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Aulas Direito Administrativo II

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E-mail: flaviapaleite@bol.com.br
Bibliografia básica 
Maria Sylvia Zanella Di Petro. Direito administrativo – Ed. Atlas
Diógenes Gasparini. Curso de Direito Administrativo – Ed. Saraiva
Hely Lopes Meirelles. Direito administrativo – Ed. Malheiros
Bibliografia Complementar
José dos Santos Carvalho. Manual de Direito Administrativo – Ed. Atlas
Marçal Justen Filho. Curso de Direito Administrativo – Ed. Rio
Celso Antônio Bandeira de Mello. Curso de Direito Administrativo – Ed. Malheiros
1º Aula – 22/02/2016
Intervenção do Estado na Propriedade Privada
Propriedade privada evolui do sentido individual para o social. Não é mais absoluta. Seu uso, gozo, fruição e disposição não podem opor-se aos interesses gerais.
Art. 5º 
XXII – Garante o direito propriedade 
XXIII – a propriedade atenderá a função social
Art. 182 e 186
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
§ 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
Conceito: Pode ser conceituada como sendo toda ação do Estado que, compulsória, restringe ou retira direitos dominiais do proprietário.
	Sempre deverá haver o interesse da coletividade.
Modalidades:
Limitação administrativa
Ocupação temporária
Requisição administrativa
Servidão administrativa
Tombamento
Desapropriação
1) Limitação Administrativa
Toda imposição do Estado de caráter geral
Preceitos de ordem pública
Não há indenização
Forma (suave) do estado intervir compulsoriamente na propriedade do particular.
Características: Instituída por lei, atinge proprietários determinados.
Positiva: O proprietário tem que fazer algo na propriedade. 
Ex: Manter seus terrenos limpos.
 	Negativa: Limitação negativa em alguma propriedade. 
Pode se concretizar 	Ex: Limitação de andares a serem construídos
Permissiva: O proprietário permite que o estado faça algo na sua propriedade. 
Ex: Vistoria de extintores de incêndios.
2) Ocupação temporária
O estado ocupa provisoriamente (temporariamente) a propriedade privada, pois está executando um serviço público e necessita o terreno ao lado para alguma finalidade, por exemplo, implantação de banheiros químicos para os trabalhadores, andaimes, alojamentos, canteiro de obras, entre outros.
É obrigação do proprietário autorizar o uso, se caso a obra já tenha terminado e o estado não desocupou o terreno, ingressa-se com uma ação. Se houver dano a propriedade, entra-se com um processo de indenização para reparar tal dano.
Utilização transitória para execução de obras, serviços ou atividades públicas.
Necessidade de utilizar local livre
3) Requisição administrativa 
Pode caber indenização posterior. Recai:
Bens móveis
Bens Imóveis
Semoventes
Art. 5º, XXV, CF - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;	
 Temporária: O estado utiliza e devolve a propriedade. Ex: eleições
 Definitiva: O estado requisita bens consumíveis. Ex: Roupa, alimento, etc.
Podendo ser:	
 Gratuita: O estado não paga sobre essa requisição.
 Remunerada: O estado faz a requisição e em troca paga o proprietário.
4) Servidão Administrativa
Impõe um ônus real a propriedade. É um meio de intervenção do estado na propriedade, quando ele precisa prestar uma informação a comodidade (colocação de placas com nome de rua) ou realizar um serviço de utilidade pública (levar energia elétrica para as residências).
Se houver efetivo dano a propriedade, o proprietário é indenizado. Mas, caso não haja não há indenização. Em regra essa servidão deve aparecer na matricula do bem.
Ônus real imposto pelo Estado a propriedade para assegurar o oferecimento de utilidades e comodidades públicas.
Ex. Colocação de placas com nome de rua / Instalação da aqueduto ou gasoduto.
Se houver efetıvo dano ao proprietário é ındenızado. 
O únıco caso que a ındenızação é anterıor ao fato é o de desaproprıação.
Decreto 25/37
Decreto 3365/41
Lei 4132	
2º Aula – 29/02/2016
5 – Tombamento
É um procedimento em que o proprietário deve ser notificado e recai sobre um bem que deva ser preservado, competência COMUM (a todos os entes) e com colaboração da comunidade.
Art. 23, III da CF -> Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor hıstórıco.
Essa proteção é feıta com a colaboração da comunıdade – art. 216 § 1º CF.
Tombamento - Como a submıssão de certo bem, públıco ou partıcular, a um regıme especıal de uso, gozo, ou dısposıção em razão de seu valor hıstórıco, paisagístico, turístico e artístico.
Somente poderá ser efetıvados do órgão maıor para o menor.
Decreto leı – 25/37: Para proteger o patrimônio com valores históricos e artísticos nacional, que devem ser preservados em prol da memória nacional. O bem é inscrito no livro do tombo (art. 4º)
Modalıdades de tombamento
Quanto à constıtuıção 
Ofício – art. 5º - DL 25/37 – bem públıco: Quando um ente público maior tomba um bem de outro ente público menor.
Voluntárıo – 6º e 7º - DL 25/37 – bem partıcular: Quando um ente público maior tomba um bem de outro ente público menor.
Compulsório – 6º, 7º e 8º - DL 25/37 – bem partıcular: Quando o proprietário DEIXA de anuir a notificação do tombamento, abrindo-se o prazo de 15 dias para impugnar, expirando-se este prazo a notificação será considerara-se feita e o bem inscrito no livro do tombo.
Procedımento – para a ımpugnação do tombamento – art. 9º 
Prazo de 15 dıas com as razões da ımpugnação.
Efeıtos do Tombamento – artıgo 11.
Quanto ao proprıetárıo do bem tomado:
Posıtıvo
Negatıvo
Suportar
Quanto aos proprıetárıos dos prédıos vızınhos
Art. 18: Os vizinhos não podem fazer construções que omitem a obra tombada.
As coisas tombadas não podem ser modificadas sem previa autorização.
Art. 19 – O proprietário que não possuir condições para restauração deve comunicar o órgão competente, devendo este fazer a restauração dentro de 6 meses ou fazer a desapropriação.
Quanto ao órgão – IPHAN
Art. 20 – As coisas tombadas ficam sujeitas a inspeção.
6 – Desaproprıação
Forma de restrıção na proprıedade.
Conceıto: Procedımento admınıstratıvo pelo qual o Poder Públıco ou seus delegatórıos, medıante prévıa declaração desnecessıdade ou utılıdadepúblıca ou ınteresse socıal, ımpõe ao proprıetárıo a perda de um bem, substıtuındo – o em seu patrımônıo por justa e prevıa ındenızação.
(Proprıedade deıxa de ser do partıcular e passa a ser do Estado.)
Espécıe:
Ordınárıa – art. 5º, XXIV, CF
Indenızação prévıa, justa e em dınheıro. (Salvo em casos prevıstos na constıtuıção). 
Necessıdade públıca, utılıdade públıca e ınteresse socıal.
Qualquer bem está sujeıto a essa desaproprıação.
Extraordınárıa (ou sancıonatórıa)
182 § 4º, III, CF – Para fıns de urbanızação – Leı 10.257/01
184, CF – Para fıns de reforma agrárıa. 
Para fins de URBANIZAÇÃO: 
O estado não precisa da propriedade para um fim específico, mas sim porque o proprietário não cumpriu a função social da propriedade, trata-se de uma sanção.
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
§ 4.º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Uma modalidade de desapropriação que só pode ser efetivada pelos municípios.
Somente as propriedades localizadas em zonas urbanas e que não atendem as funções sociais pode ser desapropriada. 
Esta desapropriação deve seguir os estatutos da cidade {Lei10.257/10} na qual a propriedade se encontra.
O proprietário será indenizado, mas não em dinheiro, em títulos da dívida pública, resgatáveis em até 10 anos. 
Para fins de REFÓRMA AGRÁRIA: 
Apenas e tão somente a união pode desapropriar para fins de reforma agraria.
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Função socıal agrárıa está prevısta no artıgo da CF. 
Já a função socıal urbana é prevısta no plano dıretor. 
Desaproprıação confıscatórıa:
Art. 243 CF – Proprıedade será expropriada sem ındenızação para o proprıetárıo. (Ex. plantação de substancıas psıcotrópıcas).
Leıs que regulam os procedımentos da desapropriação:
Decreto leı: 3365/41 – Leı 4132/62
3º Aula – 07/03/2016
Desaproprıação – Requısıtos constıtucıonaıs
Necessıdade públıca = Estado para atender sıtuações anormaıs, tem que adquırır o bem de terceıros.
Problema ınadıável.
Estado dıante de problema ınadıável, únıco bem que possuı
Utılıdade públıca = Estado para atender sıtuações tem que adquırır bem de outrem 
 Melhor solução que o Estado tem.
Interesse socıal = É a desaproprıação em que o Estado para ımpor melhor aproveıtamento da terra rural ou para prestıgıar certas camadas socıaıs adquıre a proprıedade de alguém.
Problemas socıaıs – art. 2º da leı 4132/62
Procedımento -> Divide-se em 2 grandes etapas:
