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PALMAS SETEMBRO DE 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PROTEÍNAS — COMPOSIÇÃO QUÍMICA, ESTRUTURA, FUNÇÕES E PATOLOGIAS ASSOCIADAS DISCIPLINA: Bioquímica Básica DOCENTE: Daniele Seipel TURMA: ENFNUTRI 2017.1 GRUPO: PROTEÍNAS ALUNOS: 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3 1. COMPOSIÇÃO QUÍMICA PROTEICA — AMINOÁCIDOS....................................... 4 A LIGAÇÃO PEPTÍDICA ........................................................................................ 5 2. A DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS ................................................................. 6 VIAS DO METABOLISMO CATABÓLICO DOS AMINOÁCIDOS ........................... 6 3. CONFORMAÇÃO OU ESTRUTURA PROTEICA — ASPECTOS GERAIS ............. 7 ALTERAÇÕES DA CONFORMAÇÃO PROTEICA ................................................. 9 4. FUNÇÕES PROTEICAS ......................................................................................... 10 5. LISTA DE DOENÇAS ASSOCIADAS AO METABOLISMO PROTEICO ............... 12 BÔNUS: CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS LATERAIS DOS AMINOÁCIDOS ........... 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 16 3 INTRODUÇÃO As proteínas, compostos orgânicos relacionados ao nosso metabolismo de construção, são macromoléculas formadas por uma cadeia de várias unidades chamadas aminoácidos. Por isso se diz que as proteínas são cadeias de peptídeos, pois é como se chamam os compostos formados por vários aminoácidos ligados uns aos outros. Dependendo do número de aminoácidos que se uniram para formá-los, esses compostos podem ser chamados de dipeptídeos, tripeptídeos, tetrapeptídeos, etc.. Os termos oligopeptídeos (do grego oligo, pouco) e polipeptídeos (do grego poli, muito) também são usados para se referir às moléculas peptídicas resultantes, respectivamente, da união de poucos e de muitos aminoácidos. 4 1. COMPOSIÇÃO QUÍMICA PROTEICA — AMINOÁCIDOS Os aminoácidos são a unidade estrutural das proteínas. Eles são compostos orgânicos que possuem em suas moléculas os grupamentos amino (– NH2) e carboxila (– COOH). Fórmula geral dos aminoácidos: a molécula do aminoácido tem um átomo central de carbono (carbono α), que só não é quiral na glicina, ao qual se ligam um grupo amino (NH2), um grupo carboxila (COOH), um hidrogênio (H) e um radical (R). Existem 20 tipos de aminoácidos distintos, todos com a mesma estrutura química básica — a diferença entre os diversos tipos é feita pelo radical R. Os aminoácidos podem ser classificados em naturais e em essenciais. Aminoácidos naturais (não essenciais, dispensáveis) são aqueles que o organismo animal consegue fabricar em seu próprio corpo. Aminoácidos essenciais (indispensáveis) são aqueles que o animal não consegue sintetizar em seu próprio corpo e que, portanto, devem ser obtidos por meio da alimentação. Classificar um aminoácido como natural ou essencial depende da espécie de animal, uma vez que um mesmo tipo de aminoácido pode ser natural para uma espécie e essencial para outra. 5 A LIGAÇÃO PEPTÍDICA Para formar as cadeias peptídicas, resultando assim em proteínas, os aminoácidos se mantêm unidos uns aos outros, por meio de uma ligação química covalente denominada ligação peptídica. A ligação peptídica se faz entre o carbono do grupo carboxila de um dos aminoácidos com o nitrogênio do grupo amino do outro aminoácido. Para que se forme uma ligação desse tipo, o grupo carboxila de um dos aminoácidos perde o seu grupamento hidroxila (OH), enquanto o grupo amino do outro aminoácido perde um de seus hidrogênios (H). A hidroxila e o hidrogênio liberados reagem entre si formando água (H2O). Assim, toda vez que se forma uma ligação peptídica, há também a formação de uma molécula de água. Trata-se, portanto, de um exemplo de síntese por desidratação, uma vez que a água é um dos produtos da reação. NÚMERO DE LIGAÇÕES PEPTÍDICAS = NÚMERO DE AMINOÁCIDOS – 1 6 