Buscar

sinais vitais farmácia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SINAIS VITAIS
SISTEMATIZACAO DO CUIDAR I
Centro Universitario Estácio de Sá 
Centro Universitario Estácio 
Enf. Msc. Samara Eliane Rabelo Suplici
Enf. Dra. Maria Ligia dos Reis Bellaguarda
Enf. Msc. Carla Tatiana dos Anjos
DEFINIÇOES 
É uma nomenclatura genérica que se dá ao conjunto de fenômenos objetivos, indicadores das condições de saúde de uma pessoa. São eles:
O QUE SÃO SINAIS VITAIS?
 TEMPERATURA
 PRESSÃO ARTERIAL
 PULSO
 RESPIRAÇÃO
 DOR 
PRADO, 2002
SINAIS VITAIS
3
 conjunto de fenômenos objetivos, indicadores das condições de saúde de uma pessoa. (Prado e Gelbcke, 2002)
 são os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida. (Mozachi, 2005) 
 refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma determinada doença. 
 evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal.
SINAIS VITAIS
DIRETRIZES BASICAS
 O profissional deve conhecer os padrões normais do cliente;
 É importante conhecer a história de saúde/doença, assim como medicações em uso;
 Controlar os fatores ambientais, na medida do possível, a fim de evitar variações na normalidade dos sinais vitais;
 Verificar o estado do equipamento utilizado. 
SINAIS VITAIS
TAYLOR, 2007
DIRETRIZES BASICAS
 Sempre que possível deve ser verificado pela mesma pessoa que esta prestando os demais cuidados;
 Lavar as mãos antes e após contato com o cliente.
SINAIS VITAIS
TAYLOR, 2007
a alteração ou a manutenção de um sinal vital dentro da normalidade não significa por si só, a ausência ou presença de doença. 
A verificação dos sinais vitais não deve ser avaliada isoladamente, mas no contexto de cada caso e de cada doença em particular.
Para a avaliação do cliente, é necessário fazer uma correlação entre os sinais e os sintomas através da observação, atentando para as manifestações, realizando o exame físico com o auxilio de instrumentos apropriados. 
 
6
DIRETRIZES BASICAS
SINAIS VITAIS
PRADO, 2012
Evidencias objetivas ou 
manifestações da doença. 
O que se vê, o que se mede.
 ex: - hipertermia; 
 - bradicardia;
 - hipotensão;
 - edema; 
 - rubor; 
 - equimose; 
 - vômito;
 - diarréia. 
 
 
7
Sinais
Sintomas
#
Estado subjetivo. 
É o fenômeno físico ou mental que origina queixas por parte
do cliente. 
 O que se sente. 
ex: - dor;
 - tontura;
 - mal estar;
 - sensação de formigamento;
 - prurido....
SINAIS VITAIS
PRADO, 2012
Bandeja;
Estetoscópio;
Esfigmomanômetro;
Caneta ou lápis;
Papel para registro,
Recipiente com algodão com anti-séptico;
Recipiente com algodão seco ou gaze; 
Relógio com ponteiro;
Saco para lixo;
Luva (s/n);
Fita métrica;
Gaze seca ou toalha de papel.
8
Material básico para verificação dos sinais vitais
SINAIS VITAIS
PRADO, 2012
Pressão Arterial
 É a pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. 
9
O aumento da força de contração cardíaca provoca o aumento no débito cardíaco. O aumento na vasoconstrição provoca um aumento na resistência do fluxo sangüíneo. 
Pressão arterial = débito cardíaco X resistência.
Débito cardíaco = é o volume de sangue bombeado pelo coração em um minuto
 freqüência x volume sistólico.
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
Pequena Circulação
 - Ventrículo D
 - Artéria Pulmonar
 - Pulmão-oxigenado
 - capilares 
 - Veia Pulmonar
 - Atrio E
Grande Circulação
 - Ventrículo E
 - Artéria Aorta MMII
 - Subclávia – MMSS
 - Carótida - cerébro
 - Átrio D
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
 É a pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. 
