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Logística e Cadeia de Suprimentos

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Logística
Logistica- Fluxo de matérias, informações e financeiro.
Cadeia de Supercimentos engloba a parte estratégica (MTS e MTO)
MTS – Make To Stock – Produção para Estoque
Exemplo: Supermercado. Produtos de consumo produzidos sem compromisso de compra
MTO – Make To Order –  Produção sob Encomenda
Exemplo: Carro Personalizado. Produtos feitos a partir do compromisso de compra do consumidor final.
Desenhos da cadeia
ATO – Assemble To Order – Montagem sob Encomenda
Exemplo: Pizzaria. Produtos cujos componentes ja estejam preparados para um compromisso de compra.
ETO – Enginnering To Order – Engenharia sob Encomenda (PERSONALIZAR)
Exemplo: Vestido de Noiva. Dependência de uma encomenda personalizada de um consumidor final.
Fazer X Comprar
Outsourcing é uma palavra em inglês, que significa em tradução literal: “out” = “fora” e “source” ou “sourcing” = “fonte”. Ou seja, está relacionado com a utilização estratégica de fontes externas de mão-de-obra de uma empresa. Basicamente, falar em outsourcing significa falar em “terceirização”, termo mais conhecido no Brasil. É a ação tomada pelo gestor de uma empresa em obter mão-de-obra de uma fonte externa à organização.
Offshoring é o movimento de transferência de serviços para um país anfitrião, ou seja, atividades que são realizadas distante do país de origem.
Adsante e Montante
Extra: A consideração de um fluxo de atividades como a montante ou a jusante dependerá do ponto focalizado pela análise de uma cadeia de suprimentos, bem como da posição de uma determinada unidade produtiva dentro desse fluxo. Um fabricante considera que seus fornecedores, ou seus canais de suprimento, estão a montante enquanto os canais de distribuição aos clientes estão a jusante. No âmbito do fabricante, o controle das atividades da cadeia de suprimento está sujeito à administração da empresa. Ainda assim, uma atividade de fabricação que ocorra antes de outra, em determinada unidade produtiva, é considerada a montante. O controle das atividades fora da empresa está sujeito a negociações entre empresas, cooperação e tecnologia.
4 Tipos de Logística
Extra: Logística para abastecimento
A logística para abastecimento tem relação direta com o planejamento e o gerenciamento de materiais que serão necessários em local e horário previamente definidos. Essa área de conhecimento inclui o armazenamento e o transporte de matéria prima, além de um eficiente meio para avaliação do nível de abastecimento em diferentes fases do projeto. Esse tipo de logística tem sempre com objetivo de garantir que o fluxo de materiais esteja de acordo com a demanda.
Além disso, ela é responsável, também, por buscar fontes de suprimento para reduzir os custos dos projetos.
Logística de produção
A logística de produção administra as etapas que unem os materiais distribuídos. Esse trabalho inclui a coordenação do processo de montagem e de fabricação, além da administração do espaço para aplicações, como no caso da produção militar.
Na área de construção, tal logística é responsável por preparar o material para gerenciar uma determinada fase de obra em desenvolvimento.
Logística reversa
Esse tipo de logística se encarrega de recuperar suprimentos e materiais em um processo de montagem ou produção, sendo responsável por reintegrar essa mercadoria ao estoque e remover o excesso. É usada com frequência para o planejamento de estratégias de saída, assim como para a coordenação do deslocamento de materiais e de ferramentas de volta para o local de armazenamento. Essa área mantém um olho na sustentabilidade.
Imagine, por exemplo, uma empresa que fabrica pneus e deve receber de volta suas mercadorias já usadas. Nesse contexto, o cliente deve encaminhar o material usado para pontos específicos de coleta — que podem até mesmo ser instalados no local da compra —, onde mais tarde serão recolhidos pelo fabricante. Esse fabricante, por sua vez, será responsável pela reutilização dos pneus novos. O papel da logística reversa dentro desse cenário é impedir que os pneus sejam jogados fora em terrenos ou rios, poluindo o ambiente.
