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[TRABALHO 1] DESAFIO PROFISIONAL

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
Unidade de Apoio Presencial – Polo Cidade/ESTADO
Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais
Nome aluno xxxx – RA: xxxxxxxxx
DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas Norteadoras: Contabilidade básica; Gestão de custos e formação de preços; Finanças e orçamento; Matemática financeira e Projetos de empresas
Cidade xxxx
2018
NOME ALUNO – RA: XXXXXXXXXXX
DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas Norteadoras: Contabilidade básica; Gestão de custos e formação de preços; Finanças e orçamento; Matemática financeira e Projetos de empresas
Desafio Profissional apresentado ao curso de Tecnologia em Processos Gerenciais da Universidade Anhanguera Educacional como requisito à obtenção de nota para aprovação das disciplinas de Contabilidade básica; Gestão de custos e formação de preços; Finanças e orçamento; Matemática financeira e Projetos de empresas aplicado aos cursos de Tecnologia.
Tutora à distância: Dayanne Baggio 
Tutor presencial: XXXXXXXXX
Cidade xxxx
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	6
2 DESENVOLVIMENTO	6
2.1 Regime de Caixa e Regime de Competência	7
2.2 Classificação Contábil	7
2.3 Mark-up e Cálculo do Preço de Venda	9
2.4 Conceitos, funções e aplicabilidades	11
2.5 Análise Swot	17
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	19
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho é denominado Desafio Profissional. Trata-se de um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem que objetiva favorecer a aprendizagem; estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente; auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação; promover a aplicação da teoria e dos conceitos para a solução de problemas práticos relativos à profissão e direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a emancipação intelectual.
Este Desafio Profissional é essencial para o desenvolvimento de competências e habilidades requeridas na atuação profissional com o desenvolvimento de competências, habilidades e o entendimento dos principais conceitos, funções e aplicabilidade da contabilidade básica, pertinentes aos regimes contábeis. O objetivo deste trabalho é o de compreender os conceitos, as ferramentas e estratégias necessárias para contribuir com uma organização em fases de reestruturação contábil, financeira e produtiva.
Para seu desenvolvimento, é delineado um projeto de intervenção organizacional que define o regime contábil que uma empresa deve adotar; formalizar a classificação dos gastos da empresa de acordo com a legislação fiscal; implantar o Mark-up como procedimento de formação do preço de venda final; e proceder a uma análise SWOT a fim de reduzir ou eliminar os eventuais riscos pertinentes à nova filial.
O Desafio Profissional inicia com o relato hipotético dos problemas de Paulo: Paulo anda muito preocupado. Sua empresa, a Aguilar Ltda., está tomando rumos que podem levá-la à falência. Fundada em meados de 1978, a Aguilar Ltda. tinha como objetivo apenas a fabricação de bolsas femininas para atender a um público localizado nas imediações da fabriqueta localizada em Londrina, no Paraná. Porém, a qualidade, as facilidades de pagamento e a flexibilidade de customização das peças tornaram a Aguilar Ltda. muito conhecida e, atualmente, essa empresa atende a uma parcela substancial do território nacional.
Sediada em Londrina, Paraná, a Aguilar Ltda. possui filiais em Florianópolis, Santa Catarina, na capital do Estado de São Paulo e em Salvador, na Bahia, e pretende, no decorrer do próximo ano, abrir uma nova filial com loja própria em Campo Grande, capital do Mato Grosso. Atualmente, conta com 850 funcionários alocados nas quatro unidades da empresa e produz os mais diversos modelos de bolsas femininas, masculinas, malas de viagem e carteira para ambos os sexos.
Fundador da empresa, o Sr. Paulo, atua como diretor-geral. Sua esposa, Sra. Brígida, é a diretora financeira. Matheus, seu único filho, está à frente dos departamentos comercial e de marketing, portanto o que se pode verificar é que trata-se de uma empresa familiar e, apesar de contarem com gerentes nas filiais, as decisões são bastante centralizadas.