Fase Declaratórıa = É ınıcıada com a expedıção do decreto exproprıatórıo.
Fase em que o Estado justıfıca o motıvo da desaproprıação.
Efeitos do decreto:
Submete o bem a um regime jurídico especial.
A partir do momento do decreto de desapropriação o proprietário não pode mais vender e se submete a um regime especial. 
Declara a destinação pretendida para o objeto expropriado.
Definir a destinação da propriedade, como: construção de creche, etc.
Fixa o estado do bem.
Avalia-se o bem com suas benfeitorias. 
Autoriza o direito de ingresso – Art. 7º Dec. 3365/41 – para o estado adentrar a propriedade.
5 anos = Necessidade ou utilidade pública.
Inicia o prazo de caducidade
2 anos = Interesse social
Prazo que começa a contar para que o poder público concretize a desapropriação.
Fase Executórıa
Amigável: Quando o estado oferta o valor da indenização e o proprietário concorda com o valor.
Judicial: Quando o estado oferta o valor da indenização e o proprietário NÃO concorda com o valor, onde se contesta somente o valor da indenização e se ocorreu algum vicio processual, não adentrando no mérito da razão da desapropriação.
4º Aula – 14/03/2016
Licitação e Contratos administrativos
Art 37, princípios norteadores,
Art 37, XXI dever de licitar
Licitar, é selecionar, o Estado é obrigado a lançar um processo licitatório. 8666/93 lei geral das licitações. .
Licitação nome geral/genérico.
O processo licitatório atinge toda a esfera do Estado (união, estado, algumas empresas de autonomia mistas...).
Porque licitar? Para gerar concorrência abrangendo uma gama maior de pessoas, e consequentemente gerando transparência, dando uma publicidade.
A legislação que rege a licitação é privativa da união. A lei 8666/93 é geral e o estatuto também. Art 37 caput princípios norteadores: LIMPE
Legalidade, todo o conjunto administrativo que norteiam a licitação. Todos os atos licitatório devem ter uma base legal.
Impessoalidade: interesse da coletividade, que adm gaste o dinheiro público da melhor forma possível, ou seja, mais e melhor.
Moralidade: o ato administrativo deverá respeitar a moralidade, sendo honesto, expressar o bom ato administrativo. Ou seja, além de legal o ato deve ser moral.
Publicidade: dar transparência, facilitando a fiscalização popular dos gastos públicos. 
Eficiência: era um princípio implícito agora é EXPLÍCITO. Eficiência é buscar os melhores resultados através da forma mais pratica ou econômica. “Melhores resultados com menor número de atos.”
Art 37, XXI -> dever de licitar: Para compras e serviços em via de regras.
Em um processo de licitação o estado sempre vai buscar o melhor preço ou seja: “comprar pelo preço mais baixo e vender pelo preço mais alto”
LICITAÇÃO
A Administração Pública, direta e indireta, não possui autonomia para celebrar contratos como adquirir, vender, ceder, locar ou contratar obras ou serviços, pois esta não trabalha com recursos próprios ou disponíveis, mas sim com recursos públicos. Desta forma, a Administração deverá prestar contas e observar uma série de princípios e procedimentos previstos em lei.
Licitação é o procedimento administrativo pelo qual a administração seleciona a melhor proposta para o contrato.
Quando o estado precisa comprar ou fazer alguma obra, abre-se a licitação, para concorrência para selecionar a melhor proposta.
O edital faz a lei daquele certame licitatório, estando tudo especificado em edital do que o estado irá comprar ou contratar, e as empresas apresentam suas propostas no dia e hora marcado no edital.
Para poder entrar na concorrência a empresa precisa apresentar os documentos.
Classificação: Fase em que as propostas são abertas (envelopes lacrados) e se classifica de acordo com o critério escolhido (valor, técnica, custo x benefício, etc.)
Homologação: Verificação se não há nenhum vicio.
Segundo a lei de licitação, o certame é necessário até para os serviços de publicidade.
Objeto:
Art. 1º - Quem faz licitação? Todos os entes da federação e de administração direta e indireta.
Art. 2º - Para o que? Obras, serviços, publicidade, alienações, concessões (concessionárias: empresas telefônicas, de rodovias, etc.), permissões e locações
8666/93: Serviços de publicidade, concessões e permissões e locação.
PRINCPIOS ESPECÍFICOS DA LICITAÇÃO
Princípio do Procedimento Formal: Os atos de um procedimento licitatório devem ser praticados de acordo com as formalidades previstas em lei.
Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório: No atoconvocatório constam todas as normas e critérios aplicáveis à licitação. É por meio dele que o Poder Público chama os potenciais interessados em contratar com ele e apresenta o objeto a ser licitado, o procedimento adotado, as condições de realização da licitação, bem como a forma de participação dos licitantes. Nele devem constar necessariamente os critérios de aceitabilidade e julgamento das propostas, bem como as formas de execução do futuro contrato. O instrumento convocatório apresenta-se de duas formas: edital e convite. O primeiro é utilizado nas modalidades concorrência, pregão, concurso, tomada de preços e leilão. Já a segunda é a apenas utilizado na modalidade convite.
Princípio do Julgamento Objetivo: Esse princípio significa que o administrador deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório para o julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no ato convocatório, mesmo que em benefício da própria Adafstaministração.
Princípios da Publicidade dos Atos: Qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da licitação. Tal princípio assegura a todos os interessados a possibilidade de fiscalizar a legalidade dos atos.
Princípio da adjudicação compulsória: Se houver adjudicação deverá ocorrer em favor do vencedor. Se o Poder Público pretende contratar, só poderá fazê-lo com o licitante vencedor que tem direito adquirido, não podendo ser preterido por terceiros.- Nada impede que as licitações não cheguem até o final.
“A Administração não poderá celebrar o contrato com preterição da ordem de classificação das propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatório, sob pena de nulidade” (art. 50 da Lei 8666/93).
O princípio da Adjudicação compulsória previne que o objeto licitado seja atribuído a outro que não o seu legitimo vencedor. Veda também que seja aberta nova licitação enquanto houver adjudicação anterior válida.
Este princípio igualmente não permite igualmente revogar o procedimento licitatório ou delongar a assinatura do contrato indefinidamente sem que haja justo motivo. A adjudicação encerra o procedimento licitatório, que passa então a fase de contratação.
Dispensa de Licitação 
Inexigibilidade de Licitação:
É a impossibilidade de concorrência na licitação que torna o procedimento inexigível, isto é, prescindível, desnecessário.
Referida impossibilidade decorre, por exemplo, da exclusividade do produto (vedada preferência de marca), notória especialização do profissional, contratação de artista consagrado pela crítica, dentre outros casos elencados no art. 25 da lei em comento.
É o que acontece, v. g., na contratação da Ivete Sangalo para o carnaval na Bahia. É artista consagrada pela crítica, e dada a qualidade do seu show não é possível a competição (embora muitos pensem que o possa ser feito com Claudinha Leite – brincadeiras à parte).
Outro exemplo é o do produto fabricado em apenas uma fábrica no Brasil. A licitação é inexigível, considerando ser sabido, de pronto, a impossibilidade de disputa na licitação.
De outro norte, a licitação dispensável ocorrerá naqueles casos em que a realização ou não do procedimento licitatório ficar sob a discricionariedade do administrador. Entretanto, somente configurará essa hipótese se o valor da contratação obedecer ao disposto no art. 24 da Lei 8.666/93.
Aqui, o legislador primou por evitar burocracias para aquisições de coisas com valor de pequena monta.
Assim, na licitação dispensável o administrador pode fazê-la ou não, segundo sua discricionariedade.
Por fim, na licitação dispensada, o administrador não tem escolha, isto é, há impedimento à licitação, NÃO poderá ser realizada.
Dispensada estará a licitação nos casos do inciso I do art. 17 da lei em comento, que versam sobre disposição ou alienação de imóveis (vale a leitura).
Imagine que o Município “X” tenha um débito com o hospital do Município “Y” e, assim, para quitar a dívida realize dação em pagamento. Em sendo realizada prévia avaliação e, ainda, obtida autorização legislativa, é dispensada a licitação.
O quadro abaixo demonstra, sinteticamente, as diferenças abordadas:
	