Logística de distribuição
A logística de distribuição envolve a administração da maneira com que o material armazenado é efetivamente distribuído. Outras questões importantes desempenhadas pelo setor incluem o acompanhamento do estoque, a verificação acerca da responsabilidade de uso — registrando a utilização do abastecimento, por exemplo — e a própria movimentação dos materiais, dentre outros.
Logística direta ou centro de distribuição:
Centro de distribuição: FUNDAMENTALMENTE – CONSOLIDAR E FRACIONAR A CARGA. EVITANDO O CONGESTIONAMENTO NAS CIDADES. 
1 Entram vários caminhões 
2 Consolida todas as cargas 
3 Sai caminhaozinhos
CD não agrega valor entra em estoque, confere, sai do estoque, confere novamente tudo isso gera atraso e demora. Isto não faz diferença ao consumidor e gera custo. Para isso temos o Cross Docking (Cruzamento de docas, sincronismo entre os caminhões CONSOLIDA E FRACIONA em tempo real apanrados por tecnologia da informação. Tudo isso é feito fora da cidade, gera tbm os olhares das pessoas de olho em cargas (assalto)
Extra: 
Todo mundo sabe que o mercado e-commerce é extremamente competitivo, que todo recurso que se puder utilizar para agregar valor ao produto final é bem-vindo e um deles é possuir uma logística planejada com uma armazenagem estratégica.
Primeiramente definiremos o que é logística, que seria prover disponibilidades de produtos, onde e quando forem necessários, gerenciando os fluxos de fornecedores e outras partes envolvidas, como transportadoras, com o objetivo de concretizar uma aquisição realizada.
Dentro desse processo, podemos dar dois tipos estruturais: estruturas escalonadas e diretas podendo ser tradicionais ou avançadas. As escalonadas consiste numa rede de distribuição com um ou mais armazéns centrais com centros de distribuição em menor escala localizados em regiões próximas à potenciais consumidores, conhecido como CDA – Centro de Distribuição Avançado.
Já as estruturas diretas são sistemas de distribuição onde os produtos tem sua origem de diversos fornecedores, de um ou vários armazéns centrais, diretamente para os consumidores. Exemplos são oTransit Point, Cross-Docking e Merge in Transit, que iremos detalhar mais adiante.
Voltando ao sistema escalonado, no CDA o estoque é posicionado estrategicamente em várias partes da cadeia de suprimento e seu principal objetivo é oferecer um atendimento mais rápido e eficiente, também buscando uma redução de custos, à regiões que estão geograficamente situadas longe dos pólos produtores. AUMENTA O CUSTO COM A ESTRUTURA FISICA
Para realização desse sistema é necessária uma grande quantidade de estoque, por que possuirão vários centros de distribuição, obrigando um gerenciamento atento, pois um dos riscos é faltar mercadorias no estoque ou haver uma obsolescência por ter havido uma antecipação da demanda. Portanto a armazenagem seletiva é muito importante.
As estruturas diretas tradicionais são sistemas de distribuição que expedem os produtos diretamente para o consumidor final, através de um ou mais armazéns centrais, que sofrem para cumprir os prazos de entrega, geralmente maiores, devido à grande distância do consumidor em alguns casos, muitas vezes tendo seu custo de transporte mais elevado.
Falando sobre estruturas diretas avançadas, começando pelo Transit Point, que tem quase que a mesma definição dos CDAs, porém são caraterizados por não possuírem estoques, são mero intermediários, de um mesmo fornecedor. Para tal, os produtos que chegam à esse centro de distribuição já estão comprados e tem seu destino estabelecido, necessitando uma instalação com menor investimento, pois além de não haver necessidade de estocagem, não há atividades de picking(fracionamento de embalagens).
A existência desse sistema exige que tenha um volume suficiente para possibilitar o transporte de cargas consolidadas com frequência regular,e também que possua uma entrega programada, onde determinadas regiões geográfica são atendidas em dias da semana pré-fixados, com isso há uma acentuada perca de flexibilidade de atendimento.
