Buscar

Exame do Estado Mental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 87 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 87 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 87 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Exame do Estado Mental
CONSCIÊNCIA
É o reconhecimento da realidade externa e interna e a capacidade de responder aos estímulos. É o “ambiente” em que se desenvolvem os processos mentais num dado instante. É o estado de estar desperto, acordado, vigíl, lúcido. Trata-se especificamente do nível de consciência.
ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS
Alerta (normal) 
Ao falar com o paciente num tom de voz normal, ele olhará para você, responderá completa e adequadamente. 
Obnubilação
Estado entre lucidez e a sonolência em que o indivíduo se apresenta desperto, mas com alguma diminuição nos níveis de consciência. (ex.: embriaguez leve)
Sonolência
Grau de prejuízo da consciência em que o indivíduo encontra-se dormindo “cochilando”. Assemelha-se a sonolência normal. É preciso chamar em voz alta, então abrirá
os olhos, olhará para você, responderá a
pergunta e tornará a adormecer.
Confusão
É preciso sacudir gentilmente o paciente ele abrirá os olhos, olhará e responderá, talvez com certa demora e pobreza de ideias, pois está pouco interessado no ambiente. Está atordoado.
Estupor
Apenas um estímulo vigoroso é capaz de tirar o
paciente de seu torpor. Ele dá pouca ou nenhuma resposta verbal, quase não se movimenta e cai num estado irresponsivo assim que o estímulo cessa. 
Coma
Ao aplicar estímulos dolorosos repetidos, o paciente
permanece com os olhos fechados e não responde,
nem ao mundo exterior nem às suas próprias
necessidades, como fome, frio, etc…
Estado em que não é possível despertar o paciente
ALTERAÇÕES QUALITATIVAS 
Estado Crepusculares 
geralmente é parte da sintomatologia de patologias mais extensas pacientes epiléticos, intoxicações por drogas e em algumas situações
traumáticas.
• Acompanhado de amnesia anterógrada;
• Presença de experiências complexas como delírios e alucinações visuais e aditivas. 
Neste estado o paciente parece estar totalmente voltado para dentro. Perambula como que ausente psiquicamente, automático e sem objetivos claramente definidos. O pensamento pode ser comparado a uma vivência onírica (sonho), pouco clara e da qual as lembranças são embasadas e turvas, não raras vezes nada é lembrado depois de passado o episódio do Estado Crepuscular. Pode manifestar-se um pavor irracional ou uma agressividade extrema durante a crise.
Dissociação da Consciência 
Fragmentação, ou divisão do campo da consciência; Geralmente desencadeada por eventos psicologicamente significativos geradores de grande ansiedade. As crises duram de minutos a horas, raramente permanecendo por dias. 
Ocorre com certa frequência nos quadros histéricos (crises histéricas do tipo dissociativo), quando pode ser vista como uma estratégia defensiva inconsciente: ( Ex.:o indivíduo se desliga da realidade para não sofrer).
Síndrome psicopatológica associada ao rebaixamento do nível da consciência
DELIRIUM
Estado de confusão mental aguda e importante • fator diagnóstico de transtorno orgânico, caracterizado por distúrbios da consciência, com reduzida capacidade de concentração, alterações da memória, confusão mental e alteração da percepção do ambiente.
O início do delirium é geralmente súbito, evoluindo dentro de horas ou alguns dias.
	Exemplo: Após passar dias sem dormir Salvador Dali relatava ver objetos sólidos escorrendo e alucinações que inspiravam suas pinturas. Um exemplo mais comum é não conseguir raciocinar adequadamente, sentir-se desorientado, confuso, lento e apático diante de uma infecção muito séria.
Diferença entre Delirium e Delírio
Delírio envolve crenças distorcidas sem prejuízo na inteligência, enquanto que delirium envolve distúrbios cognitivos em função de um problema orgânico.
Delírio envolve crenças mal fundamentadas, que a pessoa resiste a qualquer argumentação lógica e que causa sérios prejuízos na vida social do indivíduo. (Ex.: Delírio de grandeza, delírio de perseguição, ciúme patológico...)
Transe
Estado de dissociação da consciência que se assemelha a um sonho acordado, mas dele difere pela presença de atividade motora automática e estereotipada acompanhada de suspenção parcial dos movimentos voluntários.
Semiotécnica da Consciência
Lembrar: qualquer alteração no nível de consciência repercute no funcionamento global do psiquismo. Deve ser avaliado em primeiro lugar.
Observar pelo face e atitude do paciente se é possível notar que ele está desperto ou sonolento.
Observar se o paciente está perplexo, com dificuldade de integrar coerentemente os estímulos ambientais.
