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Aula 8 Complexo do Quadril e Cintura Pélvica

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Complexo do Quadril e 
Cintura Pélvica
Cinesiologia e Biomecânica
Francisco Xavier de Araujo
Complexo do Quadril e 
Cintura Pélvica
• Assim como a região do ombro, a região da pelve e do 
quadril tem sua estrutura e sua função completamente 
interligadas; 
• Entretanto, diferentemente da área do ombro, a função 
principal dessa região não é a mobilidade em atividades de 
cadeia aberta, mas sim produção de energia durante 
funções de cadeia fechada; 
• Assim como existe uma relação direta do tronco com a 
escápula e desta com a articulação do ombro, existe também 
uma associação do tronco com a pelve e desta com o 
quadril.
• O cíngulo do membro inferior inclui os ossos pélvicos 
direito e esquerdo, que são unidos ao esqueleto axial pelo 
sacro, e, posteriormente, pela quinta vértebra lombar, com 
o encontro das hemi-pelves esquerda e direita 
anteriormente na sínfise púbica; 
• Assim como a cabeça umeral se articula com a cavidade 
glenoidal, a cabeça do fêmur se articula com a cavidade 
do cíngulo do membro inferior, o acetábulo; 
• Afora essas semelhanças básicas, o cíngulo do membro 
inferior se distingue do cíngulo do membro superior tanto 
do ponto de vista funcional como do ponto de vista 
estrutural.
Complexo do Quadril e 
Cintura Pélvica
• O termo pelve se origina do latim, em que significa 
“bacia”, a pelve é uma bacia óssea que contém as 
vísceras importantes; 
• Além disso, sua anatomia musculoesquelética forma uma 
ponte entre os membros inferiores e todo o complexo da 
cabeça, do tronco e dos braços; 
• O cíngulo do membro inferior também oferece um grau de 
mobilidade importante e, assim, atua com a coluna lombar, 
o sacro e o quadril para movimentar o corpo de maneira 
eficiente e efetiva. 
Complexo do Quadril e 
Cintura Pélvica
• Além de transmitir grandes forças entre o tronco e o solo, 
a região do quadril é um dos principais agentes no 
sistema locomotor do corpo; 
• Por exemplo, os músculos abdutores no membro inferior 
que sustenta peso geram uma força para contrabalançar 
cerca de 85% do peso corporal a cada passo dado; 
• O quadril também representa um importante papel 
quando se eleva ou abaixa o corpo, como na escalada, no 
ato de se levantar de uma cadeira ou de levantar um 
membro, como quando o pé é elevado para se amarrar 
um cadarço.
Complexo do Quadril e 
Cintura Pélvica
Pelve
• A pelve é constituída de dois ossos ilíacos, um direito e 
um esquerdo, que se ligam posteriormente ao sacro. Os 
segmentos ósseos pélvicos incluem o ílio, anterossu- 
periormente, o ísquio, posteriormente, e o púbis, ante- 
roinferiormente; 
• Embora esses três ossos sejam individuais, eles se unem 
para formar o osso da pelve e contribuem para a formação 
do acetábulo. O acetábulo é a cavidade onde a cabeça do 
fêmur se fixa para formar a articulação do quadril; 
• Essa é uma característica interessante da estabilidade 
nessa região, que faz com que a articulação do quadril seja 
estruturalmente formada pelos três ossos pélvicos. 
Fêmur
• O fêmur, articula-se proximalmente com o quadril e 
distalmente com a tíbia no joelho. É o osso mais longo e 
mais forte do corpo; 
• A proeminência mais palpável do fêmur é o trocânter 
maior, que é um importante ponto de referência uma vez 
que oferece inserção para os músculos glúteo médio e 
rotadores laterais; também é um marcador utilizado para 
medir o tamanho do membro inferior; 
• Em adultos normais, o trocânter maior está nivelado com o 
centro da cabeça do fêmur.
Angulações Biomecânicas do 
Fêmur
• No plano frontal, o corpo do fêmur apresenta um ângulo 
medial para alinhar o joelho e a cabeça femoral na 
mesma linha de sustentação de peso; 
• Essa angulação no plano frontal ou ângulo colo-corpo é o 
ângulo de inclinação, que sofre alterações no 
desenvolvimento durante o ciclo de vida, mas, aos 2 anos 
de idade e durante toda a vida adulta, é, em média, de 
125°.