2. A DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS Os aminoácidos, como já vimos, podem ser utilizados para síntese de proteínas. Nos momentos, no entanto, em que as necessidades proteicas estão satisfeitas, a parcela de aminoácidos em excesso, ociosa, deve ser degradada — em animais, por falta de capacidade do organismo, proteínas e aminoácidos não são armazenados como fonte de energia semelhantemente ao que ocorre com carboidratos e lipídios. Logo, eles passarão por um processo de catabolismo (degradação); parte importante dessa degradação de aminoácidos ocorre no fígado. A degradação dos aminoácidos não é feita por uma via única, mas há um padrão a ser seguido: primeiramente há a remoção do grupo amino e depois a oxidação da cadeia carbônica. Nos mamíferos, o grupo amino se converte em ureia e as cadeias carbônicas em compostos intermediários do metabolismo de carboidratos e lipídios — como piruvato, acetil-CoA, oxaloacetato, α cetoglutarato, succinil-CoA e fumarato. VIAS DO METABOLISMO CATABÓLICO DOS AMINOÁCIDOS 1. Remoção do grupo amino do aminoácido: após passar por vários processos específicos (transferência, transaminação e desaminação), o grupo amino da maioria dos aminoácidos resulta em dois compostos: NH4 + (íon amônio) e aspartato, que são precursores da ureia. Essa ureia será sintetizada em seu devido ciclo e excretada pelo organismo ao longo do seu dia. 2. Degradação da cadeia carbônica dos aminoácidos: uma vez removido o grupo amino da estrutura dos aminoácidos, sobram as cadeias carbônicas, que são oxidadas por vias próprias, mas sempre se dirigindo para a produção dos compostos intermediários já citados. Os aminoácidos que produzem piruvato ou intermediários glicolíticos do ciclo de Krebs (oxaloacetato, α cetoglutarato, succinil-CoA e fumarato), sendo assim precursores da glicose, são chamados glicogênicos. Os aminoácidos que podem ser convertidos em ácidos graxos ou corpos cetônicos, sendo degradados em acetil-CoA ou acetoacetato, são chamados cetogênicos. Os aminoácidos que produzem tanto acetil-CoA quanto intermediários glicolíticos do ciclo de Krebs são chamados glicocetogênicos. 7 3. CONFORMAÇÃO OU ESTRUTURA PROTEICA — ASPECTOS GERAIS A molécula proteica pode ser formada por uma ou mais cadeias polipeptídicas, compostas pelo rearranjo de apenas aqueles 20 tipos diferentes de aminoácidos. Ela pode apresentar as seguintes estruturas: 1. Estrutura primária da proteína — É a sequência linear de seus aminoácidos, determinadora da função que a proteína irá desempenhar. Essa sequência de aminoácidos é delimitada geneticamente — DNA, transcrição genética, RNA, tradução genética, síntese proteica — e é específica para cada proteína. A estrutura primária é mantida pelas ligações peptídicas, no entanto as moléculas de proteínas não são como fios esticados, arranjando-se em uma configuração tridimensional estável. Com base nisso, é possível afirmar que as proteínas podem diferir quanto: À quantidade de aminoácidos na cadeia polipeptídica. Aos tipos de aminoácidos que compõem a cadeia polipeptídica. À sequência de aminoácidos da cadeiapolipeptídica 2. Estrutura secundária da proteína — Pode ter duas formas básicas: a alfa-hélice (com configuração helicoidal) e a folha-beta (pequenos segmentos que se arranjam paralelamente entre si). A estrutura secundária é mantida por pontes de hidrogênio entre átomos de aminoácidos que estão próximos ao longo da cadeia. 