O que tem preocupado muito o Sr. Paulo são os resultados de uma análise feita por uma consultoria por ele contratada, depois de muita insistência por parte de sua esposa, depois que foi verificada uma redução considerável dos lucros. Ora, se as vendas têm se mantido estáveis e em muitos momentos até aumentaram, quais as causas dessa perda de lucro? Por esses motivos, é contratada uma empresa de consultoria que, após dois meses de uma análise minuciosa, chega a um diagnóstico e às causas para a perda de receita e lucro da empresa.
 
 
2 DESENVOLVIMENTO
7
Os passos a serem desenvolvidos na sequência deste desafio são os seguintes: realizar um levantamento bibliográfico sobre os regimes contábeis utilizados (Regime de Caixa e Regime de Competência) pela Aguilar Ltda. e, ao final, sugerir qual regime seria mais indicado para a empresa; apresentar os gastos mais relevantes da empresa; pesquisar sobre os conceitos, funções aplicabilidades sobre o sistema Mark-up e como deve ser calculado; pesquisar sobre conceitos, funções e aplicabilidades de vários elementos contábeis e elaborar uma análise SWOT que possa ser utilizada pela Aguilar Ltda. para a tomada de decisão quanto à nova filial.
2.1 Regime de Caixa e Regime de Competência
Na contabilidade, toda movimentação que afete ou possa afetar o patrimônio da empresa dá origem a eventos ou lançamentos contábeis. Isso ocorre em situações como compras, vendas, pagamento de salários, entre outros. Nesse sentido, regime de caixa e regime de competência são maneiras diferentes de realizar o registro desses eventos. Os regimes contábeis são normas que orientam o controle e o registro dos fatos patrimoniais. Eles podem ser de caixa e de competência.
Os regimes de caixa consideram o registro contábil do pagamento ou recebimento no momento de sua efetivação, não importando a que período se refere o fato. O regime de competência é um método de registro de lançamentos contábeis, que é realizado no período de competência da receita ou despesa realizada. 
Ele traz uma boa vantagem em termos de liquidez, pois somente considera o dinheiro que a empresa realmente possui em caixa. Isso é importante para manter a capacidade de honrar os compromissos e reduz as chances de projeções erradas. Para o caso de nosso desafio, seria o regime ideal, e mais seguro para a Aguilar Ltda. Ele determina que as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. 
Em um regime de competência, caso uma empresa tenha feito uma despesa no mês de julho para pagar apenas em setembro, o registro contábil será efetuado em julho, sendo esse o mês de competência da despesa. Independente da data do pagamento ou recebimento dos valores monetários, de uma receita ou despesa, a mesma será registrada na data e no mês exato da transação efetuada. O regime de competência é um princípio contábil (onde as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento), que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem. No regime de caixa é diferente. Se considera o registro dos documentos na data que foram pagos ou recebidos, tipo uma conta bancária.
Para diferenciar regime de competência e regime de caixa é a forma como serão registrados os lançamentos. Na verdade, tais denominações se referem a diferentes critérios. São eles que determinam quando uma despesa ocorreu e quando uma receita foi realizada (ganha).
No primeiro caso, a entrada ou saída é registradana data em que o evento ocorreu, ainda que o pagamento se dê em um momento posterior. Assim, uma compra realizada em janeiro é registrada no próprio mês de sua ocorrência, mesmo que o pagamento se concretize apenas em fevereiro.
De fato, o que importa do ponto de vista do regime de competência é o chamado fato gerador, ou seja, a data da situação que deu origem ao lançamento contábil. Já no segundo caso, o registro contábil é realizado no momento em que a despesa ou receita foi efetivamente paga. Ainda com o exemplo da compra realizada em janeiro e paga no mês seguinte, podemos dizer que, no regime de caixa, o lançamento contábil seria datado como ocorrido em fevereiro.
