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Perspectiva Clássica: Administração Científica e Teoria Clássica *Neoclássicos e o Processo Administrativo ** Weber e a Burocracia Baseado em: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7.ed. Rev. e Atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. Fonte das Figuras: Google Imagens Abordagem Clássica ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Variável: Tarefa Frederick Winslow Taylor (1856-1915) TEORIA CLÁSSICA Variável: Estrutura Henri Fayol (1841-1925) Aumento Eficiência Administração Científica •Desenvolvida nos Estados Unidos •Formada principalmente por engenheiros •Aumentar a produtividade por meio do aumento da eficiência no nível operacional •Atenção ao método de trabalho; •Movimentos necessários para execução de uma tarefa; •Desenvolvida na França •Formada “anatomistas e fisiologistas” da organização •Aumentar a eficiência por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e inter-relações estruturais •Atenção a estrutura organizacional; •Departamentalização Administração Clássica CHIAVENATO, Idalberto. Administração Científica: arrumando o chão da fábrica. In: CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da Administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rev. e Atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. p.53-77. Administração Científica: origens e cenário Administração Científica: origens e cenário Origens: (1) Crescimento acelerado e desorganizado das empresas; (2) Necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações. 5 Principal preocupação: Eliminar o desperdício e perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. 6 ANO NÚMERO DE TRABALHADORES INDUSTRIAIS 1880 2,7 milhões 1900 4,5 milhões 1920 8,4 milhões ANO TRABALHADORES NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA 1914 13.000 1915 19.000 1916 33.000 1924 42.000 (Highland Park- Ford) 70.000 (River Rouge- Ford) Cenário: Os patrões procuravam ganhar o máximo na hora de fixar o preço da tarefa, enquanto os operários reduziam o ritmo de produção para contrabalançar o pagamento por peça determinado pelos patrões. 8 Perfil: trabalhador especializado, emprego estável e ênfase na eficiência. Força demandada de um mecânico na execução do trabalho em uma máquina a vapor, EUA (1920). Foto: Lewis Hine Fonte: http://www.multimedialibrary.com Perfil do trabalhador no Paradigma da Revolução Industrial 9 Movimento da Administração Científica FREDERICK WINSLOW TAYLOR (1856-1915) Estudo de movimentos e da fadiga Psicologia aplicada Princípios da Administração Científica Organização Racional do Trabalho HENRY LAWRENCE GANTT (1861-1919) FRANK GILBRETH (1868-1924) LILIAN GILBRETH (1878-1961) HUGO MÜNSTERBERG (1863-1916) Gráfico de Gantt: controle diário de produção Treinamento profissionalizante Psicologia e Eficiência Industrial CARL BARTH (1860-1939) HARRINGTON EMERSON (1853-1931) Os Doze Princípios da Eficiência Solução de problemas de alimentação e velocidade das máquinas 10 Fonte: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://totalqualitymanagement.files.wordpress.com/2009/08/picture_frederick_winslow_taylor.jpg&imgre Filadélfia, Pensilvânia. Nascimento: 20 de março de 1856. Falecimento: 21 de março de 1915. Idade: 59 anos 1- Fabricante de bombas hidráulicas (de 1874 a 1878) 2- Midvale Stele (entre 1878 e 1889): Capataz, contramestre, chefe de oficina e Engenheiro-chefe. 1880: Sociedade Norte-Americana de Engenheiros Mecânicos 1883: Graduação em Engenharia Mecânica (Stevens Institute of Technology de Hoboken, New Jersey) Trajetória profissional de Frederick W. Taylor: 11 3- Gerente e consultor em gestão na Investiment Manufacturing Company (de 1890 a 1893) 4- Consultor independente (1893) “Sistematizar a administração do chão da fábrica” 5- Bethlehem Steel Company (usina siderúrgica) tendo Henry Gantt como assistente (de 1893 a 1901) 1895: Piece Rating System (Sistema de Gratificação por Peça) 1903: Shop Management (Administração de Oficinas) 1910: Sociedade para a Promoção da Administração Científica 1911: The Principles of Scientific Management (Os Princípios de Administração Científica) 1915: