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NECESSIDADE DO CONTROLE DOS SINAIS 
VITAIS 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR I 
FORTALEZA-CE 
2020.1 
Profª. Bruna Michelle 
 Adaptada de Profª. Rochelle Costa 
SINAIS VITAIS DEFINIÇÃO 
2 
 São indicadores do estado de saúde e da garantia das funções circulatórias, 
respiratória, neural e endócrina do corpo (TEXEIRA et al., 2015). 
 
• Na prática diária para o auxílio do exame clínico, destacam-se pela sua importância os 
seguintes parâmetros, a saber: 
 
1. Pulso (Frequência cardíaca); 
2. Pressão arterial (PA); 
3. Temperatura; 
4. Frequência respiratória (FR); 
5. Dor. 
 
PORQUE VERIFICAR? 
3 
 São bastante sensíveis a alterações 
fisiológicas; por essa razão, os enfermeiros 
verificam-nos em intervalos regulares, ou 
toda vez que considerarem apropriado 
monitorar o estado de saúde de um paciente; 
Podem servir como mecanismos de 
comunicação universal sobre o estado do 
paciente e da gravidade da doença. 
 Esses dado são importantes para servir de 
base para a conduta no tratamento e 
terapêutica do cliente. 
 
 
 
SINAIS VITAIS 
4 
Os sinais vitais refletem no funcionamento 
de três processos corporais essenciais para a 
vida: 
 Regulação da temperatura corporal; 
 Respiração; 
 Funcionamento do coração. 
 
 
 
 
 
INDICAÇÕES 
5 
• Na admissão, alta e transferência de um cliente 
em uma unidade de saúde; 
 
• Em alterações das condições gerais do cliente; 
 
• Antes e após procedimentos cirúrgicos ou 
invasivos; 
 
• Durante a rotina diária de cada setor ou 
prescrição médica. 
CONTROLE DOS SINAIS 
VITAIS:TEMPERATURA 
Introdução 
 Sinais vitais: Indicam a função de alguns dos mecanismos homeostáticos do corpo. 
 Considerar o conjunto: Quando vários conjuntos de sinais vitais são obtidos, essas 
informações formam um valor basal para comparação das medições subsequentes 
(valores isolados são pouco valiosos). 
 Prática simples: As técnicas são fáceis de serem aplicadas, porém a interpretação 
das medições e suas implicações exigem conhecimento, habilidade de resolução de 
problema, raciocínio crítico e experiência. 
 Frequência: deve ser individualizada para cada cliente. Considere as diversas etapas 
de idade. 
7 
 Hipotálamo: localizado na hipófise no encéfalo, é o 
termostato existente no corpo. Ele controla a temperatura 
corporal e estimular as respostas necessárias no sistema 
nervoso, sistema circulatória, pele e glândulas 
sudoríparas, de modo a manter a homeostasia. 
 
 Taxa Metabólica Basal (TMB): é a quantidade de energia 
que o corpo utiliza durante o repouso absoluto em um 
estado de vigília. 
8 
Temperatura 
 A temperatura normal do corpo é mantida pelo 
equilíbrio perfeito entre a produção e a 
eliminação mantida constante por um complexo 
ajustamento dos reflexos. 
 A regulação da temperatura corporal é feita por 
dois mecanismos: 
 Termogênese: produção de calor; 
 Termólise: eliminação do calor. 
9 
Temperatura 
Temperatura 
 Considerar as diversas etapas de idade. 
 Temperatura retal é 1°C mais elevada que a 
temperatura oral. 
 Temperatura axilar é 1°C abaixo da 
temperatura oral. 
10 
Axilar 35,8 a 37° C 
Oral 36,3 a 37,4° C 
Retal 37 a 38° C 
Termorregulação 
 