Licitação inexigível
	
Impossibilidade de disputa. Portanto, não precisa fazer licitação. “Qualidade” do objeto do contrato. Art. 25.
	
Licitação dispensada
	
O administrador está impedido de licitar. Incide somente nas hipóteses das alíneas do inciso I do art. 17.
	
Licitação dispensável
	
A licitação fica a critério do administrador, isto é, segundo sua discricionariedade. Isto porque o art. 24 autoriza não licitar se o valor obedecer aos limites previstos no mesmo dispositivo.
5º Aula – 21/03/2016
As licitações possuem seis modalidades: Concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão.
A Concorrência exige requisitos de habilitação (exigidos no edital), na fase inicial, comprovados documentalmente. Esta modalidade ocorre quando se trata de concessão de direito real de uso, de obras ou serviços públicos – de engenharia ou não -, na compra e venda de imóveis (bens públicos), licitações internacionais. A Lei 8666/93 em seu art. 23 define os limites de valores para esta modalidade: Acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) para obras e serviços de engenharia; e acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais) para compras e serviços de outras naturezas.
Intervalo: 45 dias melhor preço e melhor técnica/30 dias melhor preço.
2 envelopes: documentos das empresas e proposta comercial. TUDO LACRADO. 
A Tomada de preços é a espécie que necessita de um certificado do registro cadastral (CRC) ou que atenda as condições do edital, ou seja, necessita comprovar os requisitos para participar da licitação até o terceiro dia anterior ao término do período de proposta.
Intervalo: 30 dias para o melhor preço e melhor técnica/15 dias para melhor preço
O Convite não requer publicação de edital. Trata-se de uma contratação mais célere. Os interessados sejam cadastrados ou não, são escolhidos e convidados em número mínimo de três licitantes. Os demais interessados que não forem convidados, poderão comparecer e demonstrar interesse com vinte e quatro horas de antecedência à apresentação das propostas.
Intervalo: 5 dias
Valores exigidos por licitação
	