Em razão de sua aplicabilidade, toda empresa deve realizar os dois métodos de controle a fim de obter maior eficiência financeira, principalmente porque o regime de caixa traz informações detalhadas de todas as movimentações financeiras da empresa e o regime de competência consolida o saldo operacional do negócio. Vistos de maneira integrada, esses dois controles permitem uma visão completa da saúde financeira da empresa e uma visão estratégica sobre o que deve ser feito para melhorar a lucratividade e rentabilidade do empreendimento.
 
2.2 Classificação Contábil
Toda e qualquer operação realizada (compras, vendas, despesas, receitas etc.) tem seu reflexo imediato na contabilidade onde são registradas de acordo com a sua natureza e seus respectivos valores. 
O ato de contabilizar essas operações chama-se classificação. Trata-se de custos, despesas, investimentos ou perdas. Os custos e despesas não devem ser vistos como algo negativo para a empresa, tratam-se de investimentos necessários para trazer receitas. Já as perdas, por outro lado, devem ser evitadas o máximo possível, pois estas geram prejuízos. A empresa de consultoria verificou que a Aguilar Ltda. apresenta dentre os seus gastos mais relevantes os itens classificados como:
Matéria-prima utilizada na produção (custos)
Material em estoque (investimento)
Aluguel do prédio da fábrica (despesa)
Aluguel do prédio do escritório (despesa)
Salário dos colaboradores do administrativo (despesa)
Salário dos colaboradores da produção (despesa)
A compra de um novo caminhão para as entregas (investimento)
Um forte vento acabou por destelhar um dos barracões da produção (perda)
Os custos são os gastos necessários para fornecer um produto ou um serviço ao cliente. Podendo ser a compra de mercadorias para estoque, produção ou até mesmo pagamento de mão-de-obra. Eles são divididos entre: custos diretos (diretamente ligados aos produtos, tais como: compra de mercadoria, frete, entre outros) ou indiretos (que são necessários para obter produtos porém não estão diretamente relacionados, tornando mais difícil a identificação desses custos).
O investimento são gastos que geram um suporte tecnológico, estrutural e operacional, em função da utilidade futura de bens ou serviços obtidos. As despesas estão ligadas a gastos relacionados à área administrativa da empresa, tais como aluguel, pró-labore, impostos, marketing, entre outros. As despesas também podem ser divididas entre: despesas fixas (aquelas que não sofrem alterações de valor conforme o volume de venda, por exemplo: aluguel) ou despesas variáveis (podem aumentar ou diminuir de valor conforme o volume de venda do período, tais como: impostos sobre as vendas, comissões, etc.)
As perdas são gastos que não foram previstos e não oferecem nenhum retorno para a empresa, como por exemplo: problemas técnicos com equipamentos, acidentes, produtos vencidos em estoque, produtos com defeitos, etc.
 O controle correto dos custos e despesas permite identificar e eliminar perdas, além de tornar possível saber o valor exato do faturamento líquido obtido com a venda de um determinado produto e até mesmo avaliar a viabilidade da produção ou venda do produto em questão.
2.3 Mark-up e Cálculo do Preço de Venda
Neste passo, você deverá, primeiramente, proceder a uma pesquisa sobre os conceitos, funções aplicabilidades sobre o sistema Mark-up e como deve ser calculado e, posteriormente, deverá calcular o preço de venda do principal produto de venda da empresa: a bolsa feminina modelo Paris. Para tanto, foram-lhe disponibilizadas as seguintes informações: 
Preço de custo = R$ 100,00;
ICMS da venda = 18%;
Pis e Cofins = 4,65%;
Comissão do vendedor = 2,5%;
Despesas administrativas = 6%;
Lucro desejado: 20%. 
