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Armamentário e técnica anestésica básica em cirurgia oral

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Armamentário = instrumental 
A composição básica do armamentário pode ser dividida em dois grupos: anestesia infiltrativa e tópica. 
➢ A anestesia tópica vai ser aplicada com cotonete ou pinça de algodão envolta de algodão com 
anestésico tópico do grupo éster (benzocaína) 
➢ A anestesia infiltrativa é composta pela seringa, agulha e os tubetes anestésicos (que também 
são chamados de carpule). 
❖ Seringas 
Critérios da American Dental Association (ADA) sobre as seringas: 
➢ Devem ser duráveis e esterilizáveis; 
➢ Devem ser capazes de aceitar uma ampla variedade de tubetes/agulhas que permitam a 
esterilização; 
➢ Devem ser metálicas; 
➢ No Brasil a gente tem o padrão de tubete de 1,8 ml; 
➢ Devem ser baratas, autocontidas, leves e uso em uma só das mãos (porque a outra mão vai 
estar afastando ou identificando estruturas); 
➢ Devem proporcionar uma aspiração (puxar no sentido contrário do êmbolo de maneira a 
fazer uma pressão. Se tiver funcionado e acertado o vaso sanguíneo, vai ser possível observar 
o sangue) eficaz e devem ser fabricadas de modo que o sangue possa ser facilmente 
observado no tubete. 
❖ Tipos de seringas para carpules 
 A principal diferença entre os dois tipos está no apoio para o 
dedo, onde o primeiro tem o apoio plano para apenas 
empurrar o carpule e o segundo possui essa argola para que a 
gente faça manualmente essa aspiração, puxando o êmbolo no 
sentido contrário. Também difere na forma da colocação do 
anestésico: a primeira cai como se fosse um revólver e a 
segunda precisa puxar o embolo todo para assim botar o 
anestésico, na parte metálica que o empurra tem como se 
fosse uma lança na ponta (ta circulado na imagem) que vai 
perfurar a parte de borracha do anestube de maneira que 
quando o êmbolo for puxado para trás, todo o material volta 
também. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na seringa de auto refluxo a porca aperta o sistema como um todo e o garfo é a articulação que dobra a seringa 
pro carpule entrar. Ao contrário da com refluxo ativo, essa só faz um único movimento que é para frente. O 
refluxo acontece pela diferença de pressão que tem no vaso e a pressão que tem dentro do tubete. Quando eu 
empurro cria um vácuo, quando eu volto, se tiver puncionado o vaso, a pressão dentro do vaso faz com que o 
refluxo volte. Não é tão eficaz quanto a seringa de refluxo ativo para conferir se pegou o vaso ou não, porém 
é mais barata. 
❖ Agulhas 
Armamentário para Anestesia e Técnica Anestésica Básica 
Figura 1 1ª cima para baixo: AUTO 
Aspiração/Refluxo Ativo. As duas ultimas são 
de Aspiração/Refluxo Ativo 
Figura 3 Seringa Refluxo Ativo Figura 2 Seringa de Auto Refluxo 
 
Bisel: secção oblíqua na haste da agulha; 
➢ Haste: toda a parte metálica da agulha que vem 
depois da calota; 
➢ Calota: pequena parte de plástico que fica depois 
do adaptador da seringa; 
➢ Adaptador da seringa: onde a gente rosqueia a 
seringa na agulha; 
➢ Extremidade que penetra no tubete anestésico: é 
quem vai perfurar a parte do tubete. 
 