	Obras e serviços de engenharia
	Compras e serviços
	Concorrência
	Acima de R$ 1.500.000,00.
	Acima de R$ 650.000,00.
	Tomada de preços
	Até R$ 1.500.000,00.
	Até R$ 650.000,00.
	Convite
	Até R$ 150.00,00.
	Até R$ 80.000,0
No Concurso, ocorrerá a escolha de trabalho científico, artístico, ou técnico com prêmio ou remuneração aos vencedores, conforme o edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de quarenta e cinco dias. A escolha do vencedor será feita por uma comissão julgadora especializada na área.
Intervalo: 45 dias corridos
A modalidade de licitação denominada Leilão não se confunde com o leilão mencionado no Código de Processo Civil. Esta espécie licitatória versa sobre a venda de bens inservíveis para a Administração Pública, de mercadorias legalmente apreendidas, de bens penhorados (dados em penhor – direito real constituído ao bem) e de imóveis adquiridos pela Administração por dação em pagamento ou por medida judicial.
Intervalo: 15 dias corridos
O Pregão foi instituído pela lei 10520/02, e versa sobre a aquisição de bens e serviços comuns (serviços cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital). Quem defini esses bens e serviços comuns é o Decreto-Lei 3555/00, pois é um rol taxativo. Os bens e serviços comuns é água, combustível, produtos de higiene, material de limpeza, veículos etc., pouco importa o valor. Existem três situações que não podem abrir o pregão:
Obras e serviços de engenharia;
Locações Imobiliárias;
Alienações em geral
Existem duas modalidades de pregão:pregão comum e o pregão eletrônico – Decreto-Lei 5450/05.
Prazo de publicação do edital o pregão: 8 dias.
6º Aula – 28/03/2016
FASES DO PROCEDIMENTO LICITÁTÓRIO
A licitação 
Interna;
Externa
A fase externa é iniciada com a publicação do edital (instrumento convocatório).
Sequência:
Edital;
Apresentação da documentação e das propostas;
Habilitação;
Classificação;
Homologação;
Adjudicação.
1 – EDITAL: reflete a lei interna das licitações e obriga as partes envolvidas às suas regras.
Princípio da Vinculação;
Lei da licitação;
Conteúdo – art. 40
Impugnação – art. 41, s1º
2 – APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS
Envelope lacrado – Princípio do sigilo das propostas
3 – HABILITAÇÃO
 