Outro tipo de estrutura direta avançada seria a Cross-Docking, que tem exatamente a mesma definição da Transit Point, se não fosse pelo fato de haver um conjunto de fornecedores transitando pelo centro, separando-os por destinos. Com uma maior circulação de mercadorias de diferentes fornecedores e destinação variadas, é necessário um rígido controle desses produtos para evitar manobras erradas, e costumeiramente possuem um sistema automatizado de transferência de cargas.
Um detalhe que o diferencia do sistema anterior, é que há a necessidade muitas vezes de um espaço para estoque, mesmo que reduzido, em virtude do fornecimento de produtos de diversos locais, pois podem ocorrer esperas para completar a carga no veículo de transporte. É imprescindível a utilização de softwares de gerenciamento de armazenagens (WMS -Warehouse Management System), auxiliando também na coordenação de todas as partes envolvidas.
Por último, deixamos o Merge in Transit que é o modelo mais complexo de todos os citados neste artigo, conceito estendido do Cross-Docking aliado ao sistema Just in Time (modelo de gestão onde a matéria-prima ou produto só é adquirido ou transportado no momento exato à sua necessidade). Ele pode ser puro, ou seja sem estoque, ou misto, quando precisa ter estocado alguns itens.
Você pode ter estranhado a palavra “itens” onde se geralmente utiliza o termo “mercadoria”, que é algo já finalizado, mas o motivo é justamente este, esse sistema de distribuição além de oferecer os serviços de distribuição, também realiza a montagem de determinado produtos, através de componentes recebidos e de acordo com o pedido.
A exigência de gerenciamento e coordenação de todas as etapas dos processos, frisadas anteriormente, nesse caso, são triplicadas. Já que não só participam de forma a transportar, mas são parte integrante do lead times de produção dos fornecedores, obrigando também um nível de contratação mais qualificada.
Concluindo, é possível observar que há diversas formas de realizar o mesmo serviço, uns exigem um trabalho mais complexo e outros são mais simples, porém cada um tem seu ponto positivo e negativo, cabendo ao empreendedor, não só e-commerce como qualquer um, tomar uma decisão que atenda às suas necessidades e esteja dentro dos recursos disponíveis.
O Supply Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos) é um processo que consiste em gerenciar os fluxos, de bens, serviços, finanças, informações de forma estratégica entre empresas e consumidores finais, visando alcançar vantagens competitivas e criação de valor para os clientes.
Tipos de Produto
Entenda o que são commodities e como investir nestes produtos:
Commodities são produtos que funcionam como matéria-prima, produzidos em escala e que podem ser estocados sem perda de qualidade, como petróleo, suco de laranja congelado, boi gordo, café, soja e ouro. Commodity vem do inglês e originalmente tem significado de mercadoria. GERALMENTE POR CUSTO
Dessa forma seu preço é determinado pelo mercado mundial como uma consequência da oferta e demanda, e não pela empresa que a produz, uma vez que sua “marca” não importa tanto.
Em termos gerais, algumas características que determinam uma commodity são:
Produtos de origem primária;
Grande importância mundial;
Pequeno grau de industrialização;
Produção em larga escala;
Comercialização mundial;
Qualidade e características uniformes de produção, sem diferenciação de marca;
Podem ser estocadas sem perda de qualidade.
Responsividade X Eficiência na cadeia
Responsividade é atender prontamente e eficiência é atender priorizando custos. Aumento nos custos reduzem a eficiência. Quanto maior a incerteza implícita da demanda, mais responsiva deve ser a cadeia.
	
	Eficiente
	Responsiva
	Objetivo
	Suprir
demanda com menores custos.
	Atender
a demanda rapidamente.
	Criação
de produtos
	Maximizar
desempenho com custo mínimo por produto.
	Modularidade
permitindo adiamento na diferenciação do produto.
	Preços
	Margem
baixa para impulsionar
	Margens
mais altas pois não é o fator impulsionador.
	fabricação
	Reduzir
custos pela alta utilização (supermáquinas).
	Flexibilidade
para atender demanda.
	Estoques
	Minimizados.
	Reguladores
para atender demanda inesperada.
	Lead
Time
	Reduzir
sem sacrificar custos.
	Reduzir
agressivamente mesmo co custos mais elevados.
	Fornecedores
	Seleção
baseada em custo / qualidade.