Lembrar que é pela orientação (têmporo-espacial), que muitas vezes podemos avaliar o nível de consciência.
Teste da parede ou do papel branco: pedir ao paciente que olhe atenta e fixamente em uma parede branca (ou papel grande branco): o paciente com leve rebaixamento do nível de consciência poderá ao fazer isso apresentar alucinações visuais simples ou complexas.
Teste do globo ocular: pedir ao paciente que feche os olhos. Pressionar levemente várias vezes os globos oculares (cuidado com estímulo vagal). Após tal manobra, o paciente com leve rebaixamento do nível de consciência pode experimentar alucinações visuais simples ou complexas.
Atenção
A atenção pode ser definida como a direção da consciência, o estado de concentração da atividade mental sobre determinado objeto.
A atenção se refere ao conjunto de processos psicológicos que torna o ser humano capaz de selecionar, filtrar e organizar as informações em unidades controláveis e significativas. Seleciona e determina quais os objetos que tem maior ou menor relevância para nossa consciência e assim focaliza onde depositaremos nossa concentração.
Afinidade com funções mentais:
Consciência (indivíduo necessita estar consciente para estar atento);
Sensopercepção (falsa percepção de determinado estímulo caso não estejamos prestando a devida atenção no momento);
Memória (maior capacidade de gravar determinada inf. se tivermos atentos e teremos maior facilidade de manter a atenção se já dispomos de informações prévias sobre o assunto);
Afeto (maior concentração naquilo que é mais importante para nós). 
William James (1952) sobre o que a atenção representa para o funcionamento psíquico normal:
Milhões de itens [...] que são apresenta- dos aos meus sentidos nunca ingressam propriamente em minha experiência. Por quê? Porque esses itens não são de interesse para minha pessoa. Minha experiência é aquilo que eu consinto em captar... Todos sabem o que é a atenção. É o tomar posse pela mente, de modo claro e vívido, entre uma diversidade enorme de objetos ou correntes de pensamentos simultaneamente dados.
Natureza da atenção
Atenção voluntária (tenacidade)
Concentração ativa e intencional da consciência sobre um objeto
Hipotenaz: Paciente parece não prestar atenção às perguntas durante a entrevista e se distrai facilmente. 
Hipertenaz: Acontece em um indivíduo muito concentrado, que está jogando xadrez ou fazendo um cálculo,
Atenção espontânea (vigilância)
Suscitado pelo interesse momentâneo, incidental, que desperta este ou aquele objeto. Ex.: ao telefone que toca, à porta que se fecha, a uma luz que pisca, diz-se que ele está hipervigil. Se, ao invés disso, ele parece não se importar com nada, ele está hipovigil.
Direção e amplitude
Direção:
Externa (mundo externo; geralmente de natureza mais sensorial (utilizando os órgãos dos sentidos). 
Interna (processos internos; reflexiva, introspectiva e meditativa). 
Amplitude:
Focal (mantém concentrada sobre um campo determinado
Dispersa (não se concentra em um campo determinado, espalhando- se de modo menos delimitado. 
Alterações da Atenção
Distração
Dificuldade para concentrar a atenção sobre um estímulo mais significativo (desatenção ou distraibilidade). 
Pode ocorrer por:
Excesso de concentração (aumento da atenção voluntária e queda da atenção espontânea). 
Falta de concentração (Diminuição da atenção voluntária e aumento da atenção espontânea) pode ocorrer em situações de hipervigilância. 
Normal: normoproséxico
Alterações QuantitativasHipoprosexia - diminuição global na tenacidade e da vigilância simultaneamente.
 
Aprosexia - abolição total dos níveis de atenção.
Ex. esquizofrenia, estupor catatônico e rebaixamento dos níveis da consciência.
Hiperprosexia - aumento global da tenacidade e da vigilância simultaneamente. Ex. Piloto de fórmula 1; Soldado na trincheira. 
Alterações Qualitativas 
Hipertanacidade - atenção fixada, excessiva a um único estímulo está aumentada. 
Hipotenacidade - atenção não se mantém a um mesmo estímulo. 
Hipervigilância - atenção direcionada a novos estímulos está aumentada (qualquer som o distrai).
• Hipovigilância - atenção não se dirige a novos estímulos (não percebe novos estímulos).
EXEMPLOS
Mania: hipervigil e hipotenaz
Depressão: hipoprosexo
TDAH: distraibilidade, hipotenacidade
Semiotécnica da atenção
Segue o movimento das pessoas e objetos?
Volta o olhar para quem lhe dirige a palavra?
Focaliza-se nas perguntas?
Orientação
Capacidade individual de situar-se a si em relação a si próprio e ao mundo, no tempo e espaço.
