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TRABALHO INDIVIDUAL 2 SEMESTRE

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 SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL	�
3 RESENHA CRÍTICA........................................................................................... 8
�REFERÊNCIAS......................................................................................................... 9�
INTRODUÇÃO
Avaliar e entender a trajetória do serviço social no Brasil que surge como profissão atrelada á ideologia dominante e a doutrina social da Igreja Católica como resposta ao reaparecimento das contradições capitalistas em sua fase monopolista para o controle da classe trabalhadora e a legitimação dos setores dominantes e do estado. Assim cria relações sociais, políticas, econômicas e culturais e é a partir da sociedade moderna é que estas práticas irão ser mediadas pelo Estado que passa a requisitar profissionais especializados para sua execução. Esta trajetória busca a construção de uma nova ordem social, tendo, como objetivos a justiça social e a democrácia.
trajetória do serviço social
A trajetória do serviço social se propaga no Brasil como profissão, na intenção de reorganizar as classes sociais. Imposto a sociedade para realizar a intermediação entre o poder institucional e a população. Como produto histórico, é condicionado pela sociedade na qual se desenvolve e pelo movimento tenso e de muitos conflitos de cada período.
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A assistência social se desenvolve com a mobilização do movimento leigo pela Igreja católica a partir da segunda metade da década de 20. Quando a Igreja católica enquanto instituição social se organiza e assume um papel ativo, acontece o reconhecimento da profissão. Mas durante a república velha a Igreja não resolve problemas relacionados com a formação e o desenvolvimento da classe operária ela só vem a intervir na metade da década de 30. A questão social estava muito relacionada com o desenvolvimento dos grandes centros urbanos em função da intensificação do processo industrial, mas o reconhecimento da classe operária pelo Estado só vai ocorrer no momento em que seus protestos atestam ser insustentáveis os níveis de exploração a que é submetida.
Neste momento embora a classe operaria tivesse um número pequeno de pessoas associadas a solidariedade a sua classe, já significava uma pequena ameaça à dominação da classe burguesa. O conjunto de leis sociais implementados pelo Estado corporativista significa o reconhecimento pelo Estado da presença politica da classe operária e da necessidade que seus interesses sejam ouvidos. A questão social passa a ser centro das contradições sociais, ao mesmo tempo a regulamentação do mercado de trabalho e do controle externo da força de trabalho proletariado irá possibilitar o mecanismo de subordinação e enquadramento que impedem o desenvolvimento autônomo desta classe. É no meio desse processo que se pode situar o nascimento do serviço social. A Igreja reaglutina em torno de si as forças sociais de base cristã, e o serviço social é utilizado na implementação de projeto politico corporativo da Igreja. Assim o serviço social vai surgir na década de 30, a partir da iniciativa de grupos sociais na maioria femininos vinculados a Igreja católica, cuja origem social pode ser localizada na burguesia. 
A primeira escola de serviço social surge no Brasil em São Paulo em 1936, esse curso foi incorporado, mais tarde, à PUCSP ano seguinte, foi criado o curso de Serviço Social no Rio de Janeiro, junto ao Instituto Social, sendo, posteriormente, vinculado à PUCRJ. Em 1945, entrou em atividade a Escola de Serviço Social de Porto Alegre, hoje denominada Faculdade de Serviço Social da PUCRS. Outras escolas de Serviço Social foram sendo fundadas no decorrer das décadas seguintes. No momento do surgimento o cenário politico era conturbado e às vésperas da ditadura que implanta o Estado Novo num momento em que o processo de repressão ao movimento operário alcança um nível insustentável.No Brasil, assim como na Europa, a base para o surgimento do Serviço Social foi o assistencialismo e os interesses da burguesia, aliada às doutrinas da Igreja Católica, que tinham por objetivo ampliar sua legitimidade e poder político. A Igreja oferecia suporte às políticas do Estado, e Vargas cooperava com muitos dos propósitos da Igreja Católica, preocupada com a restauração cristã da sociedade brasileira.
O serviço social surgirá como um departamento especializado de ação social, que funcionava como alternativa à caridade e à repressão. Não se tratava de soluções assistencialistas e paliativas, mas sim de uma ação preventiva na intenção de minimizar as sequelas do desenvolvimento capitalista e seus subprodutos indesejáveis principalmente no que se refere as mulheres e crianças. Nos primeiros tempos, os Assistentes Sociais trabalhavam principalmente nas instituições da Igreja Católica, fortemente ligada às origens da profissão. Esse profissional foi logo sendo absorvido pelas instituições do Estado que se organizava para enfrentar a questão social.
 
