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Unid. IX Complicações Cirúrgicas 1

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Disciplina: Ensino Clínico V – Teórico
Unidade IX
Assistência de Enfermagem no Pós-Operatório
Profª Eliane Mota
Recife,2017
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9.1 Complicações Cirúrgicas
9.2 Cicatrização de Feridas
9.3 Drenos
9.4 Curativos
9.5 Educação e Preparo para Alta
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São inerentes ao procedimento cirúrgico
1 - Consequências:
Interfere no resultado cirúrgico esperado
Amplia a permanência
2 - Prevenção
Reconhecimento dos sinais e sintomas das complicações.
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São principalmente de origem:
Respiratória
Cardiovascular
Gastrointestinal
Urinário
Estão associadas:
Tipo de cirurgia e duração
Intercorrências cirúrgicas-anestésicas
Eficácia das medidas terapêuticas adotadas
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 Eficiente assistência no perioperatório proporciona:
Diminuição dos riscos de infecção
Reduz tempo de internamento
Minimiza sofrimento
Baixa o custo
Aumenta a sobrevida
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1. Respiratórias
Causas:
Doenças Respiratórias
Efeitos depressivos dos anestésicos
Broncoaspiração
Imobilidade no leito prolongada
Tubo endotraqueal
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1. Respiratórias
Mais Frequentes:
Hipoventilação
Obstrução de vias aéreas superiores
Broncoespasmos
Pneumotórax/Hemotórax
Hipoxemia
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1. Respiratórias – Hipoventilação
É a ventilação alveolar baixa ou inadequada para realização da troca de gases nos pulmões Consequência clínica acidose respiratória
Intervenções de Enfermagem:
Administrar O2,estimular tosse
Elevar decúbito quando possível
Instalar oxímetro de pulso,
Manter vias aéreas pérvias
Controle de SSVV
 
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1. Respiratórias – Obstrução de vias aéreas superiores
Causas:
Queda da língua
Laringoespasmo
Edema de laringes
Corpo estranho
- A obstrução pode ser parcial ou total.
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1. Respiratórias – Obstrução de vias aéreas superiores
Manifestações Clínicas:
Dificuldade de respirar
Inquietude
Tosse
Cianose
Batimentos de asa do nariz – BAN
Movimentos desordenados do abdome e tórax
Baixa de sons respiratórios
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1. Respiratórias - Obstrução das vias aéreas superiores
Intervenções de Enfermagem:
Semi-estender o pescoço;
Instalar cânula guedell;
Aspirar laringe;
Administrar O2;
Disponibilizar material para traqueostomia.
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1. Respiratórias – Broncoespasmos
Diminuição ou contração da luz brônquica:
Causas:
Irritação de vias aéreas
Reações anafiláticas
Manifestações Clínicas:
Sibilos;
Dispnéia;
Angústia.
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1. Respiratórias – Broncoespasmos
Intervenções de Enfermagem
Administrar drogas prescritas (broncodilatadores, corticóides)
Disponibilizar material de entubação (se necessário).
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1. Respiratória – Pneumotórax/Hemotórax
Acúmulo de ar ou sangue no espaço pleural
Causa:
Lesão pleural
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1. Respiratória – Pneumotórax/Hemotórax
Manifestações Clínicas:
Dor torácica;
Dispnéia;
Cianose.
Intervenções de Enfermagem:
Instalar O2;
Disponibilizar material para drenagem pleural.
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 Respiratória – Hipoxemia
Baixa concentração de O2 no sangue arterial
Causas:
Fração de O2 inspirada reduzida;
Hipoventilação alveolar;
Atelectasia.
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1. Respiratória – Hipoxemia
Manifestações Clínicas
Agitação;
Confusão mental;
Taquipnéia;
Taquicardia;
Arritmias;
Hipotensão arterial.
Intervenções de Enfermagem:
Checar entubação e circuitos;
Administrar prescrição;
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1. Respiratórias – Embolia Pulmonar (EP)
Causas:
Obstrução de 1 ou mais arteríolas pulmonares por êmbolo originário do sistema venoso ou do lado D do coração.
No pós-operatório a maioria dos trombos são formados nas veias pélvicas ou ileofemurais.
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1. Respiratória – Embolia Pulmonar (EP)
Manifestações Clínicas:
Dor aguda rápido e perfurante no tórax
Ansiedade e cianose
Transpiração profusa
Pulso rápido e irregular – imperceptível – leva rápido à óbito
Dispnéia, taquipnéia, hipoxemia
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1. Respiratória – Embolia Pulmonar (EP)
Intervenções de Enfermagem:
Sentar paciente e fazer O2
Monitorara SSVV, ECG e Gasometria
Administrar prescrição para dor
Administrar terapia anticoagulante
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2. Cardiovasculares 
Hipotensão
Hipertensão
Arritmias
Hipovolemias
Trombose Venosa Profunda (TVP)
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2. Cardiovasculares – Hipotensão
Causas:
Drogas
Septicemias
Sangramentos
Transfusão incompatível
Manifestações Clínicas:
 da PA 20% do nível basal
Taquicardia
Sistólica de 100mmHg
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2. Cardiovascular - Hipotensão
Intervenções de Enfermagem:
Acesso venoso
Controle da PA rigoroso
Administrar drogas prescritas
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2. Cardiovasculares - Hipertensão
PA 20% maior que o basal
Causas:
Dor
Drogas
Retenção urinária
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2. Cardiovasculares - Hipertensão
Manifestações Clínicas:
Cefaléia
Alterações visuais
 da PA
Intervenções de Enfermagem:
Acesso venoso
Controle da PA rigoroso
Administrar drogas prescritas
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2. Cardiovascular – Arritmias
Anormalidades na geração e condução dos impulsos.
Manifestações Clínicas:
Palpitações
Tontura
Síncope
Parada Cardíaca
Dispnéia
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2. Cardiovasculares – Arritmias
Intervenções de Enfermagem:
Administrar O2
Acesso Venoso
Administrar prescrição (ansiolíticos, betabloqueadores)
Controle de SSVV
Disponibilizar cardioversor
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2.Cardiovascular – Hipovolemia
 do volume de sangue circulante
Causa:
Hemorragia
Manifestações Clínicas:
Má perfusão, palidez;
 PA
 FC
Hipoxia
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2.Cardiovascular - Hipovolemia
Intervenções de Enfermagem
Acesso venoso
Administrar hidratação prescrita
Reserva de sangue
Balanço hídrico
Monitorar SSVV
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2.Cardiovascular - Trombose Venosa Profunda (TVP)
Causas:
Estase venosa
Lesão da túnica íntima da parede da veia
Policitemia, Hipercoagulopatia
Obesidade, Imobilidade prolongada
Câncer, idade avançada, veias varicosas, desidratação, esplenectomia, procedimentos ortopédicos. 
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2.Cardiovascular - Trombose Venosa Profunda (TVP)
Incidências:
 A TVP ocorrem nas veias pélvicas e profundas de MMII, de pacientes em pós-operatório;
10 a 40% em cirurgias de alta complexidade
Mais comum após cirúrgica de quadril, prostatectomia, torácica, abdominal.
Trombos venosos acima do joelho são a principal causa de EP 
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2.Cardiovascular - Trombose Venosa Profunda (TVP)
Manisfetações Clínicas:
Maioria assintomática
Dor ou câimbras na panturrilha ou coxa
Edema doloroso em toda perna
Febre baixa calafrios, transpiração
Sinal de Homans (dor na panturrilha à flexão do pé)
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2.Cardiovascular - Trombose Venosa Profunda (TVP)
Intervenções de Enfermagem:
Hidratar para prevenir hemoconcentração
Deambulação precoce, exercícios c/ as pernas
Evitar contenções
Não massagear panturrilhas e coxas
Não cruzar pernas ao sentar
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3. Gastrointestinais
Causas:
 Modificação do volume, conteúdo e motilidade das vísceras.
Mais comuns:
Náuseas e vômitos
Obstrução Intestinal
Deiscência de sutura e evisceração
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3. Gastrointestinais – Náuseas e vômitos
Causas:
Pós-anestésicos por ação das drogas
Distensão gástrica
Ansiedade
Dor
Riscos:
Broncoaspiração
Tensão na incisão
Aumento do PIC
 