Está intimamente relacionado com a consciência.
Os distúrbios de orientação podem ser de ordem global ou atingir apenas alguns setores da mesma.
Pode ser:
Orientação autopsíquica
Relacionada à identidade, aparência, personalidade e noção de enfermidade ou saúde do indivíduo. 
Orientação alopsíquica (tempo e espaço)
Orientação temporal
Orientação espacial
Segundo Jaspers (1883/1969), o espaço e o tempo representam as qualidades essenciais na estrutura das vivências, tanto nas vivências consideradas normais como nas patológicas. Seria impossível a representação de qualquer vivência humana desvinculada do espaço e/ou do tempo.
Descreve-se as alterações, conforme os aspectos comprometidos, com os termos:
Orientado, desorientado, e parcialmente orientado
Exs.: orientado autopsiquicamente,
desorientado autopsiquicamente,
desorientado alo,
orientado alo,
parcialmente orientado autopsiquicamente (sem crítica sobre sua enfermidade),
desorientação espacial, orientação temporal.
	Quando nos referimos aqui ao tempo, devemos considerar que, cotidianamente há situações muito agradáveis que nos deixam a impressão de terem transcorrido muito rápido, enquanto a mesma quantidade de tempo passada numa circunstância pouco amistosa pode alterar profundamente o sentido de duração. Por outro lado, o tempo de expectativa de algum acontecimento supostamente bom sempre se apresenta como excessivamente longo;
 	Já a espacialidade, não a percebemos simplesmente pela relação de proximidade ou de longitude físicas. Da primeira vez que percorremos um determinado trajeto, este nos parece sempre mais longo que das próximas vezes ou mais longo que o trajeto de volta. A mesma distância de um dado percurso nos parecerá maior ou menor, conforme, estejamos empenhados em percorrê-la com mais urgência ou mais despreocupadamente.
Sobre orientação Autopsíquica
Pode-se dizer que o paciente está bem orientado quanto a noção do eu, quando:
 Fornece ele próprio dados de sua identificação pessoal, revelando saber quem é, como se chama, que idade tem, qual sua nacionalidade, profissão, estado civil, etc.
Se verifica:
Amnésias totais traumáticas, nos estados de acentuada obnubilação da consciência ou na evolução extrema dos processos demenciais.
Bem mais comum é a chamada falsa orientação autopsíquica. Trata-se daquele tipo de orientação que ocorre em pacientes delirantes, quando se auto atribuem uma nova identidade ou quando assimilam a personalidade de figuras fantasiosas de seus delírios.
Sobre a orientação Alopsíquica 
Temporal: o paciente sabe que horas são, em que dia da semana, mês e ano está e há quanto tempo está no hospital, ou outro lugar.
Espacial: o paciente sabe onde se encontra
(consultório, hospital, etc.), sabe o endereço
aproximado, a cidade, o estado e o país.
Senso Percepção 
É a capacidade de interpretar os estímulos que se apresentam aos órgãos dos sentidos. São os processos que nos levam a perceber o mundo e a nós próprios.
A sensação resulta do estímulo dos nossos órgãos dos
sentidos.
Já a percepção, depende de nossas vivências, sendo definida como um processo ativo em que nossas memórias se fundem ás sensações resultando no objeto que é percebido por cada pessoa de maneira diferente.
A avaliação
Está presente nos mais variados quadros psiquiátricos e também em diversos quadros orgânicos. É imprescindível a investigação com paciente e familiar.
Investigar durante a anamnese e observando se o paciente apresenta algum sinal durante a entrevista.
Perguntas:
O paciente já ouviu algum som que os outros não ouviram?
O paciente vê ou sente a presença de mais alguém na sala de entrevista além dele e do entrevistador?
O familiar responsável relata algum comportamento estranho do paciente?
Já ouviu o paciente falando sozinho ou discutindo com alguém que não está realmente ali? 
Alterações da Sensopercepção
Podem variar para mais ou para menos ou seja, quantitativas, que geralmente estão associadas a neurologia.
Já as alterações qualitativas são mais frequentes no meio psiquiátrico e se referem as alucinações, ilusões, pseudo-alucinações e alucinoses.
Alterações quantitativas
Hiperestesia: percepções anormalmente aumentadas em um número limitado de modalidades sensoriais
Ex. Substâncias psicoativas, procedimentos anestésicos em cirurgias, estresse e outros estados de ansiedade.
Hipoestesia: diminuição da capacidade sensitiva, ou
seja, a intensidade das sensações está minimizada.(mundo descolorido, os apetites e sabores quase desaparecem) Ex.: Pacientes em episódios depressivos graves, demência, estados catatônicos e confusionais, outros transtornos orgânicos.
