Buscar

Resumo "Globalização" Stuart Hall

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

No capítulo “Globalização” o autor aborda o motivo pelas sociedades modernas terem se “descentrado”. Os processos que atravessam fronteiras integrando e conectando comunidades são chamados de processos globais e com isso as identidades nacionais se desintegram e dão lugar as novas identidades, que são híbridas.
A relação do espaço-tempo com a identidade passa a ter outro significado na era da globalização. Os lugares de nossas raízes permanecem fixos, mas o espaço pode ser “cruzado” por diversos meios de transporte ou comunicação e isso é chamado, por David Harvey, de “destruição do espaço através do tempo”. A globalização tem causado uma tendência ao colapso de todas essas identidades culturais fortes, tornando as identidades fragmentadas e efêmeras pela multiplicidade de culturas híbridas que transformam o antigo sujeito sociológico em sujeito pós-moderno global.
Quanto mais a vida social se torna mediada pelo mercado global de estilos, lugares e imagens, pelas viagens internacionais, pelas imagens da mídia e pelos sistemas de comunicação globalmente interligados, mais as identidades se tornam desvinculadas de tempos, lugares, historias e tradições específicos e parecem “flutuar livremente”.
A mídia, com seu papel fundamental na veiculação de notícias, canaliza certos locais turísticos como os locais em que a verdadeira cultura se encontra. Um exemplo citado pelo autor é de que “se quisermos provar as cozinhas exóticas de outras culturas em um único lugar, devemos ir comer em Manhattan, Paris ou Londres e não em Calcutá ou em Nova Deli”.
“Compressão do espaço-tempo” é a aceleração dos processos globais, de forma que se sente que o mundo é menor e as distancias mais curtas, que os eventos de determinado lugar têm um impacto imediato sobre pessoas e lugares situados a uma grande distância. 
O espaço e o tempo são as coordenadas básicas de todos os sistemas de representação. Harvey contrasta o ordenamento racional do espaço e do tempo da ilustração (com seu senso regular de ordem, simetria e equilíbrio) com as rompidas coordenadas espaço-tempo dos movimentos modernistas. A perda do espaço através do tempo fez com que as representações atualmente deixassem de seguir um espaço especifico, uma época histórica específica.

Outros materiais