12
O aumento da força de contração cardíaca provoca o aumento no débito cardíaco. O aumento na vasoconstrição provoca um aumento na resistência do fluxo sangüíneo. 
Pressão arterial = débito cardíaco X resistência.
Débito cardíaco = é o volume de sangue bombeado pelo coração em um minuto
 freqüência x volume sistólico.
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
13
1º Força contrátil do coração (ventrículo esquerdo): uma fraca contração da bomba cardíaca leva a uma queda na pressão, já que o débito cardíaco, que é a quantidade de sangue ejetado do ventrículo esquerdo fica prejudicado. 
2º Resistência vascular periférica: quando o calibre dos vasos periféricos torna-se reduzido (vasoconstrição) a pressão se eleva, devido ao aumento da resistência; já quando esses têm um calibre mais amplo (vasodilatação), ocorre a diminuição da pressão sanguínea. 
3º Volume do sangue Circulante (volemia): quanto maior a quantidade de sangue no interior dos vasos, maior será a pressão exercida sobre os mesmos e vice-versa. 
4º Viscosidade sanguínea: é decorrente da composição dos fluidos corporais circulantes, das proteínas (pressão oncótica - principalmente a albumina) e dos elementos figurados do sangue. Quanto mais viscoso, mais alta será a pressão arterial. 
5º Elasticidade da parede dos vasos se relaciona à resistência oferecida pelos vasos ao fluxo sanguíneo. Quanto menos elástica for a parede do vaso, maior será a resistência oferecida. 
A pressão depende de cinco fatores principais. São eles:
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
14
 Durante um ciclo cardíaco normal, a pressão sangüínea atinge um pico, seguido de uma queda.
A pressão sistólica é a pressão máxima à qual a artéria está sujeita durante a contração do ventrículo esquerdo do coração (sístole) – é caracterizada pelo trabalho cardíaco.
A pressão diastólica é a pressão remanescente no interior do sistema arterial, quando os ventrículos estão em relaxamento (repouso) e na fase de enchimento de sangue (diástole). 
A perfusão dos tecidos com o sangue depende da pressão sangüínea,que movimenta o sangue através dos capilares e faz voltar o sangue ao coração:
 PA baixa (hipotensão): quando os vasos dilatam a pressão sangüínea baixa – deixando os tecidos pouco irrigados - hipóxia. 
 PA elevada (hipertensão): ocorre quando há uma constrição dos vasos – pode lesar os tecidos e capilares. 
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
1º - Mecanismo neural – è feito pelo centro vasomotor (CV) localizado no tronco (ponte e bulbo) que controla freqüência cardíaca, força de contração e tônus muscular de grande parte dos vasos, e possui três grupos de neurônios (três áreas):
Área vasoconstritora: atua através de nervos eferentes do simpático – Há uma constante estimulação basal para manter o tônus vascular e a atividade cardíaca. Sempre que esta área for estimulada haverá um:
 débito cardíaco resistência periférica total (RPT) = PA
Área vasodilatadora: Ao ser estimulada promove a inibição da área vasoconstritora (revertendo os efeitos da estimulação simpática) e estimulação dos nervos vagos (fibras eferentes do parassimpático) havendo uma: 
 o débito cardíaco pela da freqüência cardíaca = PA
 Área sensorial: Recebe constantemente informações dos nervos vagos e glossofaríngeo, identificando se há aumento ou diminuição da PA a cada momento. Controla as atividades das outras áreas: frente ao PA envia sinais inibitórios para a área constritora e excitatório para a área vasodilatadora e se houver da PA fará o contrário. 
15
Mecanismo de controle da PA
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
Os estímulos chegam ao centro vasomotor pelo:
Reflexo barorreceptor (enviam sinais a área sensorial): São Receptoresde estiramento localizados nas grandes artérias = arco aórtico e carótida. Quando houver diminuição da PA este estimulo será interrompido. Tem pouca importância a longo prazo pois adaptam-se à pressão alterada.
Receptores de baixa pressão: São semelhantes aos barorreceptores e atuam paralelamente a eles potencializando o controle da PA. São assim chamados por estarem em áreas de baixa pressão (átrio e artérias pulmonares). 