 Habilitação jurídica – art. 28
 ART.27 Qualificação técnica – art. 30 
 Qualificação econômica financeira – art. 31
 Regularidade Final – art. 29
4 – CLASSIFICAÇÃO: etapa em que são apreciadas e julgada as propostas dos licitantes habilitados.
Aberto os envelopes das propostas comerciais.
5 – HOMOLOGAÇÃO: é o ato administrativo pelo qual a autoridade superior manifesta sua concordância com a legalidade e conveniência do procedimento licitatório.
6 – ADJUDICAÇÃO: é ato administrativo pelo qual se declara como satisfatória a proposta vencedora do procedimento e se afirma a intenção de celebrar o contrato com o seu ofertante.
QUESTÕES LICITAÇÃO – RESPOSTAS
1 – Não, pois a lei 8666/93, define o princípio da isonomia no seu art. 3º, no qual o edital tem que ser divulgado ao público, tendo o contato com o edital, sendo obrigatório e igual para todos, pois se não tiver um edital estabelecido fica muito vago e aberto o procedimento licitatório, deixando as empresas concorrentes sem critério e requisitos algum, deixando uma liberdade imensa na escolha pela empresa, ferindo o princípio da isonomia, moralidade, publicidade e o princípio da administração pública.
O edital é um procedimento formal da licitação – art. 4º, vinculado com o art. 40 da lei 8666/93.
2 – A Cláusula em questão refere-se a concorrência. Sendo assim, algumas peculiaridades devem ser observadas, tais como: ampla divulgação, grande vulto econômico e ser aberta a quaisquer interessados. Sendo assim, a cláusula deve ser assertiva a solicitar a uma empresa a mais de 20 anos do mercado, posto quê, no mínimo, serão enviados 2 envelopes. A proposta comercial e o envelope que comprove a habilidade técnica do interessado. Todavia, a cláusula é falha ao querer uma empresa de engenharia a 30 km do município, tendo em conto o grande vulto econômico e a abertura para quaisquer interessados. Vide o art. 3, s1º, I.
3 – Não, pois a proposta tem que ficar em sigilo até a fase da classificação, lacrado. O envio pelo fax permitiria que o funcionário público teria acesso a proposta no tempo indevido, ferindo o princípio do sigilo da proposta.
4 – O art. 2º, parágrafo único, considera como contrato, quaisquer ajustes entre a administração pública e os particulares, sendo eles vinculantes. Um contrato é uma manifestação bilateral de vontades, e a administração pública só manifesta sua vontade de contratar (se vincular ao seu contrato) após a abertura dos envelopes de sua classificação. Sendo assim, a administração pública somente poderia modificar ou cancelar a licitação antes da abertura do envelope, da sua manifestação de vontade. PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO EDITAL. 
5 – Trata-se notória especialização do escritório, ou seja, é inexigível a licitação de acordo com o art. 25, II, combinado com o art. 13 da lei 8666/93.
6 – Sim, mesmo Washington Olivetto tendo conhecimento técnico – específico, o serviço de publicidade tem que ser licitado, pois não é pela pessoa, mas pelo objeto proposto, sendo vedado a inexigibilidade da licitação de acordo com o art. 25, II, Lei 8666/93.
7 – Não, ele simplesmente justifica a dispensa da licitação, e compra aquele pequeno valor. Isso é a causa de licitação dispensável – art. 24, II da Lei 8666/93
8 – Não, de acordo com o art. 25, III, da Lei 8666/93.
24, II da Lei sso é a causa de licitação dispensável - art.de sua classificaçãoeços comuns.lidade e conviniência 
7º Aula – 04/04/2016
Fases do Procedimento Licitatório
As comissões têm a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos a licitações e ao cadastramento de licitações.
Comissões permanente: função de receber, examinar e julgar todos os casos que tiver.
Comissões especial: atua em alguns casos específicos.
A comissão encerra os trabalhos na parte do procedimento licitatório da Classificação. Com isso, ela remete os atos para autoridade superior que irá fazer a homologação. 
Fases da licitação
Interna: compõe-se por procedimentos formais tais como elaboração do edital, definição do tipo e modalidade de licitação (tudo executado por uma comissão de licitação). Tudo antes do edital.
Externa: inicia-se com a divulgação ao público da licitação, sucedida pela subfases: habilitação/apresentação de propostas e documentos, classificação e julgamento, homologação e adjudicação.
O edital é obrigatório por que todas as regras estarão previstas naquele documento. O edital terá um preâmbulo. O edital, em si, é a lei da licitação.
O edital pode ser impugnado?
R: Pode sim, de acordo com o art. 41, s1º, no qual explica o prazo em que o indivíduo pode impugnar o edital. 
RDC – REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS
Lei 12.462/11
Aproveitando que o Brasil foi confirmado como país da Copa (2014) e Jogos Olímpicos (2016) Governo Federal conseguiu aprovar a controvertida lei.
RDC – objetivo viabilizar as obras e contratações necessárias para criar a infraestrutura indispensável para receber os dois eventos. 
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Conceito: é o ajuste que a Administração Pública agindo nessa qualidade firma com particulares ou outra entidade administrativa para consecução de objetivos de interesse público nas condições estabelecidas pela própria Administração.
Nos contratos privados às partes desse contrato estão no mesmo patamar de igualdade. No contrato administrativo, é o contrato ‘vertical’, ou seja, são hierarquicamente superiores. Os contratos privados são regidos por normas civis ou empresariais e os contratos administrativos são regidos pelas normas públicas.
Prévia Licitação
Regra: celebração do contrato administrativo exige prévia licitação.
Normas
CF, art. 37, XXI
Plano Infraconstitucional: lei 8666/93, lei 8987/95, lei 9637/98, lei 11.079/04, lei 11.107/05, lei 12.232/10.
CARACTERÍSTICAS
Consensual: acordo de vontades, e não um ato unilateral e impositivo da Administração;
Formal: expressado por escrito e com requisitos especiais;
Oneroso: remunerado na forma convencionada;
Comutativo: porque estabelece compensações recíprocas;
“Intuitu Personae”: Deve ser executado pelo próprio contratado, vedadas, em princípio, a sua substituição por outrem ou a transferência de ajuste.
Características dos Contratos Administrativos 
Submissão ao Direito Administrativo;
Presença administrativa em pelo menos um dos polos;
Desigualdade entre as partes;
Mutabilidade;
Formalismo – ver art. 60, parágrafo único, Lei 8666/93grafo únicortes; lei 11.o exige prévigindo nessa qualidade firma com particulares licita.
Pacto ‘sunt servanda’: os pactos devem ser respeitados ou mesmo os acordos devem ser cumpridos.
Cláusulas Exorbitantes: uma das grandes características dos contratos administrativos. Está previsto no art. 58 da lei 8666/93, mas está como prerrogativas.
Prerrogativas:
Poderes contratuais especiais que projetem a administração pública a uma posição de superioridade ao contrato particular 
Rescisão unilateral;
Poderá aplicar penalidades sem socorrer do judiciário;
Art. 58, IV, c/c art. 87 da Lei 8666/93;
Ocupar provisoriamente bens – Art. 58, V, Lei 8666/93. 
8º Aula – 11/04/2016 
Cláusulas Exorbitantes
São regras que conferem poderes contratuais especiais projetando à AdministraçãoPública para uma posição de superioridade diante do particular.
Estas prerrogativas recebem o nome de cláusulas exorbitantes, presentes nos contratos administrativos e, segundo Maria Sylvia Zanella de Pietro (2001, p.256) é decorrente da sua posição de supremacia.
              Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2001, p. 256):
São cláusulas exorbitantes aquelas que não seriam comuns ou que seriam ilícitas em contrato celebrado entre particulares, por conferirem prerrogativas a uma das partes (a Administração) em relação à outra; elas colocam a Administração em posição de supremacia sobre o contratado.
Se as cláusulas exorbitantes existissem entre contratos feitos entre particulares (seria nula, devido a estabelecerem desigualdades entre os contratantes, uma das partes obteria mais privilégios que a outra.
            De acordo com Helly Lopes Meirelles (2008, p. 203):
Cláusulas exorbitantes são, pois, as que excedem do Direito Comum para consignar uma vantagem ou uma restrição à Administração ou ao contratado. As cláusulas exorbitantes não seriam lícitas num contrato privado, porque desigualariam as partes na execução do avençado; mas são absolutamente válidas no contrato administrativo, uma vez que decorrem da lei ou dos princípios que regem a atividade administrativa e visam a estabelecer prerrogativas em favor de uma das partes, para o perfeito atendimento do interesse público, que se sobrepõe sempre aos interesses particulares. 
Caso a Administração Pública faça parte do contrato celebrado, estas cláusulas deverão conter no mesmo, garantindo o interesse público, sobressaindo-se ao particular, fazendo valer o Princípio da Supremacia do Interesse Público.
São prerrogativas decorrentes da Supremacia do interesse público sobre o privado.
Art. 58 da Lei 8666/93 – as mais importantes.
I – Alteração unilateral
Art. 65, SS1ª e 4º da lei 8666/93