Regulação da Temperatura Produção de calor Perda de calor 
Evaporação Condução Convecção Irradiação 
Fatores que afetam a Temperatura Corporal 
 Idade; 
 Ambiente; 
 Hora do dia; 
 Exercícios; 
 Estresse; 
 Hormônios. 
12 
FEBRE 
 Ocorre devido à incapacidade dos mecanismos 
de perda de calor de acompanhar o ritmo de 
uma produção excessiva de calor, resultando 
em um aumento anormal da temperatura corporal 
(POTER; PERRY, 2013); 
 Origem: infecciosa, neurogênica (lesão nervosa), 
desidratação, tóxica (liberação de elementos 
tóxicos no organismo); 
 
 
13 
PADRÕES DE FEBRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(POTER, PERY, 2013, p.508) 
14 
CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS DA FEBRE 
15 
Temperatura ºC Denominação 
40- 44 Hiperpirexia 
38- 40 Pirexia 
37-38 Estado Febril 
35,8- 37 Variação normal 
34- 35,7 Hipotermia 
Diversos mecanismos podem atuar na regulagem da temperatura do corpo: 
 
 Tremores: gerar calor a partir de contrações musculares. 
 Palidez: alteração da circulação sanguínea para direcionar menos calor para a 
pele, perdendo menos calor para o ambiente. 
 Ruborização: alteração da circulação sanguínea para irradiar mais calor através 
da pele 
 Evaporação: perda de calor através do suor. 
16 
CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS DA FEBRE 
HIPOTERMIA 
 Ocorre quando há perda de calor durante exposição 
prolongada ao frio, o que compromete a capacidade 
do organismo de produzir calor, causando hipotermia; 
 Quando as terminações nervosas detectam uma 
queda na temperatura, além da sensação subjetiva de 
frio e arrepios, surge uma vasoconstrição 
(diminuição do calibre) dos vasos sanguíneos 
principalmente da pele. Por isso a pele fica fria e 
cianótica (arroxeada). 
 
 
17 
Locais de verificação da Temperatura Corporal 
 Axilar 
 
 
18 
 Auricular 
 
 Retal 
 
 Oral 
 
Partes do Termômetro 
 Bulbo 
 Substância Termométrica 
(Mercúrio) 
 Capilar 
: 
 19 
Termômetros 
 Mercúrio de vidro 
 Digital 
 Timpânico 
 Descartável 
20 
CONTROLE DOS SINAIS VITAIS:RESPIRAÇÃO 
Sistema Respiratório 
 
 O sistema respiratório humano é constituído 
por um par de pulmões e por vários órgãos 
que conduzem o ar para dentro e para fora 
das cavidades pulmonares. 
 Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a 
faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios, os 
bronquíolos e os alvéolos, os três últimos 
localizados nos pulmões. 
22 
 Cada pulmão é envolvido por uma membrana – pleura – 
que é constituída por dois folhetos: folheto visceral 
(adere à face interna dos pulmões) e folheto parietal 
(recobre os pulmões). 
 Neste órgão realiza-se o fenômeno da hematose, que 
consiste na transformação de sangue venoso em 
sangue arterial. 
23 
Sistema Respiratório 
Respiração 
Respiração é um termo empregado para resumir dois processos diferentes, porém 
correlatos: 
 
 Respiração externa é um processo fisiológico pelo qual os organismos vivos inalam 
oxigênio do meio circulante e soltam dióxido de carbono. 
 
 Respiração interna refere-se a utilização de O2, produção de dióxido de carbono e 
a troca desses gases entre as célula de o sangue. 
24 
25 
 O processo de inspiração é ativo. Os músculos se contraem, resultando em um volume 
intratorácico aumentando á medida que os pulmões são puxados para um espaço mais 
expandido. 
 A pressão nas vias aéreas fica negativa e o ar flui para dentro. Ao final da respiração a 
pressão na via aérea fica positiva e o ar flui para fora enquanto os músculos relaxam. O 
processo de expiração é passivo. 
 A respiração normal é automática e involuntária. Em repouso a frequência respiratória (FR) 
normal de um adulto é de 12 a 20 incursões por minuto. 
 O volume corrente normal (quantidade de ar que movimenta para dentro e para fora a cada 
respiração) é de 500 ml ou 6 a 8 l/min. 
26 
Respiração 
Fatores que afetam a Respiração 
 Idade; 
 Medicamentos; 
 Estresse; 
 Exercícios; 
 Altitude; 
 Sexo; 
 Posição Corporal; 
 Febre. 
27 
AVALIANDO A RESPIRAÇÃO 
Deve incluir: 
 