Transformação em Sociedade Taylor Fonte: https://www.google.com.br/search?q=frederick+winslow+taylor&espv=2&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=S 12 Primeiro momento de Taylor (Adm de oficinas) - Observação: “operário produzia muito menos do que era potencialmente capaz”. - Causa: remuneração sem diferenciação - Solução: “criar condições de pagar mais ao operário que produz mais”/ técnicas de Racionalização do Trabalho e Estudo dos Tempos e Movimentos Melhores Salários Treinamento Cooperação: Trabalhadores/Administradores Fonte das Figuras: Google Imagens Seleção Científica Métodos Científicos Segundo momento de Taylor Os princípios da Administração Científica (1911) Vadiagem Sistemática dos Operários Desconhecimento pela Gerência: Rotina e Tempo Falta de Uniformidade: Técnicas/Métodos e Ferramentas Fonte das Figuras: Google Imagens “Ciência em lugar do empirismo. Harmonia em vez de discórdia. Rendimento máximo em lugar de produção reduzida. Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar maior eficiência e prosperidade.” Administração Científica é uma combinação de: 15 Objetivo da Administração: “Assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado”. (Taylor, 1911) 16 Administração Científica Essência: 75% de análise do trabalho e 25% de bom senso Implementação: 4 a 5 anos Criação de um sistema educativo baseado na intensificação do ritmo de trabalho em busca da eficiência empresarial. 17 Organização Racional do Trabalho (ORT) Análise do Trabalho e Estudo dos Tempos e Movimentos Estudo da Fadiga Humana Divisão do Trabalho e Especialização do Trabalho Desenho de Cargos e Tarefas Incentivos Salariais e Prêmios de Produção Conceito de “homo economicus” Condições ambientais de trabalho Padronização de métodos e de máquinas Supervisão funcional Fonte das Figuras: Google Imagens 1. ANÁLISE DO TRABALHO E ESTUDO DOS TEMPOS E MOVIMENTOS Análise do trabalho: Aprendizagem VARIEDADE: Instrumentos & Ferramentas Fonte das Figuras: Google Imagens Constatação de Taylor: “O espírito inventivo de cada geração tem desenvolvido métodos mais rápidos e melhores para fazer as operações nos diferentes trabalhos. [...] Entretanto, ainda que isso seja verdadeiro, aqueles que conhecem profundamente cada um desses trabalhos sabem que dificilmente é encontrada uniformidade na execução.” Frederick Winslow Taylor, 1911. 1. ANÁLISE DO TRABALHO E ESTUDO DOS TEMPOS E MOVIMENTOS Análise do Trabalho: decompor cada operação em movimentos simples Estudo dos Tempos e Movimentos: (1) Eliminação de movimentos inúteis (2) Simplificação dos movimentos úteis (3) Economia de tempo e esforço (4) Adaptação do operário à tarefa (5) Treinamento dos operários (6) Especialização de atividades (7) Estabelecimento de normas de execução (8) Estabelecimento de padrão de desempenho TEMPO PADRÃO MÉTODO PADRÃO Fonte das Figuras: Google Imagens “A vida organizacional é rotinizada com a precisão de um relógio. [...] Qualquer um que tenha observado o trabalho na fábrica deprodução em massa [...] terá notado a maneira mecânica como essas organizações operam”. MORGAN, G. Imagens da organização. 2007. p.35 Gerente: Planejamento e Supervisão Operário: Execução Padronização: Método de Trabalho e Tempo de Execução Fonte: http://www.tocadacotia.com/cultura/cinema-cultura/filme-tempos-modernos 23 Estudo da Fadiga (1916): Frank e Lilian Gilbreth Movimento necessário versus movimento desnecessário (1) Estudo científico dos movimentos. (2) Aprimoramentos nos métodos de trabalho. (3) Diminuição do esforço humano. 2. ESTUDO DA FADIGA HUMANA Diminuição gradual da resistência humana no desenvolvimento de atividade física prolongada ou excessiva para a sua capacidade de tolerância. 