Reflexos atriais: O aumento da PA e o estiramento dos átrios promovem vasodilatação reflexa das arteríolas renais, aumentando a filtração e diurese PA.
Reflexo de Bainbridge: O estiramento de átrio (em função do aumento do retorno venoso) eleva a freqüência cardíaca. Este reflexo não tem a finalidade de controlar a PA e sim de prevenir o acumulo de sangue nas veias, nos átrios e na circulação pulmonar.
16
ib.ufpel.edu.br/circulacao 
Mecanismo de controle da PA
1º - Mecanismo neural –
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
Reflexo Quimiorreceptores: Localizam-se nas grandes artérias próximos aos barorreceptores e são estimulados quando a PA cai abaixo de 80mmHg. São sensíveis à falta de O2 e ao excesso CO2 e H+. A diminuição da PA e conseqüente fluxo sangüíneo para os tecidos e acumulo de CO2 e H+ no sangue e O2, enviando sinal a área sensorial, estimulando a área vasoconstritora e inibindo a área vasodilatadora.
Resposta isquêmica do SNC: É um sistema de controle de emergência, ativado pela grande baixa de PA (sistólica - abaixo de 60 mmHg) como nos casos de grande perda sangüínea. É um sistema de controle de emergência. 
 A isquemia do SNC promove acumulo de ácidos e CO2 estimulando diretamente o CV desencadeando a vasoconstrição intensa na tentativa de elevar a PA.
Reflexo de compressão abdominal: Sempre que é estimulado o sistema vasoconstritor simpático, ocorre o aumento do tônus basal dos músculos abdominais, promovendo o deslocamento de sg. das veias abdominais para o coração (aumenta o retorno venoso), aumentando o débito cardíaco e o aumento da PA.
17
Mecanismo de controle da PA
1º - Mecanismo neural –
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
 
 
 PA
 fluxo sangüíneo para os tecidos
 fluxo sg. Renal
 estimula a secreção de RENINA nos rins
 converte angiotensinogênio (proteína plasmática produzida no fígado em presença de glicocorticóide e estrógeno) 
 ANGIOTENSINA I 
 ação da ECA (enzima conversora de angiotensina)
 
ANGIOTENSINA II
18
Sistema renina - angiotensina - aldosterona
 Hormonal Renal: 
2º - Mecanismo HORMONAL –
 vasoconstrição – aumento da RPT(resistencia periferica total = Aumento da PA 
 - aumento da absorção renal de sódio e água – Aumenta volume sg
 - estimulo para a secreção de aldosterona – pela glândula adrenal – absorvendo sódio.
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
Vasopressina ou ADH (produzido no hipotálamo): a diminuição da PA ou diminuição o do volume do LEC estimulam o centro da sede e a produção de ADH - vasoconstrição.
 - aumento da reabsorção renal de água.
19
Vasopressina ou ADH 
O ADH atua no néfron, no Túbulo Contorcido Distal, impedindo que a água seja eliminada pelo Ducto Coletor.
2º - Mecanismo HORMONAL –
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
Peptídeo Natriurético Atrial Hormônio produzido no átrio liberado em resposta ao estiramento frente a elevação da PA promove natriurese (eliminação de sódio(Na) na urina) juntamente com água .
20
Peptídeo Natriurético Atrial 
2º - Mecanismo HORMONAL –
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
21
quando ocorre um aumento ou redução anormal na pressão hidrostática no interior dos capilares, observamos também um aumento ou uma redução mais acentuada na saída de água através da parede dos mesmos capilares. 
Isso faz com que fiquemos com um volume sanguíneo mais reduzido ou mais aumentado, o que certamente influi na pressão arterial, reduzindo-a ou aumentando-a.
3º - Mecanismo extrínsicos
SINAIS VITAIS: PRESSÃO ARTERIAL
Desvio do fluido capilar 
22
 O aumento na pressão arterial provoca também um aumento na pressão hidrostática nos capilares glomerulares, no nefron. 
 Isto faz com que haja um aumento na filtração glomerular, o que aumenta o volume de filtrado e, consequentemente, o volume de urina.