 Frequência; 
 Ritmo; 
 Profundidade 
ou amplitude; 
 Tipo respiratório 
 
28 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
 Deverá ser observada a quantidade de 
incursões respiratórias que o paciente 
realiza em um minuto; 
 Uma inspiração e uma expiração são 
contadas como incursões respiratórias. 
 
 
29 
Variação de Frequência Respiratória 
IDADE FREQUÊNCIA 
Neonato 30 – 60 irpm 
Lactente 30 – 40 irpm 
Pré-escolares 25 – 32 irpm 
Criança 20 – 35 irpm 
Adulto 12 – 20 irpm 
30 
TERMOSRELACIONADOS 
 Eupneia ou Normopneia – FR está dentro 
do intervalo de normalidade (12 a 20 irpm); 
 Taquipneia – FR > 20 i.r.p.m; 
 Bradipneia – FR < 12 i.r.p.m; 
 Apneia – ausência de respirações (em 
intervalos ou contínua); 
 Dispneia 
31 
32 
RITMO 
 
 Regular: observado na respiração normal. Não há interrupções. A relação aproximada 
do tempo inspiratório para o tempo expiratório é de 1:2; 
 Irregular: Ritmo descontínuo, observado em bebês. 
 
 
PROFUNDIDADE 
 
 
 Superficial: Ocorre durante o repouso, sono. 
 Profunda: Exercícios, emoções. 
 
 
 
TIPO RESPIRATÓRIO 
 Respiração torácica ou costal: Há predomínio 
da elevação do tórax sobre o abdome durante o 
ato inspiratório, sendo mais comum em 
mulheres. 
 Respiração diafragmática ou abdominal: Há 
predomínio de elevação do abdome em relação 
ao tórax durante o ato inspiratório, sendo mais 
comum no sexo masculino e em crianças. 
 
 
33 
PADRÕES RESPIRATÓRIOS ANORMAIS 
34 
Taquipneia – respiração rápida e superficial 
Bradipneia – respiração lenta e superficial 
Apneia – ausência de respiração 
Hiperpneia – Respiração profunda, com 
frequência normal ou aumentada 
PADRÕES RESPIRATÓRIOS ANORMAIS 
35 
Respiração de Kussmaul – respiração rápida e 
profunda, regular e de alta frequência. 
Respiração de Cheyne-Stokes – respiração lenta e 
superficial que gradualmente vai se tornado rápida e 
profunda, alternada com períodos de apneia. 
Respiração de Biot (Atáxica) – respiração superficial 
para duas ou três respirações seguidas de um período 
irregular de apneia. 
REFERÊNCIAS 
1. BARROS, A. L. B. L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica. 3ªed. Porto Alegre: Artmed, 2016; 
 
2. POTTER, P. A; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013; 
 
3. SMELTZER, S. C; BARE, B. G; HINKLE, J. L; CHEEVER, K. H. BRUNNER & SUDDARTH: tratado de 
enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 
 
4. TAYLOR, C; LILLIS, C; LEMONE, P. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 
5ªed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 
 
5. TIMBY, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8ª ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2007; 
 
6. PASSOS, V. C. S; VOLPATO, A. C. B. Técnicas Básica de Enfermagem. 4ªed. São Paulo: Martinari, 2014. 
 
 
 
36 
37 
CONTROLE DOS SINAIS VITAIS: PRESSÃO 
ARTERIAL 
ASPECTOS CONCEITUAIS 
39 
• Função do coração: gerar pressão para 
deslocamento do sangue; das regiões de maior 
pressão para menor pressão; 
 