24 Trabalho: independente de Taylor Ofício: observação dos movimentos dos pedreiros Operário da construção civil e, em 1895, montou sua empresa (produtora de concreto) Invenções: andaimes móveis, misturadores de concreto, correias transportadoras e barras de reforço. Frank e Lilian Gilbreth “O trabalhador precisa conhecer seu ofício, ser rápido, fazer o mínimo de movimentos”. (Sistema de Construção, 1909) Frank Bunker Gilbreth Sua Obra Lilian Molle Gilbreth (1868-1924) (1878-1972) Fonte: http://images.google.com.br 25 1. Procurar 2. Escolher 3. Pegar 4. Transportar vazio 5. Transportar cheio 6. Posicionar (colocar em posição) 7. Preposionar (preparar colocar em posição) 8. Unir (ligar ou anotar) 9. Separar 10. Utilizar 11. Soltar a carga 12. Inspecionar 13. Segurar 14. Esperar inevitavelmente 15. Esperar quando evitável 16. Repousar 17. Planejar 18. Segurar (posterior) Estudo sistemático e a racionalização dos movimentos necessários para a execução das tarefas: Movimentos elementares de Gilbreth (therbligs) 26 Parafusos: (1) pegar o parafuso, (2) transportá-lo até à peça, (3) posicioná-lo, (4) pegar, (5) transportar a chave de fenda até ao parafuso, (6) utilizá-la e (7) posicioná-la na situação anterior. Therbligs Objeto de estudo: operários da construção civil e fabris. Assentar tijolo: redução de 18 para 5 movimentos. 27 Consequências da fadiga: Redução da produtividade. Redução da qualidade do trabalho. Rotatividade de pessoal. Doenças e acidentes. Diminuição da capacidade de esforço. Propostas do casal Gilbreth (1) Redução de horas diárias de trabalho: Chicago: 01/05/1886 (13 para 8 horas); 1890 Brasil: PEC 231/1995 (40 horas/75% HE) B.S. Colway Pneus Ltda. (2000): 36 h/semana = 37% de produtividade (2) Aumento dos dias de descanso remunerado. 29 Princípios da economia de movimentos (Gilbreth): 1.Relativos ao uso do corpo humano; 2.Relativos ao arranjo material do local de trabalho; 3.Relativos ao desempenho das ferramentas e do equipamento. “O objetivo da vida é a felicidade independentemente do que isso significa para cada um de nós. A eliminação da fadiga, que nasce do desejo da preservação da vida humana e da eliminação de desperdícios, deve aumentar os “minutos de felicidade”, independentemente de outros benefícios, ou então falhou nos seus objetivos”. Gilbreth e Gilbreth (Estudo da Fadiga, 1916) 30 Trabalho limitado à execução de tarefa única e simples. 3. DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO DO OPERÁRIO Base de aplicação: linha de montagem Indústria bélica (1917-1919) Indústria automobilística (Henry Ford) Eficiência versus Especialização 31 Elevar produtividade. Especializar na execução de uma única tarefa para ajustar-se aos padrões e normas de desempenho. 32 Linha de montagem da Ford: - 84 etapas específicas na fabricação do Ford T Correias e Polias Departamento de Prensas Fabricação de Pistões Teste de Motores 33 Quais tarefas serão realizadas? Como desempenhar cada tarefa? A quem se reportar? Quem é subordinado? 4. DESENHO DE CARGOS E TAREFAS Tarefa: toda atividade executada pelo trabalhador. Cargo: conjunto de tarefas (cíclica ou repetitiva). Atribuições do cargo: o que o ocupante faz. Métodos empregados para execução: como faz. Ligação com demais cargos: interdependência. MÉTODOINTERDEPENDÊNCIA ATRIBUIÇÕES Contribuição de Henry Gantt 4. DESENHO DE CARGOS E TAREFAS Método gráfico: acompanhamento fluxos de produção. - Gráfico de Gantt. Princípio: cargo com número limitado de tarefas. Objetivo: determinar padrões de produção. Contato com colegas: formalizado e controlado (perdas). Fluxo de trabalho e tempo: definidos previamente. 35 36 VANTAGENS: Empregados com qualificações mínimas; Menores custos de treinamento; Redução de refugos; Facilidade de supervisão e controle; Aumento da eficiência do trabalhador. 4. DESENHO DE CARGOS E TAREFAS 37 Sistema da época: Pagamento por dia trabalhado: salário fixo Pagamento por peça produzida: manutenção da produção em ritmo baixo para não reduzir o preço/peça. Situação: estabelecimento de limites salariais pelos sindicatos para evitar prejuízo ao trabalhador. 5. INCENTIVOS SALARIAIS E PRÊMIOS DE PRODUÇÃO Proposta de Taylor Definição dos TEMPOS-PADRÃO (eficiência) Estabelecimento do preço/peça Prêmio de produção ou incentivo salarial adicional (eficiência superior a 100%) 5. INCENTIVOS SALARIAIS E PRÊMIOS DE PRODUÇÃO Ideia: “homem de primeira classe”. Estudo dos tempos e movimentos. Conciliação de interesses: patrões e empregados Taylor: premiação Gantt: plano de tarefa e bonificação Salário mínimo diário acrescido de gratificação/prêmio: Salário mínimo: produção inferior a normal Bonificação: execução da tarefa normal Prêmio: produção acima da normal ao trabalhador. Constatação de Taylor: “Quando um homem, por natureza enérgica, trabalha durante alguns dias ao lado dum indolente, a lógica, a que chega, é irrespondível: por que devo trabalhar mais do que este preguiçoso que ganha tanto quanto eu, embora produza apenas metade?” Frederick Winslow Taylor, 1911. 