 O aumento na diurese faz com que se reduza o volume do nosso compartimento extra-celular reduzindo o volume sanguíneo e, consequentemente, o débito cardíaco levando a uma redução da pressão arterial. 
4º - Mecanismo renal hemodinâmico
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
Fatores que afetam a pressão arterial 
Aumentam a pressão arterial :
Exercícios; 
Clientes que falam antes e durante a verificação; 
Desconforto, dor angústia, estresse e frio; 
Medicamentos; 
Obesidade; 
Idade avançada; 
Raça: negros tendem a apresentar mais hipertensão que os brancos; 
Patologias e traumas
Diminuem a pressão arterial 
Medicamentos; 
Povos asiáticos, chineses e descendentes de japoneses têm a mais baixa incidência de hipertensão; 
Mudança de posição sentado ou deitado para de pé(por curto espaço de tempo);
Antes da menopausa as mulheres tendem a ter a pressão mais baixa que os homens em idade similar;
Patologias e traumas.
23
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
24
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
Medida falsamente alta: 
Manguito demasiadamente estreito para a extremidade; 
Manguito colocado muito frouxo na extremidade; 
Inclinação do manômetro de mercúrio distante de você; 
Braço utilizado para medida está abaixo do nível do coração; 
Verificações da pressão sangüínea em rápida sucessão na mesma extremidade; 
Encher novamente o manguito após perder uma leitura sistólica ou diastólica sem deixar sair todo o ar e esperar 30 segundos; 
Deixar a pressão cair muito rapidamente - leitura diastólica falsamente alta; 
Freqüência cardíaca irregular - leitura diastólica falsamente alta. 
Dificuldade de ouvir os sons - leitura diastólica falsamente alta; 
Não colocar o estetoscópio sobre a artéria - leitura diastólica falsamente alta.
25
Fatores que afetam a medida da pressão sangüínea 
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
26
Medida falsamente baixa:
 Manguito muito largo para a extremidade; 
 Manguito muito apertado para a extremidade; 
 Manga arregaçada apertando o braço, provocando constrição do fluxo sangüíneo; 
 Inclinação do manômetro de mercúrio em direção a você durante a medida da PA; 
 Braço utilizado para a medida está acima do nível do coração; 
 Pressão demasiado forte com o estetoscópio na pele do cliente, causando 
 obstrução parcial do fluxo sangüíneo; 
 Colocação do estetoscópio sobre o manguito durante a ausculta; 
 Deixar a pressão cair muito rapidamente - leitura sistólica falsamente baixa; 
 Freqüência cardíaca irregular - leitura sistólica falsamente baixa; 
 Dificuldade de ouvir os sons - leitura sistólica falsamente baixa; 
 Não colocar o estetoscópio sobre artéria - sistólica falsamente baixa; 
 Não encher suficientemente o manguito - sistólica falsamente baixa. 
 (Atkinson e Murray, 1989). 
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
27
Idade
PA sistólica
PA diastólica
1ª infância
75 a 90 mmHg
50 mmHg até 5 anos
2" infância
90 a 110 mmHg
50 mmHg até 5 anos
adolescente
100 a 120 mmHg
50 a 80 mmHg acima de 5 anos
adulto
125 a 130 mmHg
65 a 80 mmHg
idoso
140 a 150 mmHg
65 a 80 mmHg.
Hipertensão: aumento do valor da PA acima dos padrões. Ex: 160 x 80 mmHg; 
Hipotensão: quando o valor da PA é abaixo dos padrões. Ex: 90 x 60 mmHg; 
Pressão Convergente: quando a sÍstole e a diástole estão muito próximas.
Ex: 140X120 mmHg
Alterações da pressão arterial 
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
Idade
Circunferênciado membro (cm)
Tamanho da câmara de ar (cm)
Recém-nascido
6 - 11
2,5x5
Lactente
10 - 19
6 x12
Criança
18 - 26
9 x 18
Adulto
25 - 35
12 x 23
Braço grande
33 - 47
15 x 33
Coxa
46 - 66
18 x 36
28
 Câmara de Ar dentro do manguito deve cobrir 80% da circunferência do braço. 