Ângulo de Inclinação
Angulações Biomecânicas do 
Fêmur
Ângulo de Inclinação
Angulações Biomecânicas do 
Fêmur
• Um ângulo de inclinação excessivo, acima de 130°, entre o colo e o 
corpo femorais é a coxa valga. Um aumento no ângulo de inclinação 
coloca o membro na posição de adução durante a sustentação do 
peso do corpo a fim de criar um aumento funcional no comprimento 
do membro; 
• Também reduz a distância do trocânter maior ao eixo de articulação 
do movimento, contribuindo, assim, para a diminuição da potência do 
músculo que se insere no trocânter maior. Essa redução no 
comprimento do braço de momento do músculo abdutor do quadril 
contribui para a fraqueza desse músculo e diminui a estabilidade da 
pelve.
Ângulo de Inclinação
Angulações Biomecânicas do 
Fêmur
• Se o ângulo de inclinação for menor que 125°, ele chamado de 
coxa vara. Coxa vara causa um aumento nas forças de tensão 
transversais a um colo do fêmur de ângulo agudo, predispondo-o 
à fratura; 
• A coxa vara tende a ocorrer na terceira idade conforme as 
alterações artríticas reduzem o ângulo de inclinação.
Ângulo de Inclinação
Ângulo de Inclinação
Ambas alterações 
estruturais, 
contribuem para a 
redução da força 
muscular com 
mudanças no 
torque;
Um mau 
alinhamento maior 
pode aumentar a 
predisposição para 
luxação ou 
degeneração 
articular.
Angulações Biomecânicas do 
Fêmur
• No plano transversal, pode-se observar outra angulação de 
fêmur, chamada de ângulo de torção. O ângulo de torção é 
uma rotação medial natural do fêmur; 
• Observando o fêmur de uma visão superior a inferior, 
imagine uma linha que divida a cabeça e o colo do fêmur e 
outra que conecte os côndilos femorais medial e lateral na 
extremidade distal do fêmur; 
• A linha entre os côndilos é rodada medialmente em relação 
à linha entre a cabeça e o colo do fêmur. 
Ângulo de Torção
Angulações Biomecânicas do 
Fêmur
• Um ângulo maior que o 
normal é a anteversão, que 
resulta na incongruência da 
articulação, o que produz 
uma instabilidade relacionada 
à articulação do quadril;
Ângulo de Torção
Angulações Biomecânicas do 
Fêmur
• A l g u m a s p e s s o a s c o m 
a n t e v e r s ã o f e m o r a l 
c l i n i c a m e n t e e x c e s s i v a 
apresentam os dedos do pé 
“para dentro” e demonstram 
um aumento aparente no 
movimento de rotação medial 
do quadril;
Ângulo de Torção
Angulações Biomecânicas do 
Fêmur
• M e n o s c o m u m é a 
retroversão, uma redução no 
ângulo que se apresenta com 
os dedos do pé “para fora” ou 
rotação lateral do quadril na 
posição em pé ou durante a 
marcha.
Ângulo de Torção
• O Acetábulo projeta-se lateralmente a partir da pelve. 
Condições congênitas ou de desenvolvimento podem 
produzir um acetábulo malformado ou displásico, que não 
cobre adequadamente a cabeça do fêmur; 
• Isso pode levar a um deslocamento crônico e aumento de 
estresse, consequentemente maior chance de 
degeneração. 
• Assim como o fêmur, o acetábulo apresenta duas 
características particulares de angulação: uma no plano 
frontal e outra no transversal.
Alinhamento Acetabular
• No plano frontal, o ângulo centro-borda, também conhecido 
como ângulo de Wiberg, é definido como o ângulo formado por 
duas linhas que originam o centro da cabeça femoral; 
• Uma linha se estende verticalmente, formando a referência, 
enquanto a outra se estende para o aspecto lateral do acetábulo; 
• Grandes ângulos refletem maior contenção da cabeça do fêmur 
no acetábulo, ao passo que pequenos ângulos implicam em 
menor cobertura da cabeça do fêmur; 
• Os ângulos variam durante o desenvolvimento, porém, após os 5 
anos de idade, ângulos menores que 20° sugerem displasia no 
quadril. Ângulos próximos a 35° são consideradosnormais.