Alterações qualitativas
“Ouço vozes mandando eu me matar, doutor”
“Eu vi um vulto me seguindo a tarde toda, tenho certeza. Não aguento mais!”
“Vejo meus avós que já faleceram todos os dias. Eles falam que estão vindo me buscar.”
“Essa voz não sai da minha cabeça. Ela me diz que não presto, como sou uma pessoa ruim, como só faço o mal. Sigo as ordens que ela me dá sem pensar duas vezes”. 
Alucinação - Percepção clara e um objeto, sem o seu real estímulo sensorial. É real para o paciente. 
Tipos de alucinações:
	Auditivas
	Musicais
	Visuais
	Corporais
	Olfativas
	Gustativas
 Alucinose - Ocorre quando o paciente percebe a sensação alucinada, mas apresenta crítica imediata e adequada de sua condição patológica.
Alucinose alcoólica - Alucinose visual
Ex. paciente sabe que as vozes que mandam colocar fogo em suas roupas são coisas da sua cabeça.
Transtornos orgânicos cerebrais (tumores) e abuso de drogas.
Ilusão - Percepção alterada de um objeto real e presente. Geralmente as alterações do objeto são morfológicas. São mais frequentes as visuais, mas podem ser auditivas, olfativas e etc.
Podem ser de três tipos:
Por falta de atenção - percepções imprecisas e errôneas. Situações de estresse e fadiga.
Afetivas - de conteúdo emocional. 
Pareidolias - imagens criadas a partir de estímulos imprecisos ou de figuras abstratas.
Agnosias - Transtorno da percepção no qual o paciente apresenta alterações específicas no reconhecimento de lugares, pessoas e objetos.
Consegue fazer descrições, mas não consegue nomeá-los e identificá-los.
Geralmente causadas por lesões do córtex.
Podem ser:
1. Visuais
2. Ambientais
3. Prosopagnosia -Dificuldade/incapacidade de reconhecer faces, ou elementos dentro de grupos específicos de coisas
4. Acinetosia - Incapacidade de percepção e reconhecimento da velocidade dos objetos
5. Acromatópsia - Quando a lesão impossibilita o indivíduo de ver cores. 
6. Tátil - Não consegue reconhecer as formas pelo tato. 
7. Verbal - Incapacidade de compreender a fala das pessoas que conversam com ele. 
8. Auditiva - Incapacidade de reconhecer sons. 
Semiotécnica da sensopercepção
Auditivas: Tem observado coisas que nâo consegue explicar? Tem ouvido vozes de pessoas estranhas ou desconhecidas? Ouve vozes semsaber de onde vêm? São ruídos, murmúrios ou vozes bem claras? Entende o que dizem as vozes? Elas falam de perto ou de longe? Falam alto ou baixo? São pessoas conhecidas ou desconhecidas? 
Visuais: Tem visto algo estranho, que lhe chamou a atenção? Talvez tenha visto animais, homens, figuras, sombras, fogo, fantasmas, demônios ou coisas do tipo? Estas visões se mexiam ou eram fixas? Assustou-se com tais visões? Às vezes se aproximam ou se afastam de você?
Olfativas ou gustativas: Tem notado um sabor ou um cheiro ruim na comida? Alguém tem querido envenená-lo? Os cheiros eram agradáveis ou desagradáveis?
 Táteis e cenestésicas: Sente em seu corpo algo estranho? Incomodam-no correntes elétricas ou influências estranhas? Sente como se lhe tocassem o corpo, lhe beliscassem, o batessem, o beijassem? Estas sensações são agradáveis ou desagradáveis? Tem a sensação que lhe tocam em seus genitais?
• Cinestésicas: Tem feito movimentos contra a sua vontade? Partes de seu corpo tem mudado de posição sem o seu controle? Sente como se levantassem seu corpo no ar? Sente como se o chão oscilasse? Sente como se levasse um empurrão?
Memória 
É a capacidade de registrar, reter, evocar e reconhecer objetos, pessoas e experiências passadas ou estímulos sensoriais.
Perder a memória é como perder a si mesmo, a todas as experiências perceptivas e motoras, às vivências internas e a uma história de vida inteira.
Capacidade mnêmica preservada é essencial para agnósia e orientação.
Tipos de memória
 Imediata (de curtíssimo prazo): capacidade de reter o material imediatamente após ser percebido.
Recente (de curto prazo): capacidade de reter a informação por um período curto de tempo, desde alguns poucos minutos até meia a uma hora. Tem relativa precisão, pois ainda não se ligaram as vivências do indivíduo.
Remota (de longo prazo): capacidade de evocação de
informações ou acontecimentos ocorridos no passado,
geralmente após meses ou anos do evento.
