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Macronutrientes no exercício Proteínas

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05/04/2016 
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AMINOÁCIDOS 
AMINOÁCIDOS 
PROTEÍNAS FUNÇÃO DAS PROTEÍNAS 
 Hormônios e receptores 
 Enzimas 
 Neurotransmissores 
 Proteínas estruturais 
 Proteínas contráteis 
 Proteínas motoras 
 Proteínas transmembranas 
 Milhares de peptídeos reguladores, 
sinalizadores, entre outros 
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PROTEÍNAS 
Proteínas de 
alto valor biológico: 
 
Origem animal 
METABOLISMO 
aa 
veia porta 
20% circulação sistêmica 
(ACR) 
50% transformados em uréia 
6% em ptn plasmáticas 
(ACR) 
(ACR) 
 Catabolismo de aa 
essenciais (- ACR) 
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Outros tecidos 
Síntese proteica 
• Síntese de peptídeos e proteínas 
• Oxidação para formação de energia (fígado e músculo) 
DESTINO DOS AMINOÁCIDOS NA CÉLULA 
Turnover  Processo dinâmico de síntese e catabolismo 
proteico 
pool de aminoácidos livre circulante 
(pequena quantidade – 2%) em estado 
de equilíbrio dinâmico que pode ser 
utilizado quando necessário. 
Dependente da necessidade do tecido num dado momento. 
•Degradação dos dos 20 aa 
•Sintetizar uréria 
Sítio primário 
Degradação de ACR 
Glutamato, aspartato e 
asparagina 
Libera qde elevada de 
glutamina e alanina 
Carreadora de 
nitrogênio 
aa livre circulante 
Pool de aa livres intracelular 
Oxidação 
Ptn da dieta Ptn corporal 
Ptn 
miofibrilar 
Ptn não 
miofibrilar 
Desaminação Transaminação 
NH3 
Músculo esquelético 
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Fontes de AA que poderiam fornecer energia 
durante o exercício: 
 
Proteína da dieta 
Pool corporal de aa livres 
proteína tecidual 
 
Os AA liberados a partir da PTN durante o 
exercício apresentam 3 destinos: 
 
Acúmulo no pool de AA livres 
Oxidação para CO2 
Conversão para glicose 
 Aumento na degradação de proteínas hepáticas e das 
musculares não contráteis ( da [ ] de tirosina livre) 
EVIDÊNCIAS DE ESTUDOS: 
 Supressão na taxa de degradação de proteínas 
contráteis. 
  da excreção 
urinária de 3-metil-
histidina, indica 
degradação de 
proteína contráctil 
 Pode haver degradação de proteínas contráteis após 
exercícios prolongados e intensos 
CATABOLISMO DE PROTEÍNAS 
 Para que a oxidação do esqueleto carbônico do aa 
seja oxidado é necessário que o grupo amino seja 
separado primeiro. 
 Transaminação 
 Desaminação 
FÍGADO 
REAÇÃO DE TRANSAMINAÇÃO 
REAÇÃO DE DESAMINAÇÃO 
Posição central no 
metabolismo 
Destino da cadeia carbônica 
Transaminação dos 20 tipos de aa irão para diferentes 
vias, formando metabólitos distintos. 
Aa glicogênicos 
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CICLO DA ALANINA-GLICOSE 
Carreadora de 
nitrogênio 
TRANSPORTE DO NH3 DO MÚSCULO 
PARA O FÍGADO 
METABOLISMO DE AA NOS EXERCÍCIOS DE 
ENDURANCE 
 Mudanças nas [ ] totais individuais de aa . 
 [ ] de alanina intramm e nas [ ] de glutamato 
(mantida no decorrer de todo o exercício) 
 de liberação de alanina na circulação (proporcional 
a intensidade do exercício) 
 glicogênio  alanina 
 Nos primeiros minutos do exercício da [ ] de 
glutamina no plasma, mas no músculo fica constante. 
 60 – 90 min.  da [ ] de glutamina no músculo e 
no sangue 
METABOLISMO DE PTN NOS EXERCÍCIOS DE 
ENDURANCE 
METABOLISMO DE PTN NOS EXERCÍCIOS DE 
ENDURANCE 
 fluxo da via glicolítica 
 + PURUVATO: 
• FORNECER + Acetil-
CoA 
• + lactato 
• + oxalacetato 
• + alanina 
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O exercício de endurance até a exaustão 
envolve: 
 
 diminuição do glicogênio. 
 diminuição dos intermediários do ciclo de Krebs. 
 aumento da oxidação dos ACR (leucina). 
 