Alteração: qualitativas, quantitativas;
25 % – compra, obra e serviço; 
50 % – Reforma de edifício ou equipamento;
II – Rescisão Unilateral – art. 78
III – Fiscalização – art. 67: Os contratos administrativos preveem a possibilidade de controle e fiscalização a ser exercido pela própria Administração. Deve a Administração fiscalizar, acompanhar a execução do contrato, admitindo-se, inclusive, uma intervenção do Poder Público no contrato, assumindo a execução do contrato para eliminar falhas, preservando o interesse público. 
IV – Aplicação de penalidades – art. 87: Pode o Poder Público IMPOR PENALIDADES em decorrência da fiscalização e controle (aplicação de multas e, em casos extremos, a proibição de contratar com a Administração Pública). Resulta do princípio da “autoexecutoriedade” e do poder de polícia da Administração Pública. OBS: É evidente que no contrato de direito privado seria inadmissível a aplicação das sanções penais que exigem intervenção do Poder Judiciário. 
Garantir o contraditório e ampla defesa
V – Ocupação Provisória – art. 58, V, art. 80, II
Exigência de garantia – art. 56 da lei 8666/93: A administração não pode escolher qual garantia vai usar, que escolhe é o contratado. Após ter vencido a Licitação, é feita uma exigência ao contratado, a qual pode ser: Caução em dinheiro, Títulos da Dívida Pública, Fiança Bancária, etc. Esta garantia será devolvida após a execução do contrato. Caso o contratado tenha dado causa a rescisão contratual, a Administração poderá reter a garantia a título de ressarcimento.
9º Aula – 18/04/2016 – NÃO HOUVE AULA – SEMANA JURIDICA 
10 º Aula – 25/04/2016 
Manutenção do equilíbrio econômico-financeiro
Qualquer circunstância especial capaz de alterar a margem de lucro do contrato autoriza uma modificação na remuneração a ele devida. Esse dever de manutenção de equilíbrio em relação custo-remuneração constituiu uma clausula exorbitante
Art. 37, XXI, CF – mantidas as condições efetivas da proposta.
Essa referência tornou obrigatória a criação de um sistema legal de preservação da margem de lucro do contratado.
Lei 8666/93 – art. 57, S1º e 65, II, “d”
Conceito – e a relação que se estabelece no momento da celebração do contrato, entre o encargo assumido e a remuneração pactuada.
Obriga o contratante alterar a remuneração – sobrevier 
CIRCUNSTÂNCIA EXCPECIONAL – que torne mais onerosa a execução
CIRCUNSTÂNCIAS
1 – Alteração: art. 65, SS 1º e 4º
2 – Fato do príncipe – todo acontecimento externo ao contrato de natureza geral (abrange a coletividade) provocado pela entidade contratante.
3 – Fato da Administração – ação ou omissão da Administração contratante, sem natureza geral, que retarda ou impede a execução do contrato. Exemplo: quando a Empresa “A” vai construir a linha do metrô de Moema, mas, onde a linha do metrô vai passar, o Governo não fez a desapropriação do imóvel que está impedindo a construção da linha do metrô.
4 – Álea econômica (Teoria da Imprevisão) – acontecimento externa ao contrato de natureza econômica e estranho a vontade das partes, imprevisível e inevitável que causa desequilíbrio contratual. Exemplo: Município de SP abriu o certame licitatório, a Empresa “A” ganhou, e esta empresa pediu a peça de equipamento eletrônico de informática para desenvolver o trabalho. A peça é estrangeira e, quando o Município foi atrás da peça, aumentou o IPI. Dessa maneira, a peça custava x, agora custa x+2. 
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Os agentes públicos podem praticar, no exercício das funções estatais, condutas violadoras do Direito, capazes de sujeitá-los à aplicação das mais diversas formas de punição.
Se o comportamento causar prejuízo patrimonial, pode ser proposta ação civil pública visando reparação do dano. Sendo praticada conduta tipificada como crime, instaura-se um processo penal tendente á aplicação de sanções restritivas da liberdade. Já na hipótese de infração de natureza funcional, o Poder Público poderá instaurar um processo administrativo que, em caso de condenação do agente, resulta na fixação de sanções relacionadas ao cargo público, como advertência, suspensão e até demissão do servidor.
Essas três instâncias distintas de responsabilidade, a civil, penal e administrativa, compõem a denominada tríplice responsabilidade do agente.
A par das repercussões civil, penal e administrativa, é possível identificar uma quarta esfera de responsabilização do agente público em decorrência de conduta praticada no exercício de suas funções, a saber, aquela decorrente da aplicação da LIA – Lei 8429/92.
Como aplicação das sanções decorrentes da prática de ato de improbidade administrativa ocorre em processo judicial autônomo em relação às demais esferas de responsabilização, a doutrina afirmar que a apuração do ato de improbidade independe do resultado nos processos civil, penal e administrativo. Isso porque, em regra, as diferentes instâncias punitivas são independentes entre si, de modo que o resultado em uma independe das demais.
Base Constitucional - art. 37, § 4º da CF. Trata-se de norma de eficácia limitada cuja aplicabilidade somente ganhou alcance prático com a promulgação da Lei 8429;92.
A lei definiu contornos concretos para o princípio da moralidade administrativa, com base no enunciado no art. 37 caput. Na verdade, o princípio da probidade é um subprincípio dentro da noção mais abrangente de moralidade. O dever de punição dos atos de improbidade é também uma imposição ao princípio da legalidade.
Outras disposições – dever de probidade administrativa: art. 14, §9, 15, V, 85, V.
Abrangência e natureza da lei – art. 1ºda Lei é aplicável aos atos praticados por qualquer agente público – servidor ou não; o parágrafo único – estende as penalidades previstas também aos atos praticados contra o patrimônio de entidade que recebe subvenção, benefício ou incentivo fiscal ou creditício, de órgão público.
Sendo aplicável simultaneamente a todos os âmbitos federativos – a lei tem natureza de lei nacional diferindo das leis federais comuns que são obrigatórias somente para a esfera nacional.
Sujeito passivo – é a entidade que sofre as consequênciasdo ato de improbidade administrativa – art. 1º – administração pública direta; indireta; empresas incorporadas ao patrimônio público ou entidade cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual; entidades que recebam subvenção, entidade cuja criação ou custeio haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio da receita anual
Legitimidade é concorrente – MP + entidades acima mencionadas.
Sujeito ativo – qualquer agente público – significa que os atos de improbidade podem ser praticados por todas as categorias de agentes públicos, incluindo, os servidores estatutários, empregados celetistas, agentes políticos, contratados temporários, particiulares em colaboração, tais como os requisitados de serviço (mesários e conscritos, por exemplo). A LIA também se aplica a funcionários dirigentes de sindicatos, entidades do terceiro setores, como as assistenciais, e pessoas componentes do Sistema S.
Nesse sentido o art. 2º esclarece – reputa-se.......Entretanto, o artigo 3, estende as penas àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou indireta.
Síntese – aplica-se a LIA; A TODAS AS CATEGORIAS DE AGENTES PÚBLICOS, A NÃO AGENTES, DESDE QUE INDUZAM, CONCORRAM OU SE BENEFICIEM DOS ATOS DE IMPROBIDADE.
PORTANTO, o sujeito ativo é quem figurará no polo passivo da ação judicial de improbidade. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. Art. 8.º
11º Aula – 02/05/2016
Espécies de ato de improbidade 
Arts. 9 a 11 – define um rol exemplificativo das condutas que caracterizam improbidade administrativa, dividindo em três categorias: 
Atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito – art. 9 – condutas de maior gravidade, apenadas com sanções mais rigorosas. São hipóteses em que o agente público aufere uma vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do cargo ou mandato, função, emprego ou atividade público. 
Sanções aplicáveis – independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isoladamente ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato. Art. 12, I.
Atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário – art. 10 – possuem gravidade intermediária. Não produzem enriquecimento do agente, mas provocam uma lesão financeira aos cofres públicos. Trata-se de casos em que o agente público causa lesão ao erário por meio de qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbarateamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades públicas mencionadas na Lei.
Sanções cabíveis – sem prejuízo das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação especial, está o responsável pelo ato de improbidade que causa lesão ao erário sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato. Art. 12, II.
Atos de improbidade que atentam contra os princípios da administração pública – art. 11 – comportamentos de menor gravidade. Não desencadeiam lesão financeira ao erário, nem acréscimo patrimonial ao agente. Sanções cabíveis - Art. 12, III.
	