Alinhamento Acetabular
Alinhamento Acetabular
Ângulo Centro-Borda
• No plano transversal, o ângulo de anteversão acetabular é 
formado por duas linhas originadas na parte externa posterior do 
acetábulo. A linha de referência se estende em direção anterior, 
paralelamente ao plano sagital, enquanto uma segunda linha se 
estende obliquamente em relação à margem anterior do acetábulo; 
• Os ângulos normais de anteversão do acetábulo são entre 15° e 
20°. 
• Ângulos maiores que 20° são associados à menor contenção da 
cabeça femoral no acetábulo;
• Ângulos menores que 15° implicam em proteção excessiva da 
cabeça femoral nessa estrutura;
Alinhamento Acetabular
Alinhamento Acetabular
Ângulo de Anteversão 
Acetabular
O comprometimento físico mais comumente relatado foi diminuição da ADM nas 
direções impacto femoroacetabular; 
Alteração da ADM do quadril nos planos sagital e frontal durante a marcha e a subida 
das escadas; 
Diminuição da força muscular adutora e flexora do quadril;
Os efeitos da cirurgia em deficiências físicas são inconsistentes, mas sugerem melhora 
da ADM do quadril durante a marcha, mas não durante a subida das escadas;
A profundidade de agachamento melhora após a intervenção cirúrgica;
A intervenção cirúrgica pode restaurar algumas deficiências, mas não todas.
Articulação Coxofemoral 
(acetabulofemoral)
• Articulação diartrodial triaxial com três graus de 
liberdade. A articulação do quadril é do tipo bola e 
soquete; 
• As superfícies articulares da cabeça femoral e do 
acetábulo correspondem melhor uma à outra e possuem 
conexões mais firmes que as superfícies articulares da 
outra articulação bola e soquete do corpo, a articulação do 
ombro; 
• A alta congruência e a presença de tecido conjuntivo firme 
entre os parceiros articulares geram estabilidade na 
articulação. 
• A superfície articular do acetábulo 
inclui apenas os lados anterior, 
superior e posterior. A periferia 
superior do acetábulo, é mais espessa 
e revestida de cartilagem hialina; é 
nela que ocorre a sustentação do peso 
do corpo. 
• A fossa do acetábulo também serve 
de reservatório para o líquido sinovial 
quando o quadri l é for temente 
s o b r e c a r r e g a d o . C o n f o r m e a 
articulação comprime os membros 
inferiores durante a sustentação de 
peso, o líquido sinovial é secretado 
para lubrificá-la. 
Articulação Coxofemoral 
(acetabulofemoral)
• A cabeça do fêmur consiste em dois 
terços de uma esfera, enquanto o 
acetábulo é um hemisfério. Assim 
como a articulação do ombro, a 
cabeça do fêmur possu i uma 
superfície articular maior que o 
acetábulo; 
• No centro da cabeça do fêmur, há 
uma pequena área fóvea oca sem 
cartilagem hialina. Essa fóvea femoral 
contribui com a fossa do acetábulo 
como ponto de conexão do ligamento 
redondo e de suprimento sanguíneo;
Articulação Coxofemoral 
(acetabulofemoral)
Articulação Coxofemoral 
(acetabulofemoral)
• A osteocinemática dessa região muda de acordo com o 
segmento ósseo envolvido no movimento. Na atividade 
em cadeia cinética aberta, os movimentos da articulação 
do quadril nos três planos cardinais ocorrem como 
movimento da cabeça convexa do fêmur no acetábulo 
côncavo; 
• Entretanto, quando o movimento do quadril ocorre em 
posições de cadeia cinética fechada, o movimento 
osteocinemático envolve o movimento do acetábulo 
côncavo na cabeça femoral convexa. 