• Sangue: líquido viscoso, formado de células e 
plasma que flui nos vasos sanguíneos – leva às 
células - glicose, O2 e hormônios – retira produtos 
do metabolismo - ácidos e CO2; 
 
Quanto mais estreita, maior a resistência (pressão); 
Ao passar nos vasos, o sangue encontra resistência (pressão), 
provocada pelo atrito. 
43 
A pressão arterial depende da 
largura (calibre) da artéria; 
 
Artérias com calibre normal 
permitem que as pressões máxima 
e mínima sejam também normais; 
Pressão 
Normal 
Artéria 
Normal 
Pressão 
Aumentada 
Artéria 
Estreitada 
44 
Fatores que influenciam na pressão arterial 
 Idade: tende a aumentar com o avançar da idade. 
 Estresse: aumenta a PA. 
 Etnia: afro-americanos tendem a desenvolver hipertensão. 
 Sexo: após a puberdade os homens tendem a ter valores mais elevados de 
PA. 
 Variação diária: menor durante o sono. 
 Medicamentos, atividade; 
 Tabagismo: aumenta a pressão arterial (vasoconstrição). 
 
A pressão sanguínea arterial ou sistêmica é bom indicador da saúde 
cardiovascular. 
 
CICLO CARDÍACO 
Quando se contrai 
Ejeção: expulsa o 
sangue 
DIÁSTOLE SÍSTOLE 
Quando se dilata 
Relaxamento: enche-se 
de sangue 
46 
Quando o coração se
contrai temos uma 
pressão máxima
(sistólica)
Ao se medir esta pressão 
se determinam duas pressões:
MÁXIMA
MÍNIMA Quando ele se dilata
temos uma pressão
mínima
(diastólica)
A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce 
na parede das artérias. E é medida em milímetros
de mercúrio.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Coordenação de Doenças Crônico-Degenerativas
47 
(mmHg). 
A pressão arterial reflete as inter-
relações do débito cardíaco, 
resistência vascular periférica, 
volume de sangue, viscosidade 
do sangue e elasticidade da 
artéria; 
48 
ASPECTOS CONCEITUAIS – FISIOLOGIA DA PRESSÃO 
ARTERIAL 
49 
 
A PRESSÃO ARTERIAL DEPENDE DO DÉBITO CARDÍACO 
 DC = volume de sangue bombeado pelo coração em um minuto; 
 
Quando o DC aumenta: 
- Aumento na FC, 
- Maior contratilidade muscular; 
- Aumento do volume de sangue; 
Um aumento rápido ou significativo na FC 
reduz o tempo de enchimento do coração. 
Como resultado, ocorre diminuição da PA. 
FISIOLOGIA DA PRESSÃO ARTERIAL 
50 
DC = Volume sistólico x Frequência cardíaca. 
 
 Volume sistólico diminuído devido ao bombeamento cardíaco 
deficiente ou volume sanguíneo diminuído pode resultar em DC diminuído; 
 Bradicardia - DC diminuído; 
 Taquicardia – DC aumentado; 
 
 É essencialmente o Fluxo Sanguíneo. 
 
FISIOLOGIA DA PRESSÃO ARTERIAL 
• Depende do gradiente de pressão que tende a empurrar o sangue pelo vaso e resistência 
vascular; 
ASPECTOS CONCEITUAIS 
51 
 
 Resistência Vascular Periférica – Resistência ao fluxo 
sanguíneo determinada pelo tônus muscular dos vasos e 
diâmetro das veias; 
 Quanto menor lúmen da veia, maior é a resistência 
vascular periférica ao fluxo de sangue – PA aumenta. 
 Conforme as veias se dilatam e a resistência cai, a PA 
diminui. 
 
 
 
 
http://www.mundodosgifs.com/gifamor.php?id=200
52 
 Volume de Sangue – Normalmente, o volume de sangue circulante é 
de 5000ml; 
- Se o volume aumenta, a PA aumenta; 
- Quando o volume de sangue circulante diminui, como hemorragia 
ou desidratação – PA diminui. 
 