Calibre: 
 
Comprimento da agulha: 
Como sabemos, as agulhas têm tamanho, e a medida que o calibre (número da agulha) vai 
aumentando a secção (diâmetro externo e interno) dela vai diminuindo. Por exemplo, uma agulha 26G ou 
27G tem uma secção menor do que uma 16G. 
Nós temos dois tipos de agulha, longa e curta. Sempre que for uma agulha longa ela vai ser grossa, 
sempre que for uma agulha curta ela vai ser fina. As curtas têm mais chances de deformação, entortar. 
Geralmente nós usamos mais as agulhas curtas/finas. Quando formos fazer um bloqueio usamos as longas, 
já quando for uma técnica infiltrativa simples ou em crianças usamos as curtas. 
Na tabela tem as recomendações do calibre de cada agulha de acordo com a técnica anestésica: 
 
Manuseio: 
É importante que ao usar se faça um teste para verificar se a agulha sofreu alguma deformação após a 
aplicação, arrastando a agulha pela gaze, pois caso haja alguma deformação, ela forma um tipo de esporão 
que agarra a gaze, que dentro do tecido do paciente esse esporão pode causar um hematoma. 
 
Aqui a remoção adequada da agulha para o descarte com o auxílio do porta 
agulha. Sempre descartar no Descarpack com o símbolo de risco 
biológico,inscrição 6.2 padrão, o tamanho tem que ser proporcional ao seu 
uso e o descarte da caixa tem que ser completo. 
 
 
NUNCA REENCAPAR AGULHA! Evita acidentes perfurocortantes 
O ideal é “guardar” a agulha dentro de um pouco de gaze. 
 
 
 
Cuidados e recomendações com as agulhas: 
➔ Não devem ser utilizadas em mais de um paciente; 
➔ Após três ou quatro perfurações elas devem ser trocadas, isso se você tá usando uma 
agulha de qualidade boa, se for de baixa qualidade após uma ou duas perfurações; 
➔ Devem ser cobertas quando não estiverem em uso; 
➔ Deve-se observar a posição da agulha, sempre com o bisel para cima; 
➔ As agulhas devem ser corretamente descartadas; 
➔ Não devem ser introduzidas na sua totalidade, ou seja, até a calota. Porque se houver 
a quebra ou uma deformidade na agulha, você não tem introduzido ela totalmente 
então facilita a remoção; 
➔ Não deve ser forçada contra uma resistência de maneira grosseira; 
➔ Evitar mudar bruscamente a direção da agulha, justamente para não acontecer a 
quebra e nem aquelas de deflexões. Deflexão é o desvio que tem na trajetória da 
agulha à medida que ela vai entrando nos tecidos. 
 
❖ Tubetes 
 
 
 
Na foto o padrão internacional dos tubetes dentro das normas de seguranças. 
O único país que usa tubete de plástico é o Brasil, só pelo fato de ser mais barato mas é uma economia 
idiota, porque o plástico dificulta a visualização de uma possível mudança de cor ou consistência do 
anestésico, oferece uma resistencia na movimentação do embolo, que dificulta a sensibilidade tátil. O vidro é 
uma trava inerte, mantém as propriedades do anestésico por mais tempo. 
➢ Diafragma de borracha: vai ser perfurado pela extremidade da agulha; 
➢ Tampa de alumínio: recobre e veda o diafragma, assim como recobre a extremidade final do tubete 
➢ Colo: ligação da tampa de alumínio ao tubete; 
➢ No meio tem a parte impressa que identifica o tubete; 
➢ Faixa colorida de identificação da droga, cada substância tem uma cor; 
➢ Êmbolo de borracha revestido de silicone 
 
❖ Composição do anestésico 
 
 Como sabemos, existem dois tipos de anestésicos: os com vasoconstritor e os com a substância pura. 
As únicas coisas que eles têm em comum são: a droga anestésica local, cloreto de sódio e água estéril. 
 Com a adição do vasoconstritor ao anestésico, algumas coisas são acrescentadas para estabilizar o 
vasoconstritor:Metabissulfito de sódio e o Metilparabeno. O Metabissulfito de sódio,que é um antioxidante, 
será usado toda vez que tiver uma catecolamina, se for adrenalina. Já o Metilparabeno, que é um agente 
bacteriostático, será usado quando tiver vasopressina (prilocaína). 
 