	Atos de improbidade que causam enriquecimento ilícito do agente
	Atos de improbidade que causam prejuízo ao erário
	Atos de improbidade que atentam contra os princípios da administração pública
	Previsão legal
	 Art. 9 da LIA	
	 Art. 10 da LIA
	 Art. 11 da LIA
	
Características
	 
Produzem uma vantagem patrimonial indevida para o agente
	
Ensejam perda patrimonial, desvio, apropriação, malbarateamento ou dilapidação dos bens públicos
	
Não causam prejuízo financeiro ao erário, mas desatendem deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, lealdade às instituições
	Tipos de conduta
	 dolosa
	Dolosa ou culposa
	 dolosa
	
Exemplos
	 - receber dinheiro, gratificação ou presente no exercício da função;
- utilizar em proveito próprio veículo ou bens pertencentes ao serviço público
	- permitir que terceiro utilize, em proveito próprio, verbas ou bens do serviço público;
- frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo;
- celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas em lei.
	- negar publicidade aos atos oficiais;
- praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;
- frustrar a licitude de concurso público
	
Sanções cabíveis
	- perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;
- ressarcimento integral do dano, quando houver;
- perda da função pública;
- suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos
- pagamento de multa civil de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial
- proibição de contratar com o Poder Publico ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 anos.
	- ressarcimento integral do dano.
- perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstancia
- perda da função pública
- suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos
- pagamento de multa civil de até 2 vezes o valor do dano
- proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 anos.
	- ressarcimento integral do dano, se houver
- perda da função pública
- suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos
- pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente
- proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 3 anos.
Declaração de bens – determina o artigo 13 da LIA que a posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores componentes de seu patrimônio privado.
A declaração deverá indicar imóveis, moveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do conjugue ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso domestico – art. 13, § 1º
Procedimento administrativo – tendo ciência de ato de improbidade, qualquer pessoa pode representar à autoridade administrativa competente para que realize as investigações pertinentes – art. 14.
A representação deverá ser feita por escrito, ou , se oral, reduzida a termo e assinada, devendo obrigatoriamente conter a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas que tenha conhecimento; - art. 14, § 1º
Instituída a comissão processante, deverá ser dado conhecimento ao MP e ao TC da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade. – art. 15
Se houver fundados indícios de responsabilidade, a comissão processante representará ao MP ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação de sequestro dos bens do agente ou de terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público. – art. 16
Regras – a LIA não define regras para sequestro de bens – observa-se os artigos 822 e 825do CPC
MP e a pessoa jurídica prejudicada pela improbidade poderão quando for o caso, formular pedido de medida cautelar: sequestro, investigação, exame ou bloqueio de bens; bloqueio de contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior.
Ação judicial de improbidade – deve ser proposta na primeira instância e sua tramitação segue o rito ordinário, aplicando-se subsidiariamente as regras da Lei da Ação Civil Pública – lei 7247/85.
Somente o MP e a pessoa jurídica prejudicada podem propor ação de improbidade administrativa. Quando não for o MP o autor, obrigatoriamente atuará como fiscal da lei, sob pena de nulidade do processo.
Nos termos do artigo 17, § 1º, não se admite transação, acordo ou conciliação na ação de improbidade administrativa. Não há, tampouco, previsão na LIA para elaboração de termo de ajustamento de conduta (TAC), diferentemente do que ocorre na Lei da Ação Civil Pública.
Estando a inicial em termos, o juiz mandará autua-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruído com documentos e justificações, dentro do prazo de 15 dias. Recebidas as manifestações, o juiz, no prazo de 30 dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita. 
Só depois será realizada a citação do réu para contestar o feito.
A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.
A efetivação da suspensão dos direitos políticos e a perda do cargo somente ocorre com transito em julgado da sentença condenatória. Admite-se, no entanto, que a autoridade administrativa ou o juiz, no interesse da investigação, determine o afastamento do agente, hipótese em que ele permanecerá recebendo a remuneração mesmo afastado.
Prescrição – art. 23 da LIA determina que as ações destinadas a levar a efeito das sanções decorrentes de improbidade poderão ser propostas:
Até 5 anos – após o termino do exercício do mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança. O prazo, assim, não começa a fluir do ato em si.
Dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.
Entretanto, em atenção ao disposto no artigo 37, § 5º da Constituição Federal, na hipótese de o ato causar prejuízo ao erário, ação de improbidade é imprescritível. Segundo a 2ª Turma do STJ.
Condenação por improbidade e lei da ficha limpa – art. 1º, I, l da lei complementar 135 – 4 de junho de 2010, declara inelegíveis os agentes públicos que forem condenados à suspensão dos direitos políticos em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde a condenação ou o transito em julgado até o transcurso do prazo de 8 anos após o cumprimento da pena.
Tornaram-se inelegíveis, todos os agentes públicos condenados em segunda instância por ato doloso de improbidade administrativa, ainda que a decisão não tenha transitado em julgado. A inelegibilidade começar a contar da data da condenação e permanecerá em vigor durante o cumprimento da pena somando ao prazo de 8 anos.
Nem toda condenação por improbidade é punida pela Lei da Ficha Limpa - Deve estar presente os seguintes requisitos:
Condenação por improbidade em órgão judicial colegiado;
Uma das penas aplicadas pelo órgão colegiado deve ter sido a de suspensão dos direitos políticos;
Caracterização de ato doloso de improbidade;
Enquadramento da conduta no art. 9 como ato de improbidade que importe em enriquecimento ilícito do agente;
Lesão ao erário.
No julgamento das ADC’s 29 e 30 e da ADI 135/2010, realizado em fevereiro de 2012, o STF considerou constitucional a lei da Ficha Limpa inclusive quanto à definição de novos casos de inelegibilidade mesmo antes do transito em julgado da decisão condenatória.
i codigo ão. um bem publico tem que ter uma avaliação, se for um bem movel, especifica ade administrat
12º Aula – 09/05/2016 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
No exercício das funções, a Administração se sujeita a controle por parte dos Poderes Legislativo e Judiciário, além de exercer, ela mesma, o controle sobre os próprios atos.
Espécies:
Quanto ao órgão que o exerce: controle administrativo, controle legislativo e controle judiciário.
Quanto ao momento de exercício: prévio – “a priori” (controle realizado antes do ato. Ex: mandado de segurança para impedir a pratica de um ato ilegal); concomitante (ao mesmo tempo, ocorrendo à atividade administrativa. Ex: fiscalização da execução de uma obra); posterior “a posteriori” (realizado após a pratica do ato. Ex: ação popular proposta a um ato lesivo ao patrimônio público).
 