A bolsa feminina modelo Paris tem um Preço de custo = R$ 100,0. O ICMS sobre a venda é de 18%, PIS e COFINS serão 4,65%. A comissão dos vendedores é de 2,5% e para despesas administrativas, 6%. O lucro desejado é de 20%. Assim teremos a seguinte estrutura:
	(+) ICMS da venda
	= 18%
	(+) PIS e COFINS
	= 4,65%
	(+) Comissão do Vendedor
	= 2,5%
	(+) Despesas Administrativas
	= 6%
	(+) Lucro desejado
	= 20%
	(=) CTV
	= 51,15%
 
Nesse momento é somado todas as despesas e impostos ao percentual de lucro, que na nossa somatória deu 51,15%, gerando o Custo Total da Venda. Com o resultado obtido do CTV, podemos então fazer o cálculo do markup divisor a partir da fórmula: 
MKD=(PV-CTV)/100
MKD= (100-51,15)/100 MKD= 48,85/100 MKD= 0,4885
Utilizando o índice mark up divisor, calcula-se o valor de venda para a bolsa Paris:
PV= PC/MKD
PV= 100,00/0,4885
PV 204,70 
Portanto, o preço de venda para a bolsa feminina modelo Paris é o de 204,70 ou se arredondarmos, R$ 205,00. 
O Mark Up é uma técnica de precificação utilizada para calcular o preço unitário de um produto ou serviço em caso de novas aquisições para venda. O Mark Up trabalha com a base de custo com um índice multiplicador ou divisor, é muito prático e por isso bastante utilizado.
Usar o Mark Up garante que o preço final do produto cubra todas as margens de custo fixos e variáveis, assim como uma margem de lucro adequada a cada produto. Isso permite um melhor gerenciamento e gestão de vendas, um mapeamento do lucro unidade a unidade e o estabelecimento de limites para possíveis descontos.
Para se realizar seu cálculo é importante ter algumas noções de precificação, ou seja, a familiaridade com os conceitos de despesas fixas, despesas variáveis, margem de lucro estimada e preço de custo para definição do preço de venda.
Despesas fixas e despesas variáveis já foram conceituadas no passo anterior. Já o custo direto, preço de custo ou custo de mercadoria vendida é o preço dos insumos e de produção do produto ou serviço. Margem de lucro estimada é a margem que se deseja alcançar na venda do produto, ou seja, o quanto se supera os custos somados para que a empresa lucre.
Para se calcular o Mark Up, primeiro é preciso identificar os percentuais das despesas fixas (DF), despesas variáveis (DV) e o Lucro Presumido (LP). Pelo Mark Up, o Lucro Presumido nunca pode ultrapassar 100%, pois é um método que engloba os demais custos da empresa na revenda. O valor fica muito alto quanto mais perto chega disso. Por isso, o lucro esperado não é o mesmo que a comparação entre o preço de custo e o preço final do produto. Portanto, aplica-se esses percentuais no Mark Up divisor, na seguinte fórmula: 100/[100-(DV+DF+LP)].
Com base no resultado dessa fórmula se encontra o índice Mark Up multiplicador, que será multiplicado sobre o Preço de Custo ou Custo de Mercadoria Vendida (CMV) do produto para se encontrar o preço de venda dessa mercadoria para que possa valer a pena sua comercialização.
2.4 Conceitos, funções e aplicabilidades
No auxílio a diretora financeira com a pesquisa sobre alguns termos contábeis, temos:
Juros: existem dois tipos de juros; os simples, que são acréscimos somados ao capital inicial no final da aplicação e os juros compostos que são acréscimos somados ao capital, ao fim de cada período de aplicação, formando com esta soma um novo capital, também conhecido como “juros sobre juros”.
Enquanto o crescimento dos juros simples é linear, o segundo juros compostos é exponencial, e portanto tem um crescimento muito mais acelerado.Como capital definimos o valor que é financiado, seja na compra de produtos ou empréstimos em dinheiro. Ao financiar algo utilizando juros simples, a pessoa obtem um montante (valor total a pagar) inferior ao que financia por meio de juros compostos.
A fórmula de resolução de juro simples é a seguinte: j = C. i. t
Na qual: j = juros, C = capital, i = taxa, t = tempo.
Já a fórmula para juros compostos é:
onde S = montante, P = principal, i = taxa de juros e n = número de períodos que o principal P (capital inicial) foi aplicado. S = P (1+ 1)n. 