3. Estrutura terciária da proteína — É resultante da atração entre radicais de aminoácidos localizados em regiões distantes da molécula, levando ao dobramento da estrutura secundária (alfa-hélices e folhas- beta) sobre si mesma, dando à molécula um aspecto mais globular. Forças que mantêm a estrutura terciária: Ligações de Hidrogênio, Interações Hidrofóbicas, Ligações Eletrostáticas ou Iônicas; em algumas proteínas, como a insulina, há a ligação covalente chamada ponte dissulfeto (—S—S—). Com base nisso, é possível afirmar que as proteínas podem diferir quanto: Ao formato (conformação) da molécula (estrutura tridimensional) 8 4. Estrutura quaternária da proteína — É a união de duas ou mais cadeias polipeptídicas, já em conformação terciária, iguais ou diferentes, formando uma única molécula proteica. Sofre influência das mesmas forças que governam a estrutura puramente terciária. Não são todas as proteínas que alcançam esse estágio de enovelamento. Exemplo: a molécula de hemoglobina humana é constituída por quatro cadeias polipeptídicas (α1, α2, β1 e β2) unidas entre si. 9 ALTERAÇÕES DA CONFORMAÇÃO PROTEICA Altas temperaturas, alterações bruscas do pH e altas concentrações de certos compostos químicos (ureia, por exemplo) podem modificar a configuração espacial das proteínas, fazendo com que suas moléculas se desenrolem e alterem sua configuração nativa (configuração tridimensional original da molécula). Essa modificação da configuração nativa de uma proteína é denominada desnaturação. O processo de desnaturação é, via de regra, irreversível. Às vezes, entretanto, a desnaturação pode ser reversível, especialmente se foi causada pela ruptura de forças fracas. Nesse caso, se os desnaturantes químicos são removidos, a proteína retorna à sua configuração nativa e à sua função normal. Fala-se, então, que houve renaturação. SEQUÊNCIA PRIMÁRIA → FORMA ESPACIAL → FUNÇÃO 10 4. FUNÇÕES PROTEICAS As proteínas sintetizadas no organismo desempenham as seguintes funções: 1. Estrutural: muitas proteínas participam da formação de importantes estruturas no organismo. A membrana plasmática, película que reveste e protege a célula, é um exemplo de estrutura formada basicamente por lipídios e proteínas. Outro exemplo é o colágeno, proteína que confere resistência aos ossos, tendões, cartilagens e outras estruturas do organismo. 2. Hormonal: muitos hormônios (substâncias reguladoras do metabolismo celular) são de natureza proteica. Hormônios proteicos notáveis: a. Prolactina: adenoipófise / estimula a produção de leite. b. Somatotropina (GH, HGH): adenoipófise / estimula o crescimento. c. Corticotropina (ACTH): adenoipófise / estimula a liberação de cortisol pelos rins, a fim de controlar o stress, inibir as inflamações e auxiliar na redução do sobrepeso do organismo. d. Vasopressina: estimula o aumento da pressão arterial e a diminuição do volume da urina. e. Oxitocina: estimula a sensação de felicidade e a contração uterina. f. Insulina: pâncreas / metabolismo dos carboidratos no sangue. g. Somatostatina: pâncreas / controla a secreção de insulina. 3. Defesa: um dos mecanismos de defesa do organismo é realizado por proteínas especiais, denominadas imunoglobulinas (Ig), conhecidas também por anticorpos. Quando um antígeno (proteína estranha ao organismo) penetra em nosso corpo, o nosso sistema imunológico (sistema de defesa) procura elaborar um anticorpo específico para neutralizá-lo. 11 4. Contração muscular: actina e miosina são proteínas indispensáveis para a ocorrência das reações de contração muscular. 5. Coagulação sanguínea: a coagulação sanguínea é resultado de uma série de reações químicas que culminam com a formação do coágulo, isto é, o endurecimento do sangue. Dessas reações participam várias substâncias, e, entre elas, algumas são proteínas, como a tromboplastina, a protrombina e o fibrinogênio. 6. Impermeabilização de superfícies: a proteção e impermeabilização de nossa pele, unhas e pelos, por exemplo, é feita pela proteína queratina (ceratina). 7. Transporte de gases respiratórios: o oxigênio (O2) é transportado dos nossos pulmões para as demais partes do organismo pelas moléculas de hemoglobina existentes no interior dos glóbulos vermelhos (hemácias). Um certo percentual de gás carbônico (CO2) produzido nos tecidos é transportado até os pulmões, a fim de ser eliminado do organismo, também pela hemoglobina e por algumas proteínas plasmáticas (proteínas existentes no plasma sanguíneo). Essas proteínas transportadoras dos gases respiratórios (O2 e CO2) são conhecidas, genericamente, por pigmentos respiratórios. A hemoglobina, portanto, é um exemplo de pigmento respiratório. 