Articulação Coxofemoral 
(acetabulofemoral)
Osteocinemática
Articulação Coxofemoral 
(acetabulofemoral)
Osteocinemática
• Os movimentos do fêmur no quadril incluem flexão e 
extensão no plano sagital, abdução e adução no plano 
frontal, e rotação interna (medial) e externa (lateral) no 
plano transversal;
Osteocinemática - Fêmur em relação à Pelve
• Flexão e extensão do quadril ocorrem no plano sagital através 
do eixo transversal (medial-lateral); 
• A amplitude de movimento típica de um adulto é de 120° de 
flexão e 10° a 20° de extensão; 
• A flexão do quadril unilateral com os joelhos flexionados ocorre 
até que a face anterior da coxa entre em contato com a superfície 
anterior do tronco. Quando os joelhos são estendidos, o 
comprimento muscular dos isquiotibiais limita a flexão completa 
do quadril. A extensão do quadril é limitada pelo ligamento 
iliofemoral até 10° a 20°.
Osteocinemática - Fêmur em relação à Pelve
Osteocinemática - Fêmur em relação à Pelve
• A abdução e a adução do quadril ocorrem no plano 
frontal ao redor de um eixo anteroposterior. 
• A abdução do quadril é de cerca de 40° e costuma ser 
acompanhada de certo grau de inclinação lateral 
(elevação) da pelve. A adução do quadril é clinicamente 
descrita como o contato das duas coxas na linha média 
do corpo (0°). No entanto, os membros inferiores podem 
atravessar a linha média em outras posições de adução 
de 25° a 35°;
Osteocinemática - Fêmur em relação à Pelve
Osteocinemática - Fêmur em relação à Pelve
• As rotações interna e externa (ou medial e lateral) do quadril na posição 
em pé ocorrem no plano transversal ao redor do eixo longitudinal; 
• Na rotação interna, o trocânter maior move-se para a frente em relação à 
parte anterior da pelve. A rotação externa é o movimento na direção 
oposta; 
• Quando o joelho e o quadril são flexionados em 90° ao mesmo tempo 
(como na posição sentada), a rotação do quadril é definida pela 
quantidade de movimento tibial a partir de 0°, que é a posição neutra com 
a perna para fora da maca. Amplitudes de movimento saudáveis em 
adultos são de 0° a 45° na rotação externa do quadril e de 0° a 35° na 
rotação interna; 
• Na posição em pé, a rotação para a frente da pelve produz rotação medial 
do quadril que sustenta o peso do corpo, enquanto a rotação para trás 
produz rotação lateral do quadril que sustenta o peso.
Osteocinemática - Fêmur em relação à Pelve
Osteocinemática - Fêmur em relação à Pelve
• Os movimentos pélvicos são: inclinação anterior e 
posterior no plano sagital; inclinação lateral no plano 
frontal, e protração (rotação anterior) e retração 
(rotação posterior) no plano transversal; 
• Em repouso, a pelve fica em posição neutra. A posição 
neutra se dá quando a Espinha Ilíaca Antero-Superior 
(EIAS) está alinhada na horizontal com a Espinha Ilíaca 
Postero-Superior (EIPS) e na vertical com a sínfise púbica, 
ou levemente posterior a ela.
Articulação Coxofemoral 
(acetabulofemoral)
Osteocinemática - Pelve em relação ao Fêmur
Neutra Inclinação Anterior Inclinação Posterior
Inclinação Lateral
Rotação Anterior (Esquerda)
Rotação Posterior (Direita)
• A inclinação anterior ocorre associada a uma extensão 
da coluna lombar, que faz com que esta se torne 
lordótica. Enquanto que a inclinação posterior ocorre 
simultaneamente a uma flexão lombar; 
• As inclinações pélvicas anterior e posterior produzem 
flexão e extensão de ambos os quadris, quanto o fêmur 
permanece fixo; 
• As amplitudes médias são de 30o de inclinação anterior, 
e apenas 15o de inclinação posterior, em virtude de 
tensão no ligamento iliofemoral. 
Inclinação Anterior Inclinação Posterior
Plano Sagital
Inclinação Anterior Inclinação Posterior
Plano Sagital
• A inclinação lateral é o movimento da pelve direita ou 
esquerda para cima ou para baixo ao longo do plano frontal 
ao redor de um eixo antero-posterior; 
• A inclinação lateral ocorre em uma relação recíproca entre os 
dois lados da pelve, de tal forma que, quando um lado do 
quadril se inclina para cima (adução do quadril), o lado oposto 
inclina-se ligeiramente para baixo (abdução do quadril); 
• A inc l inação la tera l para ba ixo (adução) é de 
aproximadamente 30o, enquanto que a inclinação lateral para 
cima (abdução)é menor, cerca de 25o.