Montante e capital: um determinado capital, quando aplicado a uma taxa periódica de juro por determinado tempo, produz um valor acumulado denominado de montante, e identificado em juris simples por M. Em outras palavras, o montante é constituído do capital mais o valor acumulado dos juros, isto é:
No entanto, sabe-se que:
 Substituindo esta expressão básica na fórmula do montante supra, e colocando-se C em evidência:
Evidentemente, o valor de C desta fórmula pode ser obtido através de simples transformação algébrica:
A expressão (1 + i  x  n)  é definida como fator de capitalização (ou de valor futuro – FCS) dos juros simples. Ao multiplicar um capital por este valor, corrige-se o seu valor para uma data futura, determinando o montante. O Inverso, ou seja, 1/(1 + i x n) é denominado de fator de atualização (ou de valor presente – FAS). Ao se aplicar o fator sobre um valor expresso em uma data futura, apura-se o seu equivalente numa data atual.
Desconto simples: é aplicado sobre o valor nominal, ou futuro, do título. O desconto é prática comumente exercida pelas instituições financeiras e no comércio em geral. O desconto comercial é uma convenção secularmente aceita e amplamente utilizada nas operações comerciais e bancárias de curto prazo, merecendo, por isso, toda atenção especial, pois por essa convenção altera-se o conceito básico e verdadeiro da formação e da acumulação de juros, implicando, consequentemente, na determinação de taxas efetivas (custo financeiro efetivo).
Taxas nominais, efetivas, proporcionais e equivalentes: Sabendo o que é período de capitalização podemos definir o que é taxa nominal. Dizemos que taxa nominal é aquela taxa em que o prazo de referência para taxa é diferente do período de capitalização.
No exemplo temos 36 % ao ano com capitalização mensal. O prazo da taxa é ao ano só que não é igual ao prazo de capitalização, que é mensal. Assim sendo, esta taxa é uma taxa nominal. As taxas nominais não deve ser usadas em cálculos financeiros pois não refletem efetivamente o valor do dinheiro no tempo através do regime de juros compostos. Para que possamos trabalhar com elas precisamos converter elas em taxas efetivas. As taxas efetivas são aquelas taxa usadas “efetivamente” nos cálculos financeiros. Elas são aquelas que realmente usamos nas fórmulas matemáticas do regime de juros compostos, modelo de juros usado na grande maioria das operações do mercado financeiro.
Uma taxa efetiva é aquela em que o período de referência da taxa é igual ao período de capitalização. Por exemplo: 1 % ao mês com capitalização mensal; 18 % ao ano com capitalização anual e 8 % ao semestre com capitalização semestral
Para todos exemplos acima temos período de capitalização igual ao período da taxa. Assim, todas elas são taxas equivalentes. Na prática não precisamos especificar o período de capitalização das taxas equivalestes. Se a taxa não apresenta o período de capitalização, interpretamos ela como taxa efetiva. 
Já as taxas proporcionais e taxas equivalentes, podemos afirmar que as taxas proporcionais são taxas múltiplas uma das outras. Este conceito considera que o valor dos juros é linear em consideração ao tempo.
Exemplos de taxas proporcionais: 36 % ao ano é proporcional a uma taxa de 18 % ao semestre. Pois 2 x18 = 36; 24 % ao ano é proporcional a uma taxa de 2 % ao mês. Pois 12 *2 = 24; 12 % ao semestre é proporcional a 2 % ao mês. Pois 6*2= 12; 1% ao mês é proporcional a 6 % ao semestre que são proporcionais a 12 % ao ano.
As taxas equivalentes se transformadas, utilizando as equações de juros, compostos para mesma unidade de tempo apresentam o mesmo valor. Também podemos afirmar que as taxas equivalentes são aquelas que produzem o mesmo valor futuro aplicadas ao mesmo valor inicial. A única forma de encontrar taxas equivalentes é através da aplicação das fórmulas do regime de juros compostos.