	Seleção
pela velocidade / flexibilidade / qualidade.
	Transporte
	Meios
de transporte mais baratos.
	Meios
de transporte mais rápidos (responsivos) e caros.
Lead time ou tempo de aprovisionamento ou ainda ciclo, em português europeu, é o período entre o início de uma atividade, produtiva ou não, e o seu término. A definição mais convencional para lead time em Supply Chain Management (SCM) é o tempo entre o momento do pedido do cliente até a chegada do produto no mesmo.
Exemplos:
Cadeia Responsiva = Celular (devido à alta condição de que se torne obsoleto).
Cadeia Eficiente = Cerveja (pois o preço é determinante na escolha do produto, consumidores não são muito fiéis às marcas).
Fatores-Chave de desempenho da Cadeia de Suprimentos:
Determinam, além do desempenho, se o alinhamento estratégico é ou não alcançado em toda a cadeia, ajudando a alcançar o equilíbrio entre responsividade e eficiência. A empresa deve utilizar esses fatores para alcançar o nível de desempenho estabelecido pela estratégia a ela designada. São eles:
Estoque
Transporte
Instalações
Informações
Estoque: Devem ser posicionados estrategicamente. Seu papel é aumentar a quantidade de demanda que pode ser atendida e reduzir
custos explorando quaisquer economias de escala. É um fator gerador de custos mas que aumenta a responsividade. Ele apóia a estratégia competitiva da empresa. Se a empresa precisa ser mais responsiva, deve aumentar seus estoques e aproximá-los dos clientes enquanto pode centralizar o estoque e reduzi-lo para tornar-se mais eficiente.
Cíclico: quantidade média utilizada para satisfazer a demanda.
Segurança: precaução no caso da demanda exceder e combate às incertezas.
Sazonal: combater a variabilidade previsível da demanda.
Cross-dock = centro de distribuição.
Amazon Go
Dell
Produção Enxuta
A nomenclatura – Produção Enxuta – é dotada de vários sinônimos: TPS (Toyota Production System ou em português – Sistema Toyota de Produção), Lean Manufacturing, Produção Lean e Lean Thinking. E ainda, segundo o professor Osny Augusto Júnior, algumas organizações acabam por criam uma denominação própria para essa filosofia quando integrada a seu sistema de gestão, como é o caso das gigantes Bosch (BPS – Bosch Production System), Volvo (VPS – Volvo Production System) e HP (Produção com Inventário Zero)
A organização ao render-se à Produção Enxuta, quebra o velho paradigma da produção em massa, pois passa a operar a partir do chamado sistema puxado, ou seja, deixa muitas vezes de utilizar a capacidade máxima de sua planta e começa a produzir em concordância com a demanda do mercado. Logo, a frase “Máquina parada é prejuízo”, a partir da filosofia da Produção Enxuta, passa a ser repensada.
Dentro da literatura administrativa, o termo possui uma vasta gama de definições, entretanto todas estas concernem no sentido de que esta é uma filosofia tende à produção sem desperdício. E, acerca dessa afirmativa, o professor Eudes Luiz Costa Junior relata que a maneira mais eficiente para se atingir alto nível de desempenho é a redução das ineficiências inerentes ao sistema. E dentro de um contexto produtivo, essas ineficiências são conhecidas como os sete desperdícios na produção:
Superprodução;
Estoque;
Espera;
Transporte;
Defeitos;
Movimentação nas operações;
Processamento.
Dentro dessa filosofia produtiva, demodo geral, os fornecedores entregam lotes racionalizados, o que torna o trabalho fabril mais leve no sentido de não acarretar, por exemplo, grandes estoques. E a respeito da estocagem, essa é uma prática vista como desagregadora de valor ao produto, pois os custos intrínsecos a sua existência quando repassados ao consumidor tornam a empresa menos competitiva.
Além disso, um dos fatores cruciais dentro de todo esse contexto é a da capacitação das equipes de trabalho, pois uma vez que a Produção Enxuta é uma filosofia e não uma ferramenta ou um sistema, as pessoas envolvidas no processo tornam-se as responsáveis pelo sucesso, ou não, das ações.