100% 110% EF = 90% - Produção inferior à PP EF = 100% - Tarefa normal EF = 110% - Tarefa acima do normal S.MN. Prêmio 90% Bônus R E M U N E R A Ç Ã O PRODUÇÃO (Quantidade) Plano de Incentivo Salarial Motivação ao trabalho: necessidade de sobrevivência Visão do homem: Ser movido apenas por incentivos econômicos. Ser eminentemente racional. Ser limitado: preguiçoso, vadio e mesquinho. 6. “HOMO ECONOMICUS” “Toda pessoa é influenciada exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais”. Fonte das Figuras: Google Imagens Eficiência: - Método de trabalho. - Incentivo salarial. - Condições de trabalho. Preocupações centrais: - Adequação de instrumentos/ferramentas: esforço/tempo. - Arranjo físico: fluxo de produção. - Ambiente físico: ruído, ventilação, iluminação, conforto. - Redução de movimentos desnecessários: equipamentos. 7. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO 43 7. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO Hugo Munsterberg: Ambiente de trabalho: condições psicológicas favoráveis. Homem capacitado: testes de seleção (1920) Psicologia de Munsterberg ligada às propostas de Taylor 44 Taylor Munsterberg: análise e adaptação Melhor homem. Melhor trabalho. Melhor resultado. Do Trabalho ao Trabalhador: seleção, aprendizagem, estudo da fadiga. Do Trabalhador ao Trabalho: liderança, motivação, relações interpessoais e sociais. Reduzir a variabilidade dos métodos de produção: Padronização demanda a simplificação8. PADRONIZAÇÃO DE MÉTODOS E MÁQUINAS One the best way Constatação de Taylor: “[...] Em lugar dum processo que é adotado como padrão, há usualmente, digamos, 50 a 100 processos diferentes de fazer cada tarefa.” Frederick Winslow Taylor, 1911. Problema: inadequação da pá para movimentação de material (carvão triturado e minério de ferro) “A mesma pá que transporta 15 kg de minério de ferro, transporta apenas 2 kg de carvão (operário subutilizado)”. Solução: definição pelos planejadores do modelo de ferramentas a ser utilizado. “A empresa deve adquirir de 8 a 10 modelos de pás para adequar a ferramenta ao tipo de material a ser carregado” Volume: 10,5 kg/pá Resultado: melhor rendimento/maior satisfação Solução proposta por Taylor na Bethlehem Steel Company Supervisão funcional: autoridade funcional (especialidade). 9. SUPERVISÃO FUNCIONAL “A administração funcional consiste em dividir o trabalho de maneira que cada homem, desde o assistente até o superintendente, tenha que executar a menor variedade possível de funções. Sempre que possível, o trabalho de cada homem deverá limitar-se à execução de uma única função” (Taylor, 1911) PRESIDÊNCIA PRODUÇÃO PCP Supervisor de produção Qualidade Supervisor de qualidade Manutenção Supervisor de manutenção RH MARKETING FINANÇAS OPERÁRIO A OPERÁRIO B OPERÁRIO C SUPERVISÃO FUNCIONAL Princípios da Administração Científica Princípio: afirmação válida para determinada situação. Previsão e solução antecipada de uma situação. Quais são? Princípios de Taylor: Planejamento. Preparo. Controle. Execução. Princípios de Emerson. Princípios de Ford. Princípio da Exceção. 1. Princípios da Administração Científica de Taylor Princípio de Planejamento: Improvisação/Critério Individual versus Método Científico Qual a melhor forma para fazer um trabalho? Qual deverá ser o trabalho de um dia? Fonte das figuras: Google imagens Princípio de Preparo: Fonte das figuras: Google imagens Seleção científica dos trabalhadores. Preparo das máquinas e ferramentas: arranjo físico Princípio de Controle: Planejamento versus Controle: Método padrão estabelecido Plano previsto Fonte das figuras: Google imagens Princípio da Execução: Distribuição de atribuições e responsabilidades. Fonte das figuras: Google imagens Agentes de Preparação Encarregado das ordens de execução Encarregado das Fichas de Instrução Encarregado