Alterações quantitativas
Hipermnésias: exaltação na evocação das lembranças (aceleração do ritmo psíquico). Recordação dos fatos ocorre com detalhes e minucias que escapam às pessoas em estados normais. (Hipnose, situações de limite/risco, mania ou hipomania, manifestações tóxicas cocaína ouanfetamina), evoluções demenciais.
Amnésias (ou hipomnésias): perda de memória, seja, perda da capacidade de fixar ou da capacidade de manter e evocar conteúdos mnêmicos.
Amnésia anterógrada: indivíduo não consegue mais fixar elementos mnêmicos a partir do momento em que ocorreu o evento que lhe causou o dano cerebral.
Amnésia retrógrada: indivíduo perde a memória para fatos ocorridos antes do início da doença ou de determinado evento (ou trauma).
È comum após traumas crânio-encefálicos a amnésia retro-anterógrada.
Alterações qualitativas
PARAMNÉSIAS - Deformações do processo de evocação de conteúdos mnêmicos. Envolvem inclusão de detalhes, significados ou emoções falsas. 
Podem ser: 
Ilusões mnêmicas
Alucinações mnêmicas
Ilusões mnêmicas: acréscimo de elementos falsos a um núcleo verdadeiro de memória. Forma mais frequente.
Alucinações mnêmicas: verdadeiras criações imaginativas com a aparência de lembranças, e que não correspondem a nenhum elemento mnêmico, a nenhuma lembrança verdadeira.
Fabulações: elementos da imaginação do paciente, ou mesmo lembranças isoladas que completam artificialmente as lacunas de memória, produzidas por déficit da memória de fixação. Diferencia da ilusão por setratar de uma invenção que pode ser produzida, induzida ou direcionada.
Criptomnésia: falseamento da memória na qual as lembranças aparecem como fatos novos ao paciente, que não as reconhece como lembranças, vivendo-as como uma descoberta nova.
Ecmnésia: recapitulação e revivescência intensa, abreviada da existência, uma recordação condensada de muitos eventos passados, que ocorre num breve período de tempo. Na ecmnésia o indivíduo tem a vivência de uma alucinação, a visão de cenas passadas, como se estivesse lá colocado. Só é considerada ecmnésia quando as cenas evocadas vêm acompanhadas pela experiência (como se estivesse acontecendo agora), e não como uma lembrança isolada.
Semiotécnica da memória
Perguntas relativas à memória recente: 
Há quanto tempo está nesta enfermaria (hospital)? Onde dormiu a última noite? 
Onde estava ontem? E há uma semana? No mês passado? 
O que comeu ontem? E hoje? 
A que horas levantou-se da cama? 
Trabalhou ou estudou ontem? E hoje? 
Há quanto tempo estamos conversando? Quem sou eu e qual meu nome?
Perguntas relativas à memória de longo prazo: 
É casado(a)? Com que idade casou? Como se chama seu esposo? 
Tem filhos? Como eles se chamam? Que idade eles têm? 
Como se chamam seus pais? Vivem ainda? Que idade eles têm? 
Onde nasceu? Foi à escola? Lembra-se do nome de algum professor? De algum colega de escola? 
Como era a cidade de sua infância e de sua juventude?
 O que já fez, em termos de trabalho ou atividade, no passado?, Como aprendeu? 
Em que eleições você votou? Lembra-se do nome dos últimos presidentes da república?
Afetividade 
É a capacidade de experimentar emoções e sentimentos frente a determinadas situações. Eutimia é o estado normal da afetividade.
Afeto é a expressão do humor por determinado período, através da emoção. É passageiro, momentâneo. São consequência das nossas percepções/interpretações 
	 Ex.: Raiva, tristeza, alegria
Humor é um estado basal, padrão afetivo do indivíduo, mais constante. A “lente” com a qual enxergamos a vida. 
	 Ex. humor hipertímico, humor deprimido
O humor pode ser descrito de várias formas;
Profundo rebaixamento do estado de espírito, diferente subjetivamente da infelicidade; 
Desagradável ausência de emoção ou da capacidade emocional.
Sintomas físicos, peso na cabeça e no peito, falta de apetite, de desejo sexual.
Sentimento de falta de esperança.
Adequação do humor
Afeto adequado
Relação de correspondência entre sentimentos expressados pelo paciente e situação que os originou.
Afeto inadequado
Incoerência entre as experiência afetiva e o estímulo que a desencadeou. Afeto não corresponde as ideias, ao discurso ou aos pensamentos do paciente. 
Modulação do humor
Modulado
Adequação da expressão afetiva
Hipomodulado
Quando o afeto oscila muito pouco, como no embotamento afetivo. 