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
Sons de Korotkoff na verificação da pressão sangüínea 
I. Som de esvaziamento quando o sangue começa a entrar na artéria em constrição durante a sístole ventricular; inicia sob a forma de batida nítida e franca que aumenta de amplitude; primeiro som é pressão sanguínea sistólica. 
lI. O som transforma-se em um som sibilante ou em murmúrio à medida que o manguito continua a ser desinflado. 
IlI. O som transforma-se, adquirindo qualidade em pancada e é mais intenso do que o segundo som de Korotkoff. 
IV. O som torna-se abafado; a artéria permanece aberta durante a sístole e a diástole, mas ainda está parcialmente ocluída pela compressão do manguito; som considerado pressão sanguínea diastólica em crianças.
V. Som desaparece, e nada se ouve no estetoscópio; o fluxo do sangue não encontra obstrução e não apresenta turbulência para criar o som pulsante; considerado leitura diastólica na maioria dos adultos.
29
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
30
Verificação dos sinais vitais: Temperatura, 
 Pulso
 Respiração
 Pressão arterial
Bandeja (faça assepsia com álcool a 70%):
Estetoscópio;
Esfigmomanõmetro;
Caneta ou lápis;
Papel para registro,
Recipiente com algodão com anti-séptico;
Recipiente com algodão seco ou gaze; 
Relógio com ponteiro;
Saco para lixo;
Luva (s/n);
Fita métrica;
Gaze seca ou toalha de papel.
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
1-Lavar as mãos;
2- Preparar a bandeja – fazer assepsia e juntar o material.
- certifique-se de que o estetoscópio e oesfigmomanômetroe termômetro estejam íntegros e calibrados.
- certifique-se de que o manguito (bolsa inflável) seja adequado para a faixa etária e estrutura física;
- certifique-se de que o manguito estejadesinsufladoantes de ser ajustado ao membro do cliente
3- Explicar o procedimento ao cliente e questionar sobre: estado derepouso,usode bebida alcoólica; ingesta de alimento ou uso de fumo pelo menos 30 minutos antes da verificação, caso positivo aguarde 30 minutos. Se estiver fazendo algum esforço ou caminhando solicitar que fique em repouso por 5 minutos.
4- Deixar o cliente confortável, deitado ou sentado, com o braço apoiado na altura do coração.
5- Preservar a privacidade
6-Secar axilas.
7- Zerar o termômetro
31
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
8- Colocar o termômetro na posição exata, observar o tempo de acordo com o local; o tempo é determinado pelo aviso sonoro do termômetro digital.
9- Coloque três dedos (indicador,médio e anularsobre a artéria pulsante e mantenha a mão firme sobre esta região. Pulso radial: coloque a mão na posição supina e palpe o pulso 2 cm da base do polegar, apoie a mão do cliente colocando a sua mão livre sob a mesma.
10- Aplique ligeira pressão até conseguir palpar o pulso, e mantenha a pressão.
11- Conte o pulso durante um minuto, se a freqüência for rápida, irregular ou muito lenta, ou se estiver tomando medicação que possam alterar o padrão ou se apresentar patologias que possam manifestar alteração. Conte durante 30 segundos e duplique esse número, se o pulso for regular. Atente para o ritmo e amplitude-volume.
Na presença de pulso irregular é recomendado conferir a freqüência com os batimentos cardíacos fazendo ausculta apical.
12- Ainda com a mão no pulso, verificar afreqüênciarespiratória atentando à profundidade e características da respiração - ritmo.
32
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
13- Anote os resultados.
14- Descubra o membro a ser aferido e meça a circunferência do braço para assegurar-se do tamanho do manguito;
Meça a distância entre o acrômio e o olecrano colocando o manguito no ponto médio. O ponto médio do braço pode ser obtido a partir da mensuração, com uma fita métrica apropriada (que não estique), da distância do acrômio até o olecrano.-
Mantenha a mão na posição supina.
Mantenha os membros descruzados.