 
METABOLISMO DE PTN NOS EXERCÍCIOS DE 
ENDURANCE 
METABOLISMO PROTEÍNAS NO EXERCÍCIO 
 Os AA contribuem com cerca de 5 a 15% da energia 
consumida durante o exercício. 
(alta demanda de energia ou período prolongado) 
A síntese protéica é 
reduzida durante o 
exercício. 
Duração e 
intensidade do 
exercício 
 Exercícios intensos e prolongados podem acarretar 
uma diminuição de 35 a 55% dessa síntese. 
 Na recuperação: taxa de síntese 
apresenta valores >  níveis pré-exercício 
CONDIÇÃO SÍNTESE DEGRADAÇÃO 
Repouso 33,0 ± 2,0 26,5 ± 2,1 
Exercitado 28,4 ± 1,6 40,9 ± 2,6 
Pós-exercício 40,3 ± 1,9 35,4 ± 1,2 
(Fonte: Wolinsk e Hickson, 1996) 
METABOLISMO PROTEÍNAS NO EXERCÍCIO 
 No exercício, a perda de ptn hepáticas 
é de 10 a 30%. 
REGULAÇÃO DO METABOLISMO NO EXERCÍCIO 
Síntese proteica 
•Insulina 
•GH 
•Leucina e outros 
aa 
Síntese proteica 
•Exercício 
•Reduzida PTN na dieta 
•Diminuição do estado 
energético intracelular 
•Hormônios catabólicos liberados e a  da 
insulina 
REGULAÇÃO DO METABOLISMO NO EXERCÍCIO 
Degradação proteica 
•Jejum 
•Exercício 
•Glicocorticóide 
Degradação proteica 
•Infusão de leucina e TCM 
•Ingestão de proteína 
Existem muitos fatores que 
regulam a síntese e degradação e 
o saldo final vai depender do 
somatório desses fatores!! 
 Sinalização endócrina é um importante regulador do turnover 
proteico (glucagon e glicocorticóides) 
PROTEÍNA NOS EXERCÍCIOS DE FORÇA 
 Finalidade de manter o BN positivo  Alimentação 
= forte estímulo! 
 
 Ingestão de HC e AA deve ser feita logo nas 
primeiras horas após o exercício de força. 
 
 da disponibiliade de AA intracelular 
 da [ ] sérica de insulina 
 Estímulo para a ocorrência da hipertrofia na fibra mm 
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 Hidratação 
 Ingestão de HC (aproximad. 1g/kg) 
 Ingestão de PTN (6 a 10g) 
 
 Mistura de AA e de PTN hidrolisada 
 
 
> estímulo ao aumento de síntese proteica 
 disponibilidade entrada de AA 
na célula 
Efeito de ACR ou 
da Leucina 
Alimentação pós-exercício; SÍNETSE DE PROTEÍNAS 
 Evidência de estudos: ACR podem diminuir a lesão 
e a degradação muscular induzida pelo exercício 
 Recomendações práticas: 
 Treinamento de força 
 BN positivo é fundamental. 
 Fracionamento da refeição. 
 Ingestão de PTN e HC após o exercício de força. 
 
Recomendações de ingestão de PTN 
Fatores que afetam a necessidade: 
 Ingestão inadequada de energia 
 Período do treinamento 
RECOMENDAÇÕES 
RECOMENDAÇÕES DE INGESTÃO DE PTN 
 
1,2 a 1,6g/kg/dia para exerc. 
de resistência 
Treinamento de Força (1,6 
a 1,7g/kg/dia) 
 
(SBME, 2009) 
ACSM (2009) 
 Aumento de massa 
muscular: 1,2 a 1,7g/kg 
de peso por dia 
• Endurance: 1,2 a 1,4g/kg 
de peso por dia 
RECOMENDAÇÕES DE INGESTÃO DE PTN 
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Lemon, 1995/2002/2006)/Diretriz Brasileira (SBME) 
2003 
RECOMENDAÇÕES DE INGESTÃO DE PTN 
 
 1,6g/kg/dia: atletas de endurance de elite. 
 1,2 a 1,4g/kg/dia: endurance moderado e 
regularmente (5 a 6 vezes por semana durante 60 
min). 
 0,8g/kg/dia: endurance de modo recreativo (4 a 5 
vezes por semana, 30 min, intensidade < 55% do 
VO2máx). 
 1,7 a 1,8g/kg/dia: para os que estão iniciando no 
programa de força. 
 1,2g/kg/dia: atletas de força com longo período 
de treinamento e engajados na manutenção da 
massa. 
 
 0,9g/kg/dia: indivíduos engajados em treino 
de força mas que não são atletas. 
 
 IMPORTANTE: adequado valor calórico na 
dieta e PTN de alto valor biológico. 
 IMPORTANTE: o excesso não implica em 
maior síntese! 
RECOMENDAÇÕES DE INGESTÃO DE PTN 
Consequências da Suplementação 
excessiva de Proteína 
Sobrecarga renal; 
descalcificação óssea; 
Desidratação; 
Gasto financeiro elevado (utilização de suplementos hiperproteico).

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