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HTP CASA; ÁRVORE; PESSOA BUCK, J. H-T-P: casa-árvore-pessoa – técnica projetiva de desenho: manual e guia de interpretação. São Paulo: Vetor, 2003. O H.T.P. (House-Tree-Person) é o teste de desenho da Casa-Árvore-Pessoa, idealizado por John N. Buck, em 1948. Partiu do princípio de que estes temas são bastante familiares a todas as pessoas, mesmo na mais tenra idade, o que facilita a idealização dos desenhos, facilitando a projeção de suas experiências internas. Segundo Hammer (1981), “o HTP investiga o fluxo da personalidade à medida que ela invade a área da criatividade artística”... e , mesmo que haja uma infinidade de possibilidades nos tipos de figuras desenhadas, é possível se fazer uma avaliação quantitativa e qualitativa, utilizando-se das simbologias, que torna a técnica fidedigna. HTP - Buck Técnica projetiva de desenho; Gráfica; Mais de 50 anos; Objetivo: obter informação de como a pessoa experiência sua individualidade em relação aos outros e ao ambiente do lar. HTP - Buck Como todas as técnicas projetivas, o HTP estimula a projeção de elementos da personalidade e de áreas de conflito dentro da situação terapêutica, permitindo que eles sejam identificados com o propósito de avaliação e usados para o estabelecimento de comunicação terapêutica efetiva. HTP - Buck No mínimo duas fases; 1ª fase: Não verbal; Criativa; Pouco estruturada. HTP - Buck Desenho a mão livre; Acromático; Casa – árvore – pessoa; Desenho adicional – pessoas do sexo oposto a pessoa já desenhada; (Desenho adicional – árvore diferente da primeira). HTP - Buck 2ª Fase: Inquérito (lista de conceitos); Perguntas estruturadas para avaliar aspectos de cada desenho; 3ª fase: Desenho da casa – árvore – pessoa; Cromático (giz de cera); 4ª fase: Perguntas adicionais. HTP - Buck População: pessoas acima de 8 anos de idade; Instrumento muito utilizado com crianças; Estudos sobre diferenças dos desenhos: adultos e crianças. Uso do teste: treinamento e supervisão; Aplicadores inexperientes trabalhar sempre com supervisor. HTP - Buck Aplicação: face a face; Avaliação inicial; Intervenção terapêutica em andamento; Em processo de avaliação o HTP pode ser utilizado como uma tarefa de aquecimento inicial. HTP - Buck 2ª Fase: Inquérito (lista de conceitos); Perguntas estruturadas para avaliar aspectos de cada desenho; 3ª fase: Desenho da casa – árvore – pessoa; Cromático (giz de cera); 4ª fase: Perguntas adicionais. ADMINISTRAÇÃO DO INSTRUMENTO Preparação do sujeito: Sentar-se em frente a uma mesa; Em uma posição confortável; Sala: silenciosa e sem distrações Tempo: de 30 a 90 min. (no. De desenhos solicitados); Desenho adicional aumenta de 10 a 15 min. na tarefa; Não há limite de tempo; A tarefa só pode ser executada com a solicitação de no mínimo 3 desenhos; O desenho da 2ª. Pessoa (sx oposto) é opcional, vai da necessidade do psicólogo; O tempo da análise e interpretação varia de acordo com a experiência do sujeito. MATERIAL DO TESTE Protocolo para desenho HTP (Brasil – folha A4 ou sulfite branco); Protocolo de interpretação para cada conjunto (cromático e acromático) e para cada desenho; Vários lápis preto No. 2 (ou mais macios) – usar sempre o mesmo padrão; Borrachas; Conjunto de crayons (giz de cera – pelo menos 8 cores – vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta, marrom e preto), caso os desenhos coloridos sejam pedidos; Relógio ou cronômetro (latência e tempo total). Desenhos acromáticos Preencher as informações do protocolo de desenho; A folha A4 para desenho da casa é entregue na horizontal, escrito casa no alto e centralizado; Árvore e Pessoa são entregues na vertical com respectivos nomes (árvore e pessoa); Ao final dos 3 primeiros desenhos solicitar o desenho adicional: pessoa do sexo oposto a já