Hipermodulado
Quando o indivíduo tem reações exageradas e desproporcionais às experiências vivenciadas.
Alteração do humor
Humor eutímico - Adequação da expressão afetiva (normal).
Humor hipertímico - Humor exaltado. Sentimento de autoconfiança deixa o humor extremamente expansivo, a pessoa se sente mais capaz, bonita e segura. Bem estar súbito é de forma desproporcional à realidade externa (alegria patológica). 
Humor hipotímico - Não apenas redução da intensidade do humor, mas sim como um fundo “sombrio” deste. Há profunda melancolia e desânimo. Organismo tem energia vital diminuída, pensamento lentificado e tomado por desesperança. 
Disforia - Humor que se acompanha de tonalidade afetiva desagradável, mal-humorada. Irritação incompatível com as situações vivenciadas. 
Puerilidade - Indivíduo infantilizado, vivências afetivas bastante superficiais, com afetos passageiros e inconsistentes. Geralmente dão risada ou choram por motivos banais. 
Labilidade afetiva - Indivíduo oscila o humor de maneira brusca e imotivada, em que o estado afetivo muda de um polo para outro. 
Incontinência afetiva - Se manifesta pela faci­lidade com que se produzem as reações afetivas, acompanhadas de certo grau de incapacidade para inibi-as. Pacientes com incontinência emocional apresentam uma falha de autocontrole.
Paratimia - Ocorre quando o afeto do paciente não condiz com as situações vivenciadas nas outras esferas psiquicas. Ex. quando o paciente expressa alegria quando o mais adequado seria expressar tristeza. 
Fobia, euforia, neotimia, moria, ansiedade, angústia e etc.
Apatia - Diminuição da excitabilidadeemotiva e afetiva. Baixa energia geral, desinteresse, fadiga e que pode englobar a anedonia também.
Anedonia - Ocorre geralmente associado à apatia, contudo associa-se mais as funções sensoriais. Falta de prazer nas coisas, no sexo, em comer, sair, divertir, etc. significa prazer em baixa ou zero!
Embotamento afetivo - perda profunda de todo tipo de vivência afetiva.
Semiotécnica
Humor apático, triste ou inibido: Você tem se sentido triste ou melancólico? Desanimado? As coisas que lhe davam prazer agora são indiferentes? Sente-se cansado, sem energia? Sente-se fraco?
Humor hipertímico: Sente-se mais alegre que o comum? Mais disposto? Tem, nos últimos dias, mais vontade de falar e andar do que geralmente? Sente-se mais forte? Mais poderoso? Sente o tempo passar mais rápidamente?
Verificar se as alterações do humor são mais frequentes e intensas pela manhã, à tarde ou à noite. Perguntar há quanto tempo o paciente tem esses sintomas, o que os desencadeou, o que os faz piorar ou melhorar.
Psicomotricidade (conduta)
Conduta: vontade
É o comportamento do indivíduo: psicomotricidade, atitudes, gestos, impulsos, tiques, etc.
A vontade é um processo psíquico que tem íntima relação com os fatores instintivos, afetivos e com valores, princípios e normas socioculturais do indivíduos. 
Define-se como o direcionamento, consciente ou inconsciente de uma ação. 
INSTINDO, DESEJO, IMPULSO E INCLINAÇÃO
Instinto: resposta comportamental padronizada e herdade, demonstrando uma adaptação do organismo.
Impulso: define-se como conjunto de elementos inatos que representa uma vivência afetiva e faz com que o individuo atue no sentido de satisfazer uma necessidade corporal.
Desejo: anseio consciente ou inconsciente que busca uma satisfação.
Inclinação: tendência a desejar, buscar e gostar de algo que é inerente á personalidade de cada indivíduo. 
Impulso ou Compulsão ? 
Ato impulsivo - ”curto circuito do ato voluntário”
da fase de intenção à fase de execução. É feito sem pensar. 
Ato compulsivo - Difere do ato impulsivo por ser reconhecido pelo indivíduo como indesejável e inadequado, assim como pela tentativa de refreá-lo ou adiá-lo. O pensamento está envolvido. 
Alterações quantitativas vontade
Hipobulia/Abulia - Diminuição e/ou a total incapacidade do potencial volutivo, especialmente na passagem do pensamento para ação. 
Caracteriza-se por desânimo, indecisão, falta de inciativa e perda do interesse.
Hiperbulia - Intensificação da vontade observada através de um aumento de energia, de disposição e da desinibição. 
Alterações qualitativas da vontade
Atos Impulsivos - As fases de liberação e decisão do processo volutivo são abolidas, indo-se direto da fase de intenção para a fase de execução. Não ponderação, não reflexão, 	nenhuma finalidade consciente. 