ASPECTOS CONCEITUAIS 
53 
 Viscosidade do Sangue – HEMATÓCRITO – percentual de hemácias no 
sangue, determina a viscosidade; 
 
 Quando hematócrito aumenta e velocidade do fluxo diminui, a PA 
aumenta. 
 O coração contrai com força maior para empurrar sangue viscoso pelo 
sistema circulatório. 
 
ASPECTOS CONCEITUAIS 
54 
 Elasticidade da Artéria 
 Normalmente as paredes arteriais são 
elásticas e de fácil distensão; 
 
 Entretanto, em determinadas doenças 
como arteriosclerose (perdem a 
elasticidade, espessamento e endurecimento 
da parede arterial) – resistência maior ao 
fluxo sanguíneo; 
ASPECTOS CONCEITUAIS 
55 
• Pode ser aferida direta ou indiretamente 
 
• A medida direta é utilizada de forma invasiva mediante a introdução de um 
cateter em uma artéria (radial, braquial, femoral ou pediosa); 
 
 
 
 
 
 
 
• A medida indireta se faz com a utilização de um esfigmomanômetro de 
coluna de mercúrio ou aneróide e um estetoscópio; 
PRESSÃO ARTERIAL 
56 
Manômetro de mercúrio já foi “padrão-ouro”, porém são menos 
comuns atualmente por conterem mercúrio, substância perigosa; 
57 
PULSOS UTILIZADOS NA VERIFICAÇÃO INDIRETA DA PA 
57 
ARTÉRIA 
POPLÍTEA 
ARTÉRIA 
BRAQUIAL 
ARTÉRIA RADIAL 
59 
A técnica se baseia na percepção de que ao 
desinflar o manguito que oclui totalmente 
uma artéria, diferentes tipos de sons são 
perceptíveis com o estetoscópio, o que 
corresponde a diferentes graus de obstrução 
parcial da artéria; 
FASES DE KOROTKOFF 
60 
I - Aparecimento do primeiro som, ao qual se 
seguem batidas progressivamente mais fortes, 
bem distintas e de alta frequência (Pressão 
Sistólica); 
II - O som adquire características de chicotada, 
sopro, podendo ocorrer sons de baixa frequência; 
III - Sons nítidos e intensos; 
IV - Abafamento dos sons, correspondendo ao 
momento próximo ao desaparecimento deles 
(Pressão Diastólica em crianças); 
V - Desaparecimento total dos sons (Pressão 
Diastólica). 
61 
• A largura deve ser de pelo menos 40% do 
comprimento do braço (distância entre oolécrano 
e o acrômio) e o comprimento, de pelo menos 
80% de sua circunferência (BRASIL, 2006). 
 
 Para o braço de um adulto não obeso, com 
musculatura usual e estatura mediana, a câmara 
ideal tem 23cm de comprimento para 30cm de 
circunferência) e 12cm de largura (para 30cm de 
comprimento do braço). 
 
 
61 
Manguito 
Largura 
Comprimento 
62 
• A bolsa de borracha deve 
estar centrada sobre a artéria 
braquial; 
 
• A borda inferior do manguito 
deve estar 2 cm acima da 
dobra antecubital (ângulo 
cubital); 
Manguito 
63 
Manguito 
• Manguitos estreitos em relação ao diâmetro do braço dão valores 
hiperestimados; 
 
• Manguitos mais largos em relação ao diâmetro do braço dão valores 
hipoestimados; 
63 
64 
Denominação dos Manguitos 
FONTE: VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2016 
64 
ESFIGMOMANÔMETRO 
65 
 
MANÔMETRO ANERÓIDE 
PÊRA 
MANGUITO 
VÁLVULA 
66 
 
• As olivas do estetoscópio 
devem ser colocadas voltadas 
para frente; 
 