Veremos a seguir um exemplo prático: Qual seria a taxa equivalente anual de uma taxa de 15,49 % ao mês? Para encontrar a taxa anual temos que utilizar a fórmula de equivalência da taxa mensal para anual:
Como temos uma taxa mensal de 15,49% ao mês, resolvendo para taxa anual, temos:
Ou seja, a taxa mensal de 15,49% ao mês é equivalente a uma taxa de 463,03% ao ano. As taxa só podem ser ditas equivalentes se puderem ser convertidas através dessas fórmula de conversão de taxas de juros compostos:
 
Onde:
Exemplos para diferenciar as taxas proporcionais e efetivas:
24 % ao ano com capitalização anual é proporcional a 2 % ao mês com capitalização mensal, pois 2*12 = 24. O conceito de taxas proporcionais é utilizado em juros simples.
24 % ao ano com capitalização anual é equivalente a 1,808758 % ao mês. Pois um capital aplicado por 12 meses a taxa de 1,81 irá render 24 % ao ano. Este conceito é utilizado nos cálculos do regime de juros compostos.
Valor presente e valor futuro: Na fórmula de juros compostos, M=P . (1 + n )n , o P representa o Valor Presente (PV = presente value, em inglês) e o M, de montante, que também pode significar o Valor Futuro (FV = future value, também em inglês).
Esse Valor Futuro é o total que se terá futuramente, se aplicarmos uma quantia de capital a uma determinada taxa de juros por um período pré determinado. Tudo girando em torno de um regime de capitalização. Assim, você também pode calcular o faturamento futuro por meio de fórmulas.
Vamos, então, às substituições: FV = PV (1+ i )n
Se agora, isolarmos o valor presente, vejamos como a fórmula fica: PV= FV/( 1+i)n. Onde; FV : Valor futuro; PV: Valor presente; i: Taxa de juros; n: Número de períodos.
Fluxo de caixa: é um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. De fácil elaboração para as empresas que possuem os controles financeiros bem organizados, ele deve ser utilizado para controle e, principalmente, como instrumento na tomada de decisões. 
O Fluxo de Caixa deve ser considerado como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. Com as informações do Fluxo de Caixa, o empresário pode elaborar a Estrutura Gerencial de Resultados, a Análise de Sensibilidade, calcular a Rentabilidade, a Lucratividade, o Ponto de Equilíbrio e o Prazo de retorno do investimento. O objetivo é verificar a saúde financeira do negócio a partir de análise e obter uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do investimento e do estágio atual da empresa.
Sistema de amortizações: a amortização é o processo de extinção de uma dívida através de pagamentos periódicos, que são realizados em função de um planejamento, de modo que cada prestação corresponde a soma do reembolso do capital ou dos juros do saldo devedor (juros sempre são calculados sobre o saldo devedor), podendo ainda ser o reembolso de ambos.
Os principais sistemas de amortização são: Sistema de pagamento único: ocorre um único pagamento (capital + juros) no final do período estipulado; Sistema de pagamento variável: ocorre vários pagamentos diferenciados durante o período (às vezes somente juros, outras juros+capital); Sistema americano: ocorre u um único pagamento ao final do período, porém os juros são calculados em várias fases durante o período; Sistema de amortização constante (SAC): geralmente o mais utilizado, os juros e o capital são calculadosuma única vez e divididos para o pagamento em várias parcelas durante o período;
Sistema price ou francês: geralmente usados em financiamentos de bens de consumo, todas as parcelas são iguais e com os juros já embutidos;
Sistema de amortização misto: calcula-se o financiamento pelos métodos SAC e price e faz-se uma média aritmética das prestações desses dois sistemas, chegando ao valor da prestação do sistema misto.
2.5 Análise Swot
Coube à equipe contratada elaborar uma análise SWOT que possa ser usada pela Aguilar Ltda. para a tomada de decisão quanto à nova filial.
Forças
Familiar: empesa familiar, com poderes centralizados, embora grande abrangência, e que possui conhecimento de suas deficiências e falhas.
Experiência: por estar muitos anos no mercado conta com a experiência na produção de um produto complexo, como bolsas femininas.
