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A anestesia local na odontologia, é usada na maioria dos tratamentos para controle da dor, porem como todo procedimentos médicos sempre existem riscos. A fratura de agulha é uma complicação local rara nos dias de hoje devido ao uso de agulhas descartáveis, e quando ocorre é uma situação desconfortável tanto para o paciente como para o profissional dentista. Atualmente, a maioria dos casos de fraturas de agulhas não são de defeitos do material, e sim da utilização incorreta das técnicas anestésicas ou da escolha inadequada da agulha. Ente as principais causas estão: Movimento inesperado e súbito do paciente Agulhas mais finas – calibre30 Agulhas inseridas ate seu canhão Agulhas que foram curvadas Agulhas com defeito de fabricação A escolha da agulha tem grande importância para que a anestesia tenha êxito, existem agulhas longas, curtas e ultracurtas, a agulha nunca deve ser inserida totalmente ate o conector. O tamanho da agulha não difere no desconforto do paciente. O tamanho da agulha é caracterizado pelo calibre, o calibre é referente ao diâmetro interno como no externo, quanto menor o numero do calibre maior vai ser o diâmetro do lúmen. Existem três tipos de calibre mais comuns usado na odontologia. 30 que tem o menor diâmetro interno; 27 intermediário; 25 que tem maior diâmetro interno Agulhas de calibre maior tem mais vantagens em relação as de calibre menor, pois o profissional tem mais precisão da anestesia, uma aspiração mais fácil e menor chance de quebra. Fratura de agulha ocorre com maior frequência em agulhas curtas ou ultracurtas, calibre 30, em técnicas de injeção na qual a agulha é inserida ate seu canhão. Na maioria dos casos envolvem o bloqueio do nervo alveolar inferior, pois o nervo se localiza em uma posição que quando anestesiado traz desconforto ao paciente, podendo ele realizar um movimento súbito inesperado podendo causar a fatura da agulha. Outro caso de fratura de agulha é quando o profissional dobra a agulha, devido a dobra há um enfraquecimento na zona fletida, tornando a agulha suficientemente faca ate quebrar. Teoricamente não há nenhuma técnica anestésica na qual seja necessário dobrar uma agulha. Em situação de fratura de agulha o profissional dentista deve manter a calma para que o paciente não entre em pânico. Se o fragmente estiver visível o profissional deve manter a boca do paciente aberta e com uma pinça hemostática realizar a remoção do fragmento. Já em casos que o fragmento não se encontra visível o profissional deve evitar a palpação dos tecidos, e encaminhar o paciente para um cirurgião bucomaxilo. Para realizar a remoção do fragmento deve ser realizada uma tomografia computadorizada, assim o cirurgião saberá a posição que se encontra o fragmento a ser retirado. A retirada do fragmento deve ser realizada o mais rápido possível pois pode acontecer da agulha migrar para os tecidos vizinhos. A cirurgia e realizado em um centro cirúrgico com o paciente sob anestesia geral. Para que esse tipo de complicação não aconteça o profissional dentista deve adota algumas medidas preventivas, com: Não usar agulhas curtas Não usar agulhas de calibre 30 Não encurtar agulhas ao inserir em tecidos mole Não inserir uma agulha no tecido mole ate o canhão Ter cuidado extra ao atender crianças imperativas ou adultos com fobia grave. Todo profissional deve ter a consciência de ter o conhecimento teórico e pratico mais atualizado possível, não descuidar as técnicas ensinadas pelos professores e não negligenciar a boa pratica devido a rotina diária desgastante. (Malamed, S, F . 2004) REFERENCIAS MALAMED, Stanley F. Manual de Anestesia local. 6ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda. 2013. ANDRADE, E. D. et al. Farmacologia, anestesiologia e terapêutica em odontologia. São Paulo: Artes Médicas, 2013. CURSO DE ODONTOLOGIA FRATURA DE AGULHA Alunas: Meiry Brombati, Rosana Carmo do Melo, Tacyane Baboza, Thais Maangonni Professor:
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