Quanto a Natureza: controle de legalidade (analisar a compatibilidade da autuação administrativa com o ordenamento jurídico. Pode ser realizado pela própria administração publica e pelo poder judiciário) e controle de mérito (a própria administração publica analisa o mérito do ato e por conveniência ou oportunidade ela pode revogar o ato).
Quanto à inciativa: controle de ofício (aquele controle sem a necessidade de provocação da parte interessada. Ex: quando a administração pública instaura uma sindicância e controle provocado (iniciativa da parte provocada. Ex: todas as ações constitucionais. Não se limita ao âmbito judiciário, pode ser administrativo também) . 
Controle legislativo: âmbito municipal (câmara dos vereadores); âmbito estadual (assembleia legislativa); âmbito nacional (congresso nacional – comissões mistas de senadores e deputados).
O controle financeiro é feito pelo poder legislativo por meio do Tribunal de Contas, que fará o controle tanto da administração direta quanto da indireta. 
Os meios constitucionais que possibilitam o controle jurisdicional sobre a administração:
Habeas corpus: pode ser impetrado por qualquer pessoa, quando sofre ameaça a sua liberdade;
Ação Popular: meio processual a que tem direito qualquer cidadão que deseje questionar judicialmente a validade de atos que considera lesivos ao patrimônio publico, aa moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural;
Mandado de Segurança: violação de direito liquido e certo, e quando não cabe habeas corpus e habeas data;
Mandado de Injunção: art. 5ª, inciso LXXI da Constituição Federal.
BENS PÚBLICOS
Art. 98 – Código Civil: “São públicos os bens do domínio nacional pertencentes as pessoas jurídicas de direito público interno, todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa que pertencem”.
Quanto à destinação – art. 99 – Código Civil
I – Bens de uso comum – art. 99, inciso I do Código Civil: rios, mares, estradas, praças;
II – Bens de uso especial – art. 99, inciso II do Código Civil: bens do patrimônio administrativo. São aqueles bens afetados a uma destinação específica, nos quais são: cemitério, mercado municipal, escola pública, secretária pública, receita federal. São utilizados como instrumentos para a execução de um serviço publicam;
III – Bens Dominicais – art. 99, inciso III do Código Civil: bens do patrimônio público disponível. São aqueles bens que não possuem uma utilidade específica. Eles podem ser utilizados para qualquer fim. Exemplo: terras devolutas, viaturas sucateadas, mesas escolares danificadas. Como eles não tem destinação específica, eles podem ser alienáveis. Alienação de um bem público tem que ter uma avaliação, se for um bem móvel será leilão. 
Características
Inalienabilidade – não podem fazer transferência de patrimônio para outra pessoa;
Imprescritibilidade – não podem ser usados como usucapião;
Impenhorabilidade – não podem ser usados como penhora judicial;
Não-oneração – não estãosujeitos a direitos reais de garantia
BENS PÚBLICOS – São aqueles de pessoas jurídicas de direito público mais as empresas prestadoras de serviços públicos. 
Os demais bens são considerados BENS PARTICULARES. 
13º Aula – 16/05/2016 – ATIVIDADE EM SALA
14º Aula – 23/05/2016 – CONTEÚDO QUE IRÁ CAIR NA PROVA
Será cobrado na avaliação
Intervenção 
Licitação
Improbidade
Contratos administrativos
DIREITO ADMINISTRATIVO II – 5º SEMESTRE – FLAVIA PIVA
Não será cobrado:
Controles administrativos, bens públicos – processos administrativos, e introdução a agentes públicos.EI DO ORÇAMENTO), ELA PODE SOFRER ADI orma inconstitucionale ele deixo

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