do tempo Encarregado da Disciplina ou Relações Humanas Taylor, 1911 Agentes de Execução Encarregado Geral Encarregado da Fabricação Encarregado da Inspeção Encarregado da Conservação NÍVEL INSTITUCIONAL NÍVEL INTERMEDIÁRIO NÍVEL OPERACIONAL EXECUÇÃO Presidente Diretores Gerentes Supervisores Chefes Funcionários Operários Organização Racional do Trabalho (ORT) Análise do Trabalho e Estudo dos Tempos e Movimentos Estudo da Fadiga Humana Divisão do Trabalho e Especialização do Trabalho Desenho de Cargos e Tarefas Incentivos Salariais e Prêmios de Produção Conceito de “homo economicus” Condições ambientais de trabalho Padronização de métodos e de máquinas Supervisão funcional Fonte das Figuras: Google Imagens N.U.M.M.I. (a) Problemas da fábrica da GM no decorrer dos anos 70. (b) Melhorias na fábrica após a joint venture entre GM e Toyota. (c) Explique como a padronização é implantada na N.U.M.M.I. (d) Em relação à ORT, indique duas diferenças na padronização de processos implantada na N.U.M.M.I. 2. Princípios da eficiência de Emerson • Traçar plano bem definido, de acordo com os objetivos; • Estabelecer o predomínio do bom senso; • Oferecer orientações e supervisão competentes; • Manter disciplina; • Impor honestidade nos acordos; • Manter registros precisos, imediatos e adequados; • Oferecer remuneração proporcional ao trabalho; • Padronizar normas para condições de trabalho e para o trabalho em si; • Fixar normas para as operações; • Estabelecer instruções precisas; • Oferecer incentivos ao pessoal para aumentar rendimento e a eficiência. 3. Trajetória de Ford: Henry Ford (1863- 1947) - Iniciou sua vida como mecânico; - Projetou um modelo de carro e em 1899 fundou sua 1° fábrica de automóveis, que logo depois foi fechada; - 1903: fundou Ford Motor Co. com o objetivo de popularizar um produto antes artesanal e destinado aos milionários; - 1908: tempo médio de ciclo de um montador da Ford – 514 minutos. • Responsabilidade do trabalhador- pegar as peças no estoque e trazê- las até seu posto. • Mudança: única tarefa andando de um carro para outro dentro da fábrica e recebimento de peças em seu posto. - 1910: Primeira planta dedicada para montagem final de peças fabricadas em plantas distintas. 3. Trajetória de Ford: Henry Ford (1863- 1947) - 1912: Linha de montagem sem mecanização: fabricação de motores, radiadores e componentes elétricos. - 1913: tempo médio de ciclo: 2 a 3 minutos (800 carros/dia) • Problemas- movimentação consumia tempo e como montadores tinham velocidades diferentes de trabalho, os mais rápidos perdiam sua eficiência quando encontravam os mais lentos. - 1914: Linha de montagem móvel e mecanizada: montagem de chassis passou a consumir 1 hora e 33 minutos no lugar de 12 hrs e 28 min no ano anterior. • Tempo de ciclo: 1,19 min. Redução do custo de estoque. Preço 3. Trajetória de Ford: Henry Ford (1863- 1947) - 1915: principal fabricante na Inglaterra. - 1923: 2,1 milhões de unidades do modelo T - 1926: 88 fábricas, 150000 empregados em 20 países. - Início dos anos 30: Tinha fábricas completamente integradas na Inglaterra, Alemanha e França. - Até o final de sua vida foram produzidas 17 milhões de un. do modelo T. • Estratégia Ford: Concentração vertical e horizontal. • Final da década de 50: Volkswagen, Renault, Fiat e Mercedes-Benz produziam em escalas comparáveis às empresas americanas. (Peregrinação de industriais x Impacto das guerras). • Aceitação do modelo no mundo: expansão da atividade industrial. 3. Inovações de Ford: Jornada de trabalho de 8 horas (1914); duplicou o salário mínimo para 5 dólares/dia; empregados tornaram acionistas da empresa. “Funcionários devem poder comprar aquilo que fabricam”. Orientação para mercado: manual do Ford T lançado em 1908, 64 páginas, como usar ferramentas simples para resolver 140 problemas. 3. Princípios básicos da Produção em massa: 1. A progressão do produto através do processo produtivo é planejada, ordenada e contínua; 2. O trabalho é entregue ao trabalhador em vez de deixá-lo com a iniciativa de ir buscá-lo; 3. As operações são analisadas em seus elementos constituintes. 