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3. Gastrointestinais – Náuseas e vômitos
Manifestações Clínicas:
Sensação desagradável entre abdome superior e faringe
Angústia
Eliminação do conteúdo gástrico
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3. Gastrointestinais – Náuseas e vômitos
Intervenções de Enfermagem:
Lateralizar cabeça
Aspirar vias aéreas
SNG s/n
Adminitrar prescrição de antieméticos
Administrar O2
Monitorar SSVV
Registrar aspecto de eliminações
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3. Gastrointestinais – Obstrução intestinal
 A maioria ocorre no intestino delgado no ponto mais estreito – o íleo – ocorre mais ou menos 24 a 72h após cirurgia abdominal.
Causas:
Uso de narcóticos
 de potássio, cálcio
Infecção intra-abdominal
Sangue, coágulo (lesão de vasos)
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3. Gastrointestinais – Obstruçãointestinal
Intervenções de Enfermagem:
 Realizar ausculta abdominal,observar distenção
SNG s/n
Administrar prescrições de analgésicos
Controle de SSVV
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3. Gastrointestinais – Deiscência de sutura e evisceração
Ocorre geralmente entre 5º e 8º dia do pós-operatório
Causas:
Associada a cirurgia abdominal
Relacionada a sutura inadequadas excessivamente apertadas (compromete suprimento sanguíneo)
Hematomas, seromas
Infecções
Tosse excessiva, singultos, náuseas
Distensão abdominal
Uremia
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3. Gastrointestinais – Deiscência de sutura e evisceração
Medidas Preventivas
Cintas abdominais p/ obesos e idosos
Imobilizar quando tossir
Aliviar distensão abdominal
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3. Gastrointestinais – Deiscência de sutura e evisceração
Intervenções de Enfermagem
Cobrir vísceras com campo estéril úmido em SF à 0,9%
Comunicar ao cirurgião
Monitorar SSVV e sinais de choque
Repouso absoluto
Posicionar semi-fowler e joelhos fletidos
Preparar para cirurgia
Tentar tranquilizar
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4. Urológica – Retenção Urinária
Causas:
 Dor
Drogas anestésicas
Espasmos de esfíncter vesical
Pós-operatório de cirurgia de reto, ânus, vagina ou abdome inferior
Manifestações Clínicas
Incapacidade de urinar
Bexiga palpável
Desconforto no abdome inferior
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4. Urológica – Retenção Urinária
Intervenção de Enfermagem
Sentar ou colocar de pé se possível
Privacidade, abrir torneira
Compressas mornas
Sonda vesical de alívio se prescrita
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Hipotermia
Causas
Drogas anestésicas
Sangramento
Duração da cirurgia
Ventilação com gases não aquecidas
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Hipotermia
Intervenções de Enfermagem:
Aquecer pacientes
Soluções aquecidas
Controle de SSVV
Administrar O2.
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Obrigada!
 para
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