Fraquezas
Obsolescência: A empresa conta com muitos equipamentos e maquinários, porém são bastante antigos e carecem de manutenção constante, e não é raro pararem por problemas técnicos e, consequentemente, interromperem também todo o sistema produtivo da unidade. Foi sugerido como solução uma compra urgente dos principais maquinários necessários a atender à demanda produtiva.
Seguimos os mesmos passos para pensar nas oportunidades e ameaças:
Oportunidades
Abrangência: Sediada em Londrina, Paraná, a Aguilar Ltda. possui filiais em Florianópolis, Santa Catarina, na capital do Estado de São Paulo e em Salvador, na Bahia, e pretende, no decorrer do próximo ano, abrir uma nova filial com loja própria em Campo Grande, capital do Mato Grosso. Atualmente, conta com 850 funcionários alocados nas quatro unidades 
Produto: A empresa e produz os mais diversos modelos de bolsas femininas, masculinas, malas de viagem e carteira para ambos os sexos.
Ameaças
Preços: Não apresenta um processo de formação de preços consistente com a realidade atual,
Falta clareza no regime contábil: A empresa não tem claramente definido o seu regime, ou seja, em determinados momentos, usam o Regime de Caixa; já em outros, acabam por fazer os lançamentos de acordo com o Regime de Competência, situação esta que tem causado diversos prejuízos. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este desafio profissional visou um estudo que delineasse a compreensão dos conceitos, as ferramentas e estratégias necessárias para contribuir com uma organização em fases de reestruturação contábil, financeira e produtiva, possibilitando a verificação de seu efeito no âmbito da apuração de haveres no ramo empresarial por meio do levantamento bibliográfico.
Nessa perspectiva, embasando-se na pesquisa, apreendeu-se sobre entender os principais conceitos, funções e aplicabilidade da contabilidade básica, bem como as particularidades pertinentes aos regimes contábeis; a capacidade de distinguir corretamente os gastos incorridos em uma organização a fim de promover suas respectivas mensurações e, por fim, alocá-los conforme versa a legislação contábil; a compreensão dos conceitos e aplicabilidades dos modelos de formação do preço de venda e capacidade de elaborar o preço final a partir da técnica denominada Mark-up e o conhecimento das terminologias comumente utilizadas no mercado financeiro, seus conceitos, função e importância.
Desta forma, o profissional da área a ser formado vê-se obrigado a enfrentar grandes desafios para se manter competente, considerando-se que o potencial de empregabilidade e a responsabilidade social no desenvolvimento das atividades profissionais, em face das diversas transformações pelas quais o mundo atravessa na área econômica, social e tecnológica. 
 Assim, o processo de desenvolvimento das habilidades e conhecimentos profissionais se mostraram suficiente para oportunizar ao acadêmico um melhor entendimento sobre o curso e seus principais aspectos. Este desafio também serviu para a reflexão de todos os profissionais da área de Contabilidade, que devem procurar mudanças nos seus desempenhos, buscando permanentemente novos saberes para executar, com competência, um trabalho que exige, efetivamente, conhecimentos amplos e atualizados para servir, com responsabilidade, à sociedade em que atua.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque financeiro comércio e serviços, industriais, bancos comerciais e múltiplos. 12 edição. São Paulo: Atlas, 2013.
BLANC, Georges. A Dinâmica Financeira das Empresas Brasileiras. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
BREDA, Michael F. Van. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. 
CALDAS, Sergio L. Analise e Diagnostico Empresarial. Rio de Janeiro: PUC-RJ, 2010. 
HOJI, Masakasu. Administração Financeira: Uma Abordagem Pratica. São Paulo: Atlas, 2011. 
HORNGREN, C. Introdução a Contabilidade Gerencial. Rio de Janeiro: Pretence-Hall, 2006.
MARION, Jose Carlos. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 1998. 
__________. Análise das Demonstrações Contábeis. 3ª edição. São Paulo: Atlas, 2008.

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