulo I Engenharia de Controle e Automação Professor: Roberto Nunes Duarte Nome Prontuário Everton Escaramuça 151072X Bruno Godoy 1510495 Resumo – Administração da Produção – Nigel Slack 2ª ed. – Capítulo I A administração da produção é, acima de tudo, um assunto prático que trata de problemas reais. Ela trata da maneira pela qual as organizações produzem bens e serviços. Tudo o que você veste, come, senta em cima, usda, lê ou usa na pratica de esportes chega a você graças aos gerentes de produção. Todas as organizações possuem uma função produção para produzir seus bens e serviços e possuem gerentes responsáveis pelo desenvolvimento da produção. Gerentes de produção são os funcionários da organização que exercem responsabilidade particular em administrar algum ou todos os recursos envolvidos pela função produção. A função produção (de “operações” ou “sistema de produção”) é importante para a organização porque afera diretamente o nível pelo qual ela satisfaz a seus consumidores, ou seja é a central para a organização porque produz os bens e serviços de sua existencia, mas não é a única nem, necessariamente , a mais importante. Embora essas funçlões tenham sua parte a executar nas atividades da organização, são (ou devem ser) ligadas com a função produção, por objetivos organizacionais comuns. Entretanto, as fronteiras exatas e a terminologia usada para definir a função produção variam entre diferentes operações. Este livro adota uma definição relativamente ampla de administração da produção e inclui alguns tópicos que, embora possam ser alocados a outras funções em algumas organizações, tem impacto sobre a produção de bens e serviços. O método mais útil de modelar a produção é representado pelo sistema de input – transformação – output. Todas as operações podem ser descritas usando-se este modelo. Por exemplo, os hospitais possuem inputs de médicos, enfermeiras e outros funcionários da área médica, administadores, funcionarios de limpeza, camas, equipamentos médico, produtos farmaceuticos, sangue, rouparia etc. Seu propósito é transformarpacientes doentes em pacientes saudáveis. Os outputs da operação são pacientes tratados, resultados de exames médicos, pesquisa médica e procedimentos médicos práticos. Os recursos de input podem ser classificados como recursos de transformação (instalações e funcionários) que agem em direção aos recursos transformados (materiais, informações e consumidores) que são, de algum modo, transformados pela produção. Geralmente, os outputs da produção são um composto de bens e serviços, embora algumas operações sejam produtoras de bens puros ou de serviços puros. Esse modelo de produção pode também ser usado para modelar as unidades e os departamentos dentro da função produção, formando, assim, uma hierarquia de produção. A operação total da organização é denominada macrooperação, enquanto seus departamentos e unidades são denominados microoperações. As microoperações formam uma rede de relacionamento entre cliente interno – fornecedor interno dentro da função produção. Recursos transformados são aqueles que são tratados, transformados ou convertidos em alguma forma, como por exemplo, matériais, informações e consumidores. Frequentemente, um deles é dominante em uma operação. Por exemplo, um banco destina parte de sua energia para produzir ndemonstrativos de contas impressos para seus consumidores. Ao fazer isso, está processando materiais e agindo como uma gráfica, mas ninguem afirmaria que um banco e uma gráfica são o mesmo tipo de operação. O banco também processa consumidores. Dá a eles orientção sobre aplicações financeiras, paga seus cheques, deposita seu dinheiro e tem contato direto com os mesmos. Entretanto, a maiotia das atividades do banco ocupa-se, provavelmente, com o processamento de informações sobre assuntos financeiros de interesse de seus consumidores. Recursos de transformação são aqueles que agem sobre os recursos transformados. Há diferenças entre os recursos de transformação que formam as “pedras fundamentais” de todas as opérações. Como instalações – prédios, equipamentos, terreno e tecnologia do processo de produção. Ou Funcionários – aqueles que operam, mantêm, planejam e administram a produção. (Note que usamos o termo funcionarios para descrever todas as pessoas envolvidas na produção, em todos os níveis). As expressões “consumidor interno e fornecedor interno podem ser usadas para descrever aqueles que recebem outputs e fornecem inputs a qualquer microoperação. Desde que nos lembremos que há diferenças entre consumidores internos e externos, este conceito é muito útil. Primiro fornece-se um modelo que permite a análise das atividades internas de uma operação. Se a macrooperação não está funcionandocomo deve, podemos rastrear o problema ao longo da rede interna de consumidores e fornecedores. As macrooperações podem ser pertubadas pela ação do ambiente sobre seus inputs e outputs. À vezes, as organizações procuram proteger seua produção, fisicamente, usando estoque, ou, organizacionalmente, utilizando sua própria estutura organizacional. Entretanto, a proteção excessiva da produção pode prejudicar sua capacidade de resposta à exigencia dos fornecedores e consumidores. Frequentemente a proteção física envolve a manutenção de grandes estoques de recursos de input ou de output. Ambos são caros e trabalham contra as melhorias da produção. A produção pode ser classificada ao longo de quatro dimensões que indicam seu nível de volume, variedade, variação e de contato com o consumidor. A posição de uma organização em cada uma dessas dimensões determinará muitas das características de sua produção como sistematização, padronização, repetições, grau de tarefa de processamento assumido individualmente pelos funcionários, flexibilidade e, acima de tudo, ocusto unitário da produção de bens e serviços. Quanto àos objetivos estratégicos da produção, a primeira responsabilidade de qualquer equipe de administração da produção é entender o que se está tentando atingir. Issso envolve dois dos conjuntos de decisões. O primeiro implica o desenvolvimnto de uma visão clara do papel exercido pela produção na organização e a definição de como essa função