8. Enzimática: enzimas são catalisadores orgânicos que aceleram as reações do metabolismo, isto é, tornam as reações mais rápidas. A maioria das enzimas é de natureza proteica, isto é, são proteínas. 12 5. LISTA DE DOENÇAS ASSOCIADAS AO METABOLISMO PROTEICO As seguintes patologias têm suas causas relacionadas a alguma desordem do metabolismo das proteínas no organismo — seja uma falha de síntese, reação imunológica inconveniente, o excesso de síntese ou a baixa taxa de síntese. 1. Anemia Falciforme: a substituição de um aminoácido (ácido glutâmico por valina) em uma das cadeias da hemoglobina acarreta a alteração da forma dessa proteína, que assume a aparência de uma foice, o que leva a um grupo de distúrbios que faz com que os glóbulos vermelhos fiquem deformados e se desintegrem. Infecções, dores e fadiga são sintomas de anemia falciforme. 2. Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV): é uma reação indesejada do sistema imunológico às proteínas do leite de vaca, principalmente às proteínas do coalho (caseína) e às proteínas do soro (alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina). 3. Doença da Vaca Louca: a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como "Mal/Doença da Vaca Louca", é uma doença neurodegenerativa fatal, que afeta a espécie bovina. A doença é causada por uma forma de proteína, chamada príon, em estado alterado — nessa situação, a proteína anormal interage com o material genético do hospedeiro, tendo o potencial infectante de um vírus. Os príons causam a morte das células cerebrais, formando buracos no cérebro, parecidos com os de uma esponja. A doença se manifesta através de desordens comportamentais, causadas por alterações do estado mental (apreensão, nervosismo, agressividade) falta de coordenação dos membros durante a marcha e incapacidade de se levantar. O animal afetado deixa de se alimentar e rapidamente perde condição corporal. Seres humanos podem desenvolver uma variante, a Doença de Creutzfeldt-Jakob, ao consumir produtos de animais com o Mal. Os sintomas são de ordem psiquiátrica; mais tarde se desenvolvem problemas de coordenação muscular (equilíbrio, fala), espasmos musculares, problemas nos sentidos (audição, visão), perda de memória, coma e morte. 4. Doença Celíaca: reação imunológicaindesejada à ingestão de glúten, uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio. 13 5. Alzheimer: patologia na qual as conexões das células cerebrais e as próprias células se degeneram e morrem, eventualmente destruindo a memória e outras funções mentais importantes. A raiz de sua causa está no excesso da proteína Beta-Amiloide: há formação e deposição de placas dessa proteína no tecido neural. As placas, depostas sobre o tecido, interferem negativamente nas sinapses ou são interpretadas como agentes agressores pelas imunoglobulinas, que acabam assim atacando e danificando o tecido cerebral. Isso acarreta todos os sintomas característicos dessa doença degenerativa incurável 6. Fenilcetonúria: defeito congênito que causa acúmulo do aminoácido fenilalanina no corpo. Se não for tratada, a fenilcetonúria pode causar danos cerebrais, deficiência intelectual, sintomas comportamentais ou convulsões. 7. Osteogênese Imperfeita: um grupo de doenças hereditárias caracterizadas por ossos frágeis que se quebram com facilidade. A osteogênese imperfeita é causada por genes defeituosos que afetam o modo como o corpo produz colágeno, uma proteína que ajuda a fortalecer os ossos. A condição pode ser leve, com apenas algumas fraturas durante a vida da pessoa afetada. Em casos mais graves, pode envolver centenas de fraturas que ocorrem sem causa aparente. Os tratamentos incluem medicamentos de fortalecimento dos ossos, fisioterapia e cirurgia ortopédica. 