Por fim, é provado que esse modelo produtivo é capaz de, desde que bem aplicado, reduzir os custos de uma empresa de modo significativos através da redução do set-up*, do lead time**, de despesas referentes à manutenção de equipamentos, da minimização de movimentações e transportes desnecessários e da estocagem mínima.
*Processo de mudança da produção de um item para outro em uma mesma máquina ou equipamento que exija troca de ferramenta e/ou dispositivo.
Just In Time é um sistema de administração da produção que determina que tudo deve ser produzido, transportado ou comprado na hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.
As Vantagens e Desvantagens
A vantagem de utilizar este conceito está na agilidade e na redução de custos que ocorrem em toda cadeia produtiva. Algumas plantas já são estruturadas com células onde são alocados os fornecedores para que eles possam fornecer em pequenas quantidades e em fluxo contínuo. Toda a lógica do sistema contribui para otimizar o espaço utilizado na planta. Podemos relacionar ainda as seguintes vantagens:
RáPIDa conversão dos materiais;
Redução do trabalho em processo;
Redução de espaço e manuseio;
RáPIDa resposta aos problemas;
Redução de agendamentos e rastreamentos;
Maior responsabilidade;
Melhor qualidade;
Menos desperdícios e retrabalhos;
Melhor resposta ao mercado;
Melhoria de atitude.
A desvantagem é que este conceito não pode ser aplicado em produtos com demanda pouco previsível e com grandes oscilações. Outro ponto é que ele funciona com maior eficiência com pequenos números de fornecedores sendo necessário que os mesmos tenham estabilidade no fornecimento de materiais.
Just in time e Kanban
Para os iniciantes, uma dúvida é comum: “O just in time e o kanban não são as mesmas coisas?”. A resposta é: “Não”, Explicando a resposta: O kanban é uma ferramenta de trabalho utilizada para o controle de produção (muito importante no conceito do just in time). No kanban, são utilizados cartões que controlam o estoque e a produção de forma visual. O just in time é mais do que uma técnica de gestão de produção. No just in time estão incluídos conceitos de administração de produtividade, gestão de materiais, projeto do produto, gestão de qualidade,  recursos humanos e a administração do trabalho. Na prática o que ocorre é os dois conceitos operando em complemento, ou seja, o kanban funcionando de forma conjunta com o just in time.
Condições para implantação do JIT
Para a implantação do just in time é necessário que a empresa tome algumas atitudes. Veja abaixo algumas delas:
Comprometimento da alta administração;
Verificar onde é possível a implementação do kanban;
Realizar o treinamento de funcionários;
Investir capital para melhoria de processos;
Melhorar a capacidade de medir o desempenho em diversos setores;
Facilitar a comunicação entre as áreas;
Dominar os processos pertinentes;
Garantir eficiência no controle de qualidade
Estas ações são necessárias pela seguinte razão: Os estoques altos em uma linha de produção escondem determinados problemas como: má concepção de produto, setup longo, layout deficiente, baixa qualidade, máquinas avariadas e fornecedores não confiáveis. Quando a empresa decide implantar o JIT, estes problemas, que antes não eram visíveis, irão aflorar. Por este motivo, o JIT só pode acontecer após:
O tempo de setup ser reduzido ou eliminado;
A taxa de defeitos referentes a qualidade ser minimizada;
Existir prevenção das avarias dos equipamentos;
Os prazos de entrega serem mínimos;
Existir otimização da dimensão dos lotes;
A MOVimentação e os transportes serem minimizados
Just in time e Lean Manufacturing
 Lean Manufacturing, também chamada de Manufatura Enxuta, lança mão de várias ferramentas, sendo o conceito de Just in time considerado um de seus principais pilares. Na prática, o JIT é uma das origens do sistema Toyota de Produção, que por sua vez é a origem da Lean Manufacturing. A frase abaixo reflete bem este pensamento: “Quando uma organização atingir o estado Lean, então poderá dizer-se que funciona verdadeiramente segundo conceitos JIT.” Para facilitar o entendimento sobre como este sistema contribui no sistema produtivo, sugiro que assista a estes dois vídeos que mostram de forma prática e fácil os benefícios do sistema just in time.

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