desenhada. Posição do Examinador: Face a face; Deve ter uma clara visão da página em que o sujeito desenha; Anotação da ordem dos detalhes desenhados; Observar e anotar eventos incomuns na sequência dos desenhos. Instrução Peça ao examinando que escolha lápis; “Eu quero que você desenhe uma casa. Você pode desenhar o tipo de casa que você quiser. Faça o melhor que puder. Você pode apagar o quanto quiser e pode levar o tempo que precisar. Apenas faça o melhor possível”. Não permitir uso de réguas e similares explicar que se trata de desenhos a mão livre; Começar a marcar o tempo logo que terminar as instruções; Anotar: Latência inicial; Ordem do detalhes dos desenhos; Duração das pausas e o detalhe específico aonde a pausa ocorreu; Qualquer expressão espontânea ou emoção (anotar detalhe que estava sendo desenvolvido neste momento); Tempo total para execução do desenho. Esse material é anotado como Observações Gerais na pág. 1 do protocolo de interpretação. Inquérito Posterior ao Desenho Momento em que o sujeito define, descreve e interpreta cada desenho; Expressa sentimentos, ideias, sentimentos ou memórias associados a eles; Protocolo de inquérito. Inquérito Objetivo: compreender o sujeito de forma dinâmica; Extraindo o maior número possível de informações, conteúdos e contextos de cada desenho; O examinador pode seguir qualquer linha de investigação desde que seja coerente com o rapport e com o tempo disponível; Todas as posições, detalhes ou relações incomuns entre os detalhes devem ser anotados e investigados; Qualquer detalhe implícito, como componentes básicos escondidos atrás da figura; Desenhos que se estendem além da margem da página, devem ser investigados; Aspectos pouco claros, confusos ou obscuros devem ser investigados. Anotar: Detalhes acrescidos durante o inquérito também devem ser identificados. Observem: ao final da sequência de perguntas do inquérito é solicitado o desenho de um sol e uma linha de solo quando não desenhada. Importante: Para usar o H.T.P. você deve contar com sua experiência e com princípios básicos de entrevistas clínicas para determinar o quanto e quando a investigação de uma determinada característica do desenho é adequada (questionário estendido). Exemplos de investigação (extra protocolo): Casa Pergunta 5: “você gostaria que a casa fosse sua?” - solicite ao examinando que descreve a diferença entre a casa desenhada e a casa em que ele mora, e questione qual a probabilidade dele um dia ter uma casa semelhante a casa desenhada. Qual o quarto você escolheria para você? Compare como este se compara com a localização do quarto ocupado por ele em sua casa atual. Árvore: Pergunta 23: “onde esta árvore está realmente localizada?” Se a resposta for: “na selva” ou na “floresta” Investigue a representação de selva e floresta com o examinando. Pergunta 39: “esta árvore está saudável?” Pergunta 40: “Esta árvore é forte”? Se o indivíduo não conseguir responder peça para ele desenhar a estrutura da raiz da árvore, caso ele ainda não tenha desenhado e faça uma anotação do pedido. Pessoa: Pergunta 50: “o que ele(a) está fazendo?” ”Onde ele(a) está fazendo isso?” Se a resposta for “está apenas ali”; investigue onde é “ali” e o que possivelmente a pessoa estava fazendo ou irá fazer “ali”; Se a resposta for “andando” ou outro movimento pergunte aonde a pessoa está indo ou o que ela vai fazer ao chegar lá; Se a resposta for “não sei” ou “isso é só um desenho”, ajude o sujeito a envolver-se na projeção sugerindo-lhe que conte uma história sobre a pessoa do desenho ou pergunte o que a pessoa dodesenho parece estar fazendo. Pessoa: Pergunta 52: “como ele (a) se sente?” pergunte sempre “Por que?”, a menos que haja razões para crer que essa pergunta compromete-se seriamente o rapport; Pergunta 58: “o que nele (a) lhe dá essa impressão?”