Plano Frontal
Inclinação Lateral
Plano Frontal
Inclinação Lateral
• A rotação pélvica é um movimento anterior e posterior da pelve 
no plano transversal ao redor do eixo longitudinal. Durante a 
rotação pélvica, assim como durante a inclinação lateral, o quadril 
contralateral é o ponto de pivô ao redor do qual ocorre o 
movimento; 
• Essa relação recíproca entre as pelves esquerda e direita existe 
em todos os movimentos pélvicos em virtude de seu sistema 
fechado: um lado se move e o outro precisa se mover na direção 
contralateral para que ocorram movimentos completos; 
• Na rotação pélvica, conforme um lado da pelve gira 
anteriormente, isto é, protrai, o lado oposto gira posteriormente, 
ou seja, retrai. A média de amplitude é de 15o para cada sentido.
Rotação Anterior Rotação Posterior
Plano Transversal
Rotação Anterior Rotação Posterior
Plano Transversal
• A relação cinemática entre a coluna lombar e os quadris durante 
movimentos no plano sagital é definida como ritmo lombopélvico; 
• A extremidade caudal do esqueleto axial está firmemente fixada à 
pelve através das articulações sacroilíacas. Como consequência, 
a rotação da pelve em relação à cabeça femoral tipicamente 
modifica a posição da coluna lombar; 
• Alterações no padrão normal de movimento podem ser indicativos 
de estratégias de compensação em virtude de dor, ou 
incapacidade muscular (ou na coluna lombar ou no quadril);
Articulação Coxofemoral 
(acetabulofemoral)
Ritmo Lombopélvico
Ritmo Lombopélvico
Ritmo Lombopélvico
• A cabeça do fêmur, convexa e esférica, move-se dentro 
da cápsula acetabular, que é côncava; 
• Portanto, a articulação segue a regra côncavo-convexa: 
a cabeça convexa desliza no acetábulo côncavo na 
direção oposta ao movimento distal do fêmur; 
• Durante o movimento do quadril no plano sagital, a 
cabeça do fêmur gira posteriormente na flexão e 
anteriormente na extensão.
Articulação Coxofemoral 
(acetabulofemoral)
Artrocinemática
Articulação Coxofemoral 
(acetabulofemoral)
Artrocinemática
Músculos do Complexo do 
Quadril
Flexores do Quadril
Iliopsoas 
Reto femoral
 Sartório
Pectíneo
Tensor da fáscia lata 
(TFL); 
Desses cinco, o 
iliopsoas é o flexor do 
quadril mais forte e 
mais estável
• O sartório, o TFL e o pectíneo cruzam lateral ou 
medialmente na linha média da articulação; assim, esses 
músculos também atuam no plano frontal, no plano 
transverso ou em ambos, dependendo de sua posição 
relativa a esses eixos; 
• O reto femoral, o sartório e o tensor da fáscia lata cruzam 
duas articulações – o quadril e o joelho – e, portanto, estão 
sujeitos à insuficiência ativa e passiva.
Flexores do Quadril
Extensores do 
Quadril
Glúteo máximo 
Bíceps femoral 
Semitendíneo
Semimembranáceo
Porção Posterior do 
Adutor Magno;
Bíceps femoral, 
semitendíneo e 
semimembranáceo 
compõe o grupo 
chamado de 
Ísquiotibiais
• Os ISQUIOSTIBIAIS promovem a extensão do quadril e a 
flexão do joelho. Com sua inserção proximal na tuberosidade 
isquiática e sua inserção distal na parte proximal da tíbia, esse 
grande e forte grupo muscular biarticular é capaz de exercer 
enorme força de extensão do quadril; entretanto, corre o risco 
de insuficiência por cruzar duas articulações. 