❖ LIDOCAÍNA 
 
Padrão de anestésico, lidocaína com 
epinefrina. 
Esse 100 ao lado do Alphacaine significa que 
é 1:100.000 de vasoconstritor. 
1𝑔
100000𝑚𝑙
= 0,01 𝑚𝑔/𝑚𝑙 
Se em 1ml = 0,01mg, então em um tubete de 
1,8ml será 0,018 mg = 18𝜇𝑔 
 
E aí tem o cálculo q ele tirou de não sei onde 
para saber quanto de lidocaína tem na solução: 
2% −
2𝑔
100𝑚𝑙
=
2000𝑚𝑔
100𝑚𝑙
= 20𝑚𝑔/𝑚𝑙 Ou seja, a cada ml tem 20mg de lidocaína. Como nosso tubete tem 
1,8ml ele vai ter 36mg de lidocaína. 
 
 Bula Alphacaine 
 
q.s.p = quantidade suficiente para 
 
❖ ARTICAÍNA 
 
 
Continua tendo 18𝜇𝑔 de vasoconstritor, mas 
agora tem 72mg de articaína, isso significa que a 
solução tem uma concentração de 4%. 
 
 
 
 
 
 
 Bula Articaine 
 
 
Quando eu dobro o volume da 
minha composição e vou de 1:100.000 
para 1:200.000, a minha concentração cai 
pela metade: o que antes tinha 10𝜇𝑔 de 
epinefrina, cai para 5𝜇𝑔.❖ PRILOCAÍNA 
 
 
Como está em uma concentração de 3%, tem 
54mg de prilocaína. Quando tem a felipressina é 
medido em UI(unidades internacionais), para 
saber quanto fica em ml é só dividir por 1,8. 
 
 
 
 
Bula prilocaína 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ MEPIVACAÍNA 
 
Como entre eles é o que tem menor 
vasodilatação, não precisa de vasoconstritor. 
Então não precisa de estabilizante. A maioria 
das pessoas não tem alergia aos anestésicos do 
grupo amida (mepi, prilo ou lido) 
 
Anestésico mais seguro e usado em pacientes 
alérgicos. 
 
 
 
 
 
❖ Segurança e eficácia dos anestésicos 
Dependem da: 
➢ Dosagem recomendada; 
➢ Técnica correta; 
➢ Anamnese previamente realizada; 
➢ Precauções adequadas; 
➢ Rapidez e habilidade do profissional na intervenção nos casos emergenciais. 
 
❖ O que influencia a dose máxima? 
➢ Duração do tempo de aplicação; 
➢ Perspectiva de comorbidades; 
➢ Os extremos de idade (crianças e idosos). 
Usando o cloridrato de lidocaína a 2% com epinefrina de 1:100.000 como exemplo para a dose máxima, 
temos: 
➔ Em pacientes normais (sem comorbidades, considerando um peso de 70kg): podem ser usados até 11 
tubetes. 
➔ Em pacientes cardiopatas, nós não fazemos o cálculo do anestésico mas sim do vasoconstritor, sem 
influência do peso do paciente. A dose máxima é de 1:100.000 que são 2 tubetes. Com exceção de 
casos com crianças que aí será levado em consideração o peso dela, o que geralmente vai dar meio 
tubete ou no máximo 1. 
 