15- Envolva o manguito em tomo do braço, mantendo-o a 2,0 a 2,5 cm acima do espaçoantecubital; A PA não deve ser medida por cima das roupas. A manga pode ser arregaçada desde que não comprima demasiadamente o braço, para não interferir o fluxo sangüíneo);
16 - Faça a estimativa para verificação da PA: com a mão "não-dominante" palpe a artéria radial e simultaneamente, com a mão dominante feche a saída de ar (válvula dapêradoesfigmomanômetro), inflando a bolsa gradualmente até que perceba o desaparecimento do pulso, inflando 10 mmHg acima deste nível;
33
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
17 - Desinsufle o manguito lentamente, identificando, pelo método palpatório, a pressão arterial sistólica;
18 - Aguarde de 30 segundos, para inflar novamente o manguito;
19 - Posicione corretamente as olivas do estetoscópio no canal auricular, certificando-se da ausculta adequada na campânula (a posição correta das olivas do estetoscópio é para frente em relação ao diafragma pois permite maior adequação ao conduto auricular, diminuindo a interferência de ruídos ambientais externos).
20- Posicione a campânula do estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo do manguito na fossa antecubital;
21- Simultaneamente com a mão dominante feche a saída de ar (válvula da pêra do esfigmomanômetro) e insufle o manguito gradualmente até o valor da pressão arterial sistólica estimada pelo método palpatório e continue insuflando até 20 mmHg acima desta pressão
34
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
22- Desinsufle o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 4 mmHg por
segundo, identificando pelo método auscultatório a pressão sistólica
(máxima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspondente ao
primeiro ruído regular audível – 1ª fase dos sons de Korotkoff; e a pressão
diastólica (mínima) em mmHg, observando no manômetro o ponto
correspondente à cessação dos ruídos (5ª fase dos sons de Korotkoff, no
adulto);
Se o som continua até uma leitura muito baixa, registre o abafamento
(IV bulha) do som e a cessação do mesmo (o abafamento frequentemente
é verificado em crianças).
23- Desinsufle totalmente o manguito com a atenção voltada ao completo desaparecimento dos sons;
- Repita a ausculta após 30 segundos, se necessário.
24- Retire o aparelho do membro do cliente, deixando-o confortável, e Informe ao cliente o valor da pressão aferida.
35
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
25- Retirar termômetro segurando pela base; não toque no bulbo;
faça a leitura colocando o termômetro na altura dos
faça assepsia do termômetro com álcool a 70%, do corpo para o bulbo.
26- Informe os resultados ao cliente.
27- Anote os resultados e deixe o cliente confortável e o ambiente organizado.
28- Desinfete e guarde todo material.
para guardar o termômetro, lavá-lo com água fria e sabão e desinfetá-lo com álcool. Faça a assepsia do estetoscópio (diafragma e olivas), guarde os aparelhos em local adequado.
lave e guarde a bandeja.
29- Lave as mãos após terminar o procedimento.
30- Faça os registros no prontuário.
- comunique alterações significativas.
- registre a posição em que o cliente se encontrava no momento da verificação da pressão arterial, o membro utilizado e os valores da pressão arterial (em mmHg), em caderneta para posterior anotação em prontuário.
36
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL NOS MEMBROS INFERIORES: 
Medir a pressão nas coxas apresenta dificuldades ainda não resolvidas.
O tamanho exato do manguito para as coxas de diferentes diâmetros ainda não foi determinado. Usa-se o manguito de 18 cm de largura. 
Em pessoas normais, a pressão sistólica nas coxas por determinação intra-arterial costuma ser 10 a 40 mmHgmais alta do que no braço, enquanto a pressão diastólica é praticamente a mesma.
 Para determinação da pressão arterial na coxa, coloca-se o receptor sobre a artéria poplitea. 
37
SINAIS VITAIS: PRESSAO ARTERIAL
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
. 
1- BARROS, Alba Lucia Botura Leite. Anamnese e Exame Físico. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
2. GUYTON, A. C e HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 10° ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 2002 .
3. NETTINA, S.M. Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
4. PRADO, M.L.; GELBECK, F.L. Fundamentos de Enfermagem. Florianópolis: Cidade Futura, 2002.

Outros materiais