Extensores do 
Quadril
Extensores do 
Quadril
Adutores do Quadril
Adutor magno, 
Adutor longo
Adutor curto 
Grácil; 
Com exceção do grácil, 
juntos, esses músculos 
adutores formam um 
triângulo com origem em 
inserções bastante 
estreitas na pelve, que 
formam um amplo 
arranjo de fibras 
triangulares inseridas no 
fêmur
• A linha de ação desses músculos em relação ao eixo de articulação 
muda quando o quadril se flexiona; portanto, a ação de cada 
músculo pode ser determinada apenas em relação a uma posição 
específica da articulação. Em certas posições, diferentes adutores 
também podem produzir flexão, extensão ou rotação do quadril. 
Adutores do Quadril
Adutores do Quadril
Dependendo do ângulo de flexão do quadril, os músculos 
adutores contribuem para os movimentos de flexão ou 
extensão.
Abdutores do Quadril
Glúteo Médio
Glúteo Mínimo
Tensor da Fáscia 
Lata
Abdutores do Quadril
Na cadeia aberta, o músculo 
glúteo médio é um abdutor do 
quadril. Na posição em uma 
perna só (cadeia fechada), o 
glúteo médio proporciona 
estabilidade lateral para a 
pelve, prevenindo sua queda 
para o lado oposto, que não 
sustenta o peso do corpo.
Déficit de Força Muscular 
dos Abdutores durante o 
apoio unipodal = Sinal de 
Trendelenburg
Rotadores Externos 
do Quadril
Glúteo Máximo
+
6 pequenos rotadores 
externos
(Pelve-trocanterianos)
Piriforme
Gêmeo Superior
Gêmeo Inferior
Obturador Interno
Obturador Externo 
Quadrado Femoral “Manguito Rotador” do Quadril
• Não há músculos específicos do quadril cuja linha de 
tração gere a rotação interna (ou medial) pura do quadril 
no plano transversal; em vez disso, a rotação medial é 
realizada por vários músculos que também criam outros 
movimentos primários; 
• Esses músculos polivalentes incluem o glúteo médio, o 
glúteo mínimo, o pectíneo, o TFL e os adutores. Além 
deles, os músculos isquiotibiais mediais também 
podem contribuir para a rotação interna.
Rotadores Internos 
do Quadril
Fatores que alteram as funções 
dos músculos do Quadril e Pelve
• A ação muscular é determinada por essa linha de tração relativa ao 
eixo do movimento. Mudanças na posição do quadril podem alterar a 
linha de tração muscular de modo a permitir ao músculo mais 
funções ou mudanças em sua função; 
• O glúteo médio e o tensor da fáscia lata, por exemplo, são 
abdutores do quadril. Ambos também rodam o quadril inernamente; 
as fibras anteriores do glúteo médio e o tensor da fáscia lata fazem a 
rotação interna do quadril quando ele está flexionado; 
• Realizam também mínima rotação interna para o quadril estendido, 
mas sua potência de alavanca para a rotação medial é muito maior 
quando o quadril está flexionado em 90°
Linha de Tração e Potência de Alavanca
Fatores que alteram as funções 
dos músculos do Quadril e Pelve
• A linha de tração de um músculo 
pode mudar tão profundamente com 
a mudança na posição do quadril 
que possibilite que ele realize ações 
de seu músculo antagonista; 
• O piriforme é um bom exemplo desse 
fenômeno. Ele é um rotador externo 
quando o quadril está estendido, 
mas se torna um rotador interno 
quando o quadril é flexionado
Linha de Tração e Potência de Alavanca
Glúteo Máximo
Baixa Mod Alta M.Alta
Glúteo Máximo
Baixa Mod Alta M.Alta
Glúteo Médio
Baixa Mod Alta M.Alta
Glúteo Médio
Baixa Mod Alta M.Alta
Músculos
• Piriforme 
• Glúteo Médio 
• Glúteo Mínimo 
• Obturador Interno 
• Gêmeo Superior 
• Gêmeo Inferior
Músculos com inserção no 
Trocânter Maior
• Semimembranoso 
• Semitendinoso 
• Cabeça longa do Bíceps Femoral 
• Adutor Magno 
• Quadrado Femoral 
• Gêmeo Inferior
Músculos com inserção na 
Tuberosidade Isquiática

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