Paciente com 10kg pode ser utilizado no máximo um tubete com segurança. Portanto a cada 10 kg, pode ser 
usado 1 tubete. (lidocaína 2%, epinefrina 1:100000) não cardiopata, se for cardiopata vai pelo cálculo do 
vasoconstrictor. 
Paciente 70 kg -> 7 tubetes. 
Existe uma quantidade segura em pacientes adultos observando a relação dose X peso: 2 tubetes. (maneira 
geral) 
R. Bessa: Eu consigo extrair um 1º pré-molar superior com meio tubete. 
Em cardiopatas: se for epinefrina 1:100000 2 tubetes, 1:50000 apenas 1 tubete, se for 1:200000 seriam 4 
tubetes. Cálculo pelo vasoconstrictor. 
Um tubete tem 1,8 mg; 3 tubetes têm 0,54 mg; então já não posso usar, pois ultrapassa a regra (0,04 mg por 
consulta) 
Qual é a rotina? 
1) História médica 
2) Exame Físico: pressão sanguínea, frequencia; 
3) Identificar fatores de risco (ex: cardiopatias) 
4) O tratamento é eletivo ou de urgência? 
5) Avaliar a necessidade de modificação no tratamento; 
6) Sempre controlar o stress do paciente; 
7) Realizar uma técnica anestésica perfeita; 
Pontos Importantes 
 A dose máxima recomendada para os indivíduos sensíveis a epinefrina, como determinados 
pacientes ASA III ou ASA IV e pacientes clinicamente hipertireoideos, é de 0,04 mg pot consulta 
A dose máxima recomendada para os indivíduos sensíveis a felipressina, como determinados pacientes ASA 
III ou ASA IV é de 0,27 UI ou de 9ml de solução de 0,03UI/ml 
A dose máxima recomendada de corbadrina é de 1mg por consulta para pacientes adultos saudáveis. 
 A Felipressina é tão segura que o que limita seu uso é o cálculo do anestésico. 
O anestésico que se utiliza para pacientes alérgicos é a Mepivacaina 3%. 
Lembrar de usar metade da quantidade de tubetes do que for calculado e usar a outra metade para 
complementar. Anestésico sem vaso é pra extração de 1 dente, 2 dentes no máximo se for o vizinho. 
O que fazer para prevenir uma complicação? 
1) Não exceder a dose máxima; 
2) Fazer o cálculo dose peso; 
3) Não aplicar o tubete de uma vez (não fazer 1,8 ml); 
4) Usar anestésico com vaso quando em 2 ou mais quadrantes; 
5) Aplicação kente (1min30s a 2min) 
6) Fazer aspiração (injeção intra-vascular) 
✓ Observar o paciente por 5-10 minutos 
✓ Deixar equipamento de 02 pronto 
Requisitos para Escolha do Anestésico 
• Especificidade de ação 
• Reversibilidade 
• Solubilidade em agua e lipídeos 
• Potência 
• Baixa toxicidade 
• Efeito rápido 
• Duração suficiente 
• Não deve produzir reações alérgicas 
Fatores Relacionados a Resposta do Anestésico 
➢ Variações de paciente para paciente 
o Lidocaina 2% epinefrina 1:200.000 
o 70% →1h 15%→1h30min/30-45min 
➢ Técnica anestésica correta 
➢ Condições locais do tecido a ser anestesiado 
➢ Variações anatômicas Presença ou não de vasoconstrictores 
Se eu for fazer uma cirurgia tem que ser com vasoconstrictor, só se for o caso de alergia e vai sofrer pra 
fazer. Se for 1 dente só, abre exceções. 
É pra realizar a assepsia da calota metálica do anestésico (tampa) com álcool 70% embebido numa gaze para 
fazer fricção. 
Monitora: A gente o joga na clorexidina 2% e depois limpa. 
Se o procedimento for até 30min pode ser até sem vasoconstrictor. 
Vou precisar de uma profundidade anestésica maior, talvez seja ideal utilizar Articaina. 
Vou trabalhar com pacientes cardiopatas, usa-se Prilocaina a 3% com Felipressina 0,03. 
Precisa fazer uma urgência em pacientes cardiopatas? Respeita os 2 tubetes de Lidocaina. Relação do 
paciente -> valores de normalidade 
 
Separação dos pacientes, quem tem doença e quem não tem (ASA1). 
 
Os pacientes que vamos atender são ASA1, 2 e 3. 
 