8. Kwashiorkor: desnutrição produzida por uma quantidade gravemente inadequada de proteína na dieta. A desnutrição proteica, ou Kwashiorkor, é encontrada principalmente em pessoas que vivem em áreas geográficas com recursos alimentares limitados. Costuma ser observada em crianças com dietas pobres em proteínas e calorias. Os sintomas incluem atraso de crescimento em crianças, barriga inchada e infecções frequentes. 9. Hiperprolactinemia: a Hiperprolactinemia é uma condição caracterizada pela elevação dos níveis de prolactina no sangue. A prolactina é um hormônio proteico produzido pela hipófise, cuja função primária é aumentar, no corpo feminino, o desenvolvimento das glândulas mamárias durante a gravidez e induzir a produção de leite materno após o parto. Na mulher, o quadro clínico é mais expressivo e caracteriza-se por irregularidade das menstruações ou mesmo paragem do fluxo menstrual (amenorreia), saída de líquido leitoso pelos mamilos (galactorreia). Uma vez que a função dos ovários fica afetada com a hiperprolactinemia, pode haver dificuldade em engravidar (infertilidade), diminuição da libido (desejo sexual), dor vaginal durante as relações sexuais (dispareunia) e, a médio prazo, uma 14 descalcificação dos ossos (osteoporose) devido à redução dos níveis das hormônios femininos (estrógenos). No homem, a hiperprolactinemia, devido à sua ação inibitória sobre a produção do hormônio masculino (testosterona) pelos testículos, pode causar diminuição da libido, da potência sexual e/ou infertilidade que, com frequência, são interpretados pelo doente como consequências inevitáveis da idade. Se a causa da hiperprolactinemia for um prolactinoma (tumor secretor de prolactina), este, não sendo identificado, vai crescendo e vão aparecer outras manifestações clínicas relacionadas com o crescimento tumoral (cefaleias, vômitos, perturbações visuais). 10. Deficiência de Proteína Trifuncional Mitocondrial (DPTM): a Deficiência de Proteína Trifuncional Mitocondrial é uma patologia que pode ser causada por mutações no gene HADHB. Essas mutações provocam a síntese de proteínas trifuncionais mitocondriais com atividade reduzida ou até mesmo não funcionais. A deficiência dessa proteína impede a conversão de ácidos graxos em energia. Como resultado disso, indivíduos afetados apresentam os seguintes sintomas: letargia devido à falta de energia e hipoglicemia. Além disso, o acúmulo de ácidos graxos parcialmente degradados pode danificar o fígado, coração, músculos e retina. 15 BÔNUS: CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS LATERAIS DOS AMINOÁCIDOS Os aminoácidos são também classificados de acordo com a polaridade de seus grupos R. Além disso, devido à presença de um grupamento amino, básico, e de um grupamento carboxila, ácido, os aminoácidos são ditos anfóteros: podem agir como ácidos ou bases, dependendo do pH do meio em que estejam inseridos. Isso faz deles tampões por excelência. Aqui anfotericidade e polaridade estão intimamente ligadas. Há cinco classes — para entender, relacione-as às imagens: a) Apolares: alanina, valina, leucina, isoleucina, prolina, metionina, glicina. b) Aromáticos: fenilalanina, tirosina, triptofano. c) Polares não carregados: serina, treonina, cisteína, asparagina, glutamina. d) Polares carregados negativamente (ácidos): ácido aspártico, ácido glutâmico. e) Polares carregados positivamente (básicos): lisina, arginina, histidina. 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] LEMOS, Marcos. Biologia — Volume 01. Capítulo 02. Editora Bernoulli. [2] MARZZOCO, Anita. Bioquímica Básica. Editora Guanabara Koogan S.A.. 1999. [3] Hospital Israelita Albert Einstein. Guia de Doenças e Sintomas. Disponível em: https://www.einstein.br/guia-doencas-sintomas Acessado em: 13/10/2017 [4] FERREIRA, Sofia. Desordens no metabolismo dos aminoácidos. Disponível em: http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/4084/1/Desordens%20no%20metabolismo %20dos%20amino%C3%A1cidos.pdf Acessado em: 13/10/2017 LINK DA APRESENTAÇÃO: https://prezi.com/view/6Ug9fjY7Vzo19zjsrJSG/
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