Intensificação de impulsos específicos; 
Frangofilia – impulso patológico de destruir objetos que estão por perto do indivíduo. 
Piromania – impulso de atear fogo e provocar incêndios. 
Atos Compulsivos - Ações que o indivíduo se sente obrigado a executar. Diferencia-se do ato impulsivo por ser reconhecido pelo indivíduo. 
Toxicofilia: dependência química pelo uso de drogas psicoativas. 
Cleptomania: ato compulsivo de roubar.
Jogo patológico: compulsão por jogos de azar, fazer apostas.
Compulsão por internet. 
Compulsão à masturbação. 
Alterações quantitativas da psicomotricidade
APRAXIA - “Impossibilidade de fazer”, caracteriza-se pela dificuldade ou incapacidade de executar movimentos coordenados, voluntários, sem que haja paralisia muscular ou déficit sensorial.
Apraxia ideativa: incapacidade de realizar ações sequencias.
Ex. recolher peça de roupa, dobrar essa peça e colocar no armário. 
Apraxia ideomotora: impossibilidade de realizar movimentos simples. 
Alterações qualitativas da psicomotricidade
Fenômenos em eco (ecopraxia, ecolalia, ecomimia. Repetição involuntária dos movimentos, gestos e atitudes de outra pessoa. 
Tiques: movimentos espasmódicos em determinados grupos musculares.
Intercepção Cinética: interrupção abrupta e incompreensível de um movimento já iniciado, sem que haja conclusão da ação. 
Catalepsia
Estado caracterizado por inatividade, resposta a estímulos diminuída e uma tendência em manter uma postura imóvel. Os membros tendem a permanecer em qualquer posição que são colocados (flexibilidade cérea).
Estereotipias motoras: Estereotipias motoras ou Transtorno de movimento estereotipado é um transtornos comportamental e emocional com início habitualmente durante a infância ou a adolescência e caracterizado por movimentos intencionais, repetitivos, estereotipados, sem finalidade. 
Pensamento
É a atividade de suceder idéias, expressas através da linguagem.
O pensamento é avaliado em três dimensões: 
Produção
Lógico - forma frases sintaticamente adequadas, num discurso claro, fácil de se seguir e entender – espaço, tempo, gravidade, etc. 
Ilógico - faz inferências falsas, associações indevidas, e por vezes perde as leis da sintaxe. 
Mágico - envolve sorte, misticismo, poder à distância, força do pensamento para provocar ações, etc. 
Curso/Forma
Caso não exista alteração na maneira com que as ideias se articulam, dizemos que o fio associativo está preservado.
Aceleração do pensamento - pode ser rápido a ponto de acontecer fuga de ideias (os conteúdos afluem maciçamente sem que a produção verbal possa acompanhar, perdendo-se os raciocínios) 
inibição do pensamento - o paciente não inicia nada, pensa com grande esforço, custa a dizer qualquer coisa. 
Perseveração - o paciente repete a mesma resposta à uma variedade de questões, mostrando uma incapacidade de mudar sua resposta a uma mudança de tópico.
O bloqueio de pensamento é um corte brusco no curso habitual das ideias. Sem nenhum motivo aparente, o paciente interrompe seu discurso, fica em silêncio e não retoma o que estava dizendo.
Circunstâncialidade (prolixidade) - o objetivo final de uma determinada fala é longamente adiado, pela incorporação de detalhes irrelevantes e tediosos.
Desagregação - Sintoma característico do pensamento esquizofrênico. Na desagregação, não há aceleração do fluxo. Apenas sucedem-se sem conexão alguma uma com a outra. O discurso é estranho e incompreensível. 
Neologismos - o paciente cria uma palavra nova e ininteligível para outras pessoas, geralmente uma condensação de palavras existentes.
Ecolalia - repetição de palavras ou frases ditas pelo interlocutor, às vezes com a mesma entonação e inflexão de voz. 
Um tijolo subiu a loja que ia até o sublsolo onde maria jogava pedra no céu e caia até a água que se desprendia do cachorro e ia até o queijo. 
Fuga de ideias, perda do fio associativo. 
Pensamentos lógicos obedecem um fluxo de ideias. 
Conteúdo
No conteúdo do pensamento podem ser expressas: 
Preocupação - pensamento desagradável, doloroso ou desconfortável, que o paciente não consegue interromper voluntariamente e que é desproporcional ao assunto sobre o qual ele se preocupa, mas que não lhe parece absurdo. (ex.: os temores do hipocondríaco sobre a própria saúde). 