A Igreja católica lança mão de todos os recursos a seu alcance para a formulação e execução de uma estratégia politica para ter posições de influencia dentro do Estado a Igreja demonstra de diversas maneiras sua posição de que a questão social não é monopólio do Estado e que sua posição é intervir junto ao proletariado, principalmente na família operaria no sentido de recupera-la de sua situação de degradação moral e física, evitando assim que ideias negativas possam influencia-las dada a sua fraca formação moral.
Tendo assim o objetivo de penetrar no cotidiano de vida das classes trabalhadoras para inculcar-lhes valores de enquadramento a ordem burguesa que se considerava superior. Essa pratica era de profundo conservadorismo inspirados por correntes de pensamentos de direita europeia, que tinha como adversário o anticlericalismo, o comunismo e as ideias materialistas que já se encontrava no meio operário e que eram vistas como ameaças que seriam preciso neutralizar através da doutrina cristã. Apesar do serviço social não ter sido criado pelo Estado, mas pela iniciativa privada, ou melhor, pela classe dominante pode se observar que gradativamente vão se consolidando a relação entre Igreja e Estado.
Quando a expectativa da Igreja já havia passado com relação aos rumos que o Estado iria assumir no pós 30, a aproximação foi mais profunda porque houve uma solida aliança em nome da ordem e harmonia entre as classes. O que se tornou mais importante do que acabar com as lutas de classes sociais foi a necessidade de prevenção da pobreza. As medidas repressivas e autoritárias assumidas por Vargas no Estado Novo, com base na nova Constituição que lhe dá poderes excepcionais, são aplaudidas pela Igreja, que acredita na necessidade de um Estado que centralize o poder e coíba os exageros dos protestos popular contra a ordem. As leis sociais implementadas representam um tipo peculiar de articulação entre sociedade e Estado que viabiliza a consolidação do sistema de poder ao mesmo tempo é resultado das reivindicações do proletariado na busca de sua cidadania social.
A criação do serviço social parte da necessidade das classes dominantes e o Estado terem controle social frente aos operários e tentar resolver algumas das suas necessidades já que a burguesia precisava que essa classe continuasse a produzir a riqueza para sociedade, evitando assim o conflito e garantindo a ordem. 
Com a função das escolas especializadas do serviço social, os serviços destes profissionais foram crescentemente recrutados pelo Estado e pela empresa privada, ocupando um papel especifico dentro da divisão técnica do trabalho. Com necessidades de aprofundamento do capitalismo no Brasil, aliadas a mudanças em função o termino da segunda guerra Mundial, houve um intenso fluxo migratórioda zona rural, a oferta de emprego nas cidades, intensifica a taxa de exploração da força de trabalho.
 Assim surgem novas necessidades como integrar a população desqualificada, introjetar hábitos de subordinação á hierarquia e o controle requerido pelo trabalho nas fabricas. Neste momento o Estado passa a intervir crescentemente no mercado de trabalho, assumindo funções normativas e assistenciais relativas ao enquadramento e a reprodução da força de trabalho. 
As classes esperavam que a justiça social permitisse um trabalho harmônico com justa divisão de deveres e uma grande participação nas riquezas, foram então proposta mecanismo assistenciais educativos, criou-se instituições como SESI, SESC, LBA e outras, mas na verdade a intenção era ter controle políticos sobre as classes. Essas instituições de assistência social vão assumir o controle politico da classe operaria. A diversidade dos serviços prestados pelas instituições esta relacionado com o processo de qualificação. A criação dessas instituições representa um significativo campo de ação profissional para o serviço social, os assistentes sociais passam a ser requisitados pelas instituições diretamente na escola de serviço social. A instituição insere-se na logica de aprofundamento do capitalismo e a incorporação do assistente social, o reconhecimento da profissão possibilita também a incorporação de novos modelos teóricos e metodológicos que se integram ao serviço social por meio de influencia norte americana.
A partir da década de 60, foi muito importante para o serviço social brasileiro e latino americano, pois começam a aparecer transformações significativas na profissão e nas suas expressões básicas, por motivações e orientações metodológicas. O período onde antecede o colapso do populismo representa para a profissão o cenário onde se desenvolvem experiência de participação popular, a tarefa de integra-se aos projetos de desenvolvimento e alguns grupos passam a participar desse processo através de projetos de desenvolvimento de comunidade.
O meio profissional cresce a população parece acarretar não só com a busca da profissionalização como meio de sobrevivência, mas trazem para o interior da profissão posições divergentes em relação à tendência dominante no serviço social. Nesse processo parece uma recusa e critica ao chamado serviço social ”tradicional” que não atendem aos problemas sociais que precisam ser enfrentados os modelos eram criticados, pois não atendiam a realidade brasileira.
O Estado autoritário implantado a partir de 1964 vem interromper as experiências de organização e participação popular, o Estado tem com objetivo adequar as estruturas politicas e econômicas as novas necessidades do processo de acumulação, subordinando-se aos interesses do capitalismo nacional. O Estado passa a executar as necessidades sociais complementadas em distintas áreas com saúde, habitação, educação etc., - da qual é excluída a politica salarial assim as possibilidades de trabalho para o assistente social fica diversificada.
O Estado passa a intervir no controle dos que são excluídos como velhos, doentes, acidentados, crianças e nos domínios ligados a manutenção do trabalho como alimentação, habitação, lazer nos domínios do controle social (desvio de comportamento) de menores e doentes mentais. Essas exigências obrigam a profissão a atualizar-se frente às novas demandas e excluem a doação da praticas assistenciais e buscam novas estratégias que atendam o novo padrão de racionalidade. O serviço social mergulha numa divisão interna dos seus métodos, teorias e estratégias de ação. 
Os exemplos mais expressivos dessa tendência dominante do serviço social brasileiro são sobre as questões intrínsecas destacando-se aspectos técnico-metodológicos. As contradições que se aprofundaram no interior do poder e o processo de pauperização que foram impostas as classes trabalhadoras, atingindo também a setores da pequena burguesia colocaram em questão e no centro do debate politico as bases da legitimidade do regime.
Esses questionamentos reaparecem quando são levadas a organiza-se para a defesa dos seus interesses juntamente com o processo que reorganiza o movimento popular e sindical. A colaboração dos setores profissionais são questionadas por profissionais que buscam redefinir a pratica do profissional em forma de apoio a organização das classes populares. Os questionamentos não são só para os métodos da ação profissional mas extremamente para as politicas que envolvem o exercício profissional. Começa a se desenvolver um processo de novas fontes de legitimidade e reconhecimento do serviço social voltada para vínculos com setores populares.
 