4. Peças e componentes padronizados e intercambiáveis; (Ford: bloco de motor de 4 cilindros era uma única peça fundida; Concorrentes: fundiam 4 cilindros para depois juntá-los. Controle de qualidade). 5. Especialização do trabalhador (qualificações reduzidas). 3. Princípios básicos de Ford: Aspectos básicos: Planejamento do processo produtivo: ordem e continuidade. Definição da tarefa do trabalhador. Avaliação contínua dos fluxos de operações: desperdício e eficiência. Princípios de Ford Intensificação: no mercado Produtividade: linha de montagem Economicidade: na produção 3. Princípios básicos de Ford: Novas ocupações 1. Engenheiro industrial: planejamento e controle da montagem; 2. Engenheiro de produção: planejamento do processo de fabricação; 3. Faxineiros: limpar periodicamente áreas de trabalho 4. Técnicos: calibrar e reparar ferramentas;5. Supervisores: controle de qualidade 6. Reparadores: habilidades de artesãos originais- consertavam o que estivesse errado. Trabalhador especializado (operário): nenhuma perspectiva de ascensão profissional. 4. Princípio da Exceção Sistema de informações para identificar os resultados que divergem ou se distanciam dos resultados previstos no planejamento. Região da normalidade Exceção Exceção OCORRÊNCIAS F R E Q U Ê N C IA S Os desvios positivos ou negativos que fogem dos padrões normais devem ser identificados e localizados para a tomada de providências. Princípio da Exceção: EXCEÇÕES EXCEÇÕES Região da Normalidade SUPERIOR OCORRÊNCIAS F R E Q U Ê N C IA S Expansão do Movimento da Adm Científica • Guerra de 1914-18: aplicação em larga escala e apresentação aos europeus dos novos padrões de eficiência da operação militar; • Construção de cais, estradas e linhas de comunicação; • 1917: edição francesa dos princípios de Taylor: 9000 exemplares; • Anos 30- Brasil: IDORT- Instituto de Organização Racional do Trabalho • União Soviética- taylorismo deve ser adotado a qualquer custo para aumentar a produtividade do trabalhador soviético; • Anos 50: Japoneses- conceito de “kaizen”- aprimoramento contínuo O New York Times abriu manchete em 10 de novembro de 1910: "Estradas de Ferro podem economizar $ 1,000,000 por dia. Scientific management faz isso. Aumento de preços de passagem é desnecessário". Críticas à Administração Científica Reações desfavoráveis entre trabalhadores, imprensa e políticos: 1- Aumento eficiência- gera desemprego; 2- Técnica para fazer o operário trabalhar mais e ganhar menos. 1911: Repercussão das críticas: Trabalhadores dos arsenais militares- civis e sindicalizados- motivou a convocação de Taylor para depoimento no congresso americano. Críticas à Administração Científica Problemas: “especialistas em eficiência”, além de charlatões sem qualificação; - consultoria orientada exclusivamente para os aspectos físicos do trabalho; Imagem da administração científica como proposta fria e calculista. Homens: meras peças do processo produtivo. Críticas à Administração Científica - Antes, porém: • Preconceitos dos dirigentes e empregados; • Falta de conhecimento sobre os assuntos administrativos; • Precária experiência industrial e empresarial. • Pioneirismo- esforço científico para analisar processos produtivos; Não haviam condições propícias de formulação de hipóteses nem o suporte adequado para elaboração de conceitos rigorosos. Críticas à Administração Científica Mecanicismo da Administração Científica: restringiu-se a cargos e funções. “Teoria da máquina”. “Os empregados são essencialmente instrumento passivos, capazes de executar o trabalho e receber ordens, mas sem poder de iniciativa e sem exercerem influência provida de qualquer significado”. - Tempo padrão elevado. Críticas à Administração Científica Superespecialização do operário (alienação, eficiência?). Visão microscópica do homem (ignora o homem social, homem preguiçoso, desempenho = características físicas do corpo e movimentos; obediência às ordens). Abordagem incompleta da organização (indivíduos isolados, organização informal). Limitação do campo de aplicação (problemas fabris). Abordagem prescritiva e normativa. Abordagem de sistema fechado. Ausência de comprovação científica (pouca pesquisa). Dúvidas??
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