• O diafragma ou a campânula 
do estetoscópio devem ser 
colocados de forma firme, 
diretamente sobre a artéria 
braquial (nunca sob o 
manguito); 
Estetoscópio 
66 
67 
Diafragma/Campânula 
Olivas 
Aparelho digital de PA Estetoscópio 
68 
• Verificar o local - privado, silencioso, iluminado 
e com temperatura confortável; 
 
• Indagar sobre controles anteriores e valor da 
PA habitual; 
 
Se ele não souber, diga depois de medir. Essa é 
boa oportunidade para educar o cliente sobre 
os valores ótimos de PA e seus fatores de 
risco; 
 
 
Iniciando a Prática 
69 
• Determine o local para medir a PA (evite colocar o 
manguito nas extremidades - infusão de líquido, cirurgia 
de mama ou axilar, em situações como trauma, doença, 
imobilização); 
 
• Durante avaliação inicial, você pode obter e registrar 
a PA em ambos os braços. Normalmente, existe 
diferença de 5 a 10 mmHg; 
 
• - Diferença de PA no braço maior que 10mmHg 
indicam problemas vasculares e são informadas 
profissional de saúde responsável; 
70 
 
1.Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em 
repouso (tempo necessário); 
-Deve ser instruído a não conversar durante a medida. 
Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou após 
o procedimento; 
 
2. Certificar-se de que o paciente NÃO: 
• Está com a bexiga cheia; 
• Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos; 
• Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; 
• Fumou nos 30 minutos anteriores; 
Higienizar as mãos 
Preparo do Paciente 
71 
 
3. Posicionamento do paciente: 
Deve estar na posição sentada, pernas 
descruzadas, pés apoiados no chão, dorso 
recostado na cadeira e relaxado; 
 
- O braço na altura do coração (nível do ponto 
médio do esterno ou quarto espaço intercostal), 
livre de roupas, apoiado, com a palma da mão 
voltada para cima e cotovelo ligeiramente 
fletido; 
Preparo do Paciente 
72 
8) Localizar as pulsações da artéria braquial 
 
Mensuração da Pressão Arterial 
9) Realizar a assepsia das olivas e colocar o manguito 2 
centímetros acima da fossa cubital, centralizando a 
câmara do manguito sobre a artéria braquial. 
10) Palpar o pulso radial 
11) Inflar o manguito até o desaparecimento do pulso 
radial. 
12) A seguir, colocar o estetoscópio sobre a artéria 
braquial e insuflar o manguito cerca de 30 mmHg acima 
do valor encontrado ao desaparecimento do pulso radial 
pelo método palpatório 
13) Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 
mmHg por segundo). 
73 
74 
75 
14) O primeiro ruído (fase I de Korotkoff) auscultado equivale à pressão sistólica 
e o desaparecimento dos sons equivale à pressão diastólica (fase V de 
Korotkoff). 
15) Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu 
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. 
16) Anotar: valores encontrados, membro de realização do procedimento, 
posição do cliente, classificação da PA 
17) Informar ao cliente 
18) Lavar as mãos novamente 
Mensuração da Pressão Arterial 
76 
A 
T 
E
N
Ç
Ã
O 
77 
Elevar o braço acima do nível do coração 
resulta em uma medição baixa falsa; 
 
 
 
Posicionar o braço abaixo do nível do 
coração resulta em uma leitura alta falsa; 
Método de verificação da PA em membro inferior 
78 
 O manguito pode ser enrolado ao redor da 
coxa ou acima do tornozelo; 
 A medição da pressão na coxa exige um 
manguito maior e apropriado; 
 Coloque o cliente em posição horizontal, 
decúbito ventral ou dorsal, com manguito 
centralizado na metade da coxa sobre a 
artéria poplítea; 
Método de verificação da PA em membro inferior 
79 
 Para medir a pressão arterial no 
tornozelo, coloque o cliente em posição 
horizontal, de decúbito dorsal, e posicione 
um manguito de braço padronizado 
exatamente acima do maléolo; 
 Ausculte ou palpe o pulso tibial posterior 
ou pedioso à medida que você desinfla o 
manguito; 
 A pressão sistólica nas pernas 
usualmente é 10 a 40mmHg maior que na 
artéria braquial, mas a pressão diastólica é 
a mesma; 
80 
• Valor final dos níveis pressóricos; 
• Largura do manguito; 
• Membro utilizado; 
• Posicionamento do cliente; 
•Classificação da PA; 
IMPORTANTE REGISTRAR 
81 
FONTE: VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2016 
VALORES DA PA em ADULTOS 
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HIPERTENSO – A hipertensão é muitas vezes assintomática; 
NORMOTENSO 
HIPOTENSO – Hipotensão ocorre por dilatação das artérias, perda de grande quantidade 
de sangue ou ineficiência do músculo cardíaco; 
CONCEITUANDO 
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HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA – Nos adultos, mover-se de uma posição horizontal para uma 
posição vertical resulta no represamento do sangue nos membros inferiores. 
 