O paciente ASA3 em diante já muda a quantidade de anestésico. 
Ajustes 
➢ Uso em gravidas supervisionado 
➢ Pacientes Idosos 
➢ Pacientes Pediatricos 
➢ Pacientes com funções metabólicas e hepáticas 
• Deve se ter o cuidado de administrar a menor dose necessária e suficiente para proporcionar uma 
anestesia especifica e eficaz. 
Os anestésicos do grupo amida são metabolizados no fígado e os anestésicos locais de maneira geral são 
excretados pelo rim. 
Técnica 
Seleção do material 
✓ Pinça de Algodão 
✓ Algodao 
✓ Anestesico tópico (gel) 
✓ Seringa 
✓ Tubetes anestésicos 
✓ Agulhas 
É importante sempre checar o tubete de anestésico. Nome, validade, concentração e concentração do 
vasoconstrictor. 
Tipos de anestésico 
 
O padrão é o azul, se não está usando-o, tem que ter uma justificativa. 
Em países frios o anestésico pode apresentar variações, bolhas e etc (não está apropriado para usar). 
Posição do Paciente e do Operador 
Sempre vamos anestesiar acima do dente, o ponto de referência sempre será a região apical do dente. Já a 
anestesia regional (bloqueio) a referência serão os forames. (infraorbitário, entrada do canal mandibular, 
palatino-maior, forame incisivo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escolha da Técnica Anestesica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A técnica troncular, para bloquear um dos ramos do nervo trigêmeo, é usada em casos mais complexos, 
porém é melhor fazer anestesia geral ou sedação. 
Para escolha da técnica ideal deve se identificar os nervos que promovem a sembilidade da região onde ira 
ser realizado o procedimento odontológico, o trajeto e licalização do nervo (anatomia) e por fim conseguir 
escolher a técnica adequada. 
A parte azul é a sensitiva e a vermelha, motora. Ambos estão nos dois 
lados 
O nervo maxilar passa pelo forame redondo enquanto o nervo 
mandibular pelo forame oval. O nervo mandibular é misto (motor e 
sensitivo). 
 
Os nervos não são os mesmos que 
inervam a parte vestibular e 
palatina/lingual. Existem nervos 
que inervam posterior (molares), 
médio (pré-molares) e anteriores. 
 
O nervo que inerva a língua é o 
nervo lingual. 
 
Técnica propriamente dita, anestesia o plexo e a técnica suplementar anestesia o complemento. 
Técnica submucosa não faz sentido, melhor usar pomada benzocaina. 
Anestesia supra periósteo, significa que vou usar antes do periósteo, dá pra usar em restaurações, adaptações 
de grampo, fazer raspagem de tártaro supra gengival, mas não dá pra exodontia. Para realizar exodontia tem 
que colocar além do periósteo (subperióstea). Uma técnica suplementar é a anestesia papilar. 
 
Anestesia intraóssea caiu pelo desuso, visto que causa muito risco. 
 
Anestesia intraligamentar se usa bastante,é uma técnica suplementar. 
Outra técnica bastante usada é a intrapulpar. Essas técnicas infiltrativas podem ser utilizadas isoladas ou em 
conjunto. 
Anestesia tópica dura 2 minutos, depois afasta o lábio e expõe a região do sulco e vai atrás da impressão que 
a raiz do dente causa, sempre na região do ápice do dente. Ou vai paralelo ao longo eixo do dente 
(subperiosteal) ou vai a 90º em relação ao longo eixo. 
Pontos de Referencia 
1) Avançar a agulha lentamente 
2) Durante a penetração pode se injetar algumas gotas de anestésico até atingir a profundidade final 
3) Saber o comprimento médio de penetração de acordo com o tipo de técnica 
4) Saber o comprimento da agulha para se ter noção de quanto foi penetrado 
5) Evitar penetrar a agulha até o canhão ou movimenta-la dentro dos tecidos para evitar a fratura da 
mesma. 
 
A mão esquerda afasta o tecido e a direita segura a agulha. Importante o apoio do dedo mindinho na pele do 
paciente e olhar direto para o local do procedimento. 
 
Se você observar um filete de sangue, troque a agulha e o anestésico, e tente anestesiar outra região para 
poder ter efetividade anestésica. Tudo que foi falado é transversal a qualquer técnica.

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