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BDQ Direito Civil III

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30/04/2018 BDQ / SAVA
http://simulado.estacio.br/bdq_sava_pres/ 1/1
 
1a Questão (Ref.:201510663448) Pontos: 0,1 / 0,1 
Acerca da extinção dos contratos, assinale a opção correta:
A resolução por inexecução voluntária decorre de comportamento culposo de um dos contraentes, ainda que não resulte em prejuízo para a outra
parte.
 A eficácia da resolução unilateral de determinado contrato independe de pronunciamento judicial e produz efeitos ex nunc.
Na resolução por onerosidade excessiva, não é necessária a existência de vantagem da outra parte, bastando que a prestação de uma das partes
se torne excessivamente onerosa.
A inexecução voluntária que caracteriza-se pela impossibilidade superveniente de cumprimento do contrato enseja o pagamento das perdas e
danos para a parte prejudicada.
Se o contrato for de execução continuada, a resolução por inexecução voluntária produz efeitos ex tunc.
 
2a Questão (Ref.:201511642490) Pontos: 0,1 / 0,1 
Joana, comerciante, celebra verbalmente com Sapatos e Acessórios Ltda. contrato de compra e venda de lote contendo 105 (cento e cinco) pares de
sapatos, no valor total de R$ 4.000,00. Recebidos os sapatos, Joana começa a revendê-los em sua loja, mas percebe que os 6 (seis) primeiros pares
vendidos apresentaram defeito (quebra do salto), sendo devolvidos pelos consumidores. Diante desse cenário, é correto afirmar que:
o contrato encontra-se maculado por erro substancial quanto à qualidade essencial do objeto, podendo Joana postular sua anulação, com o
retorno à situação original;
o vício que atinge a relação é o erro, vez que houve falsa percepção da realidade, mas Joana não poderá postular a anulação do contrato, pois,
sendo comerciante experiente, deveria conferir as mercadorias antes de efetuar a compra, sendo tal erro inescusável.
 se trata de vício redibitório, regulado pelo Código Civil, podendo Joana redibir todo o lote, não se sujeitando ao mero abatimento no preço dos
sapatos que, comprovadamente, apresentaram vício oculto;
se trata de vício redibitório, regulado pelo Código Civil, e Joana poderá devolver os 6 (seis) pares de sapatos defeituosos, com o abatimento
proporcional do preço, mas não poderá redibir todo o lote, considerando o baixo percentual de pares de sapatos que apresentaram defeito, a
atrair a incidência do art. 503 do Código Civil, segundo o qual, ¿nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto de uma não autoriza a
rejeição de todas¿;
se trata de vício do produto, regulado pelo Código de Defesa do Consumidor, sendo garantido a Joana pleitear, à sua escolha, a substituição do
produto por outro da mesma espécie, a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou o abatimento
proporcional do preço;
 
3a Questão (Ref.:201511625602) Pontos: 0,1 / 0,1 
Em virtude de contrato comutativo, se houver vícios ou defeitos ocultos na coisa recebida:
 Pode a coisa ser rejeitada, se o vício ou defeito a torne imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor;
Pode a coisa ser rejeitada, mas o alienante terá o direito de ser ressarcido das despesas decorrentes da tradição da coisa;
Não pode a coisa ser rejeitada, cabendo ao alienatário, tão somente, reivindicar o abatimento do preço;
Não haverá responsabilidade para o alienante, se a coisa perecer em poder do alienatário, ainda que em razão de vício oculto já existente ao
tempo da tradição;
O alienante somente será responsável se a coisa móvel perecer no prazo máximo de sessenta dias, após a tradição, e desde que o perecimento
ou defeito decorra de vício oculto já existente ao tempo da tradição.
 
4a Questão (Ref.:201511701091) Pontos: 0,1 / 0,1 
Quanto aos Vícios Redibitórios, é correto afirmar:
que serão reconhecidos somente se o alienante deles não tiver conhecimento;
que podem ser reconhecidos somente em negócios gratuitos;
 que podem se apresentar ocultos ou aparentes;
que serão reconhecidos somente se o alienante deles tiver conhecimento;
que podem ser reconhecidos somente em negócios comutativos;
 
5a Questão (Ref.:201511566025) Pontos: 0,1 / 0,1 
Sobre a cláusula penal contratual, é correto afirmar que:
 Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo.
O valor da cláusula penal moratória não poderá exceder a 10% do valor da prestação.
É faculdade do juiz reduzir o valor da cláusula penal que se mostrar manifestamente excessiva.
A cláusula penal somente pode se referir à inexecução completa da obrigação.
Quando se estipular cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta será uma alternativa a benefício do devedor.

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