O cliente a mudar de posição lentamente, permitindo que vários minutos transcorram antes 
de prosseguir para a próxima posição. 
CONTROLE DOS SINAIS VITAIS: PULSO 
DEFINIÇÃO DE PULSO 
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 Sensação ondular que pode ser palpada em uma das artérias periféricas, é 
produzido pelo movimento do sangue durante a contração do coração (TIMBY, 2007). 
 
 É verificado por meio da palpação de uma artéria, geralmente a radial, contando-se 
um minuto inteiro o número de batimentos e verificando-se as suas características: 
 
 Frequência (rápida, lenta); 
 Amplitude (pode ser cheio ou filiforme); 
 Ritmicidade (pode ser regular ou irregular); 
FREQUÊNCIA 
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Definição: Número de pulsações periféricas palpadas a cada minuto; 
 
É contada comprimindo-se uma das artérias superficiais contra um dos ossos 
sob ela, utilizando-se as pontas dos dedos (indicador, médio e anular); 
 
É necessário realizar a contagem durante um minuto inteiro. No início do 
intervalo de contagem, comece contando “zero” para a primeira pulsação 
percebida. A segunda pulsação percebida será “um”, e assim por diante. 
(JARVIS, 2012) 
 
 
 
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Taquicardia ou taquisfigmia: pulso acima de 100 batimentos por minuto (bpm) em 
repouso; 
 
 
Ponto crítico: Uma contração rápida, se contínua, tende a sobrecarregar o 
coração, podendo não oxigenar adequadamente as células, uma vez que o 
coração possui pouco tempo entre as contrações para encher-se de sangue. 
ANORMAILIDADE DE FREQUÊNCIA 
ANORMAILIDADE DE FREQUÊNCIA 
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Bradicardia ou bradisfigmia: aquela que está abaixo de 60 batimentos por minuto 
(bpm); 
 
 
Ponto crítico: É menos frequente que a taquicardia, porém, quando 
identificada, merece registro imediato e monitorização continuada. 
 
 
 
 
FATORES QUE AFETAM AS FREQUÊNCIAS CARDÍACAS E DO PULSO 
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1. Idade (ex., lactentes possuem freq. de pulso entre 100 - 160); 
 
2. Sexo; 
 
3. Ritmo circadiano: as frequências tendem a reduzir-se pela manhã e a aumentar no 
final do dia; 
 
4. Estrutura física: Pessoas altas e magras costumam apresentar frequências de 
pulso e cardíaca mais lentas , se comparadas a pessoas baixas e mais robustas;5. Exercício e atividade: As frequências aumentam com o exercício e a atividade e 
diminuem em repouso; 
 
 
90 
6. Estresse e emoções: Raiva, medo, entusiasmo, aumentam a frequência cardíaca e 
do pulso; 
 
7. Dor: Especialmente se moderada a grave, pode acelerar os batimentos cardíacos; 
 
8. Temperatura do corpo: O aumento de um grau centígrado na medida obtida causa 
uma elevação de 15 b.p.m. Ocorrendo queda na temperatura, o efeito oposto ocorre; 
 
9. Sangue: Perdas excessivas causam aumento dos batimentos cardíacos e do pulso; 
 
10. Substâncias psicoativas: podem acelerar ou desacelerar a taxa de contrações 
cardíacas, afetando pulso e batimentos cardíacos. 
 