Pensamentos (ideias) Delirantes 
Uma ideia delirante é uma convicção infundada e completamente ilógica, não compartilhada por outras pessoas da mesma cultura. Sua temática varia muito:
Controle - a pessoa acredita e age como se palavras de outra pessoa estivessem sendo ditas através da sua voz ou que é um zumbi ou robô, controlado por alguém e que até seus movimentos corporais são dirigidos por uma força alheia.
Referência - perceber mensagens propositais nos atos intencionais de outras pessoas, julgar que toda a vizinhança está fofocando a seu respeito, ver referências a si próprio na tevê ou nos jornais. 
Perseguição - a pessoa acredita que alguém, alguma organização, força ou poder está tentando fazer-lhe mal de alguma maneira: denegrindo a sua reputação, causando algum mal físico, tornando-o louco ou trazendo-lhea morte.
Grandeza - a pessoa pensa ter sido escolhida por algum poder, ou pelo destino, para uma missão especial em virtude de seus talentos excepcionais, pensa poder ler pensamentos, ter inventado máquinas, inventado músicas, resolvido equações, tudo isso além da compreensão da maioria das pessoas. Pode também pensar ser famosa, rica, nobre, relacionada com pessoas proeminentes ou julgar que é adotada e que seus pais verdadeiros pertencem à realeza, etc. 
Alterações qualitativas 
Fuga de Ideias - Secundária a aceleração do pensamento. Ex. Doutor, não sei o que falar pro senhor neste momento. Políticos falam muito, ne?
Desagregação do Pensamento - Há apenas ideias soltas, fragmentos incompreensíveis, sem qualquer articulação racional e sentido. 
Prolixidade - Discurso cheio de detalhes que não levará a conclusão alguma ou demora excessiva para chegar a esta. Incapacidade de sintetizar o pensamento. 
Linguagem 
É a maneira como a pessoa se comunica verbalmente, envolvendo ainda gestos, olhar, expressão facial e escrita. Através da estruturação da linguagem (preservação da sintaxe, riqueza do vocabulário, velocidade) é possível fazer inferências sobre a inteligência e o pensamento do paciente. 
Três elementos intrínsecos:
Fonético – som evocado
Semântico – sinais e símbolos e suas denotações
Sintático – articulação lógica das palavras
As alterações podem advir de distúrbios neuromusculares, como a dislalia (transtorno de articulação o que aparece na pronúncia das palavras), disgrafia (escrever palavras incorretamente) e afasia (não conseguir falar). 
A fala pode ser rápida (taquilálica) ou lenta (bradilalia), hesitante, monótona, variar de volume e qualidade (gagueira, ecolalia - limitar-se a repetir as palavras ouvidas), ir do mutismo à logorréia.
Neologismos são palavras inventadas pelo paciente, que têm, para ele, um significado particular. Coprolalia tendência incontrolável a usar palavras obscenas. 
Inteligência 
É a capacidade de assimilar conhecimentos, compreendê-los e integrá-los, raciocinar logicamente, manipular conceitos (números ou palavras), traduzir o abstrato para o concreto e vice-versa, ter poder de análise e de síntese, bem como lidar significativa e acuradamente com problemas e prioridades. 
Está relacionada com:
Linguagem
Pensamento
Memória
Raciocínio
Percepção de si mesmo
Capacidade par aprendizagem
Integração dos aspectos sensoriais
Alterações quantitativas
Retardo Mental - Condição em que houve interrupção do desenvolvimento mental, prejudicando o nível global de inteligência, as aptidões de aprendizado, de fala, de habilidades motoras e sociais. 
Leve
Moderado
Grave 
Profundo
DEMENCIA - A demência não é uma doença específica e sim um grupo de sintomas caracterizado pela disfunção de pelo menos duas funções do cérebro, como a memória e o discernimento. Os sintomas incluem esquecimento, habilidades sociais limitadas e habilidades cognitivas prejudicadas a ponto de interferir no funcionamento diário.
A melhor forma de avaliar a inteligência é através de uma bateria de testes. Seus resultados são as variáveis de uma equação que permite expressar a capacidade intelectual do indivíduo na forma de um quociente de inteligência.
 
A inteligência pode ser linguística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésico-corporal, intrapessoal e interpessoal. As capacidades da pessoa têm componentes genéticos, mas também uma certa plasticidade que permite seu desenvolvimento.
No consultório, pode-se coletar informações sobre o rendimento escolar do paciente, fazer perguntas sobre conhecimentos gerais, avaliar a riqueza do vocabulário ou pedir que o paciente interprete provérbios (medir sua capacidade de abstração), sempre considerando seu nível cultural. A inteligência pode ser afetada desde o nascimento (deficiência mental) ou perdida ao longo do tempo (demência).

Outros materiais