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 5 RESENHA CRITICA 
O Livro Trajetória do serviço social no Brasil Capitulo II. RICHELIS, Raquel. Legitimidade Popular e Poder Publico. São Paulo. Cortez 1988, o autor traz um conjunto de informações importante para que se entenda a trajetória da profissão do serviço social na sociedade que passa do trabalho de caridade a uma profissão que durante muito tempo serve o sistema capitalista. Mostra que os fundamentos do serviço social se consolidaram no processo de industrialização conhecido na história. A facilidade da consolidação do capitalismo que ainda adquiriu um novo perfil, deixando de lado seu aspecto concorrencial para assumir sua trajetória monopolista, causando assim um grande impacto na estrutura da sociedade.
 
Nesse cenário de muitas questões sociais, surgiram assim as bases que estruturam o serviço social, que durante muito tempo esteve a serviço da burguesia, recebendo grande influencia da doutrina social, desenvolvida pela Igreja Católica. Percebe-se que o serviço social desenvolvido na América não era o mesmo promovido pela burguesia europeia. O serviço social surge no Brasil com uma forma de disciplina, controle e reprodução da força de trabalho. Devemos observar que a profissionalização do serviço social no Brasil foi lento, devido seu surgimento ser para atender os interesses da burguesia, que por sua vez tentava desarticular a classe operaria. 
Por outro lado é importante lembrar que no Brasil o serviço social, teve origem a partir do movimento social desenvolvido pela Igreja Católica, que tinha o objetivo de recristalizar a sociedade.
De fato o surgimento do serviço social se deu em meio a industrialização crescente, e o primeira missão foi controlar a classe operaria, o Estado no meio de tantas reivindicações se vê obrigado a atender principalmente no que diz respeito à moradia, alimentação e saúde. Nesse momento a profissão o serviço social auxilia as relações sociais entre a classe dominante e a operaria. Isso nos da ideia da situação precária em que os trabalhadores nessa época estavam submetidos.
No principio o serviço social formava profissionais para resolverem problemas sociais de todos os setores da sociedade, mas logo a diante o serviço social vem atender problemas relacionados às consequências das transformações econômicas e industriais. Contudo novas ideias foram sendo acrescentadas aos princípios da base do serviço social, no entanto foram grandes as transformações, levando o assistente social hoje a possuir um novo modo de resolver os problemas sendo bem diferente do apresentado no passado. O importante desse livro é que nos da consciência das contradições da sociedade capitalista, que tenta mostrar a população sua preocupação, com seu bem estar, mas a realidade é outra agem pesando em seus interesses, que na realidade não é o bem da sociedade e sim, o seu lucro, se a classe operaria parasse quem iria produzir? O que seria da burguesia? Assim precisavam do controle, e com a ajuda dos assistentes sociais sem que eles percebessem, conseguiram de certa forma controlar e manipular essa classe trabalhadora no passado, por isso vale apena conferir essa trajetória que buscou a construção de uma nova ordem social, tendo, como objetivos a justiça social e a democrácia.
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 REFERÊNCIASRODRIGUES ON, Maria Lúcia (coord.) Uma trajetória da docência em serviço social período 1963/1976. São Paulo, PUCSP, 1994.
IAMAMOTO, Marilda V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.
 
RICHELIS, Raquel. Trajetória do serviço social no Brasil Capitulo II. Legitimidade Popular e Poder Publico. São Paulo. Cortez 1988
Sistema de Ensino EAD Conectado
SERVIÇO SOCIAL
A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL CAPÍTULO II
NOVA LIMA
2011
A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL
Trabalho do Curso de Assistente Social apresentado à disciplina Portifólio Individual sob orientação dos professores Adarly Rosana Goes, Sérgio Goes Barboza, Lisneia Rampazzo, Márcia Basto.
NOVA LIMA
2011

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