FATORES QUE AFETAM AS FREQUÊNCIAS CARDÍACAS E DO PULSO 
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LOCAIS PARA MENSURAR O PULSO 
Pulso Apical 
VALORES ACEITÁVEIS DE FREQUÊNCIA CARDÍACA 
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FAIXA ETÁRIA FREQUÊNCIA CARDÍACA (bpm) 
Neonato (> 96h) 70-190 
Lactentes (> 1mês) 80-160 
Crianças até três anos 80-130 
Pré-escolares 80-120 
Escolares 75-110 
Adolescentes 60-90 
Adultos 60-100 
Idoso (≥ 70 anos) 60-100 
AMPLITUDE 
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Definição: É o grau de enchimento da artéria (sístole e diástole); 
 
Costuma estar relacionada à quantidade de sangue bombeada a cada batimento 
cardíaco com a força de contração do coração; 
 
 Ao documentar o volume do pulso, o enfermeiro deve seguir a política da instituição, no 
que diz aos termos descritivos ou sistema numérico adotado. 
 
IDENTIFICAÇÃO DO VOLUME DO PULSO 
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Número Definição Descrição 
0 Pulso ausente Pulso não pode ser sentido, mesmo com aplicação de pressão 
extrema. 
+1 Pulso filiforme Muita dificuldade para sentir a pulsação, e a aplicação de leve 
pressão faz com que o pulso desapareça. 
+2 Pulso fraco É mais forte que um pulso filiforme , embora a aplicação de 
pressão leve faça com que desapareça . 
+3 Pulso normal Pulsação facilmente sentida. Uma pressão moderada faz com 
que desapareça. 
 
+4 Pulso 
Limiar/cheio/pulsante 
A pulsação é forte e não desaparece mediante pressão 
moderada. 
RITMO 
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Definição: é a sequência de pulsações. O normal é que elas ocorram em intervalos 
iguais. 
 
 Forte e regular (rítmico): indica batimentos regulares com uma boa força em cada 
batimento; 
 Fraco e regular (rítmico): indica batimentos regulares com força precária de cada 
batimento; 
 Irregular (arrítmico): indica que ocorrem batimentos tanto forte quanto fracos durante o 
período de mensuração. 
 
OBS: Irregularidades no pulso indicam alteração do ritmo cardíaco (arritmia). 
 
TENSÃO OU DUREZA DO PULSO 
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Avalia-se a tensão ou dureza do pulso pela compressão progressiva da artéria; 
 
 
Pulso mole: A pressão necessária para interromper as pulsações é pequena 
(Ex: hipotensão arterial); 
 
Pulso duro: A interrupção da onda sanguínea exige forte pressão (Ex: 
hipertensão arterial); 
 
Pulso de tensão mediana: Situação intermediária. 
 
 
REFERÊNCIAS 
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1. BARROS, A. L. B. L. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica. 2ªed. Porto Alegre: Artmed, 
2010. 
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: 
hipertensão arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
3. ITO, E. E et al. Anotações de enfermagem: reflexos do cuidado. São Paulo: Martinari, 2010. 
4. JARVIS, C. Guia de exame físico para enfermagem. 7ª ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 
5. PASSOS, V. C. S; VOLPATO, A. C. B. Técnicas Básica de Enfermagem. 4ªed. São Paulo: 
Martinari, 2014. 
6. POTTER, P. A; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 8ª ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
7. TEIXEIRA CC, BOAVENTURA RP, SOUZA ACS, PARANAGUÁ TTB, BEZERRA ALQ, 
BACHION MM, et al. Aferição de sinais vitais: um indicador do cuidado seguro em idosos. Texto 
Contexto Enferm, Florianópolis, 2015 Out-Dez; 24(4): 1071-8. 
8. TIMBY, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8ª ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2007. 
 
 
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