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caso 3 a 6 jurisdição

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3) 
a) Resposta: As normas materiais possuem status constitucional em razão do seu conteúdo, pois estabelecem normas referentes à estrutura organizacional do Estado, à separação dos Poderes e aos direitos e as garantias fundamentais , enquanto as normas em sentido formal só possuem o caráter de constitucionais porque foram elaboradas com o uso do processo legislativo próprio das normas constitucionais.
b) Resposta: O entendimento externa do pela Advocacia Geral da União à imprensa está incorreto, pois , independentemente da essência da norma, todo dispositivo que estiver presente no texto constitucional , em razão da rigidez constitucional , só poderá ser alterado pelo processo legislativo solene das emendas constitucionais , tal qual previsto no Art. 60 da CRFB/88.
4) Art. 60, parágrafo 4°. Na hipótese, a norma é materialmente inconstitucional pois fere os Direitos e Garantias Fundamentais dispostos na CRFB/88. Seu controle será preventivo, pois ocorrerá ainda no processo legislativo, antes da publicação da lei. 
Apesar de o controle jurisdicional de constitucionalidade realizar-se, via de regra, em caráter repressivo, ou seja, após a entrada em vigor da norma impugnada, a jurisprudência do STF reconhece uma possibilidade de questionamento preventivo: trata-se do MS que, neste caso, só poderá ser impetrado por outro membro do Congresso Nacional (titular do direito líquido e certo à observância do devido processo legislativo) e, necessariamente, deverá ser julgado antes de o referido projeto ser convertido em lei (sob pena de tornar o MS um substitutivo da ADI). Ver, por exemplo, o MS-MC 23047/DF, STF. 
5) 
Desde que a Ação Civil Pública seja proposta atendendo aos seus fins, e não como uma manobra para substituir o controle direto de constitucionalidade, no seu manejo é possível, sim, a discussão incidental de inconstitucionalidade, pela via do controle difuso.
 
STF, RE 472489 
EMENTA: DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOG ÊNEOS. SEGURADOS DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL. CERTIDÃO PARCIAL DE TEMPO DE SERVIÇO. 
RECUSA DA AUTARQUIA PREVIDENCIÁRIA. DIRE ITO DE PET IÇÃO E 
DIREITO DE OBTENÇÃO DE CERTIDÃO EM REPARTIÇÕES PÚBLICAS. 
PRERROGATIVAS JURÍDICAS DE ÍNDOLE EMINENTEMENTE 
CONSTITUCIONAL. EXISTÊNC IA DE RELEVANTE INTERESSE SOCIAL. 
AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LEGITIMAÇÃO ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. 
DOUTRINA. PRECEDENTES. RECURSO EXTRAORDINÁRIO IMPROVIDO. 
6) A decisão de juízo de primeiro grau não tem força vinculante, isto é, não tem efeito erga omnes. Logo, o tribunal não poderá acolher o pedido de B, unicamente sob o dito fundamento de vinculação de julgamento. Poderá, no entanto, o pedido de B, utilizar-se da decisão prolatada em favor de A, remetendo-se ao princípio da isonomia, que tem natureza constitucional e, com esse argumento jurídico, provocar o tribunal a conceder-lhe o benefício que postula, para não destoar da decisão que deferiu o benefício ao jurisdicionado A.

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