deve contribuir para o atingimento dos objetivos organizacionais a longo prazo. A administração da produção é uma ocupação muito imediata. Envolve centenas de decisões minuto a minuto durante uma semana de trabalho. Em função disso, é vital que os gerentes de produção tenham um conjuntode princípios gerais que possa orientar a tomada de decisão em direção aos objetivos a longo prazo da organização. Projeto é a atividade de definir a forma física, o aspecto e a composição física de produtos, serviços e processos. Na administração da produção, é o conjunto de atividades que, literalmente estabelece o cenário para todas as suas outras atividades. A estratégia de produção é estabelecida, seus produtos, serviços e processos são desenhados e o trabalho está sendo planejado e controlado de forma contínua. Todavia, esse n~çao é o fim das responsabilidades diretas da administração da produção. A resposnabilidade permanente de todo gerente de produção é melhorar o desempenho de suas operações. Deixar de adotar melhorias, de forma a acompanhar pelo menos os concorrentes (em organizações que visam o lucro) ou deixar de adotál-as segundo um ritmo que atenda às espectativas crescntes dos consumidores (em todas as organizações) é condenar a função produção a manter-se sempre das expectativasda organização. As atividades diretas da administração da produção podem ser divididas em várias classes. São elas: entendimento dos objetivos estratégicos de produção, definição de uma estratégia de produção, design de produtos, serviçoes e processos de produção, planejamento e controle do trabalho e melhoria de desempenho. O modelo input – transformação – output de produção pode ser combinado com a sequencia cronológica aproximada de suas atividades para formar um modelo geral de administração da produção. Questões 1. Transformação de seleção e posição, ou seja, o tratamento da entrada da carga e o transporte de um meio e outro. Input é a chegada da carga em veículo marítimo, output é a saída da carga em veículo específico com a informação de localização de entrega. A forma de locomoção da carga deve ser administrada para gastar pouco transportando a maior quantidade possível de carga por vez, considerando também o tempo de entrega, a urgência e o meio ambiente. 2. Aeroporto internacional Recursos de transformação: Aeronaves de transporte de carga e passageiros. Recursos transformados: Consumidores e cargas. Tipo de processo: De transformação de consumidores, por produto único. Output: Aviões carregados. Supermercado Recursos de transformação: Operadores, funcionários, caixa registradora. Recursos transformados: Produtos diversos. Tipo de processo: Intermitente por encomenda. Output: Produtos em bom estado de conservação. Fábrica de carros de alto volume Recursos de transformação: Operadores, funcionários, linha de montagem (equipamentos e automação), tecnologia, investimento, pesquisa de mercado. Recursos transformados: Materiais. Tipo de processo: Fluxo contínuo em massa. Output: Automóveis com características que agradam a todos. 3. Indústria de aviões de grande porte: Bens: Aviões. Serviços: Transporte de cargas e construção, aperfeiçoamento da tecnologia. C&A Bens: Roupas. Serviços: Estocagem, conservação, formas de pagamento. Federal Express Bens: Transporte de mercadoria com cuidado. Serviços: Entrega de mercadoria. Carros Volvo Bens: Carros. Serviços: Construção, aprimoramento da tecnologia, inovações de produtos. Hotéis Bens: Prédio, mobília, conforto. Serviços: Atendimento, tarefas caseiras simples, alimentação e variedade. 4. É importante para ser possível fazer previsões, planejar, organizar, dirigir e controlar todo o sistema produtivo em uma organização. Possuindo uma administração de qualidade, é possível, além de realizar estratégias internas, mostrar graficamente resultados e inclinações (do mercado, do consumidor, da tecnologia futura). 5. Macrooperação é a produção principal de uma empresa, enquanto que microoperações são as pequenas operações realizadas internamente para que a macrooperação seja possível e de qualidade com menor custo à empresa. Por exemplo empresas de distribuição de energia elétrica., sua macrooperação é esta, distribuir energia elétrica. Suas microoperações são diversas, como a manutenção, instalação de condutores, registro e disponibilização de informação sobre gastos e consumo, entre outros. Uma universidade tem a macrooperação de distribuir informação e estudos, microoperações variam de biblioteca, administração (de turmas, horários, materiais etc), instalação, serviços sociais, entre muitas outas. Estudo de caso: Uma viagem de negócios a Bruxelas 1. Pouso do vôo, controle de tráfego, limpeza, embarque/desembarque de passageiros e cargas (incluindo bagagens), fornecedores de refeiçoes, reabastecimento de combustível, transporte terreno de passageiros e bagagens, segurança, saúde, manutenção, local de espera, sinalização de vôos, controle de passaportes, área de taxi, organização, informativos, expansão da construção, comunicação e conexão. 2. Processadores de materiais: Propriedades físicas – Expansão da edificação. Localização – Pouso de emergência em pista auziliar. Estocagem – Bagagens e cargas. Processadores de informações Propriedades informativas – livretos informativos, sinalização de vôos, balcão de ajuda e telefonia. Processadores de consumidores Localização – Transporte de passageiros e cargas. Acomodação – Sala de espera, refeitório, bar, controle de passaportes, área de taxi. Estado fisiológico – Segurança, saúde. 3. Controle de tráfego, limpeza, embarque/desembarque de passageiros e cargas (incluindo bagagens), reabastecimento de combustível, transporte terreno de passageiros e bagagens, saúde, manutenção, local de espera, controle de passaportes. 4. Aproximadamente 10. São elas: Aeroporto, cozinha, segurança, saúde, fornecedor de combustível, táxi, manutenção, construção, propaganda, prestadora de serviço de limpeza. Requer detalhamento e preocupação com a gestão da produção destes diversos serviços, de modo que não falte um produto ou serviço ao consumidor, para garantir qualidade e o retorno do cliente.
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