(de que está feliz, triste, com raiva); Se a resposta for uma simples descrição facial [ele (a) está sorrindo], pergunte do que esta pessoa está rindo; por qual motivo ela está sorrindo; ou com que frequência esta pessoa desenhada sente-se dessa maneira. Pergunta 67: “que tipo de roupa esta pessoa está vestindo?” Se a pessoa desenhada estiver nua, pergunte porque ela está nua e se sente à vontade. Lista de Conceitos Interpretativos Após aos desenhos e o preenchimento da folha de inquérito pegue a lista de conceitos; Lista de Conceitos: traz uma listas de características para cada desenho; Inicialmente veja as características “normais” da lista e marque “S” (sim) para aquelas que se aplicam a cada desenho. Lista de Conceitos Interpretativos A seguir marque todas as pautas incomuns, comentários ou outros comportamentos diferentes anotados enquanto os desenhos estavam sendo feitos; Anotar na área: sessão de Observações Gerais na primeira página do Protocolo. Depois: marque os aspectos de proporção, perspectivas, detalhes e cor (para os desenhos coloridos) que estejam presentes nos desenhos e que possam indicar presença de patologia. Utilize a régua fornecida na parte de trás do protocolo de desenho para ajudá-lo avaliar as variações na proporção, perspectiva e tamanho dos detalhes; Também é fornecido marcações para ajudar a avaliar a localização do desenho na página; Algumas hipóteses clínicas comuns relacionadas para cada características dos desenhos são apresentadas nas Listas dos Conceitos Interpretativos; Importante: a Lista de Conceitos Interpretativos é apenas um guia para estabelecimento de hipóteses clínicas; As confirmações das hipóteses clínicas virão com as informações adicionais como: história clínica do examinado; resultado de procedimentos de avaliação adicionais. Desenhos Coloridos São realizados após os desenhos acromáticos; Inquérito exige um nível mais profundo de experiência e habilidade do que dos acromáticos; Peça para o indivíduo nomear os crayons disponíveis (anote qualquer nível de daltonismo); Caso o daltonismo se confirme faça um encaminhamento para um teste mais formal; Faça a marcação no lugar indicativo de “Cores” na 1ª. Página do protocolo de Interpretação. Desenhos Coloridos Solicites os desenhos: casa; árvore e pessoa com as mesmas instruções da 1ª. Fase – acromática; Proceda da mesma forma: tempo, observações e anotações; Inquérito: faça apenas as perguntas do Protocolo de Interpretação com asteriscos (*); Inquira sobre as diferenças significativas entre os desenhos acromáticos e cromáticos; Inquira sobre o significado dos detalhes incomuns ou bizarros ou de suas omissões. Desenhos Coloridos A Lista de Conceitos Interpretativos é a mesma já utilizada na primeira sequência de desenhos; Para avaliação dos desenhos coloridos é utilizado uma lista dos usos convencionais das cores disponível em uma sessão adicional da lista denominada “Uso Geral de Cores”; Esta deve ser usada para observar as características de cores específicas do desenho que podem indicar psicopatologias. http://xa.yimg.com/kq/groups/24137146/428461566/name/ HTP+Manual+e+guia+de+interpreta%C3%A7%C3%A3o.pdf Casa-Árvore-Pessoa Técnica Projetiva de Desenho H-T-P Manual e Guia de Interpretação. São Paulo: Vetor, 2003. Disponível Slide 1 Slide 2 Slide 3 HTP - Buck HTP - Buck HTP - Buck HTP - Buck HTP - Buck HTP - Buck HTP - Buck HTP - Buck ADMINISTRAÇÃO DO INSTRUMENTO Slide 13 Slide 14 Desenhos acromáticos Slide 16 Instrução Slide 18 Anotar: Inquérito Posterior ao Desenho Inquérito Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Lista de Conceitos Interpretativos Lista de Conceitos Interpretativos Slide 30 Slide 31 Desenhos Coloridos Desenhos Coloridos Desenhos Coloridos Slide 35 Slide 36 Slide 37
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