Buscar

Relatório 3 de Processamentos de Materiais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS 
DEPERTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA 
 
 
 
 
 
Processamento de Materiais 
Relatório 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2017 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3 
2. EXTRUSÃO ....................................................................................................................... 4 
3. MOLDAGEM POR INJEÇÃO .......................................................................................... 6 
4. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 7 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O objetivo deste trabalho é apresentar o processo de conformação plástica da 
extrusão, que é usado na fabricação de produtos utilizando matérias-prima como a cerâmica 
vermelha para produzir telhas, tijolos, etc e também os principais parâmetros usados para 
garantir uma boa peça fabricada 
 
2. EXTRUSÃO 
 
A extrusão é usada para o processamento de produtos cerâmicos há mais de 150 anos, tendo a 
tecnologia sofrido pequenas alterações a partir da década de 50 do século passado. No entanto 
este processo de conformação industrial tem se revelado essencial nas industrias cerâmicas de 
barro vermelho (telhas e tijolos). É uma técnica de produção associada a uma elevada 
produtividade, principalmente para produtos de seção transversal constante (tijolo) e muito 
importante em termos de homogeneização e retirada do ar da massa 6,7. 
 
Como referido anteriormente, a plasticidade das massas interfere na qualidade final dos 
produtos extrudados. Para isso deve-se, sempre que possível, extrudar as massas na zona de 
máxima plasticidade evitando situações des-vantajosas em termos de extrusão. 
Nas massas com elevados teores de umidade, perto do limite líquido (Ll), facilmente ocorre o 
deslizamento entre partículas, pelo que a massa argilosa tenderá a agarrar-se às hélices da 
extrusora e fluir pelo centro da fieira com maior velocidade. Algo semelhante ocorrerá se 
diminuir-mos o teor de umidade e trabalharmos abaixo da zona de máxima plasticidade. O 
atrito nas paredes da extrusora aumenta e a massa argilosa tenderá também a fluir com maior 
velocidade no centro, enquanto que as forças de compressão desenvolvidas no interior da 
extrusora e o desgaste dos diversos componentes metálicos aumentam 1,8. 
As forças de compressão no interior de uma extrusora apresentam dois picos em zonas 
diferentes. O pri-meiro, de baixa intensidade, surge logo no fim da primeira hélice junto ao 
cortador interno na entrada da câmara de vácuo, onde surge a primeira restrição à passagem da 
mas-sa. O outro pico, com início na zona de pré-compressão e máximo à entrada da sobre boca, 
tem maior intensidade e define a zona onde se desenvolvem as forças de compres-são do 
material e onde se desenvolvem desgastes elevados dos componentes da extrusora. 
 
Quanto menos plástica for a massa argilosa, maior sen-sibilidade terá a possíveis variações de 
umidade. Uma variação de 1, 2 ou 3% de umidade numa massa plástica po-derá não se notar 
em termos de extrusão, mas numa massa magra provocará uma alteração total da plasticidade 
a das condições de fluxo através da boquilha, devido à menor força de coesão entre as 
partículas8. 
Dado que as condições de fluxo do material argiloso através da extrusora dependem 
basicamente da suaplasticidade, compreende-se facilmente a necessidade de manter o mais 
constante possível as características da massa (composição, grau de moagem, teor de umidade, 
etc.) para que o valor da plasticidade se mantenha. Nesse sentido pode-se observar como 
diferem as pressões de extrusão e consequentemente os os gastos com energia elétrica no 
motor, quando se extruda duas massas com plasticidades muito diferentes 
De um modo geral, pode-se afirmar que argilas gordas com elevada plasticidade, deslizam 
melhor sobre a superfície da hélice, traduzindo-se numa maior pressão e, consequentemente, 
numa melhor homogeneização e compactação da massa argilosa na zona de saída (boquilha). 
Por outro lado, argilas magras, de baixa plasticidade, grão áspero e elevado atrito, devem ser 
utilizadas no fabrico de peças com grande seção de saída, o que pressupõe menor travamento 
no molde e menor pressão de extrusão. 
3. MOLDAGEM POR INJEÇÃO 
 
A moldagem por injeção de pós cerâmicos tem se tornado um processo altamente atrativo por 
aliar a versatilidade e a produtividade da moldagem por injeção convencional às propriedades 
inerentes aos materiais cerâmicos. A emoção do ligante, usado como veículo orgânico nesse 
processo, é uma das etapas críticas para a produção de peças cerâmicas sem defeitos. 
 
A fabricação de uma peça cerâmica moldada por injeção segue as seguintes etapas. 
1. Mistura física do pó cerâmico com o ligante, constituído essencialmente de material 
polimérico e aditivos. 
2. Injeção das peças. 
3. Remoção do ligante 
4. Processo de sinterização. Neste processo, uma das etapas críticas é a remoção do 
veículo orgânico, pois diferentes estratégias de remoção tais como remoção térmica e 
remoção do ligante por solvente vêm sendo utilizadas e desenvolvidas. 
Na remoção térmica o ligante é degradado em forno convencional ou em reator de plasma 
produzindo compostos voláteis com pequena massa molar. Por outro lado, na remoção do 
ligante por solvente é utilizado um processo físico que permite a recuperação do ligante e do 
solvente. 
Outras técnicas utilizadas envolvem a remoção do ligante por ação capilar ou por ação de vapor 
catalítico. 
4. CONCLUSÃO 
 
 Para a obtenção de elevados rendimentos e bons níveis de qualidade na extrusão de 
produtos cerâmicos é neces-sário ficar atento à preparação da massa, escolhendo e con-trolando 
adequadamente as matérias primas e controlando rigorosamente o teor de umidade, com o 
intuito de se ob-ter a plasticidade mais adequada. É ainda necessário ade-quar a velocidade de 
extrusão (que condiciona a pressão de extrusão) e o molde ao tipo de material extrudado. O 
revestimento das paredes internas da extrusora deverá ser rugoso e a hélice bem polida, para 
que o avanço da massa na extrusora ocorra corretamente9. 
O cumprimento de tais premissas permitirá bons índi-ces de rendimento e de qualidade no 
processamento por extrusão, assim como uma utilização mais rentável do equi-pamento